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O PAPEL DO PEDAGOGO COMO MEDIADOR NO PROCESSO …

O PAPEL DO PEDAGOGO COMO MEDIADOR NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM: TRABALHO E CR TICA BRUNO, Cristina Rolim Chyzcy- SME/Ctba FORTUNATO, Sarita Aparecida de Oliveira- SME/Ctba MESQUIDA, Peri - PUC- PR (Professor orientador) Eixo Tem tico: Forma o de Professores e Profissionaliza o Docente Ag ncia Financiadora: n o contou com financiamento Resumo O presente trabalho questiona as rela es que se estabelecem entre a a o do PEDAGOGO escolar, como agente articulador da pr tica do professor, na organiza o pedag gica dos primeiros anos do ensino fundamental. Assenta-se, principalmente, no entendimento de que tal organiza o prev o trabalho com a leitura e a escrita, uma vez que entende-se que a fun o social da escola ensinar a ler e escrever para al m da pura mecaniza o. A constru o da l ngua escrita exige do professor conhecimento quanto aos m todos de ensino, assim como a an lise do ponto de partida e de onde se pretende chegar.

3969 Introdução A presente reflexão trata do papel do pedagogo na condução do trabalho pedagógico nas escolas municipais de Curitiba.

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1 O PAPEL DO PEDAGOGO COMO MEDIADOR NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM: TRABALHO E CR TICA BRUNO, Cristina Rolim Chyzcy- SME/Ctba FORTUNATO, Sarita Aparecida de Oliveira- SME/Ctba MESQUIDA, Peri - PUC- PR (Professor orientador) Eixo Tem tico: Forma o de Professores e Profissionaliza o Docente Ag ncia Financiadora: n o contou com financiamento Resumo O presente trabalho questiona as rela es que se estabelecem entre a a o do PEDAGOGO escolar, como agente articulador da pr tica do professor, na organiza o pedag gica dos primeiros anos do ensino fundamental. Assenta-se, principalmente, no entendimento de que tal organiza o prev o trabalho com a leitura e a escrita, uma vez que entende-se que a fun o social da escola ensinar a ler e escrever para al m da pura mecaniza o. A constru o da l ngua escrita exige do professor conhecimento quanto aos m todos de ensino, assim como a an lise do ponto de partida e de onde se pretende chegar.

2 E o PEDAGOGO necessita ter a clareza desses aspectos, que norteiam a condu o de seu trabalho junto aos docentes. A presente proposta est focada no dom nio desses saberes, enquanto alicerce fundamental para uma a o do PEDAGOGO voltada ao pensar e ao agir na escola. A partir desses pressupostos que a media o do PEDAGOGO no trabalho docente, tamb m se constitui em objeto de an lise, pois a efetiva atua o desse profissional na escola cria possibilidades para a conquista de ideais como: profissionaliza o, melhores condi es de trabalho e uma pr tica docente mais cr tica, ativa, mais interventiva e o estudante, por consequ ncia, um aprendiz competente. A constru o do trabalho est embasada, principalmente, nos estudos de Veiga (2009), N voa (2009), Soares (2004), Lerner (2002), Merieu (2002) e Freire (2000).

3 Optamos por adotar a metodologia de estudos em modalidade de leitura reflexiva de textos e materiais produzidos pela Secretaria Municipal da Educa o de Curitiba, debate e intera o de experi ncias. Os resultados apontaram para a import ncia efetiva do trabalho do PEDAGOGO nas escolas municipais de Curitiba, no sentido de subsidiar a pr tica do professor no entendimento do PROCESSO de alfabetiza o e suas interfaces. Palavras-chave: O PEDAGOGO e a escola. Alfabetiza o. Pr tica docente. 3969 Introdu o A presente reflex o trata do PAPEL do PEDAGOGO na condu o do trabalho pedag gico nas escolas municipais de Curitiba. Cremos ser relevante refletir sobre a atua o desse profissional com vistas constru o de uma escola voltada ao desenvolvimento do pensar e do agir. Nesse contexto, o PEDAGOGO possui um PAPEL decisivo junto aos docentes, no objetivo de promover a efetiva aprendizagem na escola.

4 Utilizamos como fio condutor da presente an lise o PROCESSO de alfabetiza o, pois entendemos que ensinar a ler e a escrever uma atividade inalien vel da institui o escolar Lerner (2002, ). Tais considera es s o fundamentais no momento hist rico em que vivemos em especial na Educa o P blica Municipal de Curitiba, tendo em vista que a leitura e a escrita s o essenciais para a constru o da cidadania e da consci ncia cr tica. A organiza o pedag gica no ensino fundamental prev o trabalho conjunto dos docentes e do PEDAGOGO na efetiva o da alfabetiza o, pois a fun o da escola frente a alfabetiza o, ensinar a ler e escrever para al m da pura mecaniza o. N o s o recentes as an lises que mostram que a l ngua escrita deve ser constru da pelas crian as, pelo vi s de seu uso, de sua fun o social.

5 Ainda: n o se pode olvidar que preciso trabalhar as rela es fonema-grafema, pois sem essa aprendizagem, a crian a n o compreende a estrutura da l ngua escrita. Tamb m essencial ressaltar a expectativa do abandono de atividades repetitivas e alienadas, objetivando que a leitura e a escrita sejam mais pr ximas, tanto quanto poss vel, da pr tica social. No que se refere ao estabelecimento de qual o n vel de ensino o mais adequado para iniciar o PROCESSO da alfabetiza o, cremos que muito dif cil precisar a partir que n vel de escolariza o esse PROCESSO deve iniciar-se, assim como tamb m dif cil precisar o seu fim. certo, por m, que quando a crian a ingressa na escola, esse PROCESSO j deve ser trabalhado. N o deve, no entanto, ser encarado como uma tarefa, apenas com l pis, PAPEL , contornos de letras e n meros.

6 O PROCESSO de alfabetiza o pressup e o necess rio distanciamento de tais pr ticas. O PEDAGOGO deve assim, ter bastante clareza desses aspectos, que norteiam a condu o de seu trabalho junto aos docentes. O dom nio desses saberes garante aos profissionais da escola os fundamentos que consideramos essenciais pr tica educativa. Com a inten o de contextualizar essa vis o de alfabetiza o, inserindo-a num PROCESSO social amplo, que comporta an lises e estudos, Soares (2004) contribui, destacando a necessidade de amplia o do significado da alfabetiza o, e justifica, assim, o surgimento da 3970 palavra letramento. Ressalta a autora que o surgimento da palavra letramento se deu em conseq ncia da necessidade de valorizar comportamentos e pr ticas do sistema da escrita em situa es sociais. Acrescenta-se, ainda, que os dois processos t m sido confundidos e, at mesmo, fundidos.

7 Ent o, por entender que a alfabetiza o s faz realmente sentido no contexto da pr tica social, que acentuamos a sua rela o com o letramento. Asseveramos que no PROCESSO do letramento fundamental considerar a import ncia do trabalho da leitura como h bito, e tamb m, enquanto estrat gia; pois: A leitura a nica atividade que constitui, ao mesmo tempo, disciplina de ensino e instrumento para manejo das outras fases do curr culo (..) a nfase est em aprender a ler para aprender. Nas s ries fundamentais, a aprendizagem do c digo dentro de contextos significativos para a crian a de grande import ncia. (ALIENDE, 2005, ). Na busca dessa constru o, pedagogos e professores devem criar sistematiza es em sala de aula para que a crian a interaja com diferentes tipos de letras. Ainda, sem perder o foco da leitura, da oralidade e da escrita, essas tr s linguagens devem ser trabalhadas todos os dias junto aos estudantes.

8 Na promo o dessas linguagens, os diferentes g neros textuais constituem-se alicerce fundamental, pois quando o docente se utiliza de diversifica o no trabalho com os textos, todos os elementos a eles inerentes est o sendo priorizados. Outra perspectiva importante do trabalho pedag gico investir no bom uso da argumenta o na produ o textual. O PEDAGOGO deve favorecer momentos em que os docentes pensem em a es did ticas que torne mais efetiva, junto aos estudantes, a aprendizagem da constru o do texto, relativamente ao encadeamento das ideias, dando-lhe sequ ncia l gica: come o, meio e fim. Deve considerar-se, tamb m, que a sistematiza o deste conte do deve iniciar-se j no primeiro ano do ensino fundamental. Tratando-se da alfabetiza o pontuamos a necess ria aten o aos conhecimentos matem ticos, destacando-se o encaminhamento relativo s opera es de adi o, subtra o, divis o e multiplica o.

9 Assim, h que se realizar investimentos na transposi o did tica do racioc nio da crian a e a aprendizagem efetiva do conte do. Entendemos por transposi o did tica a passagem do saber cient fico ao saber escolar. Consiste em fazer a contextualiza o dos conte dos trabalhados em sala de aula, sem reduzir o significado que deu origem ao saber 3971 ensinado. De acordo com Chevallard, 1991 apud Pais (2002) um conte do do conhecimento, tendo sido designado saber a ensinar, sofre um conjunto de transforma es adaptativas que v o torn -lo apto a tomar lugar entre os objetos de ensino. O trabalho que, de um objeto de saber a ensinar faz um objeto de ensino, chamado de transposi o did tica. Como nossa an lise tamb m est focada na alfabetiza o, podemos, at , nos arriscar a concluir que as dificuldades apresentadas pelas crian as na leitura de situa es problema que envolvem as opera es, s o reflexos das dificuldades com a leitura na rea da L ngua Portuguesa, alfabetiza o.

10 A matem tica e todas as demais reas de estudo necessitam do uso de livros e est o relacionadas com a habilidade de leitura Aliende (2005, ). Nesse sentido, a rea da Matem tica tamb m envolve a promo o da leitura; assim, fundamental ler com a crian a e utilizar textos de diferentes naturezas e problematizar o que se l . As considera es das dificuldades acima apontadas nos levam a afirmar que n o podemos deixar de lan ar m o dos materiais manipul veis no trabalho com a Matem tica. Na promo o desse trabalho, Vila (2006, ) colabora primeiramente indagando, para, posteriormente, sugerir aos docentes: poss vel conseguir no conjunto dos alunos um certo dom nio nos processos de investiga o matem tica? Como? Apresentando a atividade matem tica em aula como uma simula o de atividades de investiga o em que o aluno um investigador novato e o professor seu tutor especialista.


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