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Mudanças no tratamento da tuberculose - scielo.br

Rev Sa de P blica 2010;44(1):197-9 Mudan as no tratamento da tuberculoseChanges in tuberculosis treatmentAnualmente, cerca de casos de tuberculose s o notifi cados no Brasil. O Minist rio da Sa de prop s um novo sistema de tratamento da doen a, a partir de Basicamente, as mudan as ocorridas promovem: (1) a altera o das dosagens de pirazinamida e hidrazida; (2) a introdu o de uma quarta droga, o etambutol, nos dois primeiros meses de tratamento ; e (3) a formula o das quatro drogas num nico comprimido, a dose fi xa com-binada. Assim, os esquemas vigentes at agora (I, II e de retratamento) ser o substitu dos pelo esquema b sico, enquanto o esquema III deixar de ser acordo com a Nota T cnica do Programa Nacional de Controle da tuberculose (PNCT) do Minist rio da Sa de,a a mudan a se justifi ca pela constata o do aumento da resist ncia prim ria isoniazida (de 4,4% para 6,0%) e isoniazida associada rifampicina (de 1,1% para 1,4%), observado no II I

Rev Saúde Pública 2010;44(1):197-9 Mudanças no tratamento da tuberculose Changes in tuberculosis treatment Anualmente, cerca de 75.000 casos de tuberculose são

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1 Rev Sa de P blica 2010;44(1):197-9 Mudan as no tratamento da tuberculoseChanges in tuberculosis treatmentAnualmente, cerca de casos de tuberculose s o notifi cados no Brasil. O Minist rio da Sa de prop s um novo sistema de tratamento da doen a, a partir de Basicamente, as mudan as ocorridas promovem: (1) a altera o das dosagens de pirazinamida e hidrazida; (2) a introdu o de uma quarta droga, o etambutol, nos dois primeiros meses de tratamento ; e (3) a formula o das quatro drogas num nico comprimido, a dose fi xa com-binada. Assim, os esquemas vigentes at agora (I, II e de retratamento) ser o substitu dos pelo esquema b sico, enquanto o esquema III deixar de ser acordo com a Nota T cnica do Programa Nacional de Controle da tuberculose (PNCT) do Minist rio da Sa de,a a mudan a se justifi ca pela constata o do aumento da resist ncia prim ria isoniazida (de 4,4% para 6,0%) e isoniazida associada rifampicina (de 1,1% para 1,4%)

2 , observado no II Inqu rito Nacional de Resist ncia aos F rmacos Anti-TB, realizado no per o-do de 2007-2008, em compara o com os resultados do I Inqu rito Nacional, conduzido em 1995 a altera o no esquema de tratamento contra a tuberculose ainda agrega benef cios como: redu o do n mero de comprimidos a ser ingerido pelo doente, impossibilidade de tomada isolada das drogas e simpli-fi ca o da gest o farmac utica em todos os n primeiro momento, as mudan as ocorrer o apenas no tratamento dos doentes de tuberculose com mais de dez anos de idade. Para os indiv duos abaixo dessa faixa et ria permanecem os esquemas vigentes atualmente no EM S O PAULO importante conhecer em que contexto essas mudan- as v o ocorrer em territ rio paulista.

3 Em 2008, foram notifi cados casos de tuberculose em S o Paulo dos quais novos , com um coefi ciente de incid ncia de 38,4 casos por habitantes. Nos ltimos 11 anos houve um decl nio de 22,2% nas taxas de incid ncia, (Figura 1).Quanto mortalidade, em 2008 foram registrados no estado 724 bitos por tuberculose (dados preliminares), com taxa de mortalidade de 1,77 bitos por habitantes, ou seja, um importante decl nio de mais de 50% nos ltimos 11 anos (Figura 2). Explica es para esse comportamento da doen a em S o Paulo podem ser,: a descentraliza o das a es de sa de no Estado, com a municipaliza o do atendimento; e,entre outras a es de controle, a implanta o do tratamento super-visionado (DOT), a partir de entanto, a tuberculose imp e ainda grandes desafi os sa de p blica paulista.

4 Entre eles, o cumprimento da meta de 85% das taxas de cura no estado, ainda n o atingida. Essa meta, por sua vez, est vinculada ao tratamento supervisionado, cuja cobertura est em torno de 50% dos desafi o importante refere-se aos f rmacos utili-zados no tratamento : ensaios cl nicos em andamento, provavelmente, n o identifi car o novas drogas contra a tuberculose nos pr ximos dez anos. Da a necessidade premente de proteger a rifampicina e a isoniazida da resist ncia | Correspondence:Secretaria de Estado da Sa de de S o PauloAv. Dr. Arnaldo, 351 1 andar sala 13501246-901 S o Paulo, SP, BrasilE-mail: de difus o t cnico-cient fi ca daSecretaria de Estado da Sa de de S o o de tuberculose .

