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Sustentabilidade socioambiental: um estudo …

Produ o, v. xx, n. x, p. xx-xx, xxx/xxx, xxxxdoi: *FGV-EAESP, S o Paulo, SP, Brasil Recebido 26/04/2010; Aceito 22/03/2011 Sustentabilidade socioambiental: um estudo bibliom trico da evolu o do conceito na rea de gest o de opera esGustavo Menoncin de Carvalho Pereiraa*, Chen Yen-Tsangb, Reinaldo Belickas Manzinic, N dia Vernes EAESP, Brasil EAESP, Brasil EAESP, Brasil EAESP, BrasilResumoA Sustentabilidade Socioambiental (SS) apresenta desafios para organiza es, governos e sociedade, tanto para a compreens o de seus conceitos te ricos quanto para a transforma o de seus pressupostos em pr ticas operacionais e administrativas.

X Pereira, G. M. C. et al. Sustentabilidade socioambiental ... na área de gestão de operações. Produção, v. xx, n. x, p. xx-xx, xxx/xxx, xxxx

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1 Produ o, v. xx, n. x, p. xx-xx, xxx/xxx, xxxxdoi: *FGV-EAESP, S o Paulo, SP, Brasil Recebido 26/04/2010; Aceito 22/03/2011 Sustentabilidade socioambiental: um estudo bibliom trico da evolu o do conceito na rea de gest o de opera esGustavo Menoncin de Carvalho Pereiraa*, Chen Yen-Tsangb, Reinaldo Belickas Manzinic, N dia Vernes EAESP, Brasil EAESP, Brasil EAESP, Brasil EAESP, BrasilResumoA Sustentabilidade Socioambiental (SS) apresenta desafios para organiza es, governos e sociedade, tanto para a compreens o de seus conceitos te ricos quanto para a transforma o de seus pressupostos em pr ticas operacionais e administrativas.

2 Pesquisadores e organiza es t m procurado conceitos, modelos e ferramentas, num esfor o de adapta o ao novo paradigma, inclusive Gest o de Opera es (GO). Neste artigo, apresentada uma pesquisa bibliom trica, com o objetivo de investigar a presen a do tema SS nos artigos do International Journal of Operations & Production Management e tra ar um paralelo da pesquisa realizada com artigos publicados em peri dicos brasileiros relevantes de GO. Os resultados deste trabalho apontam a evolu o de SS em GO e identificam os principais temas abordados em SS. A principal conclus o de que as cocita es envolvendo SS v m crescendo em GO, posicionando o tema pr ximo discuss o de Estrat gia de socioambiental.

3 Gest o de opera es. estudo bibliom trico. Vis o baseada em Sustentabilidade . Cadeia de suprimento Introdu oO tema Sustentabilidade Socioambiental (SS) adquire especial import ncia medida que a preserva o do meio ambiente torna-se cada vez mais um tema de grande relev ncia para a sociedade como um todo, gerando discuss es e pol micas que envolvem, principalmente, empres rios, formuladores de pol ticas e acad micos (OLIVEIRA; BORGES; JABBOUR, 2005). SS um conceito que est relacionado a um novo paradigma, o desenvolvimento sustent vel, o qual foi definido no relat rio Nosso futuro comum , fruto da Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 1983-1987, como [.]

4 ] aquele que atende s necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gera es futuras de atenderem as suas pr prias necessidades. (COMISS O MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CMMAD, 1988 apud BARBIERI, 1997, p. 23).O esgotamento de recursos naturais, a polui o do solo e guas subterr neas por fontes industriais, os acidentes nucleares e qu micos (Three Mile Island, Chernobyl, Bhopal, Seveso, Basileia, Alasca, Ba a de Guanabara, entre outros), os desastres provocados pelo homem (o encolhimento do Mar de Aral, a destrui o ambiental na Europa do Leste), o aquecimento global da atmosfera e o efeito estufa, passaram a representar um verdadeiro desafio para a sociedade e para as empresas (SACHS, 1993; SEIFFERT, 2008; EPELBAUM, 2006).

5 Segundo Barbieri (2007), o grande desafio para as empresas a adapta o de sua gest o s demandas do meio ambiente. As preocupa es ambientais n o surgem espontaneamente, s o influenciadas por tr s grandes conjuntos de for as que interagem reciprocamente: governo, sociedade e mercado. Simon (2003) seleciona cinco dilemas fundamentais (o que chama de dilemas-chave) que XPereira, G. M. C. et al. Sustentabilidade socioambiental .. na rea de gest o de opera es. Produ o, v. xx, n. x, p. xx-xx, xxx/xxx, xxxxest o no centro dos debates sobre teoria, pol tica e praxis do desenvolvimento sustent vel: 1) tradu o do conceito de desenvolvimento , da teoria para a pr tica; 2) mudan a do paradigma e a implanta o de alternativas radicais (n o permitir a burocratiza o do paradigma); 3) o global no local, e vice-versa: a dial tica da escala; 4) o jogo do trade-off: amplia o de horizontes, conten o de custos e promo o da Sustentabilidade ; 5) aproveitamento da tecnologia.

