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Rev Esc Enferm USP2003; 37(4) fios de suturacir rgica e a enfermeirade centro cir rgico:crit rios de previs oe provis o segundo anatureza dasinstitui es hospitalares61 SUTURES AND THE OPERATING ROOM NURSE: CRITERIA IN FORECASTING THE NEED FOR SUTURESAND PROVISIONING ACCORDING TO NATURE OF THE HOSPITAL INSTITUTIONLOS HILOS DE SUTURA QUIR RGICAS Y LA ENFERMERA DE CENTRO QUIR RGICO: CRITERIOS DEPREVISI N Y PROVISI N SEG N LA NATURALEZA DE LAS INSTITUCIONES HOSPITALARIASA nita Romano Ribeiro1, Kazuko Uchikawa Graziano2 RESUMOO estudo identificou edescreveu os crit riosadotados pelas enfermeirasna sele o dos fios de suturacir rgica para a elabora oda sua previs o e posteriorprovis o das Unidades deCentro Cir rgico, segundo anatureza p blica ou privadadas institui es dados foram coletadospor meio de entrevistaestruturada e participaram doestudo 74 hospitais domunic pio de S o Paulo.

Rev Esc Enferm USP 2003; 37(4): 61-8. 62 Anita Romano Ribeiro Kazuko Uchikawa Graziano INTRODUÇÃO Os fios de sutura cirúrgica foram concei-tuados por Goffi; Tolosa (1) como materiais utilizados para selar vasos sangüíneos e apro-

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1 Rev Esc Enferm USP2003; 37(4) fios de suturacir rgica e a enfermeirade centro cir rgico:crit rios de previs oe provis o segundo anatureza dasinstitui es hospitalares61 SUTURES AND THE OPERATING ROOM NURSE: CRITERIA IN FORECASTING THE NEED FOR SUTURESAND PROVISIONING ACCORDING TO NATURE OF THE HOSPITAL INSTITUTIONLOS HILOS DE SUTURA QUIR RGICAS Y LA ENFERMERA DE CENTRO QUIR RGICO: CRITERIOS DEPREVISI N Y PROVISI N SEG N LA NATURALEZA DE LAS INSTITUCIONES HOSPITALARIASA nita Romano Ribeiro1, Kazuko Uchikawa Graziano2 RESUMOO estudo identificou edescreveu os crit riosadotados pelas enfermeirasna sele o dos fios de suturacir rgica para a elabora oda sua previs o e posteriorprovis o das Unidades deCentro Cir rgico, segundo anatureza p blica ou privadadas institui es dados foram coletadospor meio de entrevistaestruturada e participaram doestudo 74 hospitais domunic pio de S o Paulo.

2 Amaioria dos hospitaispertence rede privada e deporte m dio, com CentroCir rgico geral e at 500procedimentos/m s. Anatureza determina amodalidade de aquisi o,tipos de procedimentoscir rgicos e a variedade defios adquiridos. Asenfermeiras participam dosprocessos de aquisi o,distribui o e utiliza o defios de de CentroCir rgico. de materiaise provis Cir rgico study has identified anddescribed criteria adopted bythe nurses in selecting andcalculating quantities ofsurgical sutures to supply theSurgical Center, according tothe public or private nature ofthe surgical centers. The datawere collected using structuredquestionnaires in 74 hospitalswithin the municipality of S oPaulo. The majority ofhospitals are medium in sizeand privately owned with ageneral Operation Room andup to 500 surgical proceduresperformed per month. Theprocedures, the type and thevariety of surgical sutures arerelated to the nature ofhospital , there are no criteriato select surgical sutures andtheir distribution in theoperation rooms.

3 The nursesparticipate on the proceduresfor purchasing, distributionand use of the room and department estudio identific y describi los criterios adoptados por lasenfermeras al seleccionar loshilos de sutura quir rgica parahacer la planificaci n yposterior adquisici n de losmismos para cada unidad deCirug a, con variables seg n eltipo de instituci n hospitalaria,ya sea p blica o privada. Losdatos fueron obtenidos pormedio de entrevistasestructuradas realizadas en 74hospitales del municipio delEstado de S o Paulo, mayor a de los hospitales dela red privada se clasificancomo de porte medio, con unaunidad de Cirug a General yhasta 500 procedimientos pormes. La naturaleza de laInstituci n determina lamodalidad de adquisici n, tiposde procedimientos quir rgicosy la variedad de hilos de suturaadquiridos. Las enfermerasparticipan de los procesos deadquisici n, distribuci n y usode los hilos de CLAVEE nfermer a en CentroQuir rgico.

