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SEQUELAS BUCAIS DA RADIOTERAPIA DE CABEÇA E …

Rev. CEFAC, S o PauloSEQUELAS BUCAIS DA RADIOTERAPIA DE CABE A E PESCO OOral sequelae of head and neck radiotherapyDaniel Antunes Freitas(1), Antonio Diaz Caballero(2), Mayane Moura Pereira(3), Stephany Ketllin Mendes Oliveira(4), Gracielle Pinho E Silva(5), Clara In s Vergara Hern ndez(6)RESUMOTema: cirurgia, RADIOTERAPIA e quimioterapia s o as modalidades terap uticas usadas no tratamento de c ncer bucal. Podem ser usadas isoladas ou conjuntamente. Radia o ionizante causa les es nos tecidos normais localizados no campo de radia o. Isto se torna particularmente evidente nas regi es de cabe a, uma rea complexa composta de v rias estruturas diferentes que respondem dife-rentemente radia o. As seq elas orais resultantes podem causar problemas substanciais durante e depois da terapia de radia o e s o os maiores fatores de determina o na qualidade de vida dos pacientes.

Rev. CEFAC, São Paulo SEQUELAS BUCAIS DA RADIOTERAPIA DE CABEÇA E PESCOÇO Oral sequelae of head and neck radiotherapy Daniel Antunes Freitas(1), Antonio Diaz Caballero(2), Mayane Moura Pereira(3),

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1 Rev. CEFAC, S o PauloSEQUELAS BUCAIS DA RADIOTERAPIA DE CABE A E PESCO OOral sequelae of head and neck radiotherapyDaniel Antunes Freitas(1), Antonio Diaz Caballero(2), Mayane Moura Pereira(3), Stephany Ketllin Mendes Oliveira(4), Gracielle Pinho E Silva(5), Clara In s Vergara Hern ndez(6)RESUMOTema: cirurgia, RADIOTERAPIA e quimioterapia s o as modalidades terap uticas usadas no tratamento de c ncer bucal. Podem ser usadas isoladas ou conjuntamente. Radia o ionizante causa les es nos tecidos normais localizados no campo de radia o. Isto se torna particularmente evidente nas regi es de cabe a, uma rea complexa composta de v rias estruturas diferentes que respondem dife-rentemente radia o. As seq elas orais resultantes podem causar problemas substanciais durante e depois da terapia de radia o e s o os maiores fatores de determina o na qualidade de vida dos pacientes.

2 Dentre as complica es da RADIOTERAPIA est o a xerostomia, osteorradionecrose, mucosite e candidose. Objetivo: apresentar aos profissionais de sa de uma reflex o sobre as quest es per-tinentes s SEQUELAS BUCAIS da RADIOTERAPIA de cabe a e pesco o. Conclus o: o acompanhamento odontol gico sistem tico pode minimizar os efeitos da radia o sobre os tecidos da cavidade bucal. DESCRITORES: RADIOTERAPIA ; C ncer; Sa de Bucal (1) Odont logo. Mestre em Odontologia; Editor Cient fico da Revista AFROUNIMONTES; Professor Titular dos Cursos de Fonoaudiologia e Odontologia das Faculdades Uni-das do Norte de Minas FUNORTE, Montes Claros, MG, Brasil.(2) Odont logo. Mestre em Educa o; Consultor Cient fico Internacional da Revista AFROUNIMONTES; Professor Titular do Curso de Odontologia da Universidade de Carta-gena Cartagena, Col mbia.

3 (3) Acad mica e jovem-pesquisadora do Curso de Odontologia das Faculdades Unidas do Norte de Minas FUNORTE, Montes Claros, MG, Brasil.(4) Acad mica e jovem-pesquisadora do Curso de Odontologia das Faculdades Unidas do Norte de Minas FUNORTE, Montes Claros, MG, Brasil.(5) Acad mica e jovem-pesquisadora do Curso de Odontologia das Faculdades Unidas do Norte de Minas FUNORTE, Montes Claros, MG, Brasil.(6) Odont loga. Especialista em Patologia e Cirurgia oral . Vice-Diretora e Professora Titular do Curso de Odontologia da Universidade de Cartagena Cartagena, Col de interesses: inexistenteocorrem mais de oito milh es de casos novos de c ncer no mundo, dos quais mais de originam-se na boca. Segundo estimativas do INSTI-TUTO NACIONAL DO C NCER (INCA-BRASIL), em 2010 ser o novos casos, sendo homens e mulheres em todo o Brasil, sendo que em 2008 morreram pessoas com c ncer bucal, sendo homens e mulheres1-3.

