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TENDÊNCIAS METODOLOGICAS DE ENSINO …

TEND NCIAS METODOLOGICAS DE ENSINO - aprendizagem EM educa O MATEM TICA: resolu O DE PROBLEMAS - UM CAMINHO Ludovico Maior1 Jos Trobia2 RESUMO A educa o Matem tica tem sido alvo de constantes pesquisas. Todavia, longe de ser unanimidade entre os pesquisadores, cada um, apresenta uma metodologia que pode ser um caminho para o entendimento da matem tica como linguagem das ci ncias na interpreta o e an lise dos fatos e rela es que ocorrem na sociedade. Neste trabalho, foi feito uma breve explana o das tend ncias metodol gicas, constantes nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paran (2009), sendo que a nfase foi dada a resolu o de Problemas, que em um primeiro momento abordou-se as estrat gias de resolu o e, posteriormente, como metodologia de ENSINO . Autores consagrados contribu ram para que se fizesse uma compara o com os resultados obtidos na implementa o deste projeto intitulado: An lise combinat ria, esportes e conhecimentos em a o, desenvolvido no Col gio Estadual Presidente Vargas, em Tel maco Borba, Paran no primeiro semestre do ano de 2009, como atividade integrante do PDE.

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1 TEND NCIAS METODOLOGICAS DE ENSINO - aprendizagem EM educa O MATEM TICA: resolu O DE PROBLEMAS - UM CAMINHO Ludovico Maior1 Jos Trobia2 RESUMO A educa o Matem tica tem sido alvo de constantes pesquisas. Todavia, longe de ser unanimidade entre os pesquisadores, cada um, apresenta uma metodologia que pode ser um caminho para o entendimento da matem tica como linguagem das ci ncias na interpreta o e an lise dos fatos e rela es que ocorrem na sociedade. Neste trabalho, foi feito uma breve explana o das tend ncias metodol gicas, constantes nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paran (2009), sendo que a nfase foi dada a resolu o de Problemas, que em um primeiro momento abordou-se as estrat gias de resolu o e, posteriormente, como metodologia de ENSINO . Autores consagrados contribu ram para que se fizesse uma compara o com os resultados obtidos na implementa o deste projeto intitulado: An lise combinat ria, esportes e conhecimentos em a o, desenvolvido no Col gio Estadual Presidente Vargas, em Tel maco Borba, Paran no primeiro semestre do ano de 2009, como atividade integrante do PDE.

2 O trabalho confirmou o prescrito nas DCEs sobre a necessidade urgente de uma mudan a no ENSINO da matem tica. Isso se justifica devido vis o linear que os alunos t m da matem tica, uma vez que encontram muita dificuldade quando se deparam com problemas inseridos em um determinado contexto e, principalmente, quando precisam interpretar, se organizar e estabelecer estrat gias de resolu o e, n o apenas, seguir modelos de uma forma mec nica, sem entender o qu e o porqu est se fazendo daquele modo, n o participando da constru o do seu pr prio conhecimento. Palavras chave: educa o Matem tica. Estrat gias de ENSINO . Metodologias. resolu o de Problemas. 1 Professor PDE do Col gio Estadual Presidente Vargas-Tel maco Borba-PR. 2 Professor Orientador e Mestre em Matem tica, lotado no Departamento de Matem tica e Estat stica da Universidade Estadual de Ponta Grossa -UEPG.

3 ABSTRACT The Mathematical Education has been detached of constant research. However, far from being unanimity between the researchers, each one, presents a methodology that can be a way for the agreement of the mathematics as language of sciences in the interpretation and analysis of the facts and relations that occur in the society. In this work, one brief communication of the methodological, constant trends was made in the Curricular Lines of direction of the State of the Paran (2009), being that the emphasis was given the Solving Problems, that at a first moment approached the resolution strategies and, later, as education methodology. Consecrated authors had contributed so that a comparison with the results gotten in the implementation of this entitled project became: Combinatorial Analysis, sports and knowledge in action, developed in the President Vargas State College, Tel maco Borba, Paran in the first semester of the year of 2009, as integrant activity of the PDE.

4 The work confirmed the prescribed one in the DCEs on the urgent necessity of a change in the education of the mathematics. This if justifies due to linear vision that the pupils have of the mathematics, a time whom they have lots of difficulty when they come across with inserted problems in a determined context and, mainly, when they need to interpret, organize themselves and establish resolution strategies and, not only, to follow models of a form mechanics, without understanding what and the reason the are proceeding that way that way, and then, not participating of the construction of their own knowledge. Keywords: Mathematical Education. Teaching Strategies. Methodologies. Solving Problems 1- INTRODU O Desde os tempos mais remotos, a matem tica est atrelada hist ria da humanidade, sendo considerada como uma alavanca para o desenvolvimento e progresso das civiliza es.

5 A matem tica esteve presente em todas as etapas da constru o do conhecimento cient fico. A hist ria da matem tica nos mostra as mudan as que ocorreram na maneira de ensinar. O momento atual requer uma aten o especial, n o s para o ENSINO de matem tica, mas para educa o de um modo geral. A escola p blica vem revendo seu papel e sua fun o social, assumindo a consci ncia da import ncia e responsabilidade que tem para com a sociedade, que em grande parte, encontra nela o nico meio de acesso ao conhecimento. Nesse sentido, entendemos que as dificuldades, que n s educadores, professores de matem tica encontramos no dia a dia da sala de aula, precisam ser mais estudadas e debatidas. Entre elas podemos destacar: a falta de interesse dos alunos, a n o relev ncia de alguns conte dos de ENSINO , metodologias inadequadas e, as pr prias condi es em que desenvolvemos a nossa pr tica educativa.

