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AÇÃO-REFLEXÃO-AÇÃO: PROCESSO DE FORMAÇÃO …

A O- reflex O-A O: PROCESSO DE forma O CONTINUADA Autora: MICHELETTO, Ingrid Barbara Pereira - UENP Orientadora: LEVANDOVSKI, Ana Rita pensando criticamente a pr tica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a pr xima pr tica . Paulo Freire Resumo Hoje, fala-se muito em formar educandos cr ticos e participativos, mas importante que se compreenda que esse PROCESSO n o se concretizar numa educa o para o conformismo, e sim voltada liberdade e autonomia.

desafios que o profissional docente enfrenta, o de manter-se atualizado e desenvolver práticas pedagógicas eficientes, são os principais. No Brasil, a temática da formação continuada de professores é contemplada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96

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1 A O- reflex O-A O: PROCESSO DE forma O CONTINUADA Autora: MICHELETTO, Ingrid Barbara Pereira - UENP Orientadora: LEVANDOVSKI, Ana Rita pensando criticamente a pr tica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a pr xima pr tica . Paulo Freire Resumo Hoje, fala-se muito em formar educandos cr ticos e participativos, mas importante que se compreenda que esse PROCESSO n o se concretizar numa educa o para o conformismo, e sim voltada liberdade e autonomia.

2 Sendo assim, na perspectiva da constru o de uma escola apta a responder as exig ncias de uma sociedade em permanente mudan a, torna-se urgente uma reflex o profunda a respeito da forma o de docentes, com vistas melhoria da qualidade do ensino e a defesa da identidade e profissionalidade docentes. Acreditando-se nas potencialidades do paradigma de forma o do professor como intelectual reflexivo busca-se: como instaurar culturas e rotinas profissionais que integrem a dimens o reflexiva proposta por Sch n?

3 Construir a identidade docente defendida por N voa, fortalecer e valorizar os saberes experienciais conforme Tardif. Dessa forma , objetiva-se desenvolver nesse estudo um entendimento a cerca da forma o de professores, abrangendo sua constru o hist rica, social e pol tica, apontando as suas limita es e possibilidades. Palavras-chave: forma o de professores, professor reflexivo, a o- reflex o-a o. A profiss o docente foi ao longo do tempo tornando-se mais complexa dado o contexto social, econ mico, pol tico transformados vertiginosamente pelo desenvolvimento cient fico e tecnol gico.

4 A sociedade atual atravessa um PROCESSO de transforma o suscitado pela contemporaneidade e todas as revolu es pelas quais tem passado, notadamente a revolu o tecnol gica, que afeta o modo como nos organizamos, como nos relacionamos e como aprendemos. Uma das caracter sticas desse PROCESSO conceber o conhecimento como um dos principais valores do cidad o, assim como a capacidade de inova o e empreendimento que este possui. Mas, os conhecimentos t m um car ter de caducidade, ou seja, o que aprendemos num determinado momento da nossa vida tem uma utilidade relativa em fun o dos avan os do conhecimento produzido pela investiga o, o que nos obriga, mais do que nunca, a uma atualiza o constante (GARCIA, 1999).

5 Como consequ ncia, a ideia que se tinha h algumas d cadas, onde se acreditava que terminada a gradua o, ou seja, de que a forma o inicial proporcionaria uma bagagem de conhecimentos para toda a vida profissional, n o verdadeira. Essas recomenda es a respeito da forma o ao longo da vida ganham mais sentido principalmente para os professores, que t m de responder s diferentes exig ncias que a escola de massa criou, onde, entre os grandes desafios que o profissional docente enfrenta, o de manter-se atualizado e desenvolver pr ticas pedag gicas eficientes, s o os principais.

6 No Brasil, a tem tica da forma o continuada de professores contemplada na Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB 9394/96 em seu artigo 63, bem como o aperfei oamento profissional continuado est em seu artigo 67. Assim, as recomenda es da nova lei tornam necess ria a implementa o de investimentos, objetivando a melhoria da a o pedag gica. V -se, a partir da , a necessidade de se formar professores que reflitam sobre a sua pr pria pr tica, pois a reflex o ser um instrumento de desenvolvimento do pensamento, da a o e de desenvolvimento profissional.

7 Dessa maneira, o professor passa a ser visto como sujeito que constr i seus conhecimentos profissionais a partir de sua experi ncia e saberes atrav s de sua compreens o e (re)organiza o alcan ados pela interlocu o entre teoria e pr tica. Historicamente, a forma o de professores vem sofrendo mudan as decorrentes da evolu o no modo de produ o de conhecimento pela humanidade e pela crescente rapidez na divulga o desses conhecimentos, o que faz com que a quest o da forma o de professores tenha estado atualmente cada vez mais presente nas pautas de discuss es gerais, onde foram os Estados Unidos e Canad que iniciaram, no final dos anos de 1980.

8 Um movimento reformista na forma o de professores da Educa o B sica. As reformas decorrentes desse movimento tinham por objetivo reivindicar status profissional para os profissionais da Educa o. Apoiados na premissa de que existe uma base de conhecimento para o ensino, muitos pesquisadores mobilizaram-se na investiga o e sistematiza o desses saberes, com a inten o de melhorar a forma o de professores, buscaram tamb m, iniciar um PROCESSO de profissionaliza o que favorecesse a legitimidade da profiss o e, dessa forma , transpusesse a concep o da doc ncia ligada a um fazer vocacionado.

9 No Brasil, a introdu o dessa tem tica acontece na d cada de 1990, especialmente, pelas obras de Sch n, Tardif e, posteriormente de Gauthier, N voa e Zeichner, dentre outros que direta ou indiretamente v m tratando do saber docente. Estes autores defendem a emancipa o do professor como algu m que deve decidir e encontra prazer na aprendizagem e na investiga o do PROCESSO de ensino e aprendizagem. As id ias de Sch n (1992) sobre o desenvolvimento do conhecimento profissional baseiam-se em no es como a de pesquisa e de experimenta o na pr tica.

10 A designa o professional artistry usada pelo autor com o sentido de referir as compet ncias que os profissionais revelam em situa es caracterizadas, muitas vezes, por serem nicas, incertas e de conflito. O conhecimento que emerge nestas situa es de um modo espont neo e que n o se capaz de explicitar verbalmente pode ser descrito, em alguns casos, por observa o e reflex o sobre as a es. Estas descri es s o diversas e dependem das linguagens e das propostas, podendo ser referidas sequ ncias de opera es, procedimentos executados, pistas observadas, regras seguidas, valores, estrat gias e princ pios que constituem verdadeiras teorias de a o.


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