4 A RADIOTERAPIA de cabe a e pesco o e a cirurgia s o os tratamentos mais usados no combate a este tipo de c ncer. Os pacientes que s o submetidos a tratamento radioter pico em regi o de cabe a e pesco o, freq entemente, desenvolvem altera es e seq elas de interesse da condi es desfavor veis mais comuns s o xerostomia, osterradionecrose, mucosite e candi-dose. A xerostomia a sensa o de boca seca, que pode ser causada por uma diminui o ou n o da fun o das gl ndulas salivares, com altera o quer na quantidade,quer na qualidade da saliva. A osteorradionecrose a complica o decor-rente da radia o ionizante que atinge maxila e/ou mand bula, uma grande preocupa o devido seu comportamento agressivo. A mucosite a infla-ma o da mucosa oral , acomete primariamente os pacientes e provoca picos de dor. A candidose o surgimento patol gico de les es a partir do desen-volvimento de microorganismos tipo C ndida1,2,4.

5 INTRODU OO c ncer de cabe a e pesco o, que em n vel mundial representa cerca de 10% dos tumores malignos, envolve v rios s tios, sendo que uma m dia de 40% dos casos ocorrem na cavidade oral , 25% na laringe, 15% na faringe, 7% nas gl ndulas salivares e 13% nos demais locais. Anualmente Freitas DA, Caballero AD, Pereira MM, Oliveira SKM, Pinho e Silva G, Hern ndez CIVRev. CEFAC, S o PauloO profissional de Odontologia, bem como m dicos oncologistas e fonoaudi logos da rea hospitalar, devem estar cientes destes dist r-bios BUCAIS decorrentes da RADIOTERAPIA para que possam ajudar os pacientes a obter melhor quali-dade de vida durante seu tratamento. de funda-mental import ncia, que os profissionais envolvidos neste processo, estejam revestidos do conheci-mento cient fico adequado e do oportuno senso de interdisciplinaridade, qualidades obrigat rias a uma aten o eficiente.

6 Dessa forma, o objetivo deste trabalho apresentar aos profissionais de sa de uma reflex o sobre as quest es pertinentes s SEQUELAS BUCAIS da RADIOTERAPIA de cabe a e pesco o. M TODOPara o desenvolvimento deste estudo sobre sa de bucal e RADIOTERAPIA de cabe a e pesco o, foram realizadas buscas de literatura cient fica nas seguintes bases de dados / portais de pesquisa: Pubmed/Medline, Scielo, LILACS e BIREME. Os descritores e express es utilizados durante as buscas nas bases de dados foram: oral health, head and neck radiotherapy, ionizing radiation, oral candidosis, radiotherapy, mucositis, xerostomia, osteoradionecrosis, salivary glands, hyposalivation. Foram utilizados artigos publicados nos ltimos 10 anos, correspondem ao per odo entre o ano 2000 e o ano 2010, preferencialmente em ingl s, que apre-sentassem relev ncia relativa ao tema pesquisado.

