Example: barber

Promoção da saúde e qualidade de vida - SciELO

ARTIGO ARTICLE163 Promo o da sa de e qualidade de vidaHealth promotion and quality of life1 Departamento de Administra o ePlanejamento em Sa de,Escola Nacional de Sa deP blica, Funda oOswaldo Cruz. RuaLeopoldo Bulh es ,3oandar, 21041-210 Rio de Janeiro, Marchiori Buss 1 AbstractSeveral scientific evidences show thecontribution of health to the quality of life of ei-ther individuals or populations. Similarly,many of the social life components that con-tribute to quality in life are also essential for in-dividuals and populations to attain an ade-quate health standard.

ARTIGO ARTICLE 163 Promoção da saúde e qualidade de vida Health promotion and quality of life 1 Departamento de Administração e Planejamento em Saúde,

Tags:

  Qualidade, Qualidade de

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of Promoção da saúde e qualidade de vida - SciELO

1 ARTIGO ARTICLE163 Promo o da sa de e qualidade de vidaHealth promotion and quality of life1 Departamento de Administra o ePlanejamento em Sa de,Escola Nacional de Sa deP blica, Funda oOswaldo Cruz. RuaLeopoldo Bulh es ,3oandar, 21041-210 Rio de Janeiro, Marchiori Buss 1 AbstractSeveral scientific evidences show thecontribution of health to the quality of life of ei-ther individuals or populations. Similarly,many of the social life components that con-tribute to quality in life are also essential for in-dividuals and populations to attain an ade-quate health standard.

2 For individuals andpopulations to achieve appropriate health stan-dards it is necessary not only access to qualitymedical-health services. Health determinantsmust be considered widely, thus requiringhealthy public policies (concerned with its im-pacts on health), an effective intersectoral artic-ulation, and the population s engagement. Inthis paper, the author reviews the emergencyand development of health promotion by focus-ing his analysis on the above strategies, whichaccording to the health sector s propositionswould be the most promising strategies to im-prove the quality of life, especially in social for-mations where social-public health inequitiesare so many, as in Brazil.

3 These strategies arematerialized in the bases and practices of thehealthy towns movement, which are strictly as-sociated with public management innovationsfor the integral and sustainable local develop-ment, as well as with the local Agenda wordsHealth Promotion; Quality of LifeResumoExistem evid ncias cient ficas abun-dantes que mostram a contribui o da sa depara a qualidade de vida de indiv duos ou po-pula es. Da mesma forma, sabido que mui-tos componentes da vida social que contribuempara uma vida com qualidade s o tamb mfundamentais para que indiv duos e popula esalcancem um perfil elevado de sa de.

4 Neces-s rio mais do que o acesso a servi os m dico-as-sistenciais de qualidade , preciso enfrentar osdeterminantes da sa de em toda a sua ampli-tude, o que requer pol ticas p blicas saud veis,uma efetiva articula o intersetorial do poderp blico e a mobiliza o da popula o. No pre-sente artigo, o autor faz uma revis o da emer-g ncia e desenvolvimento da promo o da sa -de, centrando sua an lise justamente nas estra-t gias promocionais acima apontadas, que se-riam aquelas que, a partir de proposi es do se-tor sa de, apresentam-se como mais promisso-ras para o incremento da qualidade de vida, so-bretudo em forma es sociais com alta desi-gualdade s cio-sanit ria, como o caso do Bra-sil.

5 No movimento dos munic pios saud veisque tais estrat gias se concretizam, atrav s deseus pr prios fundamentos e pr ticas, que est oestreitamente relacionados com as inova es nagest o p blica para o desenvolvimento local in-tegrado e sustent vel e as Agendas 21 Promo o da Sa de; Quali-dade de VidaBuss, P. oAs condi es de vida e sa de t m melhoradode forma cont nua e sustentada na maioria dospa ses, no ltimo s culo, gra as aos progres-sos pol ticos, econ micos, sociais e ambien-tais, assim como aos avan os na sa de p bli-ca e na medicina.

6 Estudos de diferentes auto-res e os relat rios sobre a sa de mundial(WHO, 1998) e da regi o das Am ricas (OPAS,1998) s o conclusivos a respeito. Na Am ricaLatina, por exemplo, a expectativa de vida cres-ceu de 50 anos, depois da II Guerra Mundial,para 67 anos, em 1990, e para 69 anos, em1995. Entretanto, as mesmas organiza es s otaxativas ao informar que ainda que tal me-lhoria seja incontest vel, tamb m o a perma-n ncia de profundas desigualdades nas con-di es de vida e sa de entre os pa ses e, den-tro deles, entre regi es e grupos outro lado, ao examinar as condi esde morbi-mortalidade prevalentes, verifica-se, em alguns setores.

7 A perman ncia de pro-blemas que j est o resolvidos em muitos luga-res e para diversas popula es (como o casode certas doen as infectoparasit rias e condi- es ligadas infra-estrutura urbana b sica,por exemplo); o crescimento de outros pro-blemas (as doen as cr nicas n o-infecciosas,tais como o c ncer e as doen as cardio e cere-brovasculares); e o aparecimento de novos pro-blemas (como a AIDS) e de quest es antes n oidentificadas ou consideradas importantes (co-mo o uso de drogas e a viol ncia, ao lado dosfatores comportamentais) ou, sequer, comoquest es de sa de (o estresse, por exemplo).

8 A principal resposta social a tais proble-mas de sa de t m sido investimentos crescen-tes em assist ncia m dica curativa e indivi-dual, ainda que se identifique, de forma cla-ra, que medidas preventivas e a promo o dasa de, assim como a melhoria das condi esde vida em geral, tenham sido, de fato, as ra-z es fundamentais para os avan os antes artigo pretende discutir a contribui- o da promo o da sa de, como campo deconhecimento e de pr tica, para a qualidadede vida. Para tanto, apresentaremos os concei-tos que aproximam promo o da sa de e qua-lidade de vida, bem como algumas estrat giase iniciativas capazes de operacionalizar sua in-tera o.

9 As pol ticas p blicas saud veis queexigem a a o intersetorial, e uma nova insti-tucionalidade social que vem se materializan-do com as propostas dos munic pios saud -veis, da Agenda 21 e do desenvolvimento lo-cal integrado e sustent de e qualidade de vidaO tema da influ ncia da sa de sobre as con-di es e a qualidade de vida, e vice-versa, temocupado pol ticos e pensadores ao longo dahist ria. J no s culo XVIII, quando ocupavaas fun es de diretor geral de sa de p blicada Lombardia austr aca e professor da Facul-dade de Medicina, Johann Peter Frank escre-veu, no seu c lebre A mis ria do povo, m e dasenfermidades, que a pobreza e as m s condi- es de vida, trabalho, nutri o etc.

10 Eram asprincipais causas das doen as, preconizando,mais do que reformas sanit rias, amplas re-formas sociais e econ micas (Sigerist, 1956).Chadwick, na primeira metade do s culo pas-sado, referindo-se situa o de sa de dos in-gleses, afirmava que a sa de era afetada pa-ra melhor ou para pior pelo estado dos am-bientes social e f sico, reconhecendo, ainda,que a pobreza era muitas vezes a conseq n-cia de doen as pelas quais os indiv duos n opodiam ser responsabilizados e que a doen aera um fator importante no aumento do n -mero de pobres (Rosen, 1979).


Related search queries