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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMO …

Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 1 PLANEJAMENTO ESTRAT GICO COMO INSTRUMENTO DE GEST O ESCOLAR: AN LISE NA ESCOLA DE ENSINO M DIO E PROFISSIONAL FLORESTAN FERNANDES EM ACARA -CE. Raquel Ara jo Monteiro1 Resumo: O presente trabalho enfatiza a gest o escolar na Escola de Ensino Profissional Florestan Fernandes com foco no PLANEJAMENTO estrat gico, enquanto importante instrumento de gest o p blica. Questiona-se como a escola vem realizando seus trabalhos no sentido de garantir uma educa o de qualidade como regem as normas legais do Pa s. Quanto utiliza o e a apreens o dos resultados essencialmente de cunho qualitativo. Para a realiza o dessa pesquisa foram utilizadas pesquisa de campo, entrevistas e question rio aberto. Estudando a Administra o escolar no Brasil observa-se que, o PLANEJAMENTO tem sido elaborado numa perspectiva burocr tica, atendendo s orienta es das inst ncias superiores do sistema educacional, muitas vezes de forma acr tica.

Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 6 promover “educação de qualidade” com foco em resultados, isto é, satisfazer a comunidade a partir do desempenho de cada agente.

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1 Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 1 PLANEJAMENTO ESTRAT GICO COMO INSTRUMENTO DE GEST O ESCOLAR: AN LISE NA ESCOLA DE ENSINO M DIO E PROFISSIONAL FLORESTAN FERNANDES EM ACARA -CE. Raquel Ara jo Monteiro1 Resumo: O presente trabalho enfatiza a gest o escolar na Escola de Ensino Profissional Florestan Fernandes com foco no PLANEJAMENTO estrat gico, enquanto importante instrumento de gest o p blica. Questiona-se como a escola vem realizando seus trabalhos no sentido de garantir uma educa o de qualidade como regem as normas legais do Pa s. Quanto utiliza o e a apreens o dos resultados essencialmente de cunho qualitativo. Para a realiza o dessa pesquisa foram utilizadas pesquisa de campo, entrevistas e question rio aberto. Estudando a Administra o escolar no Brasil observa-se que, o PLANEJAMENTO tem sido elaborado numa perspectiva burocr tica, atendendo s orienta es das inst ncias superiores do sistema educacional, muitas vezes de forma acr tica.

2 Desta forma, o PLANEJAMENTO n o influi na qualidade da educa o. J , quando utilizado o PLANEJAMENTO estrat gico, este se torna um importante instrumento de gest o educacional que direcionar a institui o para a meta tra ada, visto que este se configura como propulsor da efic cia e efici ncia, princ pios da administra o p blica. Palavras-chave: PLANEJAMENTO estrat gico, gest o escolar, educa o profissional. INTRODU O O presente trabalho resultado de uma pesquisa que teve como l cus de estudo a Escola de Ensino M dio e Profissional Florestan Fernandes (pseud nimo) situada no centro da cidade no munic pio de Acara , no estado do Cear . Dista a 280 km da capital Fortaleza e pertence rede p blica estadual de ensino. A Escola foi inaugurada em 02 de mar o de 2011, como institui o de ensino m dio integrado ao ensino profissional. O pr dio escolar oferece uma estrutura de quadra coberta e laborat rios de Inform tica Educativa, de F sica e Qu mica, de Matem tica e Biologia e de Enfermagem, audit rio, estacionamento, biblioteca.

3 Os cursos profissionalizantes oferecidos 1 Professora da rede estadual de ensino do Cear e estudante de Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acara - UVA; Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 2 s o: aquicultura, agroneg cios, T cnico de Enfermagem, inform tica, turismo, hospedagem, massoterapia eletromec nica. No que diz respeito ao quadro de funcion rios da escola, o n cleo gestor composto pela diretora e pelas coordenadoras escolar, de gest o e de est gio. De acordo com o Sistema Integrado de Gest o Escolar- SIGE, em 2011 estavam devidamente matriculados 452 alunos. A unidade escolar em quest o conta 33 professores, 02 efetivos e os demais tempor rios. Como se trata de uma escola profissional, 21 destes docentes integram a base comum das disciplinas e 13 s o t cnicos. Funciona integralmente nos turnos manh e tarde.

4 A investiga o teve como objetivo prec puo analisar a realiza o pr tica do ciclo PEAC, isto , PLANEJAMENTO , execu o, avalia o e controle na gest o da organiza o escolar em pauta, partindo do pressuposto de que este um instrumento eficaz de gest o p blica. Segundo MALMEGRIN, gest o um conjunto de princ pios e de normas que tem por fim ordenar os fatores de produ o e controlar a sua produtividade e a sua efici ncia, para obter determinado resultado . (2010, ). Subtende-se que atrav s da ger ncia de uma unidade escolar haja diversas concep es de educa o subjacentes. Este trabalho de grande relev ncia acad mica e social, haja visto que em seu intercurso faz uma an lise compreensiva do modelo de gest o gerencial que visa aprimorar a capacidade, habilidade e atitude dos envolvidos nas organiza es a fim de atingir efici ncia, efic cia (princ pios da administra o p blica) e sobretudo qualidade nos servi os prestados coletividade.