7 REVIS O DE LITERATURAR adioterapia de cabe a e pesco oA RADIOTERAPIA feita de forma ionizante, o meio i nico ionizado tornando-se eletricamente inst vel. Essa radia o vai agir sobre o DNA nuclear levando a perda de sua capacidade repro-dutiva ou a morte. O DNA duplica durante a mitose, nisto as c lulas com grande capacidade de dupli-ca o s o mais radiossens veis. Por estarem em constante atividade mit tica s c lulas neoplasias s o mais suscept veis s radia es. A dose neces-s ria de radia o varia conforme a malignidade e localiza o da neoplasia2,4-6. A maioria dos pacientes s o tratados com a dose total curativa entre 50 e 70 Gy, sendo fracio-nada num per odo de 5- 7 semanas, 5 dias por semana, uma vez ao dia, sendo 2Gy por fra o. A dose total da RADIOTERAPIA para linfomas malignos normalmente menor. A radia o fracionada permite um efeito preservador, dando uma resposta tardia, no entanto a resposta precoce responde melhor ao tumor, permite a repopula o de tecido entre as fra es, reduzindo efeitos precoces, permite tamb m a reoxigena o dos tumores hip xicos radio-resistentes entre fra es, permitindo uma maior porcentagem de c lulas radiosens veis oxigenadas.

8 O fator de limita o da dose mais importante a toler ncia dos tecidos normais adjacentes. Tecidos com r pido ndice de retorno mostram efeitos precoces RADIOTERAPIA , enquanto nos tecidos de menor ndice de retorno acontecem efeitos tardios RADIOTERAPIA . A fraciona o acele-rada baseada na observa o que a les o por radia o causa acelerada prolifera o dos tecidos do tumor, diminuindo o tempo de tratamento se resolveria esse problema. As fra es s o dadas tipicamente duas vezes por dia. A hiperfraciona o tem sido uma alternativa da RADIOTERAPIA para mini-mizar os efeitos colaterais, sendo que ela faz uso da diferen a entre as capacidades de repara o ante ao tumor pelo fracionamento da dose, sendo que o tempo de tratamento convencional deve ser mantido onde 02 fra es por dia s o dadas. Com este tipo de fraciona o, o total que o tumor absorve da dose pode ser aumentado enquanto n o houver toxidade.

9 As combina es de hiperfraciona o e programas acelerados t m se mostrado bem suce-didos para tumores que se dividem rapidamente, as desvantagens s o os efeitos colaterais, especial-mente a terapia em 3D uma recente t cnica radio-ter pica, onde se podem distribuir espacialmente altas doses de radia o para um volume alvo, redu-zindo o dano em tecidos normais, todavia necessita de mais pesquisas sobre o m todo2,5, RADIOTERAPIA aplicada na regi o da cabe a e do pesco o apresenta entre seus efeitos indesej -veis a xerostomia3,10-12. A saliva desempenha um papel fundamental na manuten o da homeostase da cavidade bucal. um dos mais complexos, vers teis e importantes flu dos do corpo, que supre um largo espectro de necessidades fisiol gicas. As suas propriedades s o essenciais para a prote o da cavidade bucal e do epit lio gastrointestinal.

10 Noventa por cento da saliva produzida pelas gl ndulas salivares major, sendo a restante produzida pelas gl ndulas sali-vares da mucosa da boca e faringe, seu volume di rio produzido situa-se entre 0,5 a 1,5 litros de saliva e seu pH oscila entre os 6,5-7,44,11, principais fun es da saliva s o: a) relacio-nadas com a fase l quida limpeza da cavidade oral , limpeza dos restos alimentares e bact rias, solubili-za o de subst ncias alimentares contribuindo para a percep o do paladar, lubrifica o da mucosa oral , facilita o da mastiga o, da degluti o e da RADIOTERAPIA e sa de bucalRev. CEFAC, S o Paulofona o; b) relacionadas com os solutos-prote o dos dentes, neutraliza o dos cidos, participa o na forma o do esmalte, prote o da mucosa oral e sua cobertura, defesa contra micro-organismos e a o digestiva. Foi ainda sugerido que os sistemas tamp o da saliva auxiliariam a controlar os efeitos do refluxo do conte do g strico para o es fago11, diminui o efetiva da quantidade do fluxo salivar denominada hipossaliva o, enquanto que a xerostomia a sensa o subjetiva de boca seca, consequente ou n o da diminui o da fun o das gl ndulas salivares, com altera es quer na quan-tidade, quer na qualidade da saliva, um sintoma frequente em doentes em cuidados paliativos.


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