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1. AVALIA O DAS FORMULA ES DOS DESODORANTES E. ANTITRANSPIRANTES. Camila Peres Vilacian - Acad mica do Curso de Cosmetologia e Est tica da Universidade do Vale do Itaja univali , Balne rio Cambori , Santa Catarina. Luciana Camargo - Acad mica do Curso de Cosmetologia e Est tica da Universidade do Vale do Itaja univali , Balne rio Cambori , Santa Catarina. Daniela da Silva Orientadora, Professora do Curso de Cosmetologia e Est tica da Universidade do Vale do Itaja univali , Balne rio Cambori , Santa Catarina. Contatos Resumo A valoriza o dos produtos de higiene pessoal destacou-se a partir do Imp rio Romano. A popula o da poca utilizava almofadas arom ticas em suas axilas para amenizar o odor, desta forma come ou a preocupa o com a transpira o e os desconfortos que ela causa. Para controlar essas disfun es foi criado o desodorante e o antitranspirante, um atua reduzindo os odores causados pelo suor e o outro reduzindo a transpira o.

1 AVALIAÇÃO DAS FORMULAÇÕES DOS DESODORANTES E ANTITRANSPIRANTES Camila Peres Vilacian ¹ - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina.

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1 1. AVALIA O DAS FORMULA ES DOS DESODORANTES E. ANTITRANSPIRANTES. Camila Peres Vilacian - Acad mica do Curso de Cosmetologia e Est tica da Universidade do Vale do Itaja univali , Balne rio Cambori , Santa Catarina. Luciana Camargo - Acad mica do Curso de Cosmetologia e Est tica da Universidade do Vale do Itaja univali , Balne rio Cambori , Santa Catarina. Daniela da Silva Orientadora, Professora do Curso de Cosmetologia e Est tica da Universidade do Vale do Itaja univali , Balne rio Cambori , Santa Catarina. Contatos Resumo A valoriza o dos produtos de higiene pessoal destacou-se a partir do Imp rio Romano. A popula o da poca utilizava almofadas arom ticas em suas axilas para amenizar o odor, desta forma come ou a preocupa o com a transpira o e os desconfortos que ela causa. Para controlar essas disfun es foi criado o desodorante e o antitranspirante, um atua reduzindo os odores causados pelo suor e o outro reduzindo a transpira o.

2 O trabalho visou descrever os componentes diferenciados dos desodorantes e antitranspirantes, relacionando os mecanismo de a o dos princ pios ativos e real fun o dos mesmos. Entre os diferentes tipos de desodorantes e antitranspirantes existentes destacou-se os que podem reduzir as manchas e os inibidores do crescimento de p lo. Os que reduzem as manchas, referem-se as manchas brancas nas roupas n o existindo nenhuma rela o com as manchas na pele, n o apresentando diferen a em sua composi o aos demais antitranspirantes. J os produtos destinados a inibir o crescimento do p lo apresentam diferen a em sua composi o, atrav s de alguns princ pios ativos que possuem a o queratol tica, v o interferir na desnatura o das prote nas, podendo assim inibir o crescimento do p lo, enquanto outros princ pios ativos t m fun o vaso constritora, atuando na diminui o da circula o sangu nea do fol culo piloso reduzindo a divis o celular, resultando na redu o do p lo.

3 Entretanto, apesar das diferen as de produtos antitranspirantes existentes no mercado, o consumidor faz sua escolha optando pela fragr ncia desejada. Palavras chaves: desodorantes, antitranspirantes, manchas, redu o de p lo. 2. 1 INTRODU O. Os produtos de higiene pessoal se tornaram indispens veis, pois deixaram de ser apenas uma forma de manter a limpeza, pois apresentam componentes que al m de proporcionar cuidados b sicos de higiene pessoal tratam e embelezam a pele, criando a sensa o de bem-estar. O Brasil o terceiro mercado do mundo em produtos cosm ticos, atr s apenas dos Estados Unidos e Jap o. o segundo pa s em produtos infantis, masculinos, de higiene oral, produtos para cabelo, desodorantes e perfumaria; o terceiro em prote o solar; o quinto em produtos para banho e o oitavo em pele e em produtos cosm ticos depilat rios (ABDI, 2009). O setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosm tico est em constante crescimento, deste modo a m dia faz grandes investimentos.

