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AVALIAÇÃO PSICOMÉTRICA DO MASLACH BURNOUT …

avalia O psicom trica DO MASLACH BURNOUT INVENTORY EM. PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. Autoria: Carla Fernanda de Lima, Jos Arimat s de Oliveira, lido Santiago da Silva, Antonio de P dua Em rito Resumo O presente artigo avalia a capacidade do MASLACH BURNOUT Inventory (MBI) de medir a s ndrome de BURNOUT em uma amostra de 230 profissionais de enfermagem. O invent rio foi aplicado no terceiro trimestre de 2008 em hospitais da rede privada de Natal/RN. A an lise dos dados estat sticos foi realizada atrav s do software estat stico SPSS, por meio do teste n o-param trico, da an lise fatorial de componentes principais com rota o varimax e do Alpha de Cronbach para avaliar as caracter sticas psicom tricas do MBI.

rol de profissões de natureza assistencial, que Maslach e Jackson consideravam os mais predispostos à síndrome. Além disso, esse inventário no decorrer dos anos passou por um longo processo de validação em vários países, inclusive no Brasil. É importante ressaltar que o conceito de burnout se concretizou a partir da elaboração

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1 avalia O psicom trica DO MASLACH BURNOUT INVENTORY EM. PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. Autoria: Carla Fernanda de Lima, Jos Arimat s de Oliveira, lido Santiago da Silva, Antonio de P dua Em rito Resumo O presente artigo avalia a capacidade do MASLACH BURNOUT Inventory (MBI) de medir a s ndrome de BURNOUT em uma amostra de 230 profissionais de enfermagem. O invent rio foi aplicado no terceiro trimestre de 2008 em hospitais da rede privada de Natal/RN. A an lise dos dados estat sticos foi realizada atrav s do software estat stico SPSS, por meio do teste n o-param trico, da an lise fatorial de componentes principais com rota o varimax e do Alpha de Cronbach para avaliar as caracter sticas psicom tricas do MBI.

2 A an lise fatorial obteve, inicialmente, tr s fatores, com KMO igual a 0,783, teste de esfericidade menor do que 0,05 e com uma vari ncia de 51,9%. O Alpha de Cronbach de cada fator indicou que a falta de realiza o pessoal e a exaust o emocional tiveram consist ncia interna considerada satisfat ria de 0,73 e 0,65, respectivamente. No entanto, a consist ncia interna do terceiro fator, que corresponderia despersonaliza o, foi de 0,20, o que apontou para a necessidade de exclus o do mesmo, devido ao baixo impacto sobre as vari veis, deixando, portanto apenas dois fatores.

3 Isso pode ter acontecido devido possibilidade da dimens o ainda n o ter se estabelecido, por ser o ltimo est gio no desenvolvimento do BURNOUT ; ou mesmo omiss o por parte dos respondentes em assumir tal postura no trabalho. A presente pesquisa n o invalida, nem retira a fidedignidade e a capacidade do invent rio de medir a s ndrome de BURNOUT em profissionais de enfermagem. No entanto, sua relev ncia est no questionamento em rela o a exist ncia das vari veis referentes ao fator da despersonaliza o, uma vez que foram exclu das, por apresentarem uma consist ncia interna baixa.

4 Introdu o BURNOUT uma resposta ao estresse laboral cr nico e se trata de uma experi ncia subjetiva de car ter negativo que composta por cogni es, emo es e atitudes negativas no ambiente de trabalho (Gil-Monte, 2005). Apesar de serem crescentes os estudos acerca da s ndrome, o combate a ela pode ser considerado um fator preocupante, pois pessoas com BURNOUT est o sendo diagnosticadas como tendo estresse, depress o ou outra doen a. Isso algo que merece aten o especial, visto que muitas s o as conseq ncias, para o indiv duo e para a organiza o, tanto da s ndrome, quanto do diagn stico equivocado, pois al m de haver um afastamento do trabalho, se o tratamento feito de maneira inadequada, os preju zos causados podem se ampliar.