5 Salutar para os gestores pensar a escola como um espa o social, din mico e plural. Nela refletido toda sorte de acontecimentos extraescolares, tornando-a uma micro sociedade. Certamente gerenciar uma atividade de tamanha complexidade dados os desafios constantes que jazem sobre a institui o escolar, necessitando, pois, de compet ncia t cnica, conhecimento pedag gico e esp rito de lideran a para coordenar os agentes educacionais envolvidos no processo educacional. Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 3 A gest o escolar uma dimens o muito importante da educa o, uma vez que, atrav s dela, observa-se a escola e os problemas educacionais de forma global, e se busca atingir, pela vis o estrat gica, bem como pelas a es interligadas, assim como uma rede, os problemas que, de fato, funcionam de modo interdependente. Esta apenas um meio, n o um fim. A finalidade seria a aprendizagem efetiva dos alunos, no sentido de que pela experi ncia no dia a dia possam ser desenvolvidas as compet ncias exigidas pela sociedade atual e pol tica educacional.

6 Compet ncias essas que garantam a constru o de conhecimentos teis e aprendam a trabalhar com informa es de complexidades gradativas e contradit rias da realidade social, econ mica, pol tica e cient fica, como condi o para o exerc cio da cidadania respons vel . (Luck, 2000, ). METODOLOGIA A metodologia adotada direcionou suas an lises a partir do m todo hist rico compreensivo anal tico. Deste modo, a pesquisa quanto utiliza o e abordagem dos resultados qualitativa. Assim, o olhar constru do atrav s de aspectos n o poss veis de serem tabulados em uma express o ou conta num rica, pois lidamos com algumas situa es que implicam a subjetividade dos atores sociais como pressuposto primordial, gente em determinada condi o social, pertencente a determinado grupo social ou classe com suas cren (MINAYO, 1994, p. 22). Nessa busca pela compreens o do universo do objeto de estudo em quest o, utilizou-se a pesquisa de campo.

7 Nesta o pesquisador entra em contato direto com os sujeitos. A observa o participante oriunda da Antropologia e consiste em o pesquisador passar a observar os sujeitos de uma dada realidade, escolhida por ele para compreender e questionar sobre esta, embasado por teorias sobre o objeto de estudo, em uma rela o n o dicotomizadora, mas dial tica entre teoria e pr tica. E por falar em teoria, Oliveira chama esse processo de leitura da bibliografia selecionada para estudo de domestica o do olhar, pois funciona como uma esp cie de Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 4 prisma por meio do qual a realidade observada sofre um processo de refra o (1998, ). As reflex es te ricas, pois, constituem um requisito primordial para o que se vai trazer da observa o em campo. Como afirma PRITCHARD (1978): o que se traz de um estado de campo depende muito do que se leva para ele.

8 (p. 300). Nesse sentido, foram utilizados diveros autores da rea administrativa bem como educadores preocupados comaideia de gest o eles est o: como Chiavenato (2000), Dagnino (2010), Malmegrin (2010), Sousa (2006), Bordignon, Dabrach (2009), Lima(2007), Brand o (2007), Bergue (2010), Porter(1989), Freire (1973), entre outros. Outro recurso utilizado foi a entrevista semi estruturada. Nesta, o pesquisador, subsidiado por um roteiro elaborado preliminarmente, coloca quest es acerca do contexto em pesquisa para os sujeitos pesquisados. Para al m de uma mera coleta de informa es, onde se obt m respostas para determinadas perguntas, a entrevista uma rela o social marcada pelo di logo entre sujeitos (MINAYO, 1994, p. 109). RESULTADOS Com base na pesquisa realizada pode-se apontar algumas considera es acerca da gest o escolar da institui o Marta Maria Giffoni de Sousa. A primeira e mais importante constata o a de que dada a devida import ncia ao PLANEJAMENTO estrat gico enquanto fundamental ferramenta de aux lio administra o da organiza o.

9 Na verdade isso tido como muito importante por parte dos gestores. As escolas profissionais apresentam um par metro espec fico de como administrar a organiza o. No projeto pol tico pedag gico da escola salienta que a sustenta o se d atrav s de dois modelos: a Tecnologia Empresarial S cio Educacional (TESE) e o Projeto Diretor de Turma (DT) que buscam, de forma conjunta, resgatar a valoriza o da escola p blica e oferecer um acompanhamento personalizado aos seus discentes (Projeto Pol tico Pedag gico de 2011). Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 5 Sobre a TESE trata-se de um modelo de gest o pautada na Tecnologia empresarial Odebrecht-TEO, cuja miss o integrar pessoas e circunst ncias para produzir mais e melhor, a servi o dos clientes 2. Vale ressaltar que este considerado refer ncia no mundo administrativo/organizacional. A TESE foi pensada para discutir quest es de ordem gerencial para o espa o escolar e possibilitar ao gestor o alcance de seus objetivos de forma estruturada e previs vel.

10 A filosofia : quem n o planeja n o executa; quem n o mede n o sabe de nada. ( ). A partir da TESE outros elementos foram acrescidos como aqueles orientados pelo Relat rio Jacques Delors (2001), os pilares de aprendizagem necess rios Educa o para o s culo XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer , aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros e o aprender a ser . Conforme disposto no manual operacional da TESE, foi em 2006 que essa tecnologia passou a ser abordada nas forma es para gestores. No plano te rico, segundo o manual, esta tecnologia resulta em resultados eficientes para a organiza o. No entanto, a pr tica envolve conscientiza o e disposi o para rever paradigmas, bem como assumir uma nova postura, transformando obst culos em oportunidades de aprendizado e de sucesso (p. 06). Some-se a isto que a TESE tamb m considerada um potente instrumento para o PLANEJAMENTO , gerenciamento e avalia o das atividades dos diversos integrantes da comunidade escolar, inclusive dos a TESE implantada na agenda dos estudantes para a elabora o de seus projetos de vida.


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