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O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA …

O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCA O: DEMONSTRA O DO PLANO DE A O NA ESCOLA Charles Barros de Figueiredo1 I - INTRODU O O objetivo deste artigo demonstrar o TRABALHO do ASSISTENTE SOCIAL na educa o atrav s de um plano de TRABALHO elaborado para ser implementado numa escola do Munic pio do Rio de Janeiro. Nesta cidade, a Prefeitura municipal no ano de 2007 d in cio ao Projeto Rede de Prote o ao Educando (RPE), uma parceria entre a Secretaria Municipal de Assist ncia SOCIAL e Secretaria Municipal de Educa o na qual prev a atua o de servidores estatut rios assistentes sociais e psic logos nas escolas da rede p blica municipal.

O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO: DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO NA ESCOLA Charles Barros de Figueiredo 1 I - INTRODUÇÃO O objetivo deste artigo é demonstrar o trabalho do Assistente Social na educação

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1 O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCA O: DEMONSTRA O DO PLANO DE A O NA ESCOLA Charles Barros de Figueiredo1 I - INTRODU O O objetivo deste artigo demonstrar o TRABALHO do ASSISTENTE SOCIAL na educa o atrav s de um plano de TRABALHO elaborado para ser implementado numa escola do Munic pio do Rio de Janeiro. Nesta cidade, a Prefeitura municipal no ano de 2007 d in cio ao Projeto Rede de Prote o ao Educando (RPE), uma parceria entre a Secretaria Municipal de Assist ncia SOCIAL e Secretaria Municipal de Educa o na qual prev a atua o de servidores estatut rios assistentes sociais e psic logos nas escolas da rede p blica municipal.

2 Conforme o documento norteador deste projeto, A RPE tem como princ pio a responsabiliza o compartilhada, visando uma abordagem de atua o integrada e interdisciplinar de forma a contribuir para uma aproxima o da realidade e compreendendo o sujeito em sua totalidade. Assim, o espa o de reflex o e discuss o neste formato de rede de aten o psicossocial muito pode contribuir para o fortalecimento de a es das diferentes secretarias, incrementando a pol tica macrofuncional desta prefeitura.

3 (2007, p. 1) A equipe deve organizar-se de forma a constituir um TRABALHO que, ultrapassando a l gica do modelo simples de atendimento, possa alcan ar um reflex o na perspectiva interdisciplinar. O di logo entre os diferentes saberes, psicologia, servi o SOCIAL e educa o deve compor uma nova rede de interrela es n o reduzida aos diferentes dispositivos espec ficos de atendimento ao sujeito, mas integrando a es com o desafio da complexidade que a sociedade nos imp em. A equipe de profissionais dever estabelecer com a escola um espa o de escuta e 1 ASSISTENTE SOCIAL da Secretaria Municipal de Assist ncia SOCIAL do Rio de Janeiro; Mestrando do programa de P s-Gradua o em Pol tica SOCIAL e TRABALHO da Faculdade de Servi o SOCIAL da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ.

4 : 2 acolhimento dos impasses e dificuldades escolares que podem se apresentar a partir de situa es de viol ncia nas adversas express es, uso abusivo de drogas, gravidez na adolesc ncia, assim como situa es de risco e vulnerabilidade SOCIAL , reflexos da quest o SOCIAL que perpassam o cotidiano escolar. O objetivo desse projeto contribuir para a garantia da educa o enquanto direito SOCIAL preconizado na Constitui o Federal em 1988, e no Estatuto da Crian a e do Adolescente (ECA), a partir de a es que promovam o acesso, a perman ncia e o aproveitamento escolar dos alunos das escolas da rede municipal da cidade do Rio de Janeiro, contribuindo na constru o de uma educa o p blica de qualidade, que vise a prepara o para o exerc cio pleno da cidadania, atuando nos diversos fatores sociais e psicol gicos presentes no processo de ensino-aprendizagem.

5 O TRABALHO do Servi o SOCIAL na Educa o volta-se para identificar e atender as demandas provenientes da quest o SOCIAL que perpassa o cotidiano do campo educacional. Sabe-se que a Constitui o Federal de 1988 delega aos governos municipais o gerenciamento da educa o no que diz respeito ao ensino fundamental. A Assist ncia SOCIAL , na iniciativa de garantir a concreta realiza o deste direito, volta-se para a promo o da inclus o SOCIAL de fam lias dos alunos matriculados na rede educacional, focalizando, sobretudo, a problem tica da evas o escolar.

