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1. Um projeto de pesquisa, em síntese, deve conter …

Modelo b sico para elabora o de um projeto de pesquisa1 A ci ncia um trabalho de artesanato intelectual . W. Mills. Que o rigor cient fico seja acompanhado por um sentimento est tico . Jos A. projeto de pesquisa, em s ntese, deve conter :(1)Introdu o mais ou menos 1 ou 2 p ginas(2)Objeto mais ou menos 2 ou 3 p ginas(3)Metodologia mais ou menos 1 p gina(4)Bibliografia pode ser dividida entre a j lida para fazer o projeto e a que ser trabalhada durante a pesquisa, como fonte sobre o objeto investigadoObservem que isso se refere ao aspecto formal do projeto outras palavras, um projeto deve apresentar:- uma explica o do problema te rico a ser estudado;- uma refer ncia bibliogr fica diretamente relacionada ao tema;- esclarecimento sobre a abordagem te rico-metodol gica adotada (ou o paradigma);- uma descri o do material emp rico a ser utilizado;- a forma pela qual os dados ser o obtidos (t cnicas de pesquisa utilizadas);- o tratamento que estes dados receber o (t cnicas de pesquisa utilizadas);- uma certa previs o em rela o aos tipos de resultados que se espera encontrar (hip tese).

Modelo básico para elaboração de um projeto de pesquisa1 “A ciência é um trabalho de artesanato intelectual”. W. Mills. “Que o rigor científico seja acompanhado por um sentimento estético”.

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1 Modelo b sico para elabora o de um projeto de pesquisa1 A ci ncia um trabalho de artesanato intelectual . W. Mills. Que o rigor cient fico seja acompanhado por um sentimento est tico . Jos A. projeto de pesquisa, em s ntese, deve conter :(1)Introdu o mais ou menos 1 ou 2 p ginas(2)Objeto mais ou menos 2 ou 3 p ginas(3)Metodologia mais ou menos 1 p gina(4)Bibliografia pode ser dividida entre a j lida para fazer o projeto e a que ser trabalhada durante a pesquisa, como fonte sobre o objeto investigadoObservem que isso se refere ao aspecto formal do projeto outras palavras, um projeto deve apresentar:- uma explica o do problema te rico a ser estudado;- uma refer ncia bibliogr fica diretamente relacionada ao tema;- esclarecimento sobre a abordagem te rico-metodol gica adotada (ou o paradigma);- uma descri o do material emp rico a ser utilizado;- a forma pela qual os dados ser o obtidos (t cnicas de pesquisa utilizadas);- o tratamento que estes dados receber o (t cnicas de pesquisa utilizadas);- uma certa previs o em rela o aos tipos de resultados que se espera encontrar (hip tese).

2 Etapas de elabora o de um projeto de ) Introdu o (ou descri o geral do tema)Objeto Geral (o que ser pesquisado, qual o seu problema)1 Apostila compilada pelos professores Fl vio Marcos Silva Sarandy e Alberto Tosi Rodrigues, com transcri es sem refer ncias. Texto de circula o interna para fins exclusivamente did ticos. Fonte: Como se faz uma tese, de Umberto Eco, M todos e T cnicas de pesquisa social, de Ant nio Carlos Gil, e texto de circula o interna ao IUPERJ contendo orienta es sobre como fazer um projeto de mestrado, elaborado por Simon Schwartzman e dispon vel em http://www..Objeto Espec fico (Essa distin o entre objeto/ objetivo geral e objeto/ objetivo espec fico nem sempre aparece, depende das regras da institui o para a qual voc vai encaminhar o projeto ).Justificativa (Uma introdu o muito sucinta sobre o assunto, onde voc faz uma brev ssima discuss o da literatura b sica de refer ncia, isto , do seu referencial te rico b sico e exp e a relev ncia te rica e social se houver de sua pesquisa).

