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amOstraGem em auditOria - oroc.pt

16amOstra Gem em auditOria Bruno AlmeidareviSor oFicial de contaSBruno Almeida reviSor oFicial de contaS17No entanto, a amOstraGem n o estat stica n o fornece quaisquer meios para quantificar o risco de amOstraGem , pelo que os audito-res podem realizar um trabalho superior ao que seria necess rio, re-sultando assim numa auditOria mais dispendiosa e mais uso de amOstraGem estat stica n o relega para um segundo plano o julgamento do auditor, mas permite que o risco de amos-tragem possa ser medido. Atrav s de ferramentas estat sticas o auditor pode especificar o risco de auditOria que quer correr, sendo a dimens o da amostra um reflexo desse risco. Assim, a amOstraGem estat stica pode assistir o auditor: na defini o de amostras efi-cientes; na determina o da dimens o da amostra; e na avalia o dos resultados obtidos.

Bruno Almeida reviSor oFicial de contaS 17 No entanto, a amostragem não estatística não fornece quaisquer meios para quantificar o risco de amostragem, pelo que os audito-

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1 16amOstra Gem em auditOria Bruno AlmeidareviSor oFicial de contaSBruno Almeida reviSor oFicial de contaS17No entanto, a amOstraGem n o estat stica n o fornece quaisquer meios para quantificar o risco de amOstraGem , pelo que os audito-res podem realizar um trabalho superior ao que seria necess rio, re-sultando assim numa auditOria mais dispendiosa e mais uso de amOstraGem estat stica n o relega para um segundo plano o julgamento do auditor, mas permite que o risco de amos-tragem possa ser medido. Atrav s de ferramentas estat sticas o auditor pode especificar o risco de auditOria que quer correr, sendo a dimens o da amostra um reflexo desse risco. Assim, a amOstraGem estat stica pode assistir o auditor: na defini o de amostras efi-cientes; na determina o da dimens o da amostra; e na avalia o dos resultados obtidos.

2 Por m estas vantagens apenas s o obtidas com custos adicionais relacionados com a forma o do pessoal, de-senho de planos de amOstraGem e sele o de itens para avalia o, assim, a amOstraGem n o estat stica largamente utilizada pelos auditores, em especial na realiza o de testes a popula es assim concluir que quer a amOstraGem estat stica quer a amOstraGem n o estat stica podem dotar o auditor de prova sufi-ciente e 1 amOstraGem estat stiCa vs amOstraGem N O estat stiCaAmostragem n o estat sticaAmostragem estat sticaDimens o da amostraDeterminada pelo julgamento do auditorDeterminada pela teoria das probabilidadesSele o da amostraQualquer m todo que, segundo o auditor, seja representativo da popula o: casual, n meros aleat rios, tabelas de n meros aleat rios, amostra deve ser selecionada aleatoriamente, para dar a cada elemento da popula o a mesma hip tese de ser selecionadoO auditor poder tamb m optar por utilizar uma amOstraGem por blocos, ex.

3 : analisar todas as transa es que ocorreram nos ltimos dias do popula o a estudar tamb m pode ser direcionada, ex. an lise de todas as transa es ocorridas nos 10 dias antes do fecho do exerc cioAvalia oBaseado no julgamento do auditorA infer ncia estat stica usada para suportar o julgamento do auditorRittenberg, L., et al., 2010, Auditing - A business risk approach, 7th, South-Western (Tradu o Livre)Introdu oConforme definido no par grafo 4 da ISA 530 Audit Sampling, a amOstraGem em auditOria , quer seja estat stica ou n o estat stica, o processo de sele o de parte de uma popula o (amostra), usan-do as caracter sticas dessa amostra para retirar conclus es sobre a popula o. Ou seja, a aplica o de procedimentos de auditOria a menos de 100% dos itens de uma rubrica das demonstra es fi-nanceiras, com o objetivo de avaliar as caracter sticas dessa amOstraGem em auditOria est o risco de amOstraGem , ou seja, o risco das conclus es do auditor, baseadas numa amos-tra, serem diferentes das conclus es a que chegaria se analisasse toda a popula o1.

4 O risco de amOstraGem reduz-se medida que a amostra aumenta, no extremo podemos dizer que analisando toda a popula o o auditor deixaria de correr risco de amOstraGem , mas tal abordagem traria um custo monet rio e temporal muito eleva-do, sendo impratic vel numa auditOria financeira. Podemos assim dizer que em qualquer auditOria deve ser pesada a rela o custo/benef cio quando se est a determinar uma auditores tamb m podem retirar conclus es erradas devido a erros n o estat sticos, como o caso de uma incorreta aplica o dos procedimentos de auditOria ou o n o reconhecimento de erros nos documentos e transa es analisadas. Este risco referido como o risco n o estat stico. Este risco pode ser reduzido atrav s de um adequado planeamento e supervis o do trabalho, bem como, no caso de empresas de auditOria , pela implementa o de um controlo interno de qualidade (Cosserat e Rodda, 2009).

5 amOstraGem ESTAT STICA VS amOstraGem N O ESTAT STICADiz-se que uma amostra n o estat stica quando o auditor a define tendo por base o seu julgamento profissional, em detrimento do uso de ferramentas estat sticas. Isto n o quer dizer que este tipo de amOstraGem implique que os itens que fa am parte da amostra sejam escolhidos de uma forma mais leviana, com efeito, quer na amOstraGem estat stica, quer na amOstraGem n o estat stica, os itens devem ser selecionados de forma a que o auditor possa extra-polar as conclus es para a popula o. Igualmente, os erros encon-trados em ambos os m todos de amOstraGem devem ser usados para estimar o total de erros na popula o (erro projetado). AUDITORIA18rios. Exemplo: Suponha uma popula o de faturas de venda, nu-meradas de 1 a , das quais o auditor pretende extrair uma amostra aleat ria de 65 faturas.

