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DE TRINITATE Livros IX – XIII Santo Agostinho

TRINITATEL ivros IX XIIIS anto AgostinhoTradutores:Arnaldo do Esp rito Santo / Domingos Lucas DiasJo o Beato / Maria Cristina PimenteliiiiiiiiTexto publicado na a ben vola e graciosa autoriza o dos Tradutorese da Irm Eliete Duarte, da Paulinas Editora,onde os XV Livros da obra,em edi o bilingue (latim / portugu s),est o publicados na ntegra :SANTOAGOSTINHO,De TRINITATE / Trindade,Paulinas Editora, Prior Velho, 2007iiiiiiiiCovilh , 2008 FICHAT CNICAT tulo :De TRINITATE , Livros IX XIIIA utor : Santo AgostinhoTradutores : Arnaldo do Esp rito Santo / Domingos Lucas Dias / Jo o Beato /Maria Cristina Castro-Maia de Sousa PimentelColec o : Textos Cl ssicos de FilosofiaDirec o : Jos M.

i i i i i i i i www.lusosofia.net DE TRINITATE Livros IX – XIII Santo Agostinho Tradutores : Arnaldo do Espírito Santo / Domingos Lucas Dias João Beato / Maria Cristina Pimentel

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1 TRINITATEL ivros IX XIIIS anto AgostinhoTradutores:Arnaldo do Esp rito Santo / Domingos Lucas DiasJo o Beato / Maria Cristina PimenteliiiiiiiiTexto publicado na a ben vola e graciosa autoriza o dos Tradutorese da Irm Eliete Duarte, da Paulinas Editora,onde os XV Livros da obra,em edi o bilingue (latim / portugu s),est o publicados na ntegra :SANTOAGOSTINHO,De TRINITATE / Trindade,Paulinas Editora, Prior Velho, 2007iiiiiiiiCovilh , 2008 FICHAT CNICAT tulo :De TRINITATE , Livros IX XIIIA utor : Santo AgostinhoTradutores : Arnaldo do Esp rito Santo / Domingos Lucas Dias / Jo o Beato /Maria Cristina Castro-Maia de Sousa PimentelColec o : Textos Cl ssicos de FilosofiaDirec o : Jos M.

2 S. Rosa & Artur Mor oDesign da Capa : Ant nio Rodrigues Tom Composi o & Pagina o : Jos M. S. RosaUniversidade da Beira InteriorCovilh , 2008iiiiiiiiiiiiiiiiNOTAS PR VIAS TRADU OQuatro dos cinco elementos integrantes do grupo que se aventurou alevar a cabo a edi o bilingue daTrindadede Santo Agostinho , fize-ram o seu tiroc nio na tradu o dasConfiss es, vinda a lume em 2000por altura da celebra o dos 1600 anos da primeira publica o dessaobra. Agora, como ent o, adoptou-se como crit rio nico na vers o dotexto latino a fidelidade ao original, retendo at ao limite da compreen-sibilidade o significado pr prio do vocabul rio, por vezes agreste, noseu despojamento.

3 Conservaram-se os longos per odos, para que o lei-tor possa sentir-se embalado pelo balancear da frase que se desenrolaem suave movimento cont nuo, ou em atropelos sincopados, como opulsar de um cora o que ama apaixonadamente e de uma intelig nciaque em movimento incessante avan a de procura em procura, insacia-velmente. Evitou-se ado ar o texto com um fraseado de ndole pietista,que contraria, quase sempre, a austeridade de uma linguagem de pen-dor conceptual, que nem por isso deixa de se derramar em efl viosdem sticosarrebatamentos.

4 Foi prop sito nosso, nunca exagerado, n oceder tenta o de amaciar as rugosidades, ou suavizar a viol ncia daspalavras. Correndo, pois, muitas vezes o risco de cair em asperezas,optou-se, tamb m neste aspecto, pela fidelidade ao estilo de Agosti-nho, sempre que a l ngua portuguesa o permitiu. Seria um erro fatal,para tornar o texto mais compreens vel, ou duvidosamente mais actual,substituir por uma forma de apreens o mais imediata, um grito ext ticode Agostinho , com toda a sua e em outros casos, n o quisemos retirar ao leitor o prazer deir um pouco mais al m da simples leitura, transformando-a num exerc -cio de descoberta e de reflex o pessoal.

