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O uso de questionários em trabalhos científicos

O uso de question rios em trabalhos cient ficos 1. Introdu o Um question rio t o somente um conjunto de quest es, feito para gerar os dados necess rios para se verificar se os objetivos de um projeto foram atingidos. Mas, construir question rios n o uma tarefa f cil, e aplicar tempo e esfor o no planejamento do question rio um requisito essencial para se atingir os resultados esperados. Infelizmente n o existe uma metodologia padr o para o desenvolvimento de question rios, por m existem recomenda es de diversos autores com rela o a essa importante tarefa no processo de pesquisa cient fica. Este trabalho tem o objetivo de apresentar as etapas envolvidas no desenvolvimento de um question rio e est estruturado da seguinte forma: a se o 2 versa sobre a metodologia para a constru o de um question rio; a se o 3 apresenta a import ncia de se definir uma amostra adequada de respondentes e como definir o tamanho da amostra; a se o 4 descreve uma vis o geral de como analisar os dados coletados pelos question rios; e finalmente

possibilidade de forçar respostas em relação a um leque de opiniões; Podem levar a erros de medição, se o tema foi tratado de forma dicotômica, quando na verdade apresenta várias alternativas; Dependendo de como a pergunta é feita, questões com respostas dicotômicas são fortemente passíveis de erros sistemáticos.

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1 O uso de question rios em trabalhos cient ficos 1. Introdu o Um question rio t o somente um conjunto de quest es, feito para gerar os dados necess rios para se verificar se os objetivos de um projeto foram atingidos. Mas, construir question rios n o uma tarefa f cil, e aplicar tempo e esfor o no planejamento do question rio um requisito essencial para se atingir os resultados esperados. Infelizmente n o existe uma metodologia padr o para o desenvolvimento de question rios, por m existem recomenda es de diversos autores com rela o a essa importante tarefa no processo de pesquisa cient fica. Este trabalho tem o objetivo de apresentar as etapas envolvidas no desenvolvimento de um question rio e est estruturado da seguinte forma: a se o 2 versa sobre a metodologia para a constru o de um question rio; a se o 3 apresenta a import ncia de se definir uma amostra adequada de respondentes e como definir o tamanho da amostra; a se o 4 descreve uma vis o geral de como analisar os dados coletados pelos question rios; e finalmente a se o 5 apresenta as conclus es.

2 2. Metodologia para a constru o de um question rio A constru o de um question rio, segundo Aaker et al. (2001), considerada uma arte imperfeita , pois n o existem procedimentos exatos que garantam que seus objetivos de medi o sejam alcan ados com boa qualidade. Ainda segundo o autor, fatores como bom senso e experi ncia do pesquisador podem evitar v rios tipos de erros em question rios, como por exemplo, as quest es amb guas, potencialmente prejudiciais, dada sua influ ncia na amplitude de erros. No entanto, existe uma seq ncia de etapas l gicas que o pesquisador deve seguir para desenvolver um question rio: 1 Planejar o que vai ser mensurado 2 Formular as perguntas para obter as informa es necess rias.

3 3 Definir o texto e a ordem das perguntas e o aspecto visual do question rio. 4 Testar o question rio, utilizando uma pequena amostra, em rela o a omiss es e ambig idade. 5 Caso necess rio, corrigir o problema e fazer novo pr -teste. Baseada em Aaker et al. (2001), a Figura 1 ilustra os passos para elabora o de um question rio: Etapa Passos Evidenciar os objetivos da pesquisa Definir o assunto da pesquisa em seu question rio Planejar o que vai ser Obter informa es adicionais sobre o assunto da pesquisa a partir de fontes Mensurado de dados secund rios e pesquisa explorat ria Determinar o que vai ser perguntado sobre o assunto da pesquisa Dar Forma ao Para cada assunto, determinar o conte do de cada pergunta Question rio Decidir sobre o formato de cada pergunta Determinar como as quest es ser o redigidas Texto das Perguntas Avaliar cada uma das quest es em termos de sua facilidade de compreens o, conhecimentos e habilidades exigidos, e disposi o dos respondentes.

4 Decis es sobre Dispor as quest es em uma ordem adequada Seq enciamento e Agrupar todas as quest es de cada sub-t pico para obter um nico Apar ncia question rio Ler o question rio inteiro para verificar se faz sentido, e se consegue mensurar, o que est previsto para ser mensurado Pr -Teste e Corre o de Verificar poss veis erros no question rio Problemas Fazer o pr -teste no question rio Corrigir o problema Figura 1 Passos para a elabora o de um question rio. Decis es sobre o conte do das perguntas Com rela o ao conte do das perguntas, pode-se tentar verificar fatos, cren as quanto a fatos, cren as quanto a sentimentos, descoberta de padr es de a o e de comportamento presente ou passado.