6 Estes desafios implicam na busca de alternativas poss veis, para ensinar matem tica. Sabemos que a sociedade passa por transforma es profundas, decorrentes do ritmo acelerado dos avan os cient ficos e tecnol gicos. A educa o n o consegue acompanhar as mudan as resultantes dessas transforma es e acaba ficando defasada. Na escola, ainda persistem os m todos tradicionais de ENSINO , como consequ ncia da forma o que tivemos, pois, a grande maioria dos professores, vem de uma forma o, onde o ENSINO era centrado no professor. Nesse modelo de pr tica educativa, o professor era o dono da verdade e o aluno um mero receptor dos ensinamentos transmitidos. O que se ensinava era aceito sem questionamentos, quase n o havendo espa o para discuss es, prevalecendo, na maioria das vezes, o autodidatismo pedag gico imposto aos educandos. Os fundamentos te rico-metodol gicos da disciplina de matem tica das Diretrizes Curriculares da Rede P blica de educa o B sica do Estado do Paran (2009) apontam necessidade urgente de mudan as no ENSINO .

7 Os conte dos matem ticos em si mesmos, desvinculados de um contexto, pouco contribui para a forma o dos alunos e, muitas vezes, servem apenas como um fator complicador. Desse modo necess rio que haja a intera o da matem tica com outras reas do conhecimento, para que os alunos possam ser desafiados a perceber que ela n o uma ci ncia isolada. As transforma es sociais implicam em mudan as na educa o e nessa perspectiva, ensinar matem tica implica em ir al m do simples ato de fazer c lculos, muitas vezes desprovidos de significados para os alunos. No desenvolvimento de sua pr tica educativa, o professor precisa ser instrumentalizado para ter clareza da import ncia de instigar os alunos a compreender melhor o conte do de ENSINO , desafiando-os, a fazer a intera o com outras situa es, onde a matem tica n o t o evidente. Para isso, importante que o professor atue como articulador no processo ENSINO - aprendizagem , e fa a uso de metodologias que venham de encontro s necessidades atuais da educa o.

8 Nessa perspectiva, o ENSINO da matem tica pode contribuir para que o aluno n o seja apenas um sujeito passivo que recebe informa es, desconectadas da realidade, mas que as compreenda e, em vista delas, tome iniciativas e fa a parte do processo de constru o do pr prio conhecimento. 2 - AS MUDAN AS SOCIAIS E O ENSINO DA MATEM TICA Vivemos em uma sociedade permeada pelos conhecimentos resultantes do avan o cient fico e tecnol gico. O desafio da educa o hoje, acompanhar as mudan as que ocorrem em ritmo acelerado, com maiores progressos em menores intervalos de tempo. Segundo Parra e Saiz (1996), a realidade social vive em constante processo de transforma o, que em determinados momentos da hist ria humana, tornam-se verdadeiras revolu es, implicando na necessidade de mudan as para n o perecermos. Na educa o, os conte dos de ENSINO , que ocupam o trabalho docente, tendem a mudar, medida que a cultura vai sendo reconstru da.

9 Por ser a escola um espa o de reconstru o cultural, quando ela n o cumpre o seu papel, acaba comprometendo as m ltiplas inter-rela es, que esse espa o encerra, com todo o contexto social. O objetivo da educa o b sica assegurar ao aluno as condi es necess rias para que ele possa se inserir e participar na sociedade. A escola o espa o de educa o formal em que o aluno vivencia situa es diversificadas que favorecem o aprendizado e o di logo com a comunidade. Bicudo (1985) nos diz que, para o aluno compreender a realidade na qual est vivendo, e participar da mesma, necess rio aumentar a sua confian a para enfrentar desafios. Isso implica em ampliar os recursos necess rios para que os mesmos possam obter xito nas iniciativas que tomarem e requer mudan as na pr tica educativa. 3 - AS TEND NCIAS ATUAIS NO ENSINO DE MATEM TICA educa O MATEM TICA Com a deflagra o de um processo de discuss o coletiva direcionado pela Secretaria da educa o, envolvendo principalmente professores e pedagogos para se compor as Diretrizes Curriculares, a educa o Matem tica que j vinha conquistando seu espa o passa a ser considerada oficialmente como campo de estudo.

10 O professor de matem tica est sendo desafiado a ser substitu do pelo educador matem tico que v a matem tica como um campo investigativo, onde ele vai construir seus pr prios m todos e n o apenas seguir modismos de opini o p blica. A Secretaria de Estado da educa o por meio das Diretrizes Curriculares, (2009), apresenta as tend ncias metodol gicas que comp e o campo de estudo da educa o Matem tica: Etnomatem tica, Modelagem Matem tica, M dias Tecnol gicas, Hist ria da Matem tica, Investiga o Matem tica e resolu o de Problemas. - ETNOMATEM TICA Segundo D'Ambrosio (1987): Etno (sociedade, cultura, jarg o, c digos, mitos, s mbolos) + matema (explicar, conhecer) + tica (tchn , arte e t cnica). Ra zes s cio-culturais da arte ou t cnica de explicar e conhecer. A etnomatem tica prioriza a cultura local onde quer que o trabalho seja desenvolvido valorizando sempre a matem tica presente nas diferentes culturas.


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