Example: marketing

MENINGITES EM GERAL E DOENÇA MENINGOCÓCICA

Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Sa de Sistema nico de Sa de Superintend ncia de Vigil ncia em Sa de Diretoria de Vigil ncia Epidemiol gica MENINGITES EM GERAL E DOEN A MENINGOC CICA. Florian polis Junho de 2014. Governador do Estado de Santa Catarina Jo o Raimundo Colombo Vice-governador do Estado de Santa Catarina Eduardo Pinho Moreira Secret rio de Estado de Sa de Jo o Paulo Klein bing Superintendente de Vigil ncia em Sa de F bio Gaudenzi de Faria Diretor de Vigil ncia Epidemiol gica Eduardo Marques Mac rio Gerente de Vigil ncia das Doen as Imunopreven veis e Imuniza o Vanessa Vieira da Silva Organiza o e Colaboradores da Apostila DIVE/GEVIM. Naura In z Gomes Gandin Rubens Carlos B.

Governador do Estado de Santa Catarina João Raimundo Colombo Eduardo Pinho Moreira Secretário de Estado de Saúde João Paulo Kleinübing Superintendente de ...

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of MENINGITES EM GERAL E DOENÇA MENINGOCÓCICA

1 Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Sa de Sistema nico de Sa de Superintend ncia de Vigil ncia em Sa de Diretoria de Vigil ncia Epidemiol gica MENINGITES EM GERAL E DOEN A MENINGOC CICA. Florian polis Junho de 2014. Governador do Estado de Santa Catarina Jo o Raimundo Colombo Vice-governador do Estado de Santa Catarina Eduardo Pinho Moreira Secret rio de Estado de Sa de Jo o Paulo Klein bing Superintendente de Vigil ncia em Sa de F bio Gaudenzi de Faria Diretor de Vigil ncia Epidemiol gica Eduardo Marques Mac rio Gerente de Vigil ncia das Doen as Imunopreven veis e Imuniza o Vanessa Vieira da Silva Organiza o e Colaboradores da Apostila DIVE/GEVIM. Naura In z Gomes Gandin Rubens Carlos B.

2 Puricelli Maria In s Sant'Anna Rodrigues Rose Deitos Alda Maria Rodolfo da Silva Katia Regina Souza (digita o). Raphael Elias Farias Gisele Barreto Atualizado em Florian polis, julho 2015. APRESENTA O. Esta apostila resultado do trabalho coletivo, fruto dos saberes da Diretoria de Vigil ncia Epidemiol gica de Santa Catarina (DIVE), que ao longo dos anos vem trabalhando com as MENINGITES . O objetivo que seja mais uma ferramenta O presente instrumento complementa, mas n o substitui o Guia de Vigil ncia Epidemiol gica, da Secretaria de Vigil ncia em Sa de (SVS), do Minist rio da Sa de, que atua como normatizador das doen as sob vigil ncia em todo o Brasil. Florian polis, junho 2014. 4. INTRODU O. O c rebro e a medula espinhal, estruturas que fazem parte do sistema nervoso central (SNC), s o envolvidos pelas membranas dura-m ter, aracnoide e pia-m ter.

3 No espa o entre a aracnoide e a pia-m ter encontra-se o l quor (ou liquido cefalorraquidiano LCR), normalmente l mpido e incolor como gua de rocha , cuja principal fun o de amortecimento e prote o daquelas estruturas nervosas contra os impactos rotineiramente presentes na vida das pessoas. Muitos agentes, ap s penetrarem no organismo, principalmente atrav s das vias compreendido, esses agentes, ap s a coloniza o, podem penetrar na c lula e, atrav s da corrente sangu nea, atingir as estruturas do SNC, estabelecendo-se no espa o subaracn ideo, encontrando no l quor (que n o possui complemento, anticorpos e c lulas fagocit rias), meio adequado para o desenvolvimento e prolifera o. Em alguns casos, trauma, tumor ou subst ncia t xica.

4 Espa o e membranas, tamb m conhecidas como MENINGITES . Dessa forma, resumidamente, 5. DESCRI O DA MENINGITE. A meningite uma doen a grave, de evolu o r pida, cujo progn stico depende fundamentalmente do diagn stico precoce e da institui o imediata de tratamento adequado. Caracterizam-se, em GERAL , por febre alta e repentina, cefaleia intensa, n useas, v mitos, muitas vezes em jato, com sinais de irrita o men ngea e altera es do l quor, acompanhados algumas vezes por manifesta es cut neas tipo pet quias. PRINCIPAIS ETIOLOGIAS: A meningite pode ser causada por uma multiplicidade de agentes como v rus, bact rias, fungos etc. De um modo GERAL , a meningite bacteriana a mais grave e dentre elas, merece aten o especial a Doen a Meningoc cica (DM), que pode se apresentar como meningite meningoc cica, (MM); e/ou Meningococcemia, (MMCC); e a Meningite (Hib).