3 Relev ncia ou alcance social (Alguns programas podem exigir uma especifica o nesse item) Descreva o objeto de sua pesquisa (seu objetivo, sua quest o te rica) e justifique. Nesse item ( Descri o Geral do Tema ), uma esp cie de Introdu o do projeto , voc diz qual a sua id ia, o que voc quer saber, o que voc vai fazer. No que se refere elabora o do texto do projeto , perfumaria! Deve ficar por ltimo, ainda que na apresenta o escrita do projeto venha em primeiro lugar. Por que? Porque voc n o consegue escrever uma Introdu o sem antes estabelecer exatamente o que voc quer saber etc. Ou seja, a parte introdut ria de um projeto de pesquisa, na pr tica, fica para ser escrita ap s a conclus ) Objeto o cerne do problema! Aqui voc ir responder pergunta o que eu quero saber sobre o tema? . Na verdade, escrever um projeto de pesquisa organizar as id ias em nossa mente e, antes de tudo, respondermos a n s mesmos o que, de fato, vamos fazer e porqu.

4 ----- Como chegar a definir o problema? Algumas "dicas" importantes para a defini o do problema s o as seguintes:a)Idealmente, um projeto de pesquisa deve ter um problema te rico ou conceitual claro, que possa ser testado ou verificado atrav s de um conjunto definido de dados. poss vel que seja um problema estritamente conceitual, em cujo caso os dados s o, essencialmente, materiais bibliogr ficos e estudos pr -existentes. Em outros casos, o problema ser mais emp rico, referido a um grupo social, a um per odo hist rico ou a um outro aspecto qualquer da realidade, e os dados ser o selecionados de acordo com isso. Os dados, portanto, nem sempre e nem necessariamente ser o medi es , observa es emp ricas ou entrevistas , mas podem ser, por exemplo, estat sticas censit rias, materiais iconogr ficos ou documentais (di rios, correspond ncias, jurisprud ncias, documentos diversos e, at mesmo, mat rias jornal sticas).

5 Entretanto, antes de se preocupar com os dados, preocupe-se em estabelecer claramente qual o seu problema, isto , o que voc quer saber sobre algo. Da que um objeto de pesquisa cient fica, em verdade, sempre ser uma preocupa o te rica: a necessidade de se construir um conhecimento sobre algo que ainda n o se )Uma vez identificado um problema v lido, importante fazer um levantamento, ainda que ligeiro, a respeito de sua ocorr ncia pr via na literatura. Este levantamento pode inclusive ajudar a colocar a quest o em um foco melhor e descartar hip teses e caminhos falsos j 2abandonados por pesquisas pr vias. importante que, neste trabalho, o estudante fa a uma pesquisa em fontes tais como o Current Contents, Sociological Abstracts, International Political Science Abstracts, SCIELO e outras fontes, incluindo o ndice de Ci ncias Sociais editado pelo IUPERJ e as bibliotecas virtuais, como a da CAPES.

6 Esta pesquisa dever revelar os principais autores que j trataram do assunto e o estado da arte a respeito do tema. Aqui, a orienta o do professor-orientador essencial. O pessoal da biblioteca onde se estuda tamb m pode dar uma ajuda excelente na utiliza o destas fontes e na obten o de artigos em revistas no exterior. Caso a pesquisa n o seja na rea de ci ncia social, deve-se ter em mente que de alguma forma necess rio buscar a literatura considerada cl ssica sobre o assunto, bem como o que houver de mais atual (pode-se entrevistar ou simplesmente conversar com um especialista sobre o assunto ou, em ltima hip tese, seguir o caminho mais rduo, que garimpar a literatura sobre o assunto em diversas bibliotecas e ir seguindo as pistas que as refer ncias bibliogr ficas dos livros encontrados forem indicando apesar de que a internet hoje um recurso minimizador desse sofrimento ). Isso se faz, na pr tica, em duas fases n o necessariamente separadas: Leitura explorat ria ou levantamento bibliogr fico.

