Example: stock market

A CONTRIBUIÇÃO DO MÉTODO MONTESSORIANO …

Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 1 A CONTRIBUI O DO M TODO MONTESSORIANO AO PROCESSO DE ENSINO- aprendizagem NA EDUCA O INFANTIL. Shirley Maria da Cunha Fontenele (Graduanda em Pedagogia UFPI) Kr cia de Sousa Silva (Graduanda em Pedagogia UFPI) RESUMO Neste texto apresentamos an lises iniciais de nossa monografia em desenvolvimento na gradua o em Pedagogia pela UFPI. Nessa investiga o, objetivamos compreender e analisar a contribui o do M todo MONTESSORIANO ao processo de ensino- aprendizagem na Educa o Infantil. Por meio de um estudo bibliogr fico este texto intenciona debater, ainda que inicialmente, limites e possibilidades dessa perspectiva metodol gica para o processo de escolariza o de crian as na Educa o Infantil. Realizamos nossa pesquisa do tipo qualitativa, em que abordamos t cnicas etnogr ficas, tais como: a observa o participante, entrevistas e an lise de documentos.

Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 1 A CONTRIBUIÇÃO DO MÉTODO MONTESSORIANO AO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Shirley Maria da Cunha Fontenele (Graduanda em Pedagogia – UFPI)

Tags:

  Aprendizagem

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of A CONTRIBUIÇÃO DO MÉTODO MONTESSORIANO …

1 Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 1 A CONTRIBUI O DO M TODO MONTESSORIANO AO PROCESSO DE ENSINO- aprendizagem NA EