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Manual de Sífilis - miolo - Ministério da Saúde

S FILIS. Estrat gias para Diagn stico no Brasil Minist rio da Sa de Secretaria de Vigil ncia em Sa de Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais MINIST RIO DA SA DE. MINISTRO DE ESTADO DA SA DE. Jos Gomes Tempor o SECRETARIA DE VIGIL NCIA EM SA DE. Gerson Oliveira Penna DEPARTAMENTO DE DST, Aids e Hepatites Virais Dirceu Bartolomeu Greco UNIDADE DE LABORAT RIO ULAB. Lilian Amaral Inoc ncio COORDENA O DO TELELAB ULAB. N vea Or m de Oliveira Guedes N bia Gon alves Dias COORDENA O De produ o do PROJETO TELELAB 2009/2010. Maria Luiza Bazzo UFSC. AUTORES: Elaine Sanae Sumikawa Leonardo Rapone da Motta Lilian Amaral Inoc ncio Luiz Alberto Peregrino Ferreira Maria Luiza Bazzo Miriam Franchini Mirthes Ueda REVIS O T CNICA. Neiva Sellan Lopes Gon ales Projeto Gr fico, edi o e diagrama o Virtual Publicidade Ltda. Design Instrucional Luciane Sato Ilustra es E FOTOS IN DITAS. Maur cio Muniz fotos dos v deos Projeto Telelab 2009/2010.

6 TELELAB | Sífilis Ao final do curso Sífilis – Estratégias para Diagnóstico no Brasil, você será capaz de: Conhecer a história da sífilis na sociedade ocidental e o desenvolvimento dos testes laboratoriais. Identificar o agente etiológico da sífilis – Treponema pallidum – e a história natural da doença. Realizar os testes trepônemicos (FTA-abs, MHA-TP/TPHA/TPPA e

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1 S FILIS. Estrat gias para Diagn stico no Brasil Minist rio da Sa de Secretaria de Vigil ncia em Sa de Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais MINIST RIO DA SA DE. MINISTRO DE ESTADO DA SA DE. Jos Gomes Tempor o SECRETARIA DE VIGIL NCIA EM SA DE. Gerson Oliveira Penna DEPARTAMENTO DE DST, Aids e Hepatites Virais Dirceu Bartolomeu Greco UNIDADE DE LABORAT RIO ULAB. Lilian Amaral Inoc ncio COORDENA O DO TELELAB ULAB. N vea Or m de Oliveira Guedes N bia Gon alves Dias COORDENA O De produ o do PROJETO TELELAB 2009/2010. Maria Luiza Bazzo UFSC. AUTORES: Elaine Sanae Sumikawa Leonardo Rapone da Motta Lilian Amaral Inoc ncio Luiz Alberto Peregrino Ferreira Maria Luiza Bazzo Miriam Franchini Mirthes Ueda REVIS O T CNICA. Neiva Sellan Lopes Gon ales Projeto Gr fico, edi o e diagrama o Virtual Publicidade Ltda. Design Instrucional Luciane Sato Ilustra es E FOTOS IN DITAS. Maur cio Muniz fotos dos v deos Projeto Telelab 2009/2010.

2 TIRAGEM: 1 edi o 2010 6000 exemplares permitida a reprodu o parcial ou total desde que citada a fonte. Produ o, distribui o e informa es: Minist rio da Sa de Secretaria de Vigil ncia em Sa de Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais 0800 61 24 36. ou S filis: Estrat gias para Diagn stico no Brasil. Bras lia: Minist rio da Sa de, Coordena o de Doen as Sexualmente Transmiss veis e Aids. 2010. 100 p. (S rie TELELAB). Apresenta o Seja bem-vindo (a) ao Sistema de Educa o a Dist ncia TELELAB. Os cursos foram elaborados dentro de uma abordagem que favorece a aquisi o de conhecimentos e o repensar da pr tica profissional. Para o sucesso da aprendizagem e a garantia de um excelente aproveitamento, al m de assistir ao v deo, leia este Manual e releia as informa es sempre que tiver d vidas em sua pr tica di ria. Neste Manual S filis Estrat gias para Diagn stico no Brasil s o apresentados aspectos hist ricos da s filis e do seu diagn stico laboratorial, a hist ria natural, seu agente etiol gico e os testes utilizados para o diagn stico laboratorial.

