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APOSTILA DE TOXICOLOGIA Toxicologia

APOSTILA DE TOXICOLOGIA . TOXICOLOGIA Este trabalho foi preparado com a finalidade de oferecer conhecimentos a profissionais sem um treinamento espec fico em TOXICOLOGIA industrial, mas que podem ser chamados para descobrir e interpretar dados que s o na sua maioria de natureza m dica. Acreditamos que, com a devida interpreta o das informa es aqui contidas, o profissional da rea de seguran a, medicina e higiene do trabalho ter um acr scimo de id ias a respeito do vasto campo que . a TOXICOLOGIA Industrial. Jo o A. Munhoz 1. APOSTILA DE TOXICOLOGIA . Defini o de toxicidade Toxicidade a caracter stica de uma mol cula qu mica ou composto em produzir uma doen a, uma vez que alcan a um ponto suscet vel dentro ou na superf cie do corpo. Perigo toxicol gico a probabilidade da doen a poder ser causada atrav s da maneira pela qual a subst ncia esteja sendo utilizada. Termos relacionados com a Toxicidade: Aguda: este termo ser empregado no senso m dico para significar de curta dura o.

APOSTILA DE TOXICOLOGIA 2 Definição de toxicidade Toxicidade é a característica de uma molécula química ou composto em produzir uma doença, uma vez que

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1 APOSTILA DE TOXICOLOGIA . TOXICOLOGIA Este trabalho foi preparado com a finalidade de oferecer conhecimentos a profissionais sem um treinamento espec fico em TOXICOLOGIA industrial, mas que podem ser chamados para descobrir e interpretar dados que s o na sua maioria de natureza m dica. Acreditamos que, com a devida interpreta o das informa es aqui contidas, o profissional da rea de seguran a, medicina e higiene do trabalho ter um acr scimo de id ias a respeito do vasto campo que . a TOXICOLOGIA Industrial. Jo o A. Munhoz 1. APOSTILA DE TOXICOLOGIA . Defini o de toxicidade Toxicidade a caracter stica de uma mol cula qu mica ou composto em produzir uma doen a, uma vez que alcan a um ponto suscet vel dentro ou na superf cie do corpo. Perigo toxicol gico a probabilidade da doen a poder ser causada atrav s da maneira pela qual a subst ncia esteja sendo utilizada. Termos relacionados com a Toxicidade: Aguda: este termo ser empregado no senso m dico para significar de curta dura o.

2 Quando aplicado para materiais que podem ser inalados ou absorvidos atrav s da pele, ser referido como uma simples exposi o de dura o medida em segundos, minutos ou horas. Quando aplicado a materiais que s o ingeridos, ser referido comumente como uma pequena quantidade ou dose. Cr nica: este termo ser usado em contraste com aguda, e significa de longa dura o. Quando aplicado a materiais que podem ser inalados ou absorvidos atrav s da pele, ser referido como per odos prolongados ou repetitivos de exposi o de dura o medida em dias, meses ou anos. Quando aplicado a materiais que s o ingeridos, ser referido como doses repetitivas com per odos de dias, meses ou anos. O termo cr nico n o se refere ao grau (mais severo) dos sintomas, mas se importar com a implica o de exposi es ou doses que podem ser relativamente perigosas, a n o ser quando estendidas ou repetidas ap s longos per odos de tempo (dias, meses ou anos). Nesta APOSTILA o termo cr nico inclui exposi es que podem tamb m ser chamadas de subagudas , como por exemplo algum ponto entre aguda e cr nica.