4 De materialesy suministros. Servicio decirurgia en hospitalOs fios de sutura cir rgica e a enfermeira decentro cir rgico: crit rios de previs o e provis osegundo a natureza das institui es hospitalares** Extra do da Disserta o Os fios de suturacir rgica e a enfemeirade centro cir rgico:crit rios de previs o eprovis o segundo anatureza p blica ouprivada das institui eshospitalares. apresentada aoPrograma de P s-Gradua o da Escola deEnfermagem da USP(EEUSP), 2001. rea de concentra oFundamentos Enfermeira. Mestre emEnfermagem Enfermeira. ProfessoraLivre-Docente doDepartamento deEnfermagem M dico-Cir rgica da Esc Enferm USP2003; 37(4): Romano RibeiroKazuko Uchikawa GrazianoINTRODU OOs fios de sutura cir rgica foram concei-tuados por Goffi; Tolosa (1) como materiaisutilizados para selar vasos sang neos e apro-ximar tecidos, em a es de ligar e e foram desenvolvidos ao longo doss culos em fun o da necessidade de con-trolar hemorragias e tamb m de favorecer acicatriza o de ferimentos ou incis es porprimeira inten a antiguidade, um grande n merode materiais de sutura foi testado e utiliza-do, tais como fibras vegetais, tend es, in-testinos de v rios animais, crina de cavalo,filamentos de ouro, dentre outros.

5 Uma dasmen es mais antigas ao ato de suturar est registrada no papiro eg pcio de Edwin Smith,que data de O conceito de ligadu-ra e sutura est tamb m registrado nos es-critos de Hip crates e Galeno. Atribui-se aom dico rabe Rhazes a introdu o da pala-vra kitgut, em 900 , para designar fiosconfeccionados com tiras do intestino deanimais herb voros, utilizados como cordasde instrumentos musicais (kit) e largamenteaplicados como sutura. Acredita-se que essaseja a origem da palavra Catgut, que deno-mina o fio de sutura cir rgica mais conheci-do em todos os tempos (2).Muitos s culos se passaram e persistiu aid ia de que toda ferida deveria ser estimula-da a formar pus, para que ocorresse a cicatri-za o. Ambroise Par , no s culo XVI, foi umdos primeiros cirurgi es a acreditar na capa-cidade de regenera o dos tecidos vivos. In-troduziu fitas adesivas para coaptar bordas,al m de difundir a ligadura, em substitui o cauteriza o com azeite fervente.

6 No s culoXIX, o m dico americano Philipe S. Physick,atrav s de seus experimentos com suturas,admitiu a possibilidade de um fio que cum-prisse sua fun o e depois desaparecesse,sendo absorvido pelos tecidos final do mesmo s culo, Joseph J. Listerintroduziu m todos para redu o da infec ocir rgica, inclusive a desinfec o dos fios emsolu o de cido carb lico ou fenol. Ele foitamb m pioneiro na utiliza o de cidoCr mico para aumentar a resist ncia doCatgut absor o. Com o advento da indus-trializa o, materiais como a Seda e o Algo-d o tiveram seu uso difundido e passaram aser anexados em agulha. Em 1900, j se dispu-nha de Catgut em tubo de vidro mergulhadoem solu o esterilizante. A partir da PrimeiraGuerra Mundial foram sendo desenvolvidosm todos de esteriliza o mais seguros, comoo Cobalto 60, al m de materiais sint ticos paraa confec o dos fios de sutura cir rgica.