3 S o descritos, ainda, os procedimentos e cuidados para os testes mais comumente utilizados no Brasil e a interpreta o de seus resultados. Desejamos que este curso seja um incentivo para repensar e aperfei oar a sua pr tica. Releia os conte dos deste Manual e assista ao v deo sempre que precisar. Bons estudos! TELELAB | S filis 3. O sistema TELELAB de ensino a dist ncia foi criado em 1997, e produziu, ao longo do tempo, 23 cursos com t tulos dedicados ao diagn stico laboratorial das DST, Aids, hepatites virais e das atividades hemoter picas. A evolu o tecnol gica e as novas pol ticas para amplia o do acesso dos usu rios aos servi os de sa de tornaram necess ria a atualiza o de seus conte dos. Este novo curso S filis Estrat gias para Diagn stico no Brasil da s rie TELELAB atualiza os conte dos do Manual Diagn stico laboratorial da s filis da primeira s rie e reconhece o trabalho dos pioneiros que criaram e trabalharam na produ o dos cursos que agora est o sendo revisados e reformulados.

4 Autores do Manual Diagn stico laboratorial da s filis da primeira s rie: Claudia Renata Fernandes Martins (in memorian). Jos Antonio Pinto S Ferreira Luiz Alberto Peregrino Ferreira Luiz Fernado de G es Siqueira (in memorian). Maria Luiza Bazzo Miriam Franchini Oscar Jorge Berro Silvio Valle Consultoria pedag gica da primeira s rie: Maria L cia Ribinick e Maristela Arantes Marteleto. 4 TELELAB | S filis Considera es gerais Agora voc faz parte do Sistema de Educa o a Dist ncia TELELAB . para profissionais da sa de envolvidos no diagn stico laboratorial das doen as sexualmente transmiss veis, da infec o pelo HIV/Aids e das hepatites virais. O projeto TELELAB foi criado para levar at voc informa es indispens veis para que o seu trabalho seja realizado nos padr es de qualidade estabelecidos pelo Minist rio da Sa de. Guarde este Manual para consultar sempre que necess rio. Ele seu, use-o! Funcionamento do seu curso TELELAB: Inscri o e pr -teste: Agora que voc j fez a inscri o e o pr -teste, pode come ar o seu curso!

5 Voc tem um m s para conclu -lo. V deo e Manual : Assista ao v deo quantas vezes voc precisar. No Manual est o todos os conte dos para o seu estudo. Aproveite! P s-teste e avalia o do curso: Fa a o p s-teste para avaliar o quanto voc aprendeu. Depois, responda ao question rio de avalia o do curso. Suas opini es nesse question rio s o fundamentais para a melhoria do TELELAB. Certificado: Para obter o certificado, voc dever acertar no m nimo 80% do p s-teste. TELELAB | S filis 5. Ao final do curso S filis Estrat gias para Diagn stico no Brasil, voc ser capaz de: Conhecer a hist ria da s filis na sociedade ocidental e o desenvolvimento dos testes laboratoriais. Identificar o agente etiol gico da s filis Treponema pallidum e a hist ria natural da doen a. Realizar os testes trep nemicos (FTA-abs, MHA-TP/TPHA/TPPA e ELISA) e os n o trepon micos quantitativos e qualitativos (VDRL. com amostra de soro e de l quor) dispon veis no pa s, os testes quantitativos e qualitativos, os testes r pidos e as etapas do diagn stico da s filis a triagem e a etapa confirmat ria.

6 Para esclarecimento de d vidas e sempre que precisar, comunique-se diretamente com: TELELAB. Por telefone: 0800-61-2436. Por e-mail: 6 TELELAB | S filis Sum rio Introdu 9. Cap tulo 1: Hist ria da s filis e dos testes para o diagn stico 11. Primeiros escritos sobre a s Quando surgiram os testes laboratoriais da s Cap tulo 2: A hist ria natural da s filis: fases evolutivas e o surgimento de 17. Descoberta do agente etiol gico da s Treponema A hist ria natural da doen O diagn stico laboratorial da s Cap tulo 3: Testes para o diagn stico laboratorial da s Testes trepon Testes n o trepon O fen meno de Diferen as entre os testes n o trepon micos e os trepon T cnicas utlizadas nos testes para o diagn stico da s Os exames laboratoriais para o diagn stico da s filis prim Cap tulo 4: Teste n o trepon mico de flocula o e seus Os testes de flocula Testes de flocula o e sua composi o antig Principais caracter sticas dos testes de flocula Escolha do teste de flocula o para diagn stico da s Cap tulo 5: A rea o de VDRL com amostra de 37.