3 Local: este termo se refere ao ponto de a o de um agente e significa que a a o ocorre no ponto ou rea de contato. O ponto pode ser pele, membranas mucosas, membranas dos olhos, nariz, boca, traqu ia, ou qualquer parte ao longo dos sistemas respirat rio ou gastrintestinal. A absor o n o ocorre necessariamente. Sist mico: este termo se refere a um ponto de a o diferente do ponto de contato e pressup e que ocorreu absor o. poss vel, entretanto, que agentes t xicos possam ser absorvidos atrav s de canal (pele, pulm es ou canal gastrintestinal) e produzirem manifesta es posteriores em um daqueles canais que n o s o um resultado do contato direto original. Desta maneira poss vel para alguns agentes produzir efeitos perigosos em um simples rg o ou tecido como o resultado de ambas as a es local e sist mica . Absor o: diz-se que um material foi absorvido somente quando tenha alcan ado entrada no fluxo sang neo e conseq entemente poder ser carregado para todas as partes do corpo.

4 A absor o necessita que a subst ncia passe atrav s da pele, membrana mucosa, ou atrav s dos alv olos pulmonares (s culos de ar dos pulm es). Tamb m pode ser se dar atrav s de uma agulha (subcut nea, intravenosa, ), mas esta via n o . de muita import ncia em Higiene Industrial. Classifica es de toxicidade 2. APOSTILA DE TOXICOLOGIA . Uma explana o das classifica es de toxicidade dada nos seguintes par grafos: U (Unknown - Desconhecida): esta designa o se refere a subst ncias que se enquadram numa das seguintes categorias: 1. Informa es toxicol gicas n o puderam ser encontradas na literatura e em outras fontes. 2. Informa es limitadas baseadas em experimentos com animais estavam dispon veis, mas, na opini o de peritos, estas informa es n o podem ser aplicadas para exposi o humana. Em alguns casos, estas informa es s o mencionadas com tal freq ncia que o leitor poder saber que algum trabalho experimental foi desenvolvido.

5 3. Informa es e dados foram omitidos por serem de validade question vel. 0 N o t xico: esta designa o se refere a materiais que se enquadram numa das seguintes categorias: 1. Materiais que n o causam risco algum sob qualquer condi o de uso. 2. Materiais que produzem efeitos t xicos em humanos somente sob condi es muito fora do comum ou atrav s de dosagem excessivamente alta. 1 Levemente t xico: Aguda local. Materiais que, numa nica exposi o durante segundos, minutos ou horas causam apenas efeitos brandos na pele ou membranas mucosas indiferente da extens o da exposi o. Aguda sist mica. Materiais que podem ser absorvidos pelo corpo por inala o, ingest o ou atrav s da pele e que produzem somente efeitos brandos seguidos de uma nica exposi o durante segundos, minutos ou horas;. ou seguidos de ingest o de uma nica dose, indiferente da quantidade absorvida ou da extens o de exposi o. Cr nica local. Materiais que, em exposi es cont nuas ou repetitivas, estendendo-se durante per odos de dias, meses ou anos, causam apenas danos leves para a pele ou membrana mucosa.

6 A extens o de exposi o pode ser grande ou pequena. Cr nica sist mica. Materiais que podem ser absorvidos pelo corpo por inala o, ingest o ou atrav s da pele e que produzem somente efeitos brandos seguidos de exposi es cont nuas ou repetitivas durante dias, meses ou anos. A extens o da exposi o pode ser grande ou pequena. Em geral aquelas subst ncias classificadas como sendo levemente t xicas, produzem mudan as no corpo humano que s o prontamente revers veis e que desaparecer o ao t rmino da exposi o, com ou sem tratamento m dico. 2 Moderadamente t xico: Aguda local. Materiais que podem em simples exposi o durante segundos, minutos ou horas, causar efeitos moderados na pele ou membranas mucosas. Estes efeitos podem ser o resultado de segundos de exposi o intensa ou exposi o moderada durante horas. Aguda sist mica. Materiais que podem ser absorvidos pelo corpo por inala o, ingest o ou atrav s da pele e que produzem efeitos moderados seguidos de simples exposi o durante segundos, minutos ou horas, ou seguidos de ingest o de uma nica dose.