4 As categorias que mais ganharam participa o em setembro de 2009 foram os desodorantes e os produtos de higiene bucal, chegando cada uma a 19% do volume investido no setor. Esses produtos s o os maiores da categoria, da qual 70% dos seus investimentos est o na TV aberta (GRUPO DE M DIA, 2009). A participa o dos desodorantes na sociedade n o vem de hoje, o odor do suor j era associado animalidade que os povos civilizados tentavam eliminar a muitos anos. Durante o Imp rio Romano, os homens ap s o banho, colocavam nas axilas almofadas contendo subst ncias arom ticas. No in cio do s culo XX. come ou-se a produzir nos Estados Unidos um desodorante composto por uma mistura de sulfatos de pot ssio e alum nio. Ap s a Segunda Guerra Mundial o uso do desodorante praticamente se espalhou por todo o Ocidente. (Brasil Escola, 2002). Segundo Leonardi (2008). no Brasil os desodorantes para as axilas, corporais, p dicos e as col nias s o considerados produtos de higiene de grau de risco 1, enquanto os desodorantes ntimos e os antitranspirantes s o considerados produtos de higiene de grau de risco 2.

5 P.(202). Os produtos desodorantes e antitranspirantes apresentam-se em diferentes formas para melhor satisfazer o cliente. Existem nas prateleiras dos supermercados e perfumarias v rios tipos, alguns de diferentes aromas, texturas, formas, embalagens, e com fun es muitas vezes inusitadas, mas que chamam a aten o, como por exemplo, aqueles que dizem n o deixar manchas na roupa, outros que diminuem os p los e at alguns espec ficos para usar depois da depila o. 3. Apesar de dividirem o mesmo espa o na prateleira, o desodorante comum e o antitranspirante s o produtos bem distintos, desta forma o trabalho tem como objetivo relatar os componentes diferenciados dos desodorantes e antitranspirantes, como os clareadores de manchas e os redutores de p los, relacionando a propriedade dos princ pios ativos. E, para isso apresentaremos as estruturas das gl ndulas sudor paras, a composi o e o mecanismo do suor, juntamente com as formas dos produtos destinados ao controle da transpira o.

6 2 FUNDAMENTA O TE RICA. Transpira o Um dos mecanismos principais que atuam na regula o da temperatura corporal a transpira o. Quando a temperatura corporal aumenta, o c rebro envia sinais para que as gl ndulas sudor paras aumentem a produ o de suor e, com a evapora o do suor, h perda de calor da pele, ajudando a reduzir a temperatura (ALVES et al, 2006). A transpira o um fen meno corp reo de grande import ncia fisiol gica, pois uma defesa natural do organismo contra o calor. Ao transpirarmos ocorre o resfriamento do organismo devido a evapora o do suor da superf cie da pele. Na medida em que a temperatura do corpo aumenta precisamos de gua para resfri - los e enviar o superaquecimento. Al m de manter a temperatura do corpo est vel, a transpira o tamb m tem a tarefa de umidificar a pele e eliminar as toxinas (ALVES. et al, 2006). Apesar da transpira o ser um fen meno natural e indispens vel para o bom funcionamento do organismo, quando em excesso provoca problemas n o s , pelo mau cheiro, mas tamb m desconfort vel e pode acarretar complica es como les es cut neas.

7 Por esta raz o, sempre ouve a preocupa o com as gl ndulas sudor paras (BARATA, 2003). ALVES e colaboradores (2006) afirmam que as gl ndulas sudor paras s o anexos cut neos compostos por uma camada externa de c lulas contr teis mioepiteliais e uma camada interna de c lulas secretoras. O corpo do adulto possui mais de 3 milh es de gl ndulas sudor paras, essas s o capazes de produzir at 12. litros de suor por dia. 4. Podemos distinguir dois tipos de gl ndulas sudor paras, as crinas que s o dispersas sobre a totalidade do corpo e cujo canal desemboca diretamente na superf cie da epiderme, e as ap crinas que s o localizadas e anexadas ao aparelho seb ceo (BARATA 2003). Barata (2003) descreve que as gl ndulas crinas est o repartidas sobre toda a superf cie epid rmica, mas com predom nio nas regi es palmo-plantares, na zona frontal e no peito. J Ross, Romrell e Reith (1993) relatam que se distribuem por toda a superf cie do corpo exceto nos l bios e na genit lia externa.

