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Provas Auditivas I - FORL

Provas Auditivas I. 1. INTRODU O. A Audiologia a ci ncia que estuda a audi o e os sons. A audi o humana uma fun o muito complexa e faz parte de um sistema muito especializado de comunica o. Nos humanos este sistema permite o processamento de eventos ac sticos como a fala, tornando poss vel tanto a comunica o quanto a express o do pensamento. A faixa de freq ncia aud vel ao ser humano varia de 20Hz (mais grave) a Hz (mais agudo). As freq ncias mais graves do que 20 Hz s o percebidas pelo homem como vibra o (sensa o t til) e s o chamadas infra-sons. As freq ncias acima de Hz s o denominadas ultra-sons (inaud veis para a orelha humana). A intensidade do som pode ser medida considerando-se a amplitude, energia ou press o.

1 Provas Auditivas I 1. INTRODUÇÃO A Audiologia é a ciência que estuda a audição e os sons. A audição humana é uma função muito complexa e faz parte de um sistema muito especializado de comunicação.

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1 Provas Auditivas I. 1. INTRODU O. A Audiologia a ci ncia que estuda a audi o e os sons. A audi o humana uma fun o muito complexa e faz parte de um sistema muito especializado de comunica o. Nos humanos este sistema permite o processamento de eventos ac sticos como a fala, tornando poss vel tanto a comunica o quanto a express o do pensamento. A faixa de freq ncia aud vel ao ser humano varia de 20Hz (mais grave) a Hz (mais agudo). As freq ncias mais graves do que 20 Hz s o percebidas pelo homem como vibra o (sensa o t til) e s o chamadas infra-sons. As freq ncias acima de Hz s o denominadas ultra-sons (inaud veis para a orelha humana). A intensidade do som pode ser medida considerando-se a amplitude, energia ou press o.

2 - Amplitude: Considera-se o deslocamento das mol culas de ar. Como s o medidas f sicas da intensidade do som n o refletem a sensa o de intensidade. - Energia: a capacidade de realiza o de trabalho (T) em fun o do tempo ( t) e da rea (A). atingida por esta energia. - Press o: a capacidade de exercer a for a (F) sobre determinada rea (A). A intensidade do som pode ser medida em Newton por metro quadrado (P = N/m2) pelo sistema MKS ou em Dina por cent metro quadrado (P = Dina/cm2) pelo sistema CGS. Um Newton equivale a um Pascal (1 N = 1 PA) e um Dina equivale a um Microbar (1 Dina = 1 BAR). Os audiologistas e os f sicos adotaram como unidade de intensidade sonora o Decibel (dB), um d cimo do Bel, de maneira que um Bel seria equivalente a 10 dB, dois Bels equivaleriam a 20 dBs e assim sucessivamente.

3 Decibel uma unidade de medida relativa do som, pois relaciona uma medida (press o sonora) com outra medida de refer ncia (press o sonora de refer ncia). A press o de refer ncia 20 Pa ou 0,0002. dina/cm 2 que equivale menor press o sonora que pode ser percept vel pela orelha humana. Desse modo, quando dizemos que a intensidade de um determinado som 20 dB NPS, estamos dizendo que o som em quest o tem uma press o sonora 20 vezes maior que a press o de refer ncia (20 Pa ou 0,0002 dina/cm 2). TIPOS DE MEDIDAS DE INTENSIDADE DO SOM: N vel de Intensidade Sonora (NIS): O dB NIS mostra quanto uma intensidade maior ou menor do que a intensidade relativa. Est relacionado m nima intensidade de energia aud vel que 10 (16cm2).

4 N vel de Press o Sonora (NPS): O dB NPS mostra quanto uma press o sonora maior ou menor do que a press o sonora de refer ncia. Est relacionada m nima press o sonora aud vel que 20 PA. Ao dobrar a press o sonora de um som este est acrescido de 6dB, ou seja, um alto-falante que emite 20 dB, ao ligar outro alto-falante que emite 20 dB tem-se uma intensidade de 26 dB NPS. N vel de Audi o (NA): Realizando diversos estudos para medir a audi o de adultos jovens estabeleceu-se uma medida padronizada do que seria a audi o normal. A m nima intensidade sonora foi chamada de 0 dB NA ("zero' dB = N vel de Audi o). estabelecido para cada freq ncia de som testado. Os audi metros foram calibrados de acordo com o 0 dB. audiom trico dos ouvintes normais.

