Example: dental hygienist

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RastreamentoMINIST RIO DA SA DE29 Bras lia DF 20109 7 8 8 5 3 3 4 1 7 2 9 8 ISBN 978-85-334-1729-829 RastreamentoCAP 29 (23-12-10) 123/12/2010 11:36:37 MINIST RIO DA SA DESecretaria de Aten o Sa deDepartamento de Aten o B sicaRASTREAMENTOS rie A. Normas e Manuais T cnicosCadernos de Aten o Prim ria, n. 29 Bras lia DF2010 2010 Minist rio da Sa de Todos os direitos reservados. permitida a reprodu o total ou parcial ou total desta obra, desde que citada fonte e que n o seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra de responsabilidade da rea t cnica. A cole o institucional do Minist rio da Sa de pode ser acessada na ntegra na Biblioteca Virtual em Sa de do Minist rio da Sa de: S rie A.

7 RASTREAMENTO O processo do cuidado integral à saúde é missão básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Atenção Primária à Saúde (APS) por meio da Estratégia Saúde da Família.

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1 RastreamentoMINIST RIO DA SA DE29 Bras lia DF 20109 7 8 8 5 3 3 4 1 7 2 9 8 ISBN 978-85-334-1729-829 RastreamentoCAP 29 (23-12-10) 123/12/2010 11:36:37 MINIST RIO DA SA DESecretaria de Aten o Sa deDepartamento de Aten o B sicaRASTREAMENTOS rie A. Normas e Manuais T cnicosCadernos de Aten o Prim ria, n. 29 Bras lia DF2010 2010 Minist rio da Sa de Todos os direitos reservados. permitida a reprodu o total ou parcial ou total desta obra, desde que citada fonte e que n o seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra de responsabilidade da rea t cnica. A cole o institucional do Minist rio da Sa de pode ser acessada na ntegra na Biblioteca Virtual em Sa de do Minist rio da Sa de: S rie A.

2 Normas e Manuais T cnicosCadernos de Aten o Prim ria, n. 29 Tiragem: 1 edi o 2010 exemplaresElabora o, distribui o e informa esMINIST RIO DA SA DESecretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Edif cio Premium, SAF Sul, Quadra 2, Lote 5/6, Bloco II, SubsoloCEP: , Bras lia - DFFone: (61) / : page: o Geral: Claunara Schilling Mendon aCoordena o T cnica Geral: Nulvio Lermen JuniorCoordena o T cnica: Marcelina Zacarias Ceolin e Patr cia Sampaio ChueiriRevis o T cnica: Marcelo Dalla Juliana Oliveira Soares Erno Harzheim Gisele Alsina Nader Patr cia Sampaio ChueiriElabora o T cnica: Armando Henrique Norman Andr Luis Andrade Justino Charles DalcanaleTesser Jos Carlos Prado Junior Ana Maria Ramalho Ortig o Farias Marcus Val rio Frohe de Oliveira Maria Beatriz Kneipp Dias M nica de Assis Ronaldo Corr a Ferreira da Silva Patricia Sampaio Chueiri Jeane Gl ucia TomazelliCoordena o Editorial: Ant nio Sergio de Freitas Ferreira Renata Ribeiro SampaioNormaliza o: Aline Santos JacobRevis o: Ana Paula ReisColabora o: Josane Ara jo NormanFicha Catalogr ficaBrasil.

3 Minist rio da Sa de. Secretaria de Aten o Sa de. Departamento de Aten o B sica. rastreamento / Minist rio da Sa de, Secretaria de Aten o Sa de, Departamento de Aten o B sica. Bras lia : Minist rio da Sa de, 2010. 95 p. : il. (S rie A. Normas e Manuais T cnicos) (Cadernos de Aten o Prim ria, n. 29) ISBN 978-85-334-1729-81. Aten o prim ria sa de. 2. Educa o em sa de. 3. Aten o prim ria. I. T tulo. II. S o na fonte Coordena o-Geral de Documenta o e Informa o Editora MS OS 0433/2010T tulos para indexa o:Em ingl s: ScreeningEm espa ol: RastrearSum rioApresenta o ..7 Parte I Introdu o a Conceitos te ricos ..91 __Preven o .. Abordagem de alto risco e abordagem populacional .. Abordagem de alto risco .. Abordagem populacional.

4 N veis de preven __Rastreamento .. rastreamento oportun stico versus programas organizados de rastreamento .. Crit rios para um programa de rastreamento .. Quest es ticas ..213 __Epidemiologia cl nica .. Impacto dos falso-positivos .. Vieses dos estudos .. Avalia o dos testes de rastreamento ..304 __Medicina baseada em evid ncias .. N veis de evid ncia .. Principais tipos de estudo ..365 __Graus de recomenda o ..38 Parte II Recomenda es sobre avalia o de risco, rastreamentos e diagn stico precoce ..416 __Adultos .. Avalia o e rastreamento de risco cardiovascular .. rastreamento de dislipidemia .. rastreamento de hipertens o arterial sist mica (HAS) .. rastreamento de Diabetes mellitus tipo II .. rastreamento de tabagismo .. rastreamento de abuso de lcool.

5 rastreamento de obesidade ..557 __Crian as .. rastreamento de anemia falciforme em rec m-natos (RN) .. rastreamento de hipotiroidismo cong nito .. rastreamento de fenilceton ria .. Teste da rastreamento para detec o da ambliopia, estrabismo e defeitos da acuidade visual ..598 __Dilemas e incertezas da ci ncia para a pr tica cl nica .. Sa de da crian a .. Sa de da mulher .. Sa de do homem .. Sa de do idoso .. Outras situa es ..669 __Detec o precoce de c ncer .. rastreamento de c ncer do colo do tero .. rastreamento de c ncer de mama .. rastreamento de c ncer da pr stata .. rastreamento de c ncer de c lon e reto .. rastreamento de c ncer de pele .. rastreamento de c ncer de boca ..79 Parte III Recomenda es ..81 Parte IV Conclus o.

