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O CONCEITO DE BACIA HIDROGRÁFICA E A IMPORTÂNCIA DA ...

136137 REVISTA UNIARA, , 2007O CONCEITO DE BACIA HIDROGR FICA E A IMPORT NCIA DA CARACTERIZA O MORFOM TRICA PARA O entendimento DA DIN MICA AMBIENTAL LOCALV alter Luiz Iost Teodoro*Denilson Teixeira**Daniel Jadyr Leite Costa**Beatriz Buda Fuller*Introdu oA caracteriza o morfom trica de uma BACIA hidrogr fica um dos primeiros e mais comuns procedimentos executados em an lises hidrol gicas ou ambientais, e tem como objetivo elucidar as v rias quest es relacionadas com o entendimento da din mica ambiental local e regional. Segundo Antonelli e Thomaz (2007), a combina o dos diversos dados morfom tricos permite a diferencia o de reas homog neas.

136 revista uniara, n.20, 2007 137 o conceito de bacia hidrogrÁfica e a importÂncia da caracterizaÇÃo morfomÉtrica para o entendimento da dinÂmica ambiental local valter luiz iost teodoro*

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1 136137 REVISTA UNIARA, , 2007O CONCEITO DE BACIA HIDROGR FICA E A IMPORT NCIA DA CARACTERIZA O MORFOM TRICA PARA O entendimento DA DIN MICA AMBIENTAL LOCALV alter Luiz Iost Teodoro*Denilson Teixeira**Daniel Jadyr Leite Costa**Beatriz Buda Fuller*Introdu oA caracteriza o morfom trica de uma BACIA hidrogr fica um dos primeiros e mais comuns procedimentos executados em an lises hidrol gicas ou ambientais, e tem como objetivo elucidar as v rias quest es relacionadas com o entendimento da din mica ambiental local e regional. Segundo Antonelli e Thomaz (2007), a combina o dos diversos dados morfom tricos permite a diferencia o de reas homog neas.

2 Estes par metros podem revelar indicadores f sicos espec ficos para um determinado local, de forma a qualificarem as altera es ambientais. Destaca-se tamb m sua import ncia nos estudos sobre vulnerabilidade ambiental em bacias hidrogr ficas. Uma ampla revis o sobre vari veis morfom tricas e sua aplicabilidade pode ser encontrada em Collares (2000).A Pol tica Nacional de Recursos H dricos, institu da pela Lei n , de 8 de janeiro de 1997, incorpora princ pios e normas para a gest o de recursos h dricos adotando a defini o de bacias hidrogr ficas como unidade de estudo * Mestrando do Programa de P s-Gradua o em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente UNIARA.

3 ** Doutor em Ci ncias da Engenharia Ambiental, docente do Programa de P s-Gradua o em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente do Centro Universit rio de Araraquara UNIARA.** Apoio t cnico do Programa de P s-Gradua o em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente do Centro Universit rio de Araraquara UNIARA, , 2007e gest o. Assim, de grande import ncia para gestores e pesquisadores a compreens o do CONCEITO de BACIA hidrogr fica e de suas subdivis defini es de BACIA hidrogr fica foram formuladas ao longo do tempo. Percebe-se, nestes autores, grande semelhan a e considera o deste recorte espacial, baseado na rea de concentra o de determinada rede de drenagem.

4 Entretanto as defini es que envolvem as subdivis es da BACIA hidrogr fica (sub- BACIA e microbacia), apresentam abordagens diferentes tocando fatores que v o do f sico ao ecol , as defini es propostas para BACIA hidrogr fica assemelham-se ao CONCEITO dado por Barrella (2001), sendo definido como um conjunto de terras drenadas por um rio e seus afluentes, formada nas regi es mais altas do relevo por divisores de gua, onde as guas das chuvas, ou escoam superficialmente formando os riachos e rios, ou infiltram no solo para forma o de nascentes e do len ol fre tico.

5 As guas superficiais escoam para as partes mais baixas do terreno, formando riachos e rios, sendo que as cabeceiras s o formadas por riachos que brotam em terrenos ngremes das serras e montanhas e medida que as guas dos riachos descem, juntam-se a outros riachos, aumentando o volume e formando os primeiros rios, esses pequenos rios continuam seus trajetos recebendo gua de outros tribut rios, formando rios maiores at desembocarem no e Zakia (2000), acrescentam ao CONCEITO geomorfol gico da BACIA hidrogr fica, uma abordagem sist mica.

6 Para esses autores as bacias hidrogr ficas s o sistemas abertos, que recebem energia atrav s de agentes clim ticos e perdem energia atrav s do defl vio, podendo ser descritas em termos de vari veis interdependentes, que oscilam em torno de um padr o, e, desta forma, mesmo quando perturbadas por a es antr picas, encontram-se em equil brio din mico. Assim, qualquer modifica o no recebimento ou na libera o de energia, ou modifica o na forma do sistema, acarretar em uma mudan a compensat ria que tende a minimizar o efeito da modifica o e restaurar o estado de equil brio din mico.

7 Os termos sub- BACIA e microbacia hidrogr fica tamb m est o incorporados na literatura t cnico-cient fica, todavia, n o apresentam a mesma converg ncia conceitual apresentada para BACIA hidrogr fica conforme comentado. As sub-bacias s o reas de drenagem dos tribut rios do curso d gua principal. Para definir sua rea os autores utilizam-se de diferentes unidades de medida. Para Faustino (1996), as sub-bacias possuem reas maiores que 100 km e menores que 700 km , j para Rocha (1997, apud MARTINS et al., 2005), s o reas entre ha e ha (200 km2 a 300 km2).

8 Para Santana (2004), bacias podem ser desmembradas em um n mero qualquer de sub-bacias, dependendo do ponto de sa da considerado ao longo do seu eixo-tronco ou canal coletor. Cada BACIA hidrogr fica interliga-se com outra de ordem hier rquica superior, constituindo, em rela o ltima, uma sub- BACIA . Portanto, os termos BACIA e sub-bacias hidrogr ficas s o dessas subdivis es da BACIA , aparece tamb m na literatura o termo microbacia. Uma s rie de conceitos s o aplicados na defini o de microbacias, podendo ser adotados crit rios como unidades de medida, hidrol gicos e ecol gicos.

9 Para Santana (2003), o termo microbacia, embora difundido em n vel nacional, constitui uma denomina o emp rica, sugerindo o autor a sua substitui o por sub- BACIA hidrogr para Faustino (1996), a microbacia possui toda sua rea com drenagem direta ao curso principal de uma sub- BACIA , v rias microbacias formam uma sub- BACIA , sendo a rea de uma microbacia inferior a 100 km2. Cec lio e Reis (2006), definem a microbacia como uma sub- BACIA hidrogr fica de rea reduzida, n o havendo consenso de qual seria a rea m xima (m ximo varia entre 10 a ha ou 0,1 km2 a 200 km2).

10 Do ponto de vista da hidrologia, a classifica o de bacias hidrogr ficas em grandes e pequenas n o vista somente na sua superf cie total, mas considerando os efeitos de certos fatores dominantes na gera o do defl vio, tendo as microbacias como caracter sticas distintas uma grande sensibilidade tanto s chuvas de alta intensidade (curta dura o), como tamb m ao fator uso do solo (cobertura vegetal), sendo assim, as altera es na quantidade e qualidade da gua do defl vio, em fun o de chuvas intensas e ou em fun o de mudan as no solo, s o detectadas com mais sensibilidade nas microbacias do que nas grandes bacias.


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