5 N vel de Sensa o: O dB NS (dB N vel de Sensa o) o n mero de dB acima do limiar auditivo de um indiv duo. Exemplo: Um som de 60 dB NA apresentado a um indiv duo com 40 dB NA de limiar auditivo representa 20 dB NS. Freq ncia: A freq ncia do som determinada pela repeti o de um deslocamento completo (ciclo) de aproxima o e afastamento das mol culas de ar, ou seja, a velocidade com que as part culas de ar vibram e completam um ciclo de compress o (aproxima o) e rarefa o (afastamento). Desse modo, freq ncia o n mero de ciclos que ocorre em um segundo que expressa em Hertz. Tom Puro: um som de uma s freq ncia. Sons Complexos: S o compostos por in meros tons puros de variadas intensidades e freq ncias como, por exemplo, a fala.

6 OBS.: A freq ncia fundamental da voz do homem est na faixa de 120Hz-150Hz e da mulher na faixa de 210Hz - 240Hz. A crian a esta em uma faixa de freq ncia mais aguda. 1. Unidades: dB NA (n vel de audi o = HL). dB NPS (n vel de press o sonora = SPL). dB NS (acima do limiar auditivo = SL). dB NA=dB NPS 20dB. 2. TESTES DE DIAPAS O. Diapas o: instrumento de a o, magn sio ou alum nio em forma de Y que emite um tom puro quando percutido. M todo b sico, r pido e de baixo custo. Avalia o subjetiva da audi o. Devem fazer parte, sistematicamente, do exame f sico otorrinolaringol gico do paciente com queixa auditiva ou vestibular, independentemente de outros exames. Os diapas es mais utilizados s o os de freq ncias de 512 e 1024 Hz, por serem freq ncias m dias do espectro humano e sofrerem menor interfer ncia do som do ambiente.

7 Os diapas es de freq ncia grave, como o de 256 Hz, podem gerar sensa o vibrat ria que pode ser confundida com sensa o de som. Oferecem uma avalia o qualitativa da audi o, discriminando perdas condutivas e neurossensoriais com certa seguran a, enquanto que a discrimina o da perda mista j mais dif cil. A. avalia o quantitativa grosseira. As aplica es dos testes de diapas o s o: - Comparar a audi o entre via ssea e a rea;. - Determinar qual orelha apresenta melhor audi o;. - Determinar se a perda auditiva neurossensorial ou condutiva;. - Comparar a audi o do examinador (considerada normal) com a audi o do paciente;. - Suspeitar de otosclerose;. Existem v rios tipos de testes de diapas o, no entanto, os mais utilizados s o o WEBER e o RINNE.

8 Teste de Weber: O diapas o colocado na linha m dia da fronte, da calota craniana ou junto aos dentes incisivos. Se o som for ouvido igualmente em ambos ouvidos a audi o normal ou a perda auditiva similar bilateralmente e, nesse caso, diz-se que o WEBER indiferente. Se o som se lateralizar para o ouvido de melhor audi o a perda neurossensorial no lado afetado;. se o som se lateralizar para o ouvido mais comprometido, a perda condutiva neste ltimo. Teste de Rinne: O diapas o colocado sobre a mast ide at que o paciente refira que n o est mais escutando o som, momento este em que o diapas o colocado junto ao CAE cerca de 2 cm do mesmo, com os arcos no sentido perpendicular ao ouvido (para se evitar a zona muda). O Rinne positivo quando o som escutado por via a rea ap s n o ser mais escutado por via ssea.

9 Isto ocorre na audi o normal e nas perdas neurossensoriais. O Rinne negativo quando o som n o escutado por via a rea, ap s n o ser mais escutado por via ssea. Isto ocorre nas perdas condutivas onde a audi o por via ssea mais prolongada, e o sistema amplificador da condu o t mpano-ossicular est alterado. Esta diferen a ser percebida quando houver um gap a reo- sseo de 20 dB ou mais. Teste de Schwabach: O diapas o colocado alternadamente na mast ide do paciente e do examinador, a audi o deste considerada normal. Se o paciente ouvir por mais tempo que o examinador, sugere perda auditiva condutiva e diz-se que o teste est prolongado. Se o paciente ouvir por menos tempo, sugere perda neurossensorial e diz-se que o teste est encurtado.

10 E se o paciente ouvir por tempo igual, sugere audi o normal. 2. Teste de Friedreich: Este teste permite confirmar se o paciente tem uma perda predominantemente sensorial ou condutiva. O diapas o colocado (por sua base) inicialmente na mast ide e em seguida sobre o trago, comprimindo-o sobre a abertura do meato ac stico externo do modo a fazer deste um tubo fechado. Isto far . com que o som seja amplificado pela camada a rea da orelha externa. Em pacientes sem defici ncia auditiva ou perdas neurosensorial, o diapas o ser melhor escutado quando for colocado na ltima posi o e, quando a perda for condutiva, ser melhor aud vel na mast ide. Em perdas mistas a tend ncia dos pacientes ser . escutar de modo semelhante em ambas s situa es.


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