5 Tamb m . necess rio que o pesquisador fa a algumas reflex es, do tipo: a pergunta realmente necess ria? Qual a sua utilidade? Estas perguntas podem se desdobrar nas seguintes quest es: O assunto exige uma pergunta separada, ou pode ser inclu do em outras perguntas? Existem outras perguntas que j incluem adequadamente este ponto? A pergunta desnecessariamente minuciosa e espec fica? V rias perguntas s o necess rias sobre o assunto desta pergunta ou uma o suficiente? Deve-se evitar o uso de abrevia o, e n o se deve tratar dois assuntos complexos em uma mesma pergunta. Todos os aspectos importantes sobre este t pico ser o obtidos da forma como foi elaborada a pergunta? Em perguntas de opini o, interessa saber os graus de favorabilidade/desfavorabilidade, ou basta saber se a favor ou contra?

6 As pessoas t m a informa o necess ria para responder a pergunta? N o basta, por m que se esteja abordando a pessoa certa, preciso saber se ela capaz de se lembrar da informa o. Nossa habilidade para nos lembrarmos dos eventos influenciada pela import ncia do pr prio evento para cada um, do tempo passado desde que ele ocorreu e da presen a de est mulos que nos ajudem a recordar. Os respondentes estar o dispostos a dar a informa o? A predisposi o em responder a uma determinada quest o parece ser fun o do tempo e trabalho envolvidos na elabora o da resposta, de sua habilidade em articular a resposta, e da sensibilidade do assunto tratado. Que obje es algu m poderia ter para responder esta pergunta?

7 O tema abordado muito ntimo, perturbador ou exp e socialmente as pessoas, de forma a causar resist ncias e respostas falsas? O tema embara oso para o respondente por colocar em perigo seu prest gio caso seja contr rio a id ias socialmente aceitas? Deve-se tomar o cuidado de n o se usar perguntas muito espec ficas, quando, na verdade, a pesquisa for de car ter geral. Por exemplo, perguntar quantas vezes uma pessoa foi ao supermercado em determinado m s, pode resultar em uma resposta menos precisa do que se fosse perguntado a respeito do seu comportamento usual ou m dio durante os meses anteriores. O conte do da pergunta n o estar enviesado ou carregado em determinada dire o? Esta pergunta desdobra-se nas seguintes quest es: A pergunta , devidamente, neutra, a fim de n o influenciar nas respostas?

8 Pessoas com opini es contr rias sobre o assunto n o a considerar o tendenciosa? A pergunta cont m opini es ou julgamentos relacionados ao assunto? Decis es sobre o formato das respostas A escolha do formato das respostas mais adequado deve levar em conta as vantagens e desvantagens de cada tipo para o objetivo da pesquisa. As quest es podem ser: abertas onde os respondentes ficam livres para responderem com suas pr prias palavras, sem se limitarem a escolha entre um rol de alternativas. m ltipla escolha - onde os respondentes optar o por uma das alternativas, ou por determinado n mero permitido de op es. dicot micas - S o as que apresentam apenas duas op es de respostas, de car ter bipolar, do tipo: sim/n o; concordo/n o concordo; gosto/n o gosto.

9 Por vezes, uma terceira alternativa oferecida, indicando desconhecimento ou falta de opini o sobre o assunto. A figura 2 descreve segundo Mattar (1994), as principais vantagens e desvantagens de cada formato das respostas. Tipo de Quest es Vantagens Desvantagens Estimulam a coopera o; D o margem parcialidade do Permitem avaliar melhor as entrevistador na compila o das atitudes para an lise das quest es respostas, j que n o h um padr o estruturadas; claro de respostas poss veis. Assim, . S o muito teis como primeira dif cil a codifica o das respostas e quest o de um determinado tema sua conseq ente compila o;. porque deixam o respondente H grande dificuldade para mais vontade para a entrevista a codifica o e possibilidade de ser feita; interpreta o subjetiva de cada Cobrem pontos al m das quest es decodificador.

10 Fechadas; Quando aplicadas em forma de T m menor poder de influ ncia entrevistas, podem levar nos respondentes do que as potencialmente a grandes vi ses dos perguntas com alternativas entrevistadores;. Abertas previamente estabelecidas; Quando feitas atrav s de question rios Exigem menor tempo de auto-preenchidos, esbarram com as elabora o; dificuldades de reda o da maioria Proporcionam coment rios, das pessoas, e mesmo com a explica es e esclarecimentos "pregui a" de escrever. significativos para se interpretar e S o menos objetivas, j que o analisar as perguntas com respondente pode divagar e at . respostas fechadas; mesmo fugir do assunto;. Evita-se o perigo existente no caso S o mais onerosas e mais demoradas das quest es fechadas, do para serem analisadas que os outros pesquisador deixar de relacionar tipos de quest es.


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