5 Agostinho um g nio liter rio,maneja a l ngua como poucos, faz da palavra e do discurso o ve culo daexpress o profunda do que h de mais sublime na intimidade de Deuse na interioridade do homem, no infinitamente pequeno da natureza ouno infinitamente grandioso e magn fico do universo;analisou conceitos,iiiiiiiicriou imagens, manipulou sentidos, deu largas ao seu temperamentoart stico, de que o leitor da l ngua portuguesa s desfrutar plenamenteconfrontando a tradu o com o original latino. Para os que se fica-rem pela tradu o, asseguramos, enquanto tradutores, que fizemos umesfor o por atingir o inating vel: verter Agostinho , a l ngua dele, emoutra l ngua, que a nossa, sem exegese, nem par frase.

6 Como disseTeixeira de Pascoaes a prop sito dasConfiss es, o estilo de Agostinho filos fico e m stico, realista e po tico, complexo e delicado, em queh frutos s do ura ou s amargura, rosas s perfume ou s espinhos,vozes e murm rios, rel mpagos e nuvens, um espa o teol gico e as-tron mico, onde os anjos e as estrelas ardem na mesma H sobretudo o entrela ar da tradi o b blica com a cultura filos ficacl ssica e com o patrim nio de quatro s culos de reflex o cristol gicae trinit ria. E disso se ressente o vocabul rio de Agostinho , sempreoscilante entre esses mundos, nem sempre coincidentes, de refer nciasideol gicas e quanto foi poss vel, fez-se um grande esfor o para harmoni-zar os estilos e as sensibilidades liter rias dos quatro tradutores.

7 Essetrabalho foi realizado integralmente em F tima. Deixamos aqui re-gistado o nosso vivo agradecimento aos propriet rios e ao pessoal doCat lica Hotel e do Hotel Alecrim. As condi es que nos criaram e aamabilidade de que nos rodearam favoreceram muito o nosso palavra de reconhecimento para a Paulinas Editora: pela cordia-lidade, pela franqueza, pela paci ncia, pela compet ncia profissional,pelo empenho sem limites. No mesmo olhar agradecido, evolvemostodos aqueles que trabalharam na prepara o desta edi o, em especiala Irm o Eliete Duarte, a Irm Delfina Repetto e Rui Costa ltimo, Reitoria do Santu rio de F tima na pessoa de MonsenhorLuciano Guerra a nossa gratid o sincera pelo desafio que nos lan a Trindade indivisa nos acolha a todos na sua de Pascoaes, Santo Agostinho .

8 Lisboa, Ass rio & Alvim, 1995, pp. 109e 110 (1aedi o 1945).iiiiiiiiNo estabelecimento do texto latino serviu-nos de base o da edi ode Cornelius Mayer, publicado noCorpus Augustinianum Gissense, al-terado e corrigido no confronto com outras edi es, entre as quais a daPatrologia Latinade Migne. Para orientar a leitura, foram acrescen-tados na tradu o portuguesa, entre par nteses, subt tulos inspiradosna mesmaPatrologia Latinade Migne. A tradu o acompanhadapor um aparato de fontes, para cuja constitui o foram de suma im-port ncia as colec es de textos dispon veis em suporte inform tico,especificamente aPatrologia Latina Database, Chadwyck-Healey Inc.

9 ,Alexandria, USA, oBibleWorks for Windows, Hermeneutika ComputerBible Research Software, Seattle, USA, e oPackard Humanities Insti-tute Greek and Latin Dics. As notas de car cter cultural foram reduzi-das ao estritamente indispens vel a uma melhor compreens o do mesmo princ pio foi adoptado quanto s notas de mbito filos DOESP RITOSANTODOMINGOSLUCASDIASJO OBEATOMARIACRISTINACASTRO-MAIA DESOUSAPIMENTEL iiiiiiiiiiiiiiiiINTRODU O bem conhecida a lenda medieval: um dia, Agostinho andaria a passearpela praia de Hipona, excogitando no seu pensamento o mist rio daTrindade.

10 Segundo a lenda, Agostinho deambulava beira-mar, en-cantado talvez pelo vai-e-vem das ondas, tentando solucionar o enigmaapenas com a for a da sua raz o, quando observou uma crian a que, porbrincadeira, tinha feito uma pequena cova na areia e se afadigava emidas e vindas entre o mar e a cova, trazendo gua num pequeno recipi-ente. Arrancado da sua medita o por tal exerc cio repetido, Agostinhoter-se- aproximado e perguntado crian a:Ol , meu menino! O queandas a fazer?Ao que a crian a respondeu muito simplesmente:Andoa transportar a gua do mar para esta cova.


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