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Desenvolvimento Humano - UFRGS

Desenvolvimento Humano Profa Dra Tatiana Montanari Departamento de Ci ncias Morfol gicas ICBS UFRGS 4 8 SEMANA ORGANOG NESE: Aparelho branquial e forma o da cabe a e do pesco o; Forma o do sistema nervoso e dos rg os dos sentidos; Forma o do sistema cardiovascular; Forma o do sistema respirat rio; Forma o do sistema digest rio; Forma o do sistema urin rio; Forma o do sistema reprodutor; Forma o do sistema esquel tico; Forma o do sistema tegumentar. Aparelho branquial forma o da cabe a e do pesco o O aparelho branquial (ou far ngeo) delimita a faringe e originar as estruturas da cabe a e do pesco o.

Desenvolvimento Humano Prof a Dra Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas – ICBS – UFRGS

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1 Desenvolvimento Humano Profa Dra Tatiana Montanari Departamento de Ci ncias Morfol gicas ICBS UFRGS 4 8 SEMANA ORGANOG NESE: Aparelho branquial e forma o da cabe a e do pesco o; Forma o do sistema nervoso e dos rg os dos sentidos; Forma o do sistema cardiovascular; Forma o do sistema respirat rio; Forma o do sistema digest rio; Forma o do sistema urin rio; Forma o do sistema reprodutor; Forma o do sistema esquel tico; Forma o do sistema tegumentar. Aparelho branquial forma o da cabe a e do pesco o O aparelho branquial (ou far ngeo) delimita a faringe e originar as estruturas da cabe a e do pesco o.

2 Constitu do por: arcos branquiais; sulcos branquiais (entre os arcos, externamente), e bolsas far ngeas (entre os arcos, internamente). 4 8 SEMANA ORGANOG NESE N via Lothhammer, UFRGS Embri o de codorna com 72h de incuba o: notar os arcos branquiais (numerados) e os sulcos branquiais entre eles. O primeiro par de arcos branquiais forma os processos mandibulares e, da sua por o dorsal, em sentido cranial, os processos maxilares ( ) Em mam feros, h cinco arcos branquiais, sendo o quinto ausente e o sexto rudimentar.

3 Os arcos branquiais s o revestidos externamente pelo ectoderma e internamente pelo endoderma e s o preenchidos pelo mesoderma, onde h um componente cartilaginoso e outro muscular, uma art ria (o arco a rtico - a) e um nervo. Entre os arcos, h externamente os sulcos branquiais ( ) e internamente as bolsas far ngeas ( ). T. Montanari, UFRGS Adaptado de Junqueira, L. C. U.; Zago, D. Fundamentos de Embriologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1972. I III IV II VI faringe T. Montanari a a Derivados das cartilagens dos arcos branquiais Baseado em Moore, K.

4 L.; Persaud, T. V. N. Embriologia cl nica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. p. 231. O primeiro par de arcos branquiais (arcos mandibulares), pela migra o das c lulas da crista neural, forma os processos mandibulares e maxilares. A cartilagem dos processos mandibulares (cartilagem de Meckel) o molde da mand bula at ocorrer a ossifica o do mes nquima ao redor (ossifica o intramembranosa). Nas extremidades dorsais da cartilagem de Meckel, forma-se o martelo (M) (ossifica o endocondral). Do peric ndrio da por o intermedi ria da cartilagem de Meckel em regress o, resulta os ligamentos anterior do martelo (LM) e esfenomandibular (LE).

5 Das extremidades dorsais da cartilagem dos processos maxilares, ossificam-se a bigorna (B) e o esfenoide (um pequeno osso localizado na parede orbital). Da cartilagem do segundo par de arcos branquiais (arcos hioideos), ossificam-se, das extremidades dorsais, o estribo (E) e o processo estiloide (PE) do osso temporal e, da por o ventral, o corno menor e a parte superior do osso hioide (h). A cartilagem entre o processo estiloide e o osso hioide regride, e o peric ndrio forma o ligamento estilo-hi ideo (LEH). Da cartilagem do terceiro par de arcos, ossificam-se o corno maior e a parte inferior do osso hioide (H).

6 Do quarto e sexto pares de arcos, originam-se as cartilagens da laringe. T. Montanari M B LM LE PE LEH H h E quarta semana sexto m s Derivados dos m sculos branquiais Tatiana Montanari quatro semanas quinto m s Baseado em Moore & Persaud, 2004. O componente muscular dos arcos branquiais proveniente dos sete pares de somit meros e dos primeiros somitos. O tecido muscular do primeiro par de arcos branquiais origina, entre outros, os m sculos da mastiga o e o tensor do t mpano; o do segundo par, os m sculos da express o facial; o do terceiro par, o estilofar ngeo, e os do quarto e sexto arcos, os m sculos da faringe e os da laringe.

7 Derivados dos sulcos branquiais Adaptado de Carlson, B. M. Human Embryology and Developmental Biology. Philadelphia: Elsevier Saunders, 2014. O primeiro par invagina-se, formando os meatos ac sticos externos. Os demais sulcos s o obliterados pelo crescimento do segundo par de arcos branquiais sobre eles (um hom logo filogen tico do op rculo dos peixes). Assim, o pesco o adquire um aspecto liso e revestido por epiderme proveniente apenas do segundo par de arcos.

8 T. Montanari O espa o tempor rio entre os sulcos branquiais pela sobreposi o do segundo par de arcos chamado seio cervical. A sua persist ncia um evento raro. Devido ao ac mulo de l quido e fragmentos celulares, cistos podem ser produzidos. Pelo lento aumento no seu volume, os cistos cervicais geralmente s o percebidos ap s o final da inf ncia. Pode ocorrer tamb m a abertura do seio cervical na superf cie do pesco o (f stula cervical externa) ou na faringe (f stula cervical interna), com libera o de muco.

9 O aumento do segundo par de arcos branquiais sobre os sulcos causado pela presen a de um centro de sinaliza o no ectoderma, que produz shh, FGF-8 e BMP-7, os quais estimulam a prolifera o celular no mes nquima subjacente. Esse centro n o existe em outros arcos. Derivados das bolsas far ngeas Adaptado de Carlson, 1996. O primeiro par origina as tubas auditivas e as cavidades timp nicas. A membrana timp nica derivada do endoderma da bolsa far ngea e do ectoderma do sulco branquial, com o mes nquima interposto.

10 O segundo par deriva as tonsilas palatinas, sendo que o endoderma deriva o epit lio, e o mesoderma, o tecido linfoide. O terceiro par originam as gl ndulas paratireoides inferiores da sua parte dorsal e o timo da parte ventral. Neste ltimo, as c lulas reticulares epiteliais surgem do endoderma, e o tecido linfoide e a c psula formam-se do mes nquima. As paratireoides e o timo migram: as paratireoides inferiores passam a se situar dorsalmente tireoide, e o timo, no mediastino anterior do t rax.


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