6 Usando uma tabela de n meros aleat rios gerada em EXCEL, o auditor, come ando na primeira c lula e seguindo o sentido descendente, seleciona 65 faturas de intervalos: envolve a determina o de um intervalo (I) e se-lecionar todos os itens de (I) em (I). O intervalo apurado dividin-do a popula o (N) pela amostra (n) que pretendemos selecio-nar. Seguidamente o auditor seleciona aleatoriamente um item de come o (inferior ao intervalo), em resultado todos os itens da popula o t m a mesma hip tese de serem escolhidos. Por exemplo: durante o ano foram contabilizadas faturas de compra, tendo o auditor determinado analisar uma amostra de 50 faturas, assim sendo o intervalo de 30, se o item de come o o 12 (selecionado aleatoriamente) as faturas seguintes que o auditor vai analisar s o a 42, 72, 102 e assim blocos: A amOstraGem por blocos consiste em selecionar todos os itens durante um determinado per odo de tempo (ex.)

7 Todas as faturas relativamente s vendas que ocorreram em fe-vereiro, junho e dezembro) ou n mero sequencial (ex. testar to-das as faturas compreendidas entre os n meros e )Por valores estratificados: Estratifica o a t cnica de dividir a popula o em subgrupos relativamente homog neos. Estes subgrupos s o posteriormente alvo de amostra. Este m todo tem como principal vantagem aumentar a efici ncia dos pro-cedimentos de auditOria , uma vez que permite ao auditor re-lacionar a sele o da amostra com a materialidade, bem como com as caracter sticas espec ficas dos itens e aplicar diferentes procedimentos aos subgrupos criados. Por exemplo, na sele o da amostra da rubrica d vidas a receber o auditor pode criar os seguintes subgrupos: fiGura 3 exemplO de amOstraGem estratifiCada EstratoM todo de sele oContas com saldo superior a as contasContas com saldo superior a e inferiores a contas selecionadas aleatoriamenteContas com saldos inferiores a contas selecionadas aleatoriamentefiGura 2 CustOs e beNef CiOs de Cada tipO de amOstraGemCustoBenef cioAmostragem n o estat sticaRequer o julgamento do auditor para determinar a dimens o da amostra e a avalia o dos seus resultadosN o necess rio software adicionalN o proporciona um m todo claro de mensurar o risco de controlo e o risco de amostragemO auditor pode basear-se na sua experi ncia e expectativas em rela o a eventuais distor es na rubrica em an liseRequer menos tempo no planeamento.

8 Sele o e avalia o dos resultados da amostraAmostragem estat sticaRequer conhecimentos de m todos de amOstraGem estat sticos e/ou a aquisi o de software de amOstraGem bem como gastos de forma oPermite ao auditor:- Determinar uma amostra eficiente- Apurar se a dimens o da amostra apropriada- Avaliar os resultados quantificando o risco de controlo e o risco de amOstraGem - Ganhar em efici ncia pela utiliza o de software e avalia o estat stica- Defender-se de interfer ncias na amostra, j que esta baseada em teoria estat de: Rittenberg, L., et al., 2010, Auditing - A business risk approach, 7th, South-Western (Tradu o livre) amOstraGem ALEAT RIAO princ pio subjacente amOstraGem aleat ria o de que todos os itens da popula o t m a mesma probabilidade de serem selecio-nados.

9 No entanto, a amostra selecionada pode n o ser representa-tiva da popula o. O risco de amOstraGem ainda existe, ou seja, h o risco da amostra selecionada n o possuir as mesmas caracter sti-cas essenciais da popula amostra tamb m pode n o ser representativa da popula o real simplesmente porque a amostra da popula o diferente da popu-la o real. Os auditores selecionam uma amostra com base numa representa o material da popula o. Por exemplo: uma amostra das contas a pagar pode ser selecionada a partir de uma listagem obtida do programa de contabilidade (representa o material), quaisquer conclus es baseadas nessa amostra est o apenas rela-cionadas com a popula o obtida atrav s do programa de contabi-lidade, as conclus es do auditor n o t m em aten o que credores podem estar omissos nessa listagem, assim, essencial que os auditores se assegurem que a representa o material correspon-de popula o real, ou seja, testar as asser es da plenitude e da exist conceito de amostra aleat ria tem subjacente que a pessoa que efetue a sele o n o influencie a amostra consciente ou incons-cientemente assim, requerido que sejam utilizadas t cnicas de sele o imparciais, de modo a obter-se uma amostra verdadeira-mente aleat dessas t cnicas incluem:Casual.

10 Elementos s o retirados ao acaso da popula o, assim todo elemento da popula o tem igual probabilidade de ser es-colhido para a meros aleat rios: Um dos m todos mais acess veis para sele-cionar itens aleat rios o uso de uma tabela de n meros aleat -AUDITORIA19 Bruno Almeida / reviSor oFicial de contaSa reduzir, indevidamente, a extens o dos procedimentos subs-tantivos, podendo estar em causa a efic cia da estat stica por atributosQuando for apropriado a realiza o de testes por amOstraGem , o auditor utiliza essa amostra para inferir se o controlo est em fun-cionamento ou n o. A metodologia mais comum designada de amOstraGem por atributo uma caracter stica da popula o. Tipicamente o atri-buto que o auditor deseja examinar determinar se o controlo est ou n o a ser efetuado.


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