Example: quiz answers

Detecção e Identificação de Bactérias de Importância Médica

Detec o e Identifica o de Bact rias de Import ncia M dica M dulo V. NDICE. 1. Estafilococos, estreptococos, enterococos e outros cocos gram positivos .. 1. Introdu Identifica o preliminar ..1. Identifica o de estafilococos ..3. Identifica o dos staphylococcus Identifica o dos estreptococos ..5. 2. 9. Introdu Isolamento .. 10. Transporte e semeadura do 11. Bacterioscopia e identifica 11. 3. Enterobact rias .. 14. introdu o .. 14. tipos de testes utilizados para identifica 15. etapas da identifica o de enterobact 18. identifica o das enterobact rias de import ncia cl nica .. 19. identifica o sorol gica .. 27. 4. Bastonetes n o 31. Introdu 31. Semeadura, leitura e interpreta o das provas de identifica o .. 31. Procedimentos para a identifica o .. 33. 5. Bacilos curvos ou 41. Introdu 41. Campylobacter .. 42. Vibrios, Aeromonas e 43. 6. Bacilos gram 45. Introdu 45. Corineformes .. 46. Bacilos gram positivo .. 50. Bacilos esporulados aer bios e anaer bios 52.

Mod V - 1 1. ESTAFILOCOCOS, ESTREPTOCOCOS, ENTEROCOCOS E OUTROS COCOS GRAM POSITIVOS INTRODUÇÃO Os Estafilococos são as bactérias não esporuladas que mais resistem no meio ambiente.

Tags:

  Gram, Coco, Cocos gram

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of Detecção e Identificação de Bactérias de Importância Médica

1 Detec o e Identifica o de Bact rias de Import ncia M dica M dulo V. NDICE. 1. Estafilococos, estreptococos, enterococos e outros cocos gram positivos .. 1. Introdu Identifica o preliminar ..1. Identifica o de estafilococos ..3. Identifica o dos staphylococcus Identifica o dos estreptococos ..5. 2. 9. Introdu Isolamento .. 10. Transporte e semeadura do 11. Bacterioscopia e identifica 11. 3. Enterobact rias .. 14. introdu o .. 14. tipos de testes utilizados para identifica 15. etapas da identifica o de enterobact 18. identifica o das enterobact rias de import ncia cl nica .. 19. identifica o sorol gica .. 27. 4. Bastonetes n o 31. Introdu 31. Semeadura, leitura e interpreta o das provas de identifica o .. 31. Procedimentos para a identifica o .. 33. 5. Bacilos curvos ou 41. Introdu 41. Campylobacter .. 42. Vibrios, Aeromonas e 43. 6. Bacilos gram 45. Introdu 45. Corineformes .. 46. Bacilos gram positivo .. 50. Bacilos esporulados aer bios e anaer bios 52.

2 Actinomicetos .. 54. 7. Fastidiosos .. 56. Introdu 56. 58. 59. 60. Francisella 61. Haemophylus .. 62. Legionella .. 64. Pasteurella .. 65. Actinobacillus .. 66. 68. Eikenella .. 68. 68. Cardiobacterium hominis .. 69. Chromobacterium 69. Streptobacillus moniliformis .. 70. 8. Bact rias anaer bias estritas .. 71. Introdu 71. Coleta de material .. 73. Transporte do 73. Processamento do material .. 73. Identifica o bacteriana .. 74. Provas de sensibilidade a 77. 9. Interpreta o de Resultados e laudos .. 78. Introdu 78. Laudo para o trato respirat rio superior .. 79. Laudo para escarro .. 81. Laudo para secre o endotraqueal, lavado traqueal, e lavado br nquico .. 81. Laudo para lavado brocoalveolar ou escovado br nquico .. 82. Laudo para 84. Laudo para abscesso pulmonar .. 84. Laudo para 84. Laudo para l quido c falo raquidiano (LCR) .. 85. Laudo para fezes .. 85. Laudo para pele, abscessos e feridas .. 86. Laudo para 88. Laudo para urina.