6 85 Refer ncias ..89 Apresenta o7 RASTREAMENTOO processo do cuidado integral sa de miss o b sica do Sistema nico de Sa de (SUS) e da Aten o Prim ria Sa de (APS) por meio da Estrat gia Sa de da Fam lia. Ele envolve a promo o da sa de, a redu o de risco ou manuten o de baixo risco, a detec o precoce e o rastreamento de doen as, assim como o tratamento e a reabilita realidade do cuidado nos servi os de APS complexa e cheia de incertezas, e nela os rastreamentos oportun sticos se mesclam com o cuidado cl nico cotidiano, quer por iniciativa do paciente, quer por iniciativa do profissional ou por demanda institucional local. Um cuidado efetivo das pessoas requer aten o experi ncia pessoal do processo de sa de, sofrimento e doen a, bem como entend -las no contexto de vida e sociocultural para chegar a uma abordagem compartilhada com respeito aten o sa quest o do rastreamento e do diagn stico ou detec o precoce de doen as tema relevante na pr tica da Aten o Prim ria Sa de e este caderno tem como objetivo destacar a import ncia do tema e de suas implica es no cotidiano das equipes de Sa de da Fam lia.

7 Bem como apresentar algumas das recomenda es atuais a respeito do c ncer e outras condi es cl motivo que torna o tema do rastreamento e da detec o precoce importante o processo de medicaliza o social intenso que pode gerar interven es diagn sticas e terap uticas excessivas e, por vezes, danosas (TESSER, 2006a,b). Nesse contexto, est o recente reconhecimento da iatrogenia1 como importante causa de m sa de (STARFIELD, 2000), o que deu origem, entre os m dicos generalistas europeus, ao conceito e pr tica da preven o quatern ria, relacionada a toda a o que atenua ou evita as consequ ncias do intervencionismo m dico excessivo (G RVAS, 2006).Nesse sentido, uma melhor compreens o dos princ pios do rastreamento e dos conceitos sobre evid ncias (medicina baseada em evid ncias) e sobre epidemiologia cl nica aplicada ao cuidado (preval ncia, sensibilidade, especificidade, risco relativo e absoluto e sua redu o, valores preditivos dos testes diagn sticos etc.)

8 Em muito contribui para uma melhor e mais fundamentada qualifica o da atividade cl facilitar a leitura, este caderno foi organizado em quatro partes: na primeira s o abordadas quest es referentes ao tema rastreamento em sentido amplo: preven o, rastreamento , epidemiologia cl nica, medicina baseada em evid ncias, graus de recomenda o. Na segunda parte, s o descritas as recomenda es diretamente voltadas para o rastreamento e detec o precoce do c ncer e outras condi es cl nicas e controv rsias; na terceira, apresentado um resumo das recomenda es deste caderno; e a quarta parte a conclus material direcionado a m dicos, enfermeiros e demais componentes das equipes de Sa de da Fam lia, assim como para profissionais de outros servi os, que poder o utiliz -lo no cotidiano da pr tica assistencial, no intuito de subsidiar suas condutas, e tamb m para gestores, que t m a responsabilidade de criar condi es para que a boa pr tica cl nica aconte a.

9 1 Iatrogenia vem de iatros (do grego, curador) e genia (de g nese, origem), mas utilizado de forma consagrada na literatura da rea da sa de como se referindo a qualquer tipo de dano originado por interven es m dicas ou de qualquer profissional de sa de que gera dano. 8 Minist rio da Sa de | Secretaria de Aten o a Sa de | Departamento de Aten o B sica nessa perspectiva mais ampla que o conte do deste caderno deve ser entendido e utilizado, tanto para a cria o de programas organizados de rastreamento quanto para pr ticas oportun sticas de rastreamento , na dire o do fortalecimento da Aten o Prim ria Sa de e do SUS como um todo, visando o cumprimento do objetivo de cuidado integral sa de da popula o brasileira. Importante ressaltar que as recomenda es contidas neste caderno devem ser adaptadas realidade epidemiol gica da popula o sob cuidado, assim como s condi es de estrutura e organiza o da rede de servi os de sa de de cada munic o a Conceitos te ricosI11 RASTREAMENTO1 Preven oA preocupa o para com a sa de futura um item de luxo todos os esfor os dos pobres e desempregados s o necess rios para lidar com os problemas urgentes do dia a dia.

10 A melhora das condi es de vida, contudo, liberou as pessoas de algumas dessas exig ncias pr ticas imediatas, tanto que, atualmente, estamos testemunhando um incessante interesse da popula o por sa de, vida e meio ambiente saud veis. Com isso surge um conflito entre a prud ncia que encoraja a precau o no agora para mais tarde colhermos os benef cios e o perigo de uma ansiedade neur tica. (ROSE, 1993)O escopo da preven o mudou ao longo do tempo. Em 1967, Clark (apud STARFIELD, 2008) afirmava que preven o em um senso estrito significa evitar o desenvolvimento de um estado patol gico e, em um senso amplo, inclui todas as medidas, entre elas as terapias definitivas, que limitam a progress o da doen a em qualquer um dos est gios. Uma distin o foi feita entre a interven o que impede a ocorr ncia da doen a antes de seu aparecimento preven o prim ria da interven o que diagnostica precocemente, det m ou retarda a sua progress o ou suas sequelas em qualquer momento da identifica o preven o secund ria (LEAVELL; CLARK, 1976; STARFIELD, 2008).


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