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Dimensionamento de pessoal em Centro Cirúrgico …

51 Rev. SOBECC, S o Paulo. 2014; 19(1): 51-57 RELATO DE EXPERI de pessoal em Centro Cir rgico Ortop dico: real idealDimensioning of personnel in Orthopedic Surgical Center: real vs. idealDimensionamiento de personal en Centro Quir rgico Ortop dico: real x idealNatalha Taranha Bueno Moreno1, Rachel de Carvalho2, Regiane Baptista Martins Porf rio3 RESUMO: Objetivo: comparar os resultados recomendados pela literatura com o quadro de pessoal de Enfermagem existente em um hospital de grande porte em uma Unidade de Centro Cir rgico Ortop dico. M todo: pesquisa descritiva realizada por meio de revis o narrativa de literatura, combinada com relato de experi ncia. Na primeira fase foram analisados nove artigos cient ficos, duas teses sobre o tema publicados nos ltimos 15 anos Ap s, foi realizado o c lculo de pessoal ideal para a unidade descrita, sendo ent o comparado com o quadro de pessoal real da Institui o.

Rev. SOBECC, São Paulo. jan./mar. 2014; 19(1): 51-57 53 Dimensionamento de pessoal em Centro Cirúrgico Ortopédico: Real × ideal Objetivo • Demonstrar os cálculos, real e ideal, realizados para

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1 51 Rev. SOBECC, S o Paulo. 2014; 19(1): 51-57 RELATO DE EXPERI de pessoal em Centro Cir rgico Ortop dico: real idealDimensioning of personnel in Orthopedic Surgical Center: real vs. idealDimensionamiento de personal en Centro Quir rgico Ortop dico: real x idealNatalha Taranha Bueno Moreno1, Rachel de Carvalho2, Regiane Baptista Martins Porf rio3 RESUMO: Objetivo: comparar os resultados recomendados pela literatura com o quadro de pessoal de Enfermagem existente em um hospital de grande porte em uma Unidade de Centro Cir rgico Ortop dico. M todo: pesquisa descritiva realizada por meio de revis o narrativa de literatura, combinada com relato de experi ncia. Na primeira fase foram analisados nove artigos cient ficos, duas teses sobre o tema publicados nos ltimos 15 anos Ap s, foi realizado o c lculo de pessoal ideal para a unidade descrita, sendo ent o comparado com o quadro de pessoal real da Institui o.

2 Resultados: foi identificada a necessidade de contrata o de 17 funcion rios, dentre circulantes de sala e instrumentadores para atuarem somente nas salas cir rgicas. Conclus o: o modelo de Dimensionamento de pessoal apresentado pode contribuir para um planejamento do quadro de Enfermagem, permitindo uma melhoria da qualidade da assist ncia prestada ao cliente cir rgico e da produtividade do : Centro Cir rgico Hospitalar. Dimensionamento . Recursos humanos. Administra o de recursos : Objective: to compare the results recommended by the literature with the existing nursing staff of the orthopedic surgery center of a large hospital. Method: a descriptive study performed through a narrative review of the literature, combined with experience reports.

3 Nine scientific articles and two theses on the theme published in the past 15 years were analyzed. After that, calculation of ideal number of staff members for the described unit was performed and then compared with the real staff of the institution. Results: we identified the necessity to hire 17 new staff members, including technicians and scrub nurses to work only in the operating rooms. Conclusion: The values found by applying the personnel dimensioning model can help plan a framework for the nursing care, allowing for enhanced quality of care and customer surgical sector : Surgery department, Hospital. Dimensioning. Human resources. Personnel : Objetivo: comparar los resultados recomendados por la literatura con la plantilla del personal de Enfermer a existente en un gran Centro hospitalario de un Servicio de Cirug a Ortop dica.

4 M todo: estudio descriptivo realizado por medio de revisi n narrativa de la literatura, junto con el informe de experiencia. En la primera fase se analizaron nueve art culos cient ficos y dos tesis sobre el tema, todos ellos publicados en los ltimos a os. Despu s, se realiz el c lculo de personal ideal para el servicio descrito, compar ndosele con la plantilla de personal real de la instituci n. Resultados: se identific la necesidad de contratar 17 empleados, de entre los auxiliares de enfermer a en sala de cirug a e instrumentadores quir rgicos, para que act en solamente en los quir fanos. Conclusi n: el modelo de dimensionamiento de personal presentado puede contribuir para una planificaci n de la plantilla de Enfermer a, lo que permitir a una mejora de la calidad en la atenci n prestada al cliente quir rgico y una mejor a en la productividad del CLAVE: Servicio de cirug a en hospital.

