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PROJETO DE INTERVENÇÃO EM SAÚDE MENTAL DA UBSF …

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRI NGULO MINEIRO. CURSO DE ESPECIALIZA O EM ATEN O B SICA EM SA DE DA FAM LIA. LORENA MARTINS DE BARROS E SILVA. PROJETO DE INTERVEN O EM SA DE MENTAL DA UBSF DE. TAPUIRAMA. UBERABA - MINAS GERAIS. 2014. LORENA MARTINS DE BARROS E SILVA. PROJETO DE INTERVEN O EM SA DE MENTAL DA UBSF DE. TAPUIRAMA. Trabalho de Conclus o de Curso apresentado ao Curso de Especializa o em Aten o B sica emSa de da Fam lia, Universidade Federal do Tri ngulo Mineiro, para obten o do Certificado de Especialista. Orientador: Prof. Tiago Humberto Rodrigues Rocha UBERABA - MINAS GERAIS. 2014. LORENA MARTINS DE BARROS E SILVA. PROJETO DE INTERVEN O EM SA DE MENTAL DA UBSF DE. TAPUIRAMA. Banca Examinadora: Emiliane Silva Santiago.

O método utilizado foi o Planejamento Estratégico Situacional (PES).Foram consultadas as seguintes bases de dados: SCIELO, portal de periódicos do CAPES, sites do Ministério da Saúde e, do IBGE. ... e é comum um desarranjo familiar que reflete na ausência de um cuidador responsável pelo acompanhamento destes pacientes.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRI NGULO MINEIRO. CURSO DE ESPECIALIZA O EM ATEN O B SICA EM SA DE DA FAM LIA. LORENA MARTINS DE BARROS E SILVA. PROJETO DE INTERVEN O EM SA DE MENTAL DA UBSF DE. TAPUIRAMA. UBERABA - MINAS GERAIS. 2014. LORENA MARTINS DE BARROS E SILVA. PROJETO DE INTERVEN O EM SA DE MENTAL DA UBSF DE. TAPUIRAMA. Trabalho de Conclus o de Curso apresentado ao Curso de Especializa o em Aten o B sica emSa de da Fam lia, Universidade Federal do Tri ngulo Mineiro, para obten o do Certificado de Especialista. Orientador: Prof. Tiago Humberto Rodrigues Rocha UBERABA - MINAS GERAIS. 2014. LORENA MARTINS DE BARROS E SILVA. PROJETO DE INTERVEN O EM SA DE MENTAL DA UBSF DE. TAPUIRAMA. Banca Examinadora: Emiliane Silva Santiago.

2 Aprovado em Uberaba, em 11 de Fevereiro de 2014. RESUMO. A inclus o das a es de sa de MENTAL como pr tica das equipes de sa de da fam lia refor a n o apenas os princ pios do SUS, mas contribui para a consolida o da Reforma Psiqui trica Brasileira. relevante, a manuten o do portador do transtorno MENTAL no seu cotidiano, evitando ao m ximo as interna es; preservando os v nculos com familiares e rede social. O. objetivo deste trabalho propor um plano de interven o para facilitar o manejo cl nico dos pacientes da sa de MENTAL . O m todo utilizado foi o planejamento Estrat gico Situacional (PES).Foram consultadas as seguintes bases de dados: SCIELO, portal de peri dicos do CAPES, sites do Minist rio da Sa de e, do IBGE.

3 As transforma es no modelo de aten o em sa de MENTAL priorizam a es voltadas para inclus o social e autonomia dos pacientes da sa de MENTAL . certo que os profissionais de sa de ainda convivem com as dificuldades da supera o do modelo biom dico e hospitaloc ntrico. Portanto, ainda s o necess rias mudan as na legisla o e novas propostas de aten o sa de MENTAL . Descritores: planejamento em sa de; sa de MENTAL . ABSTRACT. The inclusion of MENTAL health activities as the practice of family health teams enhances not only the principles of SUS, but contributes to the consolidation of the Brazilian Psychiatric Reform. It is relevant, keeping the wearer MENTAL disorder in their daily lives, so as to avoid hospitalizations; preserving family ties and social network.

4 The objective of this work is to propose an action plan to facilitate the clinical management of MENTAL health. The method used was the Situational Strategic Planning. SCIELO, journal portal of CAPES, Ministry of Health and the IBGE sites: the following databases were consulted. The changes in the MENTAL health care model prioritize actions for social inclusion and autonomy of MENTAL health patients. It is true that health professionals still live with the difficulties of overcoming the biomedical and hospital-centered model. Therefore, changes in legislation and new proposals for MENTAL health care are still needed. Descriptors: Health planning, MENTAL health. LISTA DE ILUSTRA ES. Tabela 1 .. 19. Tabela 2.