3 89. Laudo para sangue .. 92. 10. Refer ncias Bibliogr ficas .. 93. 1. ESTAFILOCOCOS, ESTREPTOCOCOS, ENTEROCOCOS E OUTROS. cocos gram POSITIVOS. INTRODU O. Os Estafilococos s o as bact rias n o esporuladas que mais resistem no meio ambiente. Podem sobreviver por meses em amostras cl nicas secas, s o relativamente resistentes ao calor e podem tolerar uma concentra o aumentada de sal. No entanto, apesar dos antimicrobianos existentes, da melhora das condi es sanit rias e das medidas de controle de infec o hospitalar, este microrganismo continua a ser um dos mais importantes pat genos para o homem. Indiv duos sadios s o colonizados intermitentemente por Staphylococcus aureus desde a amamenta o, e podem albergar o microrganismo na nasofaringe, ocasionalmente na pele e raramente na vagina. A partir destes s tios, o S. aureus pode contaminar a pele e membranas mucosas do paciente, objetos inanimados ou outros pacientes por contato direto ou por aerossol, ocasionando infec es letais por conta dos fatores de virul ncia ou atrav s de resist ncia aos antimicrobianos atualmente utilizados.

4 J foram descritos no Brasil casos de infec es causadas por Staphylococcus aureus parcialmente resistentes aos antibi ticos mais potentes como a Vancomicina, e relatos da capacidade que os Staphylococcus coagulase negativa tem de desenvolver resist ncia. Assim h necessidade de uma identifica o r pida e eficiente de todos os casos em que estes microrganismos se apresentam. Os estreptococos foram os maiores causadores de infec o hospitalar na era pr -antibi tica, causando surtos de infec o e morte de pu rperas. Apesar de n o serem atualmente uma importante causa de infec o hospitalar, provocam, no entanto, doen as muito graves e muitas vezes letais, mesmo em pacientes imunocompetentes, sendo importante o r pido diagn stico deste agente. J os enterococos apresentam import ncia crescente como causadores de infec o hospitalar, pelo aparecimento de resist ncia quase total aos antibi ticos tradicionalmente utilizados para tratamento destas infec es.

5 Os Enterococos mais comumente isolados s o: Enterococcus faecalis (90% dos casos) e Enterococcus faecium, com grande capacidade de coloniza o de pacientes e de contaminarem superf cies ou equipamentos utilizados em hospitais. Possuem sensibilidade ou resist ncia vari vel aos antibi ticos chamados glicopept dios como a vancomicina e teicoplanina. Existem, atualmente, cepas comensais naturalmente resistentes a vancomicina e que podem ser isoladas de pacientes internados, por m n o sendo ainda capazes de causarem surtos, mas que devem ser corretamente identificadas. IDENTIFICA O PRELIMINAR. A identifica o dos estreptococos e estafilococos baseada na morfologia que apresentam em meios l quidos. Sendo o estreptococo uma cadeia normalmente longa e os estafilococos mostrando-se em forma de cocos aos pares, em cachos de uva ou agrupados. A identifica o presuntiva come a com a inocula o prim ria na placa de gar sangue de carneiro que deve ser incubada em 5% de tens o de CO (m todo da vela ou estufa de CO2).

6 As col nias de estafilococos s o geralmente maiores, convexas, de colora o variando do branco-porcelana a amarelo podendo apresentar hem lise ou n o. Note-se que o desenvolvimento da cor amarelada no S. aureus ocorre somente ap s incuba o prolongada (72 h), temperatura ambiente. As col nias de estreptococos tendem a serem menores (puntiformes), e com halos de hem lise total ou parcial (beta e alfa hem lise). A diferencia o entre os estreptococos e os estafilococos se d , seguramente, pela prova da catalase. PROVA DA CATALASE. Com a al a bacteriol gica ou com um palito coleta-se o centro de uma col nia suspeita e esfrega-se em uma lamina de vidro. Colocar sobre este esfrega o uma gota de gua oxigenada a 3% e observar a forma o de bolhas. Para a fam lia Microccocacea (estafilococos) a prova geralmente positiva, enquanto que para a fam lia Streptococcacea (estreptococos) negativa. Mod V - 1. Divis o dos cocos gram positivo pela prova da catalase Catalase positivos Catalase negativos Staphylococcus spp.