5 No caso da Doen a meningoc cica o agente etiol gico uma bact ria em forma de diplococos Gram negativos e na Meningite por Hem philus uma bact ria pleomorfa, em GERAL , em forma de bacilo e tamb m Gram negativo. Estas duas etiologias, pela sua magnitude, letalidade e risco de epidemias, s o as nicas para as quais, dentro de crit rios Nos adultos, a forma bacteriana mais comum a causada por Streptococcus pneumoniae (pneumococo) que s o cocos Gram positivos dispostos aos pares (diplococos As MENINGITES virais, cuja transmiss o se d , geralmente, de forma fecal/oral, cujos principais agentes etiol gicos s o os v rus ent ricos, constituem-se como de maior ocorr ncia entre todas as formas, no entanto, costumam evoluir de forma benigna e n o Dentre as formas de meningite bacteriana merece destaque tamb m a meningite provocada pelo bacilo da tuberculose que geralmente se encontra associada a casos de pacientes com HIV.)

6 PRINCIPAIS FORMAS CL NICAS DA DOEN A MENINGOC CICA (DM): A Doen a Meningoc cica (DM) causada pela bact ria Neiss ria meningitidis, Meningite Meningoc cica (MM): presen a do meningococo entre as meninges. Meningococcemia (MMCC): presen a do meningococo na corrente sangu nea. s vezes n o se propaga s meninges, portanto, n o apresenta sinais de irrita o men ngea e o l quor est normal. Febre e pet quias, nesse caso, s o indicativas.. a sepse pelo meningococo. 6. Meningite meningoc cica + meningococcemia (MM+MMCC): presen a do meningococo entre as meninges (espa o subaracn ideo) e tamb m na corrente sangu nea. QUANTO LOCALIZA O, A INFEC O PELO MENINGOCOCO PODE SER. Limitada nasofaringe: manifesta es local ou assintom tica; (portador s o ou assintom tico).

7 Forma mening tica: restrita s meninges (meningite meningoc cica). Forma septic mica grave: caracterizada por in cio s bito, calafrio, febre alta, dores no corpo, prostra o, mal-estar e pet quias (meningococcemia). DIAGN STICO LABORATORIAL. agressor. O principal material utilizado o l quido cefalorraquidiano (LCR) ou L QUOR, mas o sangue (em todos os casos, coletar tamb m hemocultura) e esfrega o de pele no caso da presen a de pet quias s o de fundamental import ncia quanto etiologia; a bacterioscopia dessas amostras tamb m deve fazer parte dos exames solicitados ao ter a suspeita de meningite bacteriana, esgotando todas as possibilidades de exame de liquor: f sico, citol gico, bioqu mico (glicose, prote nas, cloretos), bacteriol gico e imunol gico.

8 As t cnicas laboratoriais utilizadas para diagnostico s o: Bacterioscopia direta Cultura CIEF (contraimunoeletroforese). Aglutina o pelo L tex. O Laborat rio Central de Sa de P blica de Santa Catarina (LACEN/SC) distribui gratuitamente kits pr prios para o diagn stico laboratorial das MENINGITES , contendo meios de cultura para semeadura do LCR e do sangue (hemocultura), al m de uma l mina e frascos para envio do LCR e soro para L tex, que devem ser enviados ao LACEN-SC. devidamente acondicionados, em todos os casos de suspeita de meningite bacteriana. As orienta es para coleta, acondicionamento, e transporte de amostra biol gica est o online: < >. ALGUMAS CONSIDERA ES SOBRE OS EXAMES LABORATORIAIS.

9 Quimiocitol gico: a analise da celularidade do l quor (propor o de leuc citos, hem cias, glicose, prote na, cloretos, mon citos, linf citos etc.). Sua an lise permite, na maioria das vezes, suspeitar e diferenciar a etiologia principal em viral ou bacteriana. 7. Bacterioscopia: agrupa morfol gica e tintorialmente os agentes, permitindo Bacilos Gram negativos, diplococo Gram positivos, diplococo Gram negativos, bacilos lcool- cido resistente, leveduras etc.). Pode ser realizada no l quor ou no raspado de pele (na presen a de les es ou sufus es hemorr gicas) e escarro. Cultura: etiol gico (bact rias, fungos e v rus), podendo ser realizada com diversos tipos de a esp cie e, na doen a meningoc cica, o sorogrupo, que de fundamental import ncia tanto para acompanhar a tend ncia como para a investiga o de surtos e/ou epidemias.

10 Culturas para v rus n o s o utilizadas na rotina di ria. CIEF (contraimunoeletroforese ou imunoeletroforese cruzada IEC): de seus ant genos, podendo ser realizado no l quor e sangue. Aglutina o para L tex: seus ant genos. meningococo se meningo A, B, C, W135 etc). 8. Tabela 1 Altera o quimiocitol gica e citoqu mica do l quor Meningite Caracter sticas Elementos Bacteriana Tuberculosa Viral/ Ass ptica L mpido ou Aspecto Turvo ou purulento L mpido ligeiramente Turvo Branco leitoso Incolor ou Incolor ou Cor ou ligeiramente Xantocr mico. opalescente. xantocr mico Diminui o Diminui o Glicose Entre 20 e 40 mg/dl Normal Geralmente <10mg/dl (geralmente). Aumentadas Normais ou Aumentadas Prote nas totais >100mg/dl (geralmente) levemente aumentadas.


Related search queries