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A escolha do teste estatístico – um tutorial em …

Ar t i g o in d i t oDental Press J. 15, no. 1, p. 101-106, 2010A escolha do teste estat stico um tutorial em forma de apresenta o em PowerPoint* David Normando**, Leo Tj derhane**, C tia Cardoso Abdo Quint o**ResumoA sele o de m todos apropriados para a an lise estat stica pode parecer complexa, princi-palmente para estudantes de p s-gradua o e pesquisadores no in cio da carreira cient fica. Por outro lado, a apresenta o em PowerPoint uma ferramenta comum para estudantes e pesquisadores. Assim, um tutorial de Bioestat stica desenvolvido em uma apresenta o em PowerPoint poderia estreitar a dist ncia entre ortodontistas e a Bioestat stica. Esse guia pro-porciona informa es teis e objetivas a respeito de v rios m todos estat sticos empregando exemplos relacionados Odontologia e, mais especificamente, Ortodontia.

A escolha do teste estatístico – um tutorial em forma de apresentação em PowerPoint Dental Press J. Orthod. 102 v. 15, no. 1, p. 101-106, Jan./Feb. 2010 utilizando exemplos relacionados à especialidade,

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1 Ar t i g o in d i t oDental Press J. 15, no. 1, p. 101-106, 2010A escolha do teste estat stico um tutorial em forma de apresenta o em PowerPoint* David Normando**, Leo Tj derhane**, C tia Cardoso Abdo Quint o**ResumoA sele o de m todos apropriados para a an lise estat stica pode parecer complexa, princi-palmente para estudantes de p s-gradua o e pesquisadores no in cio da carreira cient fica. Por outro lado, a apresenta o em PowerPoint uma ferramenta comum para estudantes e pesquisadores. Assim, um tutorial de Bioestat stica desenvolvido em uma apresenta o em PowerPoint poderia estreitar a dist ncia entre ortodontistas e a Bioestat stica. Esse guia pro-porciona informa es teis e objetivas a respeito de v rios m todos estat sticos empregando exemplos relacionados Odontologia e, mais especificamente, Ortodontia.

2 Esse tutorial deve ser empregado, principalmente, para o usu rio obter algumas respostas a quest es co-muns relacionadas ao teste mais apropriado para executar compara es entre grupos, exami-nar correla es e regress es ou analisar o erro do m todo. Tamb m pode ser obtido aux lio para checar a distribui o dos dados (normal ou anormal) e a escolha do gr fico mais adequa-do para a apresenta o dos resultados. Esse guia* pode ainda ser de bastante utilidade para revisores de peri dicos examinarem, de forma r pida, a adequabilidade do m todo estat stico apresentado em um artigo submetido publica : Bioestat stica (Sa de P blica). An lise estat stica. Estat sticas de Sa de. Apresenta o de dados. tutorial interativo.

3 ** Mestre em Cl nica Integrada pela FOUSP. Doutorando em Ortodontia pela UERJ. Professor da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UFPa. ** Professor do Instituto de Odontologia da Universidade de Oulu / Finl ndia. ** Doutora em Odontologia/Ortodontia pela UFRJ. Professora do Departamento de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro / UERJ. * O download da apresenta o pode ser feito no site OA an lise estat stica dos resultados obtidos em um determinado estudo uma ferramenta impor-tant ssima na valida o desses dados, assim como para a adequada extrapola o dos resultados obti-dos para a popula o estudada. Apesar de condu-tas cl nicas serem rotineiramente tomadas como resultado de an lises estat sticas, relativamente comum estudantes de p s-gradua o, cl nicos e pesquisadores da rea odontol gica demonstra-rem desinteresse no entendimento de como esses dados estat sticos foram obtidos.

4 O distanciamento entre pesquisadores e cl nicos da rea da sa de em rela o ao enten-dimento da matem tica e, consequentemente, compreens o dos complexos m todos estat sticos, somado linguagem pouco acess vel usada pelos estat sticos na comunica o com os profissionais da rea da sa de poderiam justificar esse desinte-resse de uma parte consider vel dos pesquisadores e estudantes6. O uso de uma ferramenta de co-munica o mais clara e pr xima aos ortodontistas, A escolha do teste estat stico um tutorial em forma de apresenta o em PowerPoint Dental Press J. 15, no. 1, p. 101-106, 2010utilizando exemplos relacionados especialidade, poderia aproximar pesquisadores, cl nicos e estu-dantes Bioestat stica.

5 N o se trata, entretanto, de subestimar o pa-pel do bioestat stico, nem de outras ferramentas de pesquisa. A ideia conduzir uma aproxima- o inicial do usu rio, que, a partir de ent o, se-ria capaz de buscar informa es mais complexas atrav s de consultas ao pr prio bioestat stico e a outras fontes de conhecimento. Esse guia poderia, ainda, ser utilizado por revisores em uma an li-se r pida dos m todos empregados em um artigo submetido publica sITOs b sIcOs PaRa UsO DO TUTORIalV rios pontos s o importantes na an lise esta-t stica, um ponto-chave a escolha do teste estat s-tico. A escolha do teste estat stico, analogicamente rea de sa de, corresponderia ao nosso diagn s-tico.

6 Um equ voco poderia levar o pesquisador a conclus es finais escolha do teste estat stico apropriado requer do usu rio conhecimentos b sicos sobre: (1) classi-ficar o tipo de dado que est estudando (cont nuo, categ rico: ordinal ou nominal); (2) como esses dados est o distribu dos ap s o t rmino da sua co-leta (Distribui o Normal ou Distribui o Anor-mal), e (3) os tipos de amostras examinadas (In-dependentes ou Dependentes). Uma breve revis o apresentada para introduzir o usu rio a alguns princ pios da Estat stica. Alguns artigos publicados na literatura ortod ntica est o dispon veis para um entendimento mais aprofundado desse t pico4,5, de dadosBasicamente, os dados podem ser classificados como quantitativos ou qualitativos4.

7 Dados quan-titativos s o geralmente medidos em uma escala cont nua (n meros que podem ser fracionados), tais como o di metro mesiodistal dent rio, obti-do em mil metros, ou a inclina o de um incisivo, examinada em graus. Ap s a coleta dos dados, poss vel obter uma medida de tend ncia central e um indicador da variabilidade dos dados. A medi-da de tend ncia central mais usada para os dados num ricos a m dia, enquanto o desvio-padr o o estimador de variabilidade mais comumente empregado quando a vari vel examinada do tipo cont nua ou param vari vel qualitativa ou categ rica apresen-ta um n mero limitado de valores ou categorias, e pode ser classificada em Ordinal ou Nominal.

8 Da-dos ordinais devem seguir um n vel crescente (or-dem) entre as categorias. O ndice de reabsor o radicular1, medido em uma escala ordinal de 0 a 4, um exemplo de dados ordinais. Cada aumento no escore reflete um aumento na severidade da re-absor o radicular, entretanto, n o se pode definir um determinado dente com ndice 1 de reabsor o (suave) como tendo a metade da reabsor o de um outro dente com escore 2 (reabsor o moderada). Ao contr rio dos dados cont nuos (param tricos), uma medida, representada por escore, n o par -metro para outra, portanto deve ser considerada como uma vari vel n o-param trica. A medida de tend ncia central mais comumente usada para da-dos ordinais a mediana, que o ponto m dio a partir do qual metade dos valores coletados supe-rior a esse ponto e a outra metade outro lado, os dados Nominais s o distri-bu dos em categorias, aonde nenhuma ordem ine-rente pode ser observada, por exemplo: a catego-riza o dos dados obtidos por g nero (masculino ou feminino) e a classifica o de Angle (Classe I, Classe II ou Classe III).

9 Esse tipo de dado, formado por n meros inteiros (vari vel discreta) , rotinei-ramente, descrito como frequ ncia absoluta ou re-lativa (percentagem). a distribui o dos dadosExistem dois tipos b sicos de distribui o dos dados: Normal ou Anormal, tamb m conhecida como distribui o livre. A distribui o normal ou Gaussiana (relativo Carl Gauss) apresenta uma forma semelhante a uma curva em sino quando os Normando D, Tj derhane L, Quint o CCAD ental Press J. 15, no. 1, p. 101-106, 2010dados cont nuos est o dispostos em uma curva de distribui o. Pode ser visto que os dados se con-centram em torno de uma m dia e se dispersam simetricamente a partir desse ponto central. Mui-tos testes estat sticos, como o teste t de Student, requerem uma distribui o a curva de distribui o dos dados n o apresenta uma forma de sino chamada de assi-m trica, anormal ou de livre distribui o.

10 Os testes usados para dados com distribui o anormal s o conhecidos como estat sticas n o-param tricas (exemplo: teste de Mann-Whitney). O uso de um teste param trico, como o teste t, torna mais pro-v vel detectar uma diferen a real entre amostras como sendo estatisticamente significativa, por m o uso de um teste param trico quando a distribui- o normal violada n o considerado um cami-nho confi vel na execu o da an lise estat , torna-se imprescind vel, antes da es-colha do teste estat stico para dados cont nuos, examinar a distribui o dos dados. Se dados con-t nuos apresentam uma distribui o anormal, necess rio escolher um teste n o-param trico ou transformar os dados em uma distribui o normal, aplicando, como exemplo, uma transforma o lo-gar Dependentes ou IndependentesAs amostras podem ser facilmente classificadas como dependentes (pareadas) ou independentes (n o pareadas)5.


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