7 Porvolta de 1940 come ou a utiliza o daPoliamida e Poli ster, em 1962 do Polipro-pileno e a partir de 1970 os primeiros fiosabsorv veis de origem sint tica come aram aser comercializados. Assim come ou a ten-d ncia de se utilizar uma variedade de fiospara sutura cir rgica esterilizados, com agu-lhas pr -instaladas e fornecidos para prontouso (2).Os fios utilizados para sutura e ligaduracir rgica est o divididos em 2 grandes gru-pos: absorv veis e inabsorv veis. Os fiosabsorv veis perdem gradualmente sua resis-t ncia tra o at serem fagocitados ouhidrolisados. Eles podem ser de origem ani-mal (Catgut Simples e Cromado) ou sint ti-cos multi ou monofilamentares (Poliglactina,Poliglecaprone e Polidioxanona). Os fiosinabsorv veis se mant m no tecido onde fo-ram implantados e podem ser de origem ani-mal (Seda), mineral (A o), vegetal (Algod oou Linho) ou sint ticos (Poliamida, Poli ster,Polipropileno).

8 Suas caracter sticas e propri-edades s o definidas por rg os oficiais eassocia es normatizadoras. No Brasil temosa Farmacop ia Brasileira (3) e a norma brasilei-ra NBR13904 da Associa o Brasileira deNormas T cnicas (4), dentre outras que se re-ferem aos processos cada sutura realizada, de acordo com otipo de tecido ou a estrutura onde o materialest sendo implantado e as particularidades dopaciente, o cirurgi o busca encontrar o Fio (5) aponta caracter sticas, tais como: alta resist ncia ruptura permitindo ouso de di metros menores; boa seguran a do n ; baixa rea o tecidual; n o favorecimento da instala o ou con-tinuidade de um processo infeccioso; manuten o das bordas da incis oaproximadas at a fase proliferativa dacicatriza o; boa visualiza o no campo operat rio; desaparecer do tecido onde foi implan-tado, quando n o for mais necess Esc Enferm USP2003.

9 37(4) fios de suturacir rgica e a enfermeirade centro cir rgico:crit rios de previs oe provis o segundo anatureza dasinstitui es hospitalares63 Dentro da variedade de fios cir rgicospara ligadura e para sutura, n o h como de-terminar um nico fio, como fio ideal, uma vezque os tecidos a serem suturados possuemcaracter sticas morfol gicas e funcionais dis-tintas. Trabalhos como o de Benicewicz,Hopper (6) consideram que o cirurgi o esco-lhe o fio de sutura influenciado por v riosfatores, dentre eles: seu treinamento ou pre-fer ncia individual, a caracter stica biol gicado material, se absorv vel ou inabsorv vel; aresist ncia tens o de uma sutura, que influ-encia no tipo e di metro do fio a ser escolhi-do; a localiza o e o tamanho da incis o oudo campo operat rio e as condi es particu-lares do paciente, tais como: idade, peso cor-poral, outras doen as ou condi es cl nicasdesfavor que se refere a materiais para uso cir r-gico sabe-se que a enfermagem esteve envol-vida no preparo de fios e agulhas destinados s suturas desde que os procedimentos cir r-gicos passaram a ser realizados em institui- es hospitalares.

10 Atualmente, com a utiliza- o de fios de sutura cir rgica com proprieda-des f sicas uniformes, desempenho previs vel,agulha(s) pr -instalada(s), embalagens apro-priadas e j est reis, a tarefa das enfermeirasde Centro Cir rgico passa a constituir-se maisem rela o diversidade de op es em fios eagulhas existentes no mercado. Apesar de n oser usu ria direta dos fios de sutura cir rgica,a enfermeira muitas vezes respons vel porescolher os fios que ser o comprados, elabo-rar a estimativa de consumo, providenciar oarmazenamento dos fios, assim como a formade sua distribui o. Para tanto, s o seguidasas prefer ncias dos cirurgi es, a rotina de com-pra estabelecida pelas normas da institui o,a melhor rela o custo-benef cio, al m da dis-ponibilidade no mercado e da influ ncia pelapropaganda (7-8).Castilho, Leite (9) definem previs o demateriais como o levantamento das necessi-dades da Unidade de Enfermagem, identifi-cando a quantidade e a especificidade dosmateriais para suprir essas provis o, afirmam que consiste nareposi o dos materiais, podendo ser realiza-da conforme o sistema de reposi o por tem-po, reposi o por quantidade ou reposi oimediata ao (10) define estrat gia como manobradestinada a ganhar liberdade de a o e pen-samento estrat gico como um conjunto decomportamentos organizacionais destinadosao manejo de situa es para a conquista deum objetivo.


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