7 Enterococcus spp. Micrococcus spp. Streptococcus spp. Planococcus spp. Aerococcus spp. Stomatococcus spp. Gemella spp., Leuconostoc spp. Lactococcus spp., Stomatococcus spp. Ao coletar a col nia, n o carregar meio de cultura ( gar sangue), que pode acarretar resultados falso- positivos porque o sangue do meio cont m catalase. Algumas cepas de enterococos podem dar falsa rea o positiva (fazer gram e ver disposi o em cadeias curtas ou aos pares). Identifica o simplificada dos cocos gram positivo de import ncia cl nica G nero Catalase Motilidade NaCl 5% Oxidase Aer bio T trade estrito Staphylococcus + neg + neg n o vari vel Planococcus + + + neg + vari vel Micrococcus + neg + + vari vel vari vel Enterococcus neg vari vel + neg n o n o Streptococcus neg neg vari vel neg n o n o Aerococcus neg neg + neg n o +. Stomatococcus * vari vel neg neg neg n o vari vel * aderente ao meio 1. cocos gram positivo, Catalase negativa, Motilidade Negativa G nero NaCl 6,5% Vancomicina PYR Bile Esculina T trade Enterococcus + vari vel + + n o 2 3.

8 Streptococcus neg sens vel neg neg n o Aerococcus + sens vel vari vel vari vel vari vel Leuconostoc vari vel resistente neg vari vel n o Pediococcus vari vel resistente neg + vari vel Gemella neg sens vel + neg n o Stomatococcus neg sens vel + + vari vel 1. E. casseliflavus e E. gallinarum s o positivos 2. S. pyogenes positivo 3. alguns S. viridans podem ser positivos Mod V - 2. IDENTIFICA O DE ESTAFILOCOCOS. O teste mais importante na identifica o da fam lia Micrococcaceae a prova da catalase, e esta fam lia composta de quatro g neros: Planococcus, Micrococcus, Stomatococcus e Staphylococcus. O. g nero Staphylococcus apresenta 32 esp cies, 14 subnegesp cies, sendo que somente 15 esp cies s o encontradas em amostras humanas, e de uma maneira pr tica, os estafilococos s o divididos em duas categorias: coagulase positivos e coagulase negativos de acordo com a resposta ao teste da plasmo coagulase. Provas diferenciais dos generos Catalase positivos G nero Motilidade NaCl 5% Oxidase Aer bio T trade estrito Staphylococcus neg + neg n o vari vel Planococcus + + neg + vari vel Micrococcus neg + + + +.

9 Stomatococcus neg neg neg n o vari vel Identifica o das esp cies de Staphylococcus de maior import ncia cl nica Esp cie DNAse PYR Novob. Ur ia Polimixina Outras S. aureus + neg sens vel vari vel resistente pig. amarelo S. epidermidis neg neg sens vel + resistente S. lugdunensis neg + sens vel vari vel vari vel omitina +. S. haemolyticus neg + sens vel neg sens vel omitina neg S. saprophyticus neg neg resistente + sens vel isolado em urina S. schleiferi neg + sens vel neg sens vel Sacarose neg S. intermedius + + sens vel + sens vel S. hyicus + neg sens vel vari vel resistente Existem cerca de 31 esp cies de Staphylococcus coagulase negativa conhecidas, das quais os mais freq entes s o: Staphylococcus epidermidis - causador de infec es de cateteres e pr teses e o mais freq ente microrganismo encontrado em hemoculturas. Staphylococcus saprophyticus - causador de infec o urin ria em mulheres jovens. Staphylococcus haemolyticus - importante devido resist ncia aumentada aos antimicrobianos, e por ser comumente confundido com o S.

10 Aureus, pois apresenta hem lise na placa de gar sangue de carneiro. TESTE DA RESIST NCIA A NOVOBIOCINA. A cepa semeada de maneira semelhante ao antibiograma em placa de Muller Hinton acrescida de um disco teste de novobiocina contendo 5 g. As amostras resistentes mostram zonas de inibi o de 6. a 12 mm, enquanto as suscept veis apresentam halos de 16 mm ou mais. As cepas de Staphylococcus saprophyticus s o resistentes. Mod V - 3. Testes da Trealose, Urease e Novobiocina Esp cies Trealose Urease Novobiocina S. epidermidis Negativa Positiva Sens vel S. haemolyticus Positiva Negativa Sens vel S. saprophyticus Positiva Positiva Resistente IDENTIFICA O DOS STAPHYLOCOCCUS AUREUS. A forma mais simples de identifica o Staphylococcus aureus a prova da coagulase que pode ser efetuada em tubo ou em lamina. TESTE DA COAGULASE EM L MINA. A maioria das cepas de Staphylococcus aureus possui a coagulase ligada (ou fator aglutinante). clumping factor na superf cie da parede celular, que reage com o fibrinog nio do plasma causando a coagula o do mesmo.


Related search queries