7 Revis o da literatura. (leitura mais sistem tica e resenha)c)Como identificar um problema v lido? importante evitar a defini o de problemas tautol gicos, indemonstr veis ou irrefut veis. Tautol gico seria, por exemplo, fazer um estudo para mostrar que os pobres n o t m poder, ou que o Brasil um pa s dependente. Tautol gica toda express o em que o atributo repete o sujeito ( o sal salgado ) ou que redundante, de modo a pretender explicar algo se repetindo as defini es j ditas, num pensamento circular que nada acrescenta, pois usa termos distintos, por m de mesmo conte do ou sentido, para justificar uma afirma o que se pretende que seja verdadeira. Erro l gico e recurso ret rico, portanto. Uma pesquisa que vise dizer o que j foi dito ou que vise demonstrar algo evidente em si n o merece nossa dedica o. N o seria tautol gico, no entanto, tratar de mostrar a exist ncia de estruturas variantes de poder no interior de popula es pobres, ou analisar a varia o de depend ncia econ mica do pa s nos ltimos vinte anos.

8 Irrefut vel seria, por exemplo, um projeto sobre a semelhan a (ou diferen a) entre homens e mulheres, sem maiores explica es sobre a varia o do conceito de igualdade (ou semelhan a). N o se faz pesquisa de natureza cient fica para discorrer sobre proposi es irrefut veis. S cient fica uma proposi o refut vel! Indemonstr veis s o aquelas quest es que, por defini o, escapam verifica o emp rica por exemplo, as teorias conspiracionais sobre a realidade social, que s o aparentemente tanto mais comprovadas quanto menos dados existem (porque os bons conspiradores jamais deixam pistas!). Ou sobre objetos que escapam verifica o emp rica. Observe que n o se trata de afirmar que somente o conhecimento cient fico, por se apoiar em 3verifica o emp rica, verdadeiro ou v lido, mas uma pesquisa n o pode receber o status de cient fica se n o faz conex o com o universo emp ultima analise, quest es tautol gicas, indemonstr veis ou irrefut veis s o freq entemente quest es sobre a ess ncia das coisas (sobre o que elas s o ), e n o sobre sua varia o, ou n o possuem nenhuma demarca o clara sobre seu crit rio de validade, ou nenhuma id ia sobre eventuais formas de verifica o emp rica a seu ) importante analisar como as coisas variam, e n o como as coisas s o.

9 Pretender alcan ar a ess ncia ou a natureza dos fen menos ou eventos estudados atividade dos fil sofos ou dos m sticos, por m n o de cientistas, que devem preservar uma atitude um pouco mais c tica, mais distanciada, mais pessimista quanto s pr prias descobertas e um pouco mais discreta, j que devem preferir as observa es da vida concreta s abstra es e elucubra es que a tudo pretendem explicar numa s perspectiva. Por exemplo, em um estudo sobre marginalidade social, importante saber se determinada condi o econ mica produz mais marginalidade do que outra, ou se certo tipo de marginalidade produz mais ou menos conseq ncias (e quais) do que outra. Mas n o faz muito sentido estudar o que a marginalidade (ou, da mesma forma, o que a depend ncia, o que s o as classes sociais etc.). As defini es conceituais normalmente se desenvolvem pela acumula o de conhecimento emp rico sobre determinado assunto.

10 De outro modo, estaremos no campo da metaf sica tentando definir a ess ncia de algo que hist rico, n o transcendental e que, portanto, varia pela pr pria din mica da hist ria humana. Isto n o significa que temas conceituais ou te ricos fiquem exclu dos. Em geral, no entanto, estes temas assumem duas formas principais: a primeira se refere varia o do conceito na literatura, ou entre grupos sociais determinados. Neste caso, o que se estuda a varia o de sentido do conceito, ou das ideologias a seu respeito. Por exemplo, a pergunta sobre o que a democracia uma quest o estritamente filos fica; mas a pergunta sobre as diversas acep es que o conceito assume para diferentes grupos sociais ou per odos hist ricos um tema de teoria sociol gica e pol tica. a segunda se refere ao mbito de varia o do conceito: dada uma acep o determinada de democracia, poss vel perguntar em que medida diversos pa ses, e diversas pocas hist ricas, se aproximam ou se afastam dela.


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