7 A o 1 Organiza o dos materiais necess rios para o teste de A o 2 Preparar os protocolos de A o 3 Preparar a suspens o antig nica de A o 4 Calibrar a A o 5 Utilizar soros TELELAB | S filis 7. A o 6 Validar a suspens o antig A o 7 Realizar rea o de VDRL A o 8 Realizar rea o de VDRL quantitativa ..50. A o 9 Registrar e liberar os resultados do teste de Cap tulo 6: A rea o de VDRL em amostras de l 53. Cuidados com a amostra de l quor para fazer o Passo a passo do vdrl em amostras de l Rea o de vdrl quantitativa no l Cap tulo 7: Controle de qualidade dos testes de flocula 61. Cuidados com os Recomenda es para o teste rpr ..67. Cap tulo 8: Testes trepon 69. Caracter sticas gerais dos testes trepon Testes trepon micos mais utilizados no TESTE FTA-abs (Fluorescent treponemal antibody absorption)..73. Testes MHA-TP (Micro-hemaglutina o para Treponema pallidum) e da aglutina o Teste trepon mico imunoenzim tico elisa ou de quimioluminesc ncia.

8 80. Cap tulo 9: Testes r pidos para s 83. Princ pios metodol gicos dos TR para diagn stico da s Leitura do teste r pido para s A escolha do teste r Cap tulo 10: Interpreta o dos resultados dos testes de s 89. Como deve ser a interpreta o dos Cicatriz sorol gica e baixos t Como avaliar a resposta ao tratamento da s Negativa o dos testes n o trepon Limita es dos testes trepon Outros cuidados necess Gloss Refer 8 TELELAB | S filis Introdu o A s filis uma enfermidade sist mica, exclusiva do ser humano, conhecida desde o s culo XV, e seu estudo ocupa todas as especialidades m dicas. Tem como principal via de transmiss o o contato sexual, seguido pela transmiss o vertical para o feto durante o per odo de gesta o de uma m e com s filis n o tratada ou tratada inadequadamente. Tamb m pode ser transmitida por transfus o sangu nea. A apresenta o dos sinais e sintomas da doen a muito vari vel e complexa. Quando n o tratada, evolui para formas mais graves, podendo comprometer o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respirat rio e o aparelho gastrointestinal.

9 Embora o tratamento com penicilina seja muito eficaz nas fases iniciais da doen a, m todos de preven o devem ser implementados, pois adquirir s filis exp e as pessoas a um risco aumentado para outras DST, inclusive a Aids. O n mero de casos de s filis vem aumentando no Brasil e, por isso, todos os profissionais da rea da sa de devem estar atentos s suas manifesta es. Nesse contexto, o diagn stico laboratorial desempenha papel fundamental no combate s filis, por permitir a confirma o do diagn stico e o monitoramento da resposta ao tratamento. Finalmente, lembre-se que o resultado de todo exame laboratorial deve ter qualidade e que isso s ser poss vel se houver padroniza o dos processos, controle da qualidade, desde a aquisi o dos insumos e reagentes at a emiss o do resultado, treinamento e comprometimento dos profissionais envolvidos. TELELAB | S filis 9. Cap tulo 1. Hist ria da s filis e dos testes para o diagn stico laboratorial 12 TELELAB | S filis Hist ria da s filis e dos testes para o diagn stico laboratorial Neste cap tulo voc vai conhecer um pouco sobre a hist ria da s filis na sociedade ocidental e o desenvolvimento dos testes laboratoriais.

10 Primeiros escritos sobre a s filis O termo s filis originou-se de um poema, com versos, escrito em 1530 pelo m dico e poeta Girolamo Fracastoro em seu livro intitulado Syphilis Sive Morbus Gallicus ( A s filis ou mal g lico ). Ele narra a hist ria de Syphilus, um pastor que amaldi oou o deus Apolo e foi punido com o que seria a doen a s filis. Em 1546, o pr prio Fracastoro levantou a hip tese de que a doen a fosse transmitida na rela o sexual por pequenas sementes que chamou de seminaria contagionum . Nessa poca, essa ideia n o foi levada em considera o e, apenas no final do s culo XIX, com Louis Pasteur, passou a ter cr dito. Uma breve hist ria da s filis Todos n s herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo. Al m da s filis, claro.. Calabar, Chico Buarque e Ruy Guerra Atualmente, h certo consenso quanto ao fato da s filis ter sido uma doen a desconhecida no Velho Mundo at o final do s culo XV, por m sua origem geogr fica continua causando pol micas.


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