7 Cr nica local. Materiais que, em exposi es repetitivas ou cont nuas, estendendo-se a per odos de dias, meses ou anos, causam danos moderados para a pele ou membranas mucosas. 3. APOSTILA DE TOXICOLOGIA . Cr nica sist mica. Materiais que podem ser absorvidos pelo corpo por inala o, ingest o ou atrav s da pele e que produzem efeitos moderados seguidos de exposi o cont nua ou repetitiva, estendendo-se por per odos de dias, meses ou anos. Aquelas subst ncias classificadas como sendo moderadamente t xicas, podem produzir mudan as irrevers veis, bem como revers veis no corpo humano. Estas mudan as n o s o t o severas para amea arem a vida ou produzirem s rias incapacidades f sicas permanentes. 3 Severamente t xico: Aguda local. Materiais que, em uma simples exposi o durante segundos ou minutos, causam danos pele ou membranas mucosas de severidade suficiente para amea arem a vida ou para causarem danos f sicos permanentes ou at desfigura o.

8 Aguda sist mica. Materiais que podem ser absorvidos pelo corpo por inala o, ingest o ou atrav s da pele e que podem causar danos de severidade suficiente para amea arem a vida, seguido de uma simples exposi o durante segundos, minutos ou horas, ou seguido de ingest o de uma simples dose. Cr nica local. Materiais que, em exposi es cont nuas ou repetitivas, estendendo-se por per odos de dias, meses ou anos, podem causar danos pele ou membranas mucosas de severidade suficiente para amea arem a vida ou para causarem danos f sicos permanentes ou at desfigura o (mudan as irrevers veis). Cr nica sist mica. Materiais que podem ser absorvidos pelo corpo atrav s de inala o, ingest o ou atrav s da pele e que podem causar morte ou s rios danos f sicos, seguido de exposi es cont nuas ou repetitivas a pequenas quantidades durante per odos de dias, meses ou anos. 4. APOSTILA DE TOXICOLOGIA . Defini o de TOXICOLOGIA Em termos simples, TOXICOLOGIA pode ser definida como a ci ncia da a o de venenos em organismos vivos.

9 TOXICOLOGIA Industrial relacionada com o organismo humano e conseq entemente est coligada ao campo da medicina. Desde que a medicina n o pode ser considerada uma ci ncia exata como a qu mica, f sica ou matem tica, o fen meno da TOXICOLOGIA n o pode sempre ser previsto com precis o ou explicado com base nas leis da f sica ou qu mica. Este fato que n o pode ser previsto, freq entemente reduz as conclus es e decis es para opini o melhor do fato. Genericamente falando, TOXICOLOGIA Industrial relacionada com os efeitos de subst ncias que penetram em alguma parte do corpo humano devido atividade laboral das pessoas dentro de ind strias. Defini o de veneno O veneno pode ser considerado como subst ncia que causa danos para os tecidos vivos, quando aplicados em doses relativamente pequenas. N o sempre f cil fazer uma distin o entre subst ncias venenosas e n o venenosas. A considera o mais importante quando definimos o termo veneno, relacionar a quantidade ou dosagem a partir da qual o produto se torna perigoso.

10 Dosagem efetiva Certas subst ncias podem causar danos quando aplicadas diretamente sobre a pele. Entre os fatores que s o relacionados com dosagem efetiva, os mais importantes s o: 1. Quantidade ou concentra o do material. 2. Dura o da exposi o. 3. Estado de dispers o (tamanho da part cula ou estado f sico, por exemplo: p s, fumos, gases, ). 4. Afinidade com o tecido do corpo humano. 5. Solubilidade nos fluidos dos tecidos humanos. 6. Sensibilidade dos rg os ou tecidos do corpo humano. Obviamente existem possibilidades de grandes varia es em qualquer um destes fatores. 5. APOSTILA DE TOXICOLOGIA . M todos de express o de Dosagem Efetiva 1- Threshold Limit Values -TLV (Valor do Limite de Toler ncia) -formalmente a concentra o m xima permitida. Nos Estados Unidos, o Valor Limite de Toler ncia (TL ou TLV) definido pela Confer ncia Americana de Higienistas Industriais Governamentais tem recebido uma aceita o muito grande.