6 Defronta-se com os conflitos resultantes da complexa din mica da sociedade atual, implica ver o Servi o SOCIAL , bem como outras profiss es, habilitado para enfrentar o desafio de efetivar a consolida o dos direitos sociais. Na dire o de tal pensamento, pretende-se agir tendo na interdisciplinaridade o elemento norteador da pr tica. Historicamente, o v nculo estabelecido entre o Servi o SOCIAL e a Educa o remonta a d cada de 1930, sendo incentivado nos anos de 1990. Pr tica SOCIAL que na educa o se constitui, sobremaneira, como rea de conhecimento voltada para a emancipa o pol tica, SOCIAL e emocional dos indiv duos, uma vez que possibilita a constru o e a socializa o de conhecimentos que, certamente, contribuir o para transform -los em cidad os conscientes de seus direitos.

7 Assim sendo, a a o profissional do ASSISTENTE SOCIAL , na operacionaliza o deste objetivo, ter grande valia, pois poder colaborar junto aos professores e demais educadores para pensar a escola como espa o privilegiado de acolhimento e incentivo a 3 reflex es e a es sobre a dimens o SOCIAL . Em 2009, de acordo com a nova reorienta o do TRABALHO elaborada pela Ger ncia de Servi o SOCIAL na Educa o, as atribui es do ASSISTENTE SOCIAL na rea da educa o diz respeito aos seguintes itens: > Atendimento e acompanhamento sistem tico s fam lias e alunos das unidades escolares, colaborando para a garantia do direito ao acesso e perman ncia do educando na escola.

8 > Elabora o de Plano de TRABALHO da equipe, contemplando a es/projetos para os diferentes segmentos da comunidade escolar, considerando as especificidades do territ rio; > Monitoramento e acompanhamento dos educandos em situa o de n o frequ ncia e evas o escolar; > Elabora o de relat rios de sistematiza o do TRABALHO realizado, contendo an lises quantitativas e qualitativas; > Levantamento dos recursos da rea de abrang ncia e articula o com a Rede Intersetorial; > Realiza o de estudos e pesquisas que identifiquem o perfil s cio-econ mico-cultural da popula o atendida, suas demandas, caracter sticas do territ rio, dentre outras tem ticas; > Realiza o de reuni es de estudos tem ticos, oficinas, estudo de casos, envolvendo a equipe da RPE, professores e equipe diretora/pedag gica da unidade escolar; > Participa o nos espa os dos conselhos de pol ticas e direitos, f runs, em especial das reas da educa o, assist ncia, crian a e adolescente e sa de.

9 > Fortalecimento da parceria com as equipes dos Conselhos Tutelares, CRAS, CREAS e unidades de sa de para viabilizar o atendimento e acompanhamento integrado da popula o atendida; > Participa o semanal em reuni o de supervis o, estudo de casos e planejamento. 4 No munic pio do Rio de Janeiro, os profissionais ASSISTENTE sociais est o vinculados Ger ncia de Servi o SOCIAL de Educa o da Secretaria Municipal de Assist ncia SOCIAL , que os dividem entre as 10 Coordenadoria Regionais de Educa o e de Assist ncia SOCIAL para atuarem junto s escolas.

10 Para essas reas de gest o, foi criada uma equipe de supervis o t cnica pela ger ncia que acompanha o TRABALHO de campo atrav s de reuni es semanais. Neste sentido, a atua o junto aos familiares, professores, alunos se torna premente para garantir o acesso educa o e o ensino de qualidade a esses, assim como desenvolver um TRABALHO que possa compreender e compartilhar junto ao coletivo escolar formas de lidar com as problem ticas do baixo desempenho escolar. A relativa aus ncia do Estado na rea da educa o nos ltimos anos, atrav s da redu o das verbas p blicas, baixos sal rios aos profissionais da educa o e a concess o da explora o privada nesta rea, tem gerado um impacto real na baixa qualidade de ensino a popula o usu ria, que hoje na cidade do Rio de Janeiro se constitui de uma popula o eminentemente pobre.


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