6 Inicialmente, num movimento que pode ser denominado de adapta o resistente , as empresas adotaram medidas para a elimina o de danos, impulsionadas por legisla o decorrente de acordos internacionais e pol ticas p blicas (VILELA JUNIOR; DEMAJOROVIC, 2006). Ainda na entrada do s culo XXI, estudos como o de Schaefer e Harvey (2000), e Hunt e Raman (2000) demonstram que a gest o ambiental nas empresas fortemente influenciada pela regula o direta, e que estas tendem a definir sua responsabilidade da mesma maneira que essas quest es s o reguladas no seu segmento industrial. Segundo Schaefer (2009), h um longo debate sobre as rela es entre a regula o ambiental e a performance econ mica das empresas.

7 Com refer ncia s iniciativas de autorregula o, embora funcionem sob determinadas circunst ncias, n o parecem funcionar em todas as situa es. Porter e Van der Linde (1995), Pickman (1998) e King (2000) entendem que a regula o ambiental pode estimular a inova o tecnol gica e institucional. Para outros autores, Smith e Crotty (2006), por exemplo, a regula o ambiental n o induz automaticamente as empresas inova o. Para efetivar qualquer abordagem, as empresas devem realizar atividades administrativas e operacionais, com base em modelos, entendidos como constru es conceituais para alcan ar objetivos definidos. Barbieri (2007) cita como modelos: programa de atua o respons vel, administra o da qualidade ambiental total (TQEM), produ o mais limpa (P+L), ecoefici ncia, projeto para o meio ambiente (design for environment ou ecodesign), metabolismo industrial, ecologia industrial, simbiose industrial.

8 A ado o de qualquer modelo de gest o ambiental requer o uso de instrumentos (meios ou ferramentas) para que as empresas possam alcan ar objetivos espec ficos. Enumeram-se aqui: auditoria ambiental, avalia o do ciclo de vida, estudos de impactos ambientais, sistemas de gest o ambiental, relat rios ambientais, rotulagem ambiental, gerenciamento de riscos ambientais, educa o ambiental empresarial. Destacam-se as normas relativas aos sistemas de gest o ambiental produzidas pela ISO (International Organization for Standardization).Desde a d cada de 1990, as empresas que est o na vanguarda da gest o ambiental t m transformado desafios em novas oportunidades, buscando conceitos, modelos e instrumentos (ferramentas) para tornar efetivos os seus programas de gest o ambiental.

9 Os autores (VILELA JUNIOR; DEMAJOROVICK, 2006) fazem uma distin o entre as ferramentas amplamente aceitas, como produ o mais limpa, sistemas de gest o ambiental, auditorias ambientais, gerenciamento de risco, ecoefici ncia, avalia o de impacto ambiental, educa o ambiental e gerenciamento de passivos ambientais, e as que mais recentemente come aram a ser incorporadas pelas empresas, tais como: an lise do ciclo de vida, ecodesign, rotulagem ambiental e jer et al. (2008) reconhecem que a integra o dos aspectos ambientais no planejamento das organiza es exige o desenvolvimento de ferramentas poderosas e eficientes para tornar poss vel a compreens o e avalia o dos sistemas econ micos, tecnol gicos e ambientais, e tamb m para possibilitar a essas organiza es a forma o de uma estrutura eficiente de informa es, necess ria alimenta o dos seus processos de tomada de decis rela o estrat gia nas empresas, Silva e Santos (2006) distinguem: estrat gia da corpora o, da unidade de neg cio e da produ o.

10 A rea de gest o da produ o usa as diretrizes de estrat gia corporativa, adaptando-as s suas metodologias. As principais abordagens estrat gicas corporativas s o: estrat gias competitivas de Porter (1980) e a Vis o Baseada em Recursos (RBV), que foi impulsionada por Wernerfelt (1984); Barney (1991) e Grant (1991).Para Kleindorfer, Singhal e Wassenhove (2005), em gest o de opera es, tanto pesquisadores quanto organiza es t m enfrentado novos desafios para atenderem a uma nova realidade de ordem social e ambiental. A evolu o em dire o Gest o de Opera es Sustent vel envolve tr s reas: produtos verdes e desenvolvimento de processos; gest o de opera es Lean and Green , Remanufatura; e Closed-loop supply analisarmos os aspectos centrais das discuss es em torno da Estrat gia de Opera es (EO) tratadas em GO, no mundo acad mico, temos: a) a consist ncia entre estrat gia de neg cios e de opera es (Manufacturing missing link in corporate strategy) (SKINNER, 1969); b) os quatro est gios de competitividade da rea de opera es (Restoring our Competitive Edge: Competing Through) (HAYES; WHEELWRIGHT, 1984).


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