5 Dimensionamiento. Recursos humanos. Administraci n de recursos Especialista em Enfermagem em Centro Cir rgico, Recupera o Anest sica e Centro de Material e Esteriliza o pela Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein (FEHIAE). Enfermeira do Centro Cir rgico Ortop dico do Hospital Central da Irmandade da Santa Casa de Miseric rdia de S o Paulo (IMSC-SP). E-mail: 2 Enfermeira. Especialista em Cardiologia e Centro Cir rgico. Mestre e Doutora em Enfermagem pela Universidade de S o Paulo (USP). Docente dos Cursos de Gradua o e P s-Gradua o da FEHIAE. Coordenadora do Curso de P s-Gradua o da FEHIAE. Av Prof Francisco Morato, 4293, Butant , CEP 05521-000. S o Paulo, SP, Brasil.

6 Telefone: (11) E-mail: 3 Enfermeira. Especialista em Gerenciamento de Servi os de Enfermagem pela SOBRAGEN. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de S o Paulo (UNIFESP). Doutoranda na UNIFESP. Docente dos Cursos de Gradua o e P s-Gradua o da FEHIAE. Coordenadora de Cursos de P s-Gradua o da FEHIAE. E-mail: 05 dez. 2012 Aprovado: 04 jun. 201352 Rev. SOBECC, S o Paulo. 2014; 19(1): 51-57 Moreno NTB, Carvalho R, Porf rio RBMI ntrodu oA crise no sistema de sa de brasileiro, especialmente nas organiza es hospitalares p blicas, vem de longa data, sempre associada conjuntura econ mica do pa s e ao descaso dos gestores p blicos em rela o administra o da sa situa o tornou-se ainda mais grave ap s a reforma do Estado, tendo em vista que esta teve, como uma das diretrizes b sicas, a redu o de despesas, principalmente com o quantitativo de funcion rios p blicos.

7 Essa redu o trouxe um efeito imediato na pol tica de recursos humanos na sa de, gerando dificuldades assistenciais e gerenciais, pois afetou diretamente o quantitativo e o qualitativo de pessoal nas institui insufici ncia num rica e qualitativa de recursos humanos para o servi o de Enfermagem tem sido, em n vel nacional, quest o preocupante para os Enfermeiros que ocupam cargos de Ger ncia de Enfermagem, uma vez que a inadequa o desses recursos, para atendimento das necessidades de assist ncia de Enfermagem aos pacientes, compromete seriamente a qualidade do cuidado e implica em quest es legais e de sa de do Dimensionamento de pessoal de Enfermagem definido como a etapa inicial do processo de provimento de pessoal , que tem por finalidade a previs o da quantidade de funcion rios por categoria, requerida para suprir as necessidades de assist ncia de Enfermagem, direta ou indiretamente prestada clientela2.

8 A compet ncia para o Dimensionamento do pessoal de Enfermagem das Enfermeiras que atuam diretamente na assist ncia, uma vez que identificam e avaliam continuamente os recursos existentes, face s necessidades da clientela assistida, podendo elaborar propostas adequadas para a presta o da assist ncia de equipe de Enfermagem que atua no Centro Cir rgico (CC) composta por Enfermeiros (coordenador e assistencial), T cnicos e Auxiliares de Enfermagem e, em algumas institui es, pelo Auxiliar Administrativo, que est sob a responsabilidade do Enfermeiro do CC. O Enfermeiro o profissional habilitado para gerenciar as necessidades que envolvem o ato anest sico-cir rgico em todas as suas etapas.

9 Dependendo da organiza o estrutural adotada, h tanto o Enfermeiro coordenador, quanto o Enfermeiro Associa o Brasileira de Enfermeiros de Centro Cir rgico, Recupera o Anest sica e Centro de Material e Esteriliza o (SOBECC) recomenda que o Enfermeiro seja especialista na rea em que atua. O Enfermeiro coordenador deve, entre suas atribui es, desempenhar atividades relativas ao funcionamento da unidade, atividades t cnico-administrativas, assistenciais e de administra o de pessoal . Desta forma, tais atividades incluem: verificar a presen a dos funcion rios no setor, conferindo faltas, atrasos e licen as; prover o pessoal de Enfermagem para atender diretamente ou indiretamente as necessidades de assist ncia de Enfermagem clientela, quantitativa e deste contexto, os Gerentes de Enfermagem devem se instrumentalizar para melhor gerenciar os recursos humanos sob sua responsabilidade, dando especial aten o efic cia, qualidade e ao custo, acompanhando sua evolu o, implantando medidas que melhorem os processos de trabalho, redefinindo prioridades, racionalizando recursos e acompanhando a CC Ortop dico, esta necessidade muito visada, pois se trata de um setor bastante espec fico, dentro da especificidade do pr prio CC.

10 Que apresenta salas operat rias de pequeno, m dio e grande porte. Com esta caracter stica evidenciada, o Enfermeiro necessita de um maior n mero de funcion rios no setor, ou seja, precisa realizar um Dimensionamento de pessoal adequado s necessidades dos clientes cir rgicos ortop Dimensionamento de pessoal um tema de estudo no qual os Enfermeiros voltam sua aten o estreita rela o existente entre o n mero e a qualifica o dos profissionais com o resultado do cuidado prestado clientela Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) publicou, no ano de 1996, a Resolu o n. 189, que estabelece par metros para o Dimensionamento de pessoal de Enfermagem em institui es de sa de7.


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