8 Segundo Alves, et al (2006) as gl ndulas crinas s o gl ndulas tubulares que desembocam na superf cie da pele atrav s da epiderme. Henrikson, Kaye e Mazurkiewicz (1999) complementam dizendo que as gl ndulas crinas s o simples e enoveladas. De acordo com Ross, Romrell e Reith (1993) as gl ndulas crinas produzem uma solu o aquosa pobre em prote nas e rica em cloreto de s dio, ur ia, acido rico e am nia em quantidades vari veis, que conhecida como suor, sendo respons vel ent o pela regula o da temperatura do corpo. Em rela o s gl ndulas ap crinas Ross, Romrell e Reith (1993) observam que a distribui o limitada, s o encontradas nas axilas, na ar ola e no mamilo da gl ndula mam ria, na regi o circum-anal e em associa o com a genit lia externa. As gl ndulas sudor paras ap crinas se desenvolvem at a inf ncia e na puberdade s o ativadas, s o maiores especialmente nas mulheres, e est o anexadas no fol culo pilo seb ceo e o seu canal excretor vai desembocar na por o externa do canal que acompanha o p lo, acima da gl ndula seb cea (BARATA, 2003; ALVES et al, 2006).

9 Segundo Junqueira e Carneiro (1995) a secre o das gl ndulas ap crinas . ligeiramente viscosa e sem cheiro, por m adquire um odor desagrad vel caracter stico pela a o das bact rias da pele. Barata (2003) complementa dizendo que o suor ap crino tem o aspecto branco leitoso, e seu pH situado na zona alcalina, o resultado do ac mulo de gr nulos que se juntam em longas extens es citoplasm tica, formadas pela parte apical das c lulas que se quebram liberando o conte do do canal sudor paro, neste cont m uma quantidade elevada de glicosaminoglicanas e prote nas. As gl ndulas ap crinas n o s o inervadas e o seu estimulo por ordem hormonal, assim sua secre o n o vem de origem t rmica, emocional ou provocada 5. por a o dos est mulos. A real fun o dessa gl ndula n o est bem determinada, apesar desta se parecer muito com as gl ndulas ap crinas dos animais, n o sofrem mudan as segundo o ciclo menstrual, durante a gravidez ou depois de uma evolu o sexual, por m sabe-se que esta aumenta a quantidade de suor, e causa o odor caracter stico atrav s da a o das bact rias que quebram os compostos org nicos do suor, desta forma as gl ndulas ap crinas s o conhecidas como gl ndulas do cheiro (BARATA, 2003).

10 As subst ncias produzidas pelas gl ndulas sudor paras crinas resultam no suor, segundo Henrikson, Kaye e Mazurkiewicz (1999) uma solu o aquosa dilu da, contendo s dio, cloreto, pot ssio e quantidades menores de outras subst ncias como ur ia e am nia. Barata (2003) complementa que o suor . composto por cerca de 99% de gua, os outros componentes s o, NaCl e o cido l ctico. Por m, tamb m foram caracterizados compostos nitrogenados, glucose, cidos graxos, elementos minerais e cido asc rbico. Numerosas outras subst ncias tamb m podem ser eliminadas pelo suor; metal ides e metais, sulfuretos, lcool, ter, alcal ides, ess ncias e etc. O suor adquire o seu cheiro caracter stico quando se mistura com as bact rias que habitam a superf cie da pele e que alteram a sua constitui o. O local em que este fen meno mais evidente consiste nas gl ndulas presentes nas axilas e na zona genital, onde a acumula o de suor mais intensa (ALVES et al, 2006).


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