5 O trabalho desenvolvido por profissionais de enfermagem n o fica fora dessa realidade. Possui caracter sticas que podem predispor estes indiv duos a um n vel de sofrimento que vai al m do estresse, como: sobrecarga de trabalho, desgaste f sico e emocional, contato direto com pessoas que necessitam de ajuda, contato com a morte e com o sofrimento de outras pessoas. Todos esses fatores em conjunto podem trazer implica es contraproducentes para o trabalho desses profissionais. Portanto, h necessidade de uma atitude proativa por parte da organiza o, no que diz respeito sa de do trabalhador, visto que os benef cios s o maiores quando se busca evitar que certa disfun o atrapalhe o funcionamento da organiza o.

6 Isto posto, os gastos para a organiza o tendem a se tornar menores com o desenvolvimento de estrat gias que evitem os danos causados pela s ndrome, pois evita o afastamento do indiv duo do ambiente de trabalho e o tratamento do mesmo. No entanto, a reatividade diante de determinada situa o j . instalada, como o adoecimento do indiv duo, se torna imprescind vel, pois se n o houve a preven o, necess rio o tratamento do mesmo. 1. Um instrumento que pode ser usado com o intuito de diagnosticar e/ou avaliar a predisposi o dos indiv duos s ndrome de BURNOUT o MASLACH BURNOUT Inventory (MBI).

7 Que durante d cadas passou por um processo de valida o em v rios pa ses, inclusive no Brasil, a fim de reunir vari veis que pudessem obter dados confi veis para a investiga o da s ndrome. Em vista disso, a presente pesquisa se torna relevante por proporcionar uma avalia o da confiabilidade e consist ncia do MBI na popula o dos profissionais de enfermagem, propiciando, assim, reflex es sobre o mesmo nessa categoria ocupacional e favorecendo aplica es futuras do mesmo. S ndrome de BURNOUT BURNOUT um termo (e um problema) bastante antigo. No jarg o popular ingl s, se refere quilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia.

8 Enfim, uma met fora para significar aquilo, ou aquele, que chegou ao seu limite e, por falta de energia, n o tem mais condi es de desempenho f sico ou mental (Benevides-Pereira, 2002, ). Escolheu-se o termo BURNOUT , que em portugu s, numa tradu o mais direta, se refere a algo como perder o fogo , perder a energia ou queimar para fora , para apresentar uma s ndrome atrav s da qual o trabalhador n o v mais sentido na sua rela o com o trabalho, de forma que j n o importam mais fazer qualquer esfor o, pois tudo j lhe parece ser in til (Codo, Vasques, 1999). Os desgastes f sico e emocional, que caracterizam o BURNOUT , t m suas origens nos seis pontos de desequil brio entre os indiv duos e seus trabalhos: excesso de trabalho, falta de controle, remunera o insuficiente, colapso da uni o, aus ncia de equidade e valores conflitantes ( MASLACH , Leiter, 1999).

9 Os profissionais mais suscet veis ao desenvolvimento da s ndrome s o os de natureza assistencial (Benevides-Pereira, 2002; Volpato e cols, 2003; Formighieri, 2003) que trabalham diretamente em contato com outras pessoas, muitas vezes cuidando delas, como no caso dos profissionais de sa de (m dicos, enfermeiros) ou tendo, simplesmente, que lidar com elas, como no caso dos profissionais de educa o (professores). Os sintomas de BURNOUT s o enquadrados em quatro subdivis es: os sintomas f sicos, ps quicos, comportamentais e defensivos, no entanto, nem sempre uma pessoa com s ndrome de BURNOUT vai apresentar todos os sintomas, isso vai variar de acordo com os fatores individuais, ambientais e a etapa em que se encontra no processo da s ndrome.

10 Cabe ressaltar ainda que pessoas que est o apenas com estresse podem apresentar os sintomas f sicos, comportamentais e ps quicos, por m os sintomas defensivos s o exclusivos do BURNOUT (Benevides-Pereira, 2002). Pesquisadores ( MASLACH , Schaufeli, Leiter, 2001) pontuam que embora algumas quest es sejam divergentes nas defini es do BURNOUT , h no m nimo cinco elementos comuns: a) existe a predomin ncia de sintomas relacionados a exaust o mental e emocional, fadiga e depress o; b) a nfase nos sintomas comportamentais e mentais e n o nos sintomas f sicos; c) os sintomas do BURNOUT s o relacionados ao trabalho; d) os sintomas manifestam-se em pessoas "normais" que n o sofriam de dist rbios psicopatol gicos antes do surgimento da s ndrome.


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