5 Centro de Vigil ncia Epidemiol gica Prof. Alexandre Vranjac . Coordenadoria de Controle de Doen as. Secretaria de Estado da Sa de. S o Paulo, SP, Brasil a Minist rio da Sa de. Secretaria de Vigil ncia em Sa de. Departamento de Vigil ncia Epidemiol gica. Programa Nacional de Controle da tuberculose . Nota t cnica sobre as mudan as no tratamento da tuberculose no Brasil para adultos e adolescentes. Bras lia; 2009[citado 2009 dez 10]. Dispon vel em: T cnicos Institucionais | Technical Institutional ReportsESQUEMA B SICOA mudan a proposta pelo Minist rio da Sa de dever ocorrer paulatinamente, de acordo com as estrat gias de cada Estado. No caso de S o Paulo, a implanta o teve in cio em setembro de 2009, com treinamento dos profi ssionais de sa de envolvidos nas a es de controle da tuberculose e culminando com a disponi-biliza o das drogas nos servi os de sa de, entre 7 e 15 de esquema b sico ser composto, nos dois primeiros meses, pelo Coxcip 4 (comprimido contendo em dose fi xa combinada rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol).

6 E nos quatro ltimos meses pela rifampicina e isoniazida (c psula contendo 300 mg de rifampicina e 200 mg de isoniazida), esquema j utilizado na rede p blica de sa adulto com peso de 50 quilos dever tomar quatro comprimidos de Coxcip 4 nos dois primeiros meses, e na fase de manuten o (quatro meses seguintes), duas c psulas de rifampicina e isoniazidaINDICA ESO esquema b sico indicado aos casos novos (pa-ciente que nunca usou ou usou por menos de 30 dias medicamentos antituberculose) de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar (exceto me-ningoencefalite), infectados ou n o pelo v rus HIV; e no retratamento. Em todos os casos de retratamento, preconiza-se a solicita o de cultura, identifi ca o e teste de esquema b sico para o tratamento da tuberculose e da meningoencefalite est exposto nas Tabelas 1 e a solicita o de cultura, identifi ca o e teste de sensibilidade (TS) para todos os casos com baciloscopia positiva ao fi nal do segundo m s de trata-mento.

7 Com o resultado do TS, que permite identifi car a resist ncia s drogas, a unidade de refer ncia pode avaliar uma eventual mudan a do esquema de tratamen-to. At o retorno e avalia o do TS dever ser mantido o esquema meningoencefalite tuberculosa deve ser associado corticoster ide ao esquema anti-TB: prednisona oral (1-2 mg/kg /dia) por quatro semanas ou dexametasona intravenoso nos casos graves ( a mg /kg /dia), por 4-8 semanas, com redu o gradual da dose nas quatro semanas subseq profi ssionais de sa de, respons veis pela organiza- o dos servi os, devem lembrar que haver a neces-sidade de conviver, por um per odo, com os esquemas anteriormente adotados e o esquema b mudan as incluem tamb m a estrutura da rede assistencial, com proposta de consolidar uma rede hierarquizada para atendimento aos pacientes porta-dores da tuberculose .

8 A porta de entrada para os casos novos e retratamentos ser , sempre que poss vel, a rede b sica do Sistema nico de Sa de. Os casos que Tabela 1. Esquema b sico para adultos e rmacoFaixa de pesoUnidades/doseDura o (meses)2 RHZEFase intensivaRHZE20 a 35 kg2 comprimidos2150/75/400/27536 a 50 kg3 comprimidoscomprimido em dose fi xa combinada>50 kg4 comprimidos4 RHFase de manuten oRH20 a 35 kg 1 c psula 300/2004300/200 ou 150/10036 a 50 kg1 c ps 300/200 + 1 c p 150/ 100c psula>50 kg2 c psulas 300/200 Fonte: Programa Nacional de Controle da tuberculose do Minist rio da Sa deR: Rifampicina; H: Isoniazida; Z: Pirazinamida; E: EtambutolTabela 2.

9 Esquema para meningoencefalite para adultos e rmacoFaixa de pesoUnidades/doseDura o (meses)2 RHZEFase intensivaRHZE20 a 35 kg 2 comprimidos2150/75/400/27536 a 50 kg3 comprimidoscomprimido em dose fi xa combinada>50 kg4 comprimidos7 RHFase de manuten oRH20 a 35 kg 1 c psula 300/2007300/200 ou 150/10036 a 50 kg1 c ps 300/200 + 1 c p 150/100 c psula>50 kg2 c psulas 300/200 Fonte: Programa Nacional de Controle da tuberculose do Minist rio da Sa de198 Informe T cnico Institucionalnecessitarem de elucida o diagn stica e apresentarem efeitos adversos maiores aos tuberculost ticos dever o ser encaminhados aos ambulat rios de refer ncia secun-d ria e aqueles com alguma resist ncia s drogas, aos ambulat rios de refer ncia para casos estado de S o Paulo conta, hoje, com cerca de 60 ambulat rios de refer ncia secund ria.

10 Al m de sete ambulat rios de refer ncia para tratamento de pacientes com resist ncia s drogas e tr s hospitais de longa per-man ncia que tamb m internam casos de tuberculose com multirresist ncia. A lista desses servi os, com endere o e telefone, est dispon vel no site da Divis o de tuberculose do Centro de Vigil ncia Epidemiol -gica Prof. Alexandre Vranjac ( ).0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 200000,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 1998199920002001200220032004200520062007 200817399 17845 18186 17723 17751 17335 17216 16828 15949 15710 1575949,349,849,147,146,544,843,941,638, 837,738,4 CasosCoef.


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