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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

REBRACIM Rede Brasileira de Centros e Servi os de Informa es sobre Medicamentos CIM-RS Centro de Informa es Sobre Medicamentos Faculdade de Farm cia/UFRGS Conselho Regional de Farm cia do Rio GRANDE do Sul 14 anos CIM-RS: a informa o a seu alcance Av. Ipiranga, 2752 2 Andar Porto Alegre/RS Fone/Fax: 0 XX 51 3308 52 81 e-mail: blog: Boletim Informativo: 1 de 2 Solicita o: Qual a diferen a de potencial de a o entre pantoprazol e omeprazol? Dose de 40mg de pantoprazol equivalente a 20mg de omeprazol? Resposta: Nas fontes terci rias consultadas1,2,3,4,5,8,9,10, descrito que estudos em animais e in vitro demonstraram que pantoprazol compar vel ou mais potente do que o omeprazol1, com menor potencial para intera es com f rmacos substratos das enzimas do citocromo P4501,2 e melhor estabilidade em meio cido1,3.

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1 REBRACIM Rede Brasileira de Centros e Servi os de Informa es sobre Medicamentos CIM-RS Centro de Informa es Sobre Medicamentos Faculdade de Farm cia/UFRGS Conselho Regional de Farm cia do Rio GRANDE do Sul 14 anos CIM-RS: a informa o a seu alcance Av. Ipiranga, 2752 2 Andar Porto Alegre/RS Fone/Fax: 0 XX 51 3308 52 81 e-mail: blog: Boletim Informativo: 1 de 2 Solicita o: Qual a diferen a de potencial de a o entre pantoprazol e omeprazol? Dose de 40mg de pantoprazol equivalente a 20mg de omeprazol? Resposta: Nas fontes terci rias consultadas1,2,3,4,5,8,9,10, descrito que estudos em animais e in vitro demonstraram que pantoprazol compar vel ou mais potente do que o omeprazol1, com menor potencial para intera es com f rmacos substratos das enzimas do citocromo P4501,2 e melhor estabilidade em meio cido1,3.

2 Entretanto, doses de 20mg de omeprazol e de 40mg de pantoprazol s o descritas como equipotentes para as indica es em comum4. Pantoprazol 40mg e omeprazol 20mg n o apresentam diferen as de efic cia no tratamento de refluxo gastroesof gico, lcera g strica e de infec o do trato gastrintestinal associada a Helicobacter pylori1,5. A maioria dos estudos relata efic cia equivalente (isto , a taxa de cicatriza o e al vio de sintomas) de omeprazol 20mg/dia e pantoprazol 40mg/dia durante 4 a 8 semanas para o tratamento da esofagite de refluxo1,2. Outro estudo relatou que doses de pantoprazol de 20 e 40mg e de omeprazol de 20mg mostraram-se n o inferiores para tratar o desconforto gastrintestinal induzido como anti-inflamat rios n o esteroides1,2,5.

3 Em consulta ao PUBMED Clinical Queries6 utilizando-se os termos pantoprazole AND omeprazole AND therapeutics NOT drug interaction foi encontrada metan lise que compara a pot ncia relativa dos inibidores da bomba de pr tons com rela o aos seus efeitos no pH intrag strico. No artigo descrito que a pot ncia relativa do pantoprazol em rela o ao omeprazol 0,23 (pot ncia do omeprazol igual a 1,0). Os autores do artigo tamb m referem que FDA (Food and Drug Administration), OMS (Organiza o Mundial de Sa de) e a Associa o Canadense de Gastroenterologia consideram doses de 20mg de omeprazol e 40mg de pantoprazol equivalentes7. As seguintes informa es podem ser teis: descrito que os inibidores da bomba pr tons s o metabolizados por enzimas do citocromo P450, especificamente CYP2C19 e CYP3A4.

4 O pantoprazol tamb m metabolizado pela sulfotransferase citos lica e, por esssa raz o, tem menos possibilidades de causar intera es com substratos enzimas do citocromo P450 quando comparado os outros f rmacos da classe2. Todos os inibidores da bomba de pr tons apresentam efic cia semelhante para o tratamento da dispepsia g strica4. Representantes dessa classe s o similares entre si quando utilizados em doses equipotentes, reduzindo em 95% a produ o di ria de cido8,9. Omeprazol e pantoprazol, bem como esomeprazol, lanzoprazol e rabeprazol, apresentam taxas de cura semelhantes para lcera, terapia de manuten o para lceras e para o al vio dos sintomas gastrintestinais, quando utilizados nas doses recomendadas2.

5 REFER NCIAS 1. DRUGDEX Consults System. MICROMEDEX Truven Health Analytics. The Healthcare Business of Thomson Reuters. Dispon vel em: Acesso em: 28 ago. 2013. 2. DIPIRO, J. T. et al. Pharmacotherapy: a pathophysiologic approach. New York: McGrawHill, 2011. 3. HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E. (Ed.) Goodman & Gilman - As Bases Farmacol gicas da Terap utica. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003. 4. HERRERA, M. C. et al. Inhibidores de la Bomba de Protones: Cu l Debo Usar?. Bolet n Farmacoterap utico de Castilla-La Mancha. 2007. 5. MCPHEE, S.; PAPADAKIS, M. (Ed.) CMDT Current Medical Diagnosis e Treatment. 48. ed. New York: McGrawHill, 2009. 6. PUBMED Clinical Queries.

6 Dispon vel em: Acesso em: 28 ago. 2013. REBRACIM Rede Brasileira de Centros e Servi os de Informa es sobre Medicamentos CIM-RS Centro de Informa es Sobre Medicamentos Faculdade de Farm cia/UFRGS Conselho Regional de Farm cia do Rio GRANDE do Sul 14 anos CIM-RS: a informa o a seu alcance Av. Ipiranga, 2752 2 Andar Porto Alegre/RS Fone/Fax: 0 XX 51 3308 52 81 e-mail: blog: Boletim Informativo: 2 de 2 7. KIRCHHEINER, J.; et al. Relative potency of proton-pump inhibitors-comparison of effects on intragastric pH. Eur J Clin Pharmacol. 2009 Jan;65(1):19-31. 8. FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Cl nica: fundamentos da terap utica racional.

7 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 9. BRASIL, Minist rio da Sa de. Secretaria de Ci ncia, Tecnologia e Insumos Estrat gicos. Departamento de Assist ncia Farmac utica e Insumos Estrat gicos. Uso Racional de Medicamentos: temas selecionados / Minist rio da Sa de, Secretaria de Ci ncia Tecnologia e Insumos Estrat gicos, Departamento de Assist ncia Farmac utica e Insumos Estrat gicos. Bras lia: Minist rio da Sa de, 2010. 10. SWEETMAN S. (Ed), Martindale: the complete drug reference. London: Pharmaceutical Press. Electronic version, Greenwood Village, Colorado: Truven Health Analytics. The Healthcare Business of Thomson Reuters. Dispon vel em: Acesso em: 28 ago.

8 2013. Resposta elaborada por Farm. Clarissa Ruaro Xavier Porto Alegre, 28 de agosto de 2013.


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