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Aprendizagem da leitura e da escrita (LE)

METAS CURRICULARES DE PORTUGU S. CADERNO DE APOIO. Aprendizagem da leitura e da escrita (LE). 1. 1. Fundamentar a leitura e a escrita no desenvolvimento da oralidade A popula o que ingressa no Ensino B sico carateriza-se por uma grande diversidade no que respeita ao dom nio da l ngua oral, tanto em compreens o quanto em express o, e ao dos conhecimentos sobre a l ngua escrita . Essa diversidade releva sobretudo de dois fatores: as diferen as de meio sociocultural e a frequ ncia pr via, ou n o, da educa o pr -escolar. No in cio do 1. ano de escolaridade, os professores devem verificar com o maior cuidado o n vel de todos os seus alunos a fim de dedicarem uma aten o especial, concretizada em atividades compensat rias, s crian as que apresentem atrasos em aquisi es naqueles dom nios.

A fim de preparar a aprendizagem da leitura e da escrita, é essencial que, desde o 1.° ano, a comunicação oral, através de trocas de ideias e de debates coletivos sobre informações, projetos, etc., já encetada na escola infantil, se torne uma atividade regular, para a qual o professor deverá reservar semanalmente, pelo menos, uma hora.

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1 METAS CURRICULARES DE PORTUGU S. CADERNO DE APOIO. Aprendizagem da leitura e da escrita (LE). 1. 1. Fundamentar a leitura e a escrita no desenvolvimento da oralidade A popula o que ingressa no Ensino B sico carateriza-se por uma grande diversidade no que respeita ao dom nio da l ngua oral, tanto em compreens o quanto em express o, e ao dos conhecimentos sobre a l ngua escrita . Essa diversidade releva sobretudo de dois fatores: as diferen as de meio sociocultural e a frequ ncia pr via, ou n o, da educa o pr -escolar. No in cio do 1. ano de escolaridade, os professores devem verificar com o maior cuidado o n vel de todos os seus alunos a fim de dedicarem uma aten o especial, concretizada em atividades compensat rias, s crian as que apresentem atrasos em aquisi es naqueles dom nios.

2 Idealmente, na educa o pr -escolar, sobretudo no decurso do seu ltimo ano, a crian a j teve ocasi o de desenvolver a linguagem de evoca o, que permite a refer ncia a agentes e a acontecimentos n o presentes no espa o ou no tempo, de frequentar a arquitetura textual, as constru es sint ticas e o vocabul rio t picos dos livros infantis ilustrados, de contos e de textos informativos, assim como de se familiarizar com a maneira como a escrita representa a oralidade, da frase at letra. A fim de preparar a Aprendizagem da leitura e da escrita , essencial que, desde o 1.. ano, a comunica o oral, atrav s de trocas de ideias e de debates coletivos sobre informa es, projetos, etc.

3 , j encetada na escola infantil, se torne uma atividade regular, para a qual o professor dever reservar semanalmente, pelo menos, uma hora. A cada aluno dever ser dada a ocasi o de fazer exposi es orais programadas, ap s discuss o e prepara o, sobre um acontecimento particularmente significativo ou sobre quest es tratadas na aula ou relacionadas com leituras, de textos narrativos ou explicativos, feitas pelo professor. Tais exposi es orais, inicialmente curtas (de 3 a 5 minutos) e progressivamente mais longas e argumentadas, podem tamb m servir de s ntese ao trabalho coletivo ou individual realizado sobre lbuns, gr ficos, documentos audiovisuais e outros que resultem de pesquisa tem tica atrav s de palavras-chave na internet.

4 No 1. ano, nomeadamente nos dois primeiros per odos, a compreens o de textos n o est ainda ao alcance dos alunos, sobretudo se os textos contiverem muitas palavras (mais de 5%) cujo significado eles desconhecem ou outras que n o tiveram ocasi o de decodificar previamente (mais de 10%). Assim, durante o 1. ano, o trabalho da compreens o dever ter por objecto, em grande parte (quase exclusivamente nos primeiros meses), a compreens o oral, mas uma compreens o que, n o sendo ainda de leitura , tenha textos lidos pelo professor como est mulo de origem. Esta compreens o oral de textos difere da compreens o da linguagem oral por uma maior exig ncia de conhecimento de estruturas gramaticais, de 2.