5 25. Tabela 3 .. 30. Tabela 4 .. 30. Tabela 5 .. 32. SUM RIO. 1. INTRODU O .. 8. 2. JUSTIFICATIVA .. 12. 3. OBJETIVOS .. 13. 4. METODOLOGIA .. 14. 5. RESULTADOS/ PROPOSTA DE INTERVEN O .. 15. 6. CONCLUS O .. 34. REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS .. 35. 8. 1. INTRODU O. A inclus o das a es de sa de MENTAL como pr tica das equipes de sa de da fam lia refor a n o apenas os princ pios do Sistema nico de Sa de (SUS) da universalidade, equidade e integralidade, mas contribui para a consolida o da Reforma Psiqui trica Brasileira. Neste mbito, relevante a manuten o do portador do transtorno MENTAL no seu territ rio, no seu cotidiano, evitando ao m ximo as interna es; e mesmo quando necess rias, que sejam curtas e emergenciais, preservando os v nculos com familiares e rede social (CORREIA; BARROS; COLVERO, 2011).

6 Estimativas internacionais e do Minist rio da Sa de (MS) referem que 3% da popula o (5 milh es de pessoas) necessita de cuidados cont nuos por transtornos mentais severos e persistentes; e mais 9% (totalizando 12% da popula o geral do pa s 20 milh es de pessoas) precisam de atendimento eventual (transtornos menos graves) (SECRETARIA. DE ATEN O SA DE, 2007). Estas estimativas ressaltam a import ncia da sa de MENTAL como uma quest o de sa de p blica de grande impacto no mbito coletivo. Contudo, o enfoque da loucura como doen a recente, e foi a partir do s culo XVIII. que o homem come ou a se perceber, a entender e vivenciar a condi o humana. Mas a loucura sempre existiu, e trat -la como ser "o diferente", aquele que n o segue os padr es da sociedade, trouxe exclus o, reclus o e asilamento (GON ALVES; SENA, 2001).

7 Neste contexto que a Reforma Psiqui trica traz a proposta da desinstitucionaliza o, ou seja, trata da tem tica da loucura como "progressiva devolu o comunidade da responsabilidade em rela o aos seus doentes e aos seus conflitos"; ou seja, buscar "outro lugar social para a loucura na nossa cultura". Exige que, de fato, haja um deslocamento das pr ticas psiqui tricas para pr ticas de cuidado realizadas na comunidade. Contudo, a realidade de exclus o ainda existe, talvez de forma mais consciente. Portanto, preciso aceitar as diferen as para que a comunidade possa conviver com elas, e ter como resultado a inclus o, aspirada pela Reforma Psiqui trica (GON ALVES; SENA, 2001). As transforma es no modelo de aten o em sa de MENTAL acabam por priorizar a es voltadas para inclus o social e autonomia das pessoas portadoras de transtornos mentais.

8 Certo que os profissionais de sa de convivem diariamente com as dificuldades da supera o do modelo biom dico e hospitaloc ntrico, e a aplicabilidade da medicina centrada na pessoa. Tamb m conhecido que a variedade de a es programadas na UBSF direcionadas para a sa de MENTAL mais ampla quando h na unidade de sa de uma equipe que compreenda a 9. import ncia da constru o de v nculo com os pacientes, e da sua inclus o na , ainda s o necess rias mudan as na legisla o e novas propostas de aten o sa de MENTAL (CORREIA; BARROS; COLVERO, 2011). hist ria da loucura Uma breve an lise da hist ria da loucura mostra mudan as em paradigmas importantes para a consolida o da psiquiatria, e que o sofrimento ps quico n o foi pensado de maneira uniforme nem no mesmo espa o temporal.

9 Na Antiguidade e Idade M dia os ditos loucos participavam de atividades na sociedade e das linguagens sociais. Por m, mesmo neste per odo, havia certo grau de reclus o, vinculado religi o e rituais, bem como ao castigo divino(BRASIL, 2006; SILVEIRA; BRAGA, 2005). A partir da Revolu o Industrial, no s culo XVIII, as cidades cresciam, e esta nova ordem social n o oferecia oportunidade a todos. Neste novo cen rio cresciam o n mero de indiv duos desocupados, mendigos, e os ditos como loucos . Surgia um problema social que foi resolvido na repress o, e estas pessoas eram internadas nos hospitais gerais, que n o traziam uma proposta curativa, mas de puni o de toda ociosidade (BRASIL, 2006). No final do s culo XVIII, a partir do contexto de Revolu o Francesa, a liberdade era lema dos cidad os, a raz o ocupa um lugar de destaque, j que o homem torna-se respons vel pela busca da sua felicidade.

10 A loucura passa a ser objeto do saber m dico, caracterizada como doen a MENTAL e pass vel de cura. Assim, a reclus o s era justific vel para os loucos , a fim de tratamento para sua doen a. Surgiam os manic mios ou hospitais psiqui tricos, que passaram a ser a moradia dos portadores de transtornos mentais indefinidamente, o que afastava cada vez este indiv duo de suas rela es exteriores. A reclus o possibilitou o aperfei oamento dos estudos dos sinais e sintomas e dos tipos de transtornos ps quicos, ampliando os conhecimentos para a pr tica da psiquiatria (BRASIL, 2006; SILVEIRA;. BRAGA, 2005). Contudo, ao final da 2 Guerra Mundial, os manic mios cresciam progressivamente, assim como os maus tratos, e surgiam novos doentes, jovens que apresentavam danos ps quicos desenvolvidos pelas experi ncias do per odo de guerra.


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