5 Concis o e de vocabul rio, e prepara a crian a para a compreens o em situa o de leitura aut noma e silenciosa. Contudo, no 1. ano e parcialmente ainda no 2. , a leitura de textos pelo professor n o dever constituir um mon logo, mas fazer parte de uma atividade de intera o sistem tica com as crian as. Em vez de ler um texto por inteiro, o professor poder ler uma passagem, pedir a um aluno que a reformule com as suas pr prias palavras, discutir com a turma sobre o conte do ou as dificuldades de compreens o, e s depois continuar a leitura do texto. Esta altern ncia de leitura e de implica o mais aberta dos alunos motivadora e permite ao professor ir verificando a compreens o que os alunos v o tendo do texto.

6 Sem prejudicar o fio desta atividade, o professor poder tamb m utilizar a reformula o feita pelo aluno para a escrever no quadro (situa o de ditado ao professor), o que lhe d a oportunidade de examinar com a turma a adequa o de sentido entre as duas formula es ou de p r em evid ncia algum problema gramatical que tivesse tido incid ncia no sentido do texto. Este trabalho da compreens o oral influencia tamb m a qualidade da exposi o oral dos alunos, por exigir deles uma estrutura o e um rigor cada vez maiores na express o do que querem dizer. Atrav s das atividades indicadas acima, o professor poder corrigir os erros de gram tica dos alunos e explicar as constru es corretas ou que melhor servem o sentido do que eles tencionam comunicar.

7 Talvez ainda mais importante nesta fase, a leitura de textos pelo professor um meio indispens vel para aumentar, de maneira consider vel, o vocabul rio dos alunos. 2. Articular a Aprendizagem da leitura e da escrita entre si e com as outras aprendizagens A miss o crucial do 1. Ciclo do Ensino B sico, sem deixar de aprofundar o conhecimento da linguagem oral, a de assegurar a Aprendizagem da leitura e da escrita , atividades que ser o sempre consideradas como complementares uma da outra. Por isso, as presentes Metas Curriculares associam leitura e escrita neste ciclo. Aprender a escrever um dos melhores meios de aprender a ler e reciprocamente, porque estas fun es, sendo distintas, se influenciam reciprocamente.

8 Na verdade, a escrita consolida a representa o dos fonogramas que interv m na decodifica o das palavras; frequentemente, a leitura de palavras encontradas permite a constitui o de representa es ortogr ficas lexicais que depois podem ser recuperadas na escrita das palavras correspondentes; e, enquanto os resumos escritos 3. constituem estrat gias da compreens o em leitura , a leitura de textos com compreens o ajuda a assimilar processos e estilos que depois inspiram a composi o escrita . A rela o da crian a com a linguagem muda desde o in cio do 1. ano, tal como acontece na Matem tica: mais exigente em aten o, rigor, esfor o de reflex o cognitiva, trabalho individual aut nomo e sistem tico.

9 A leitura e a escrita partilham tamb m com a matem tica a compreens o e a manipula o de s mbolos gr ficos abstratos que pertencem a conjuntos organizados e cujo significado depende da posi o que ocupam nas sequ ncias em que aparecem. escrita alfab tica e escrita decimal colocam, portanto, exig ncias cognitivas similares, para al m das que lhe s o espec ficas. S o de facto importantes as interdepend ncias observadas no desenvolvimento da linguagem oral, da literacia e da matem tica. Assim, desde a pr -escola, o vocabul rio e o conhecimento da escrita num ano predizem o desempenho em c lculo no ano seguinte.

10 Reciprocamente, as crian as que na pr -escola recebem uma forma o na resolu o de problemas matem ticos, que inclui a formula o de explica es verbais, s o, depois, mais capazes de recordar uma hist ria e de recont -la com frases complexas. Na base dos progressos associados em literacia e em matem tica est o, sem d vida, capacidades cognitivas de racioc nio abstrato. As crian as a quem se ensinam princ pios abstratos como a seria o e a conserva o do n mero em conjuntos de objetos, de maneira expl cita e progressiva, beneficiam desta Aprendizagem quando s o confrontadas depois com atividades de literacia, como a identifica o e a pron ncia de letras e grupos de letras, ou com atividades de numeracia, como a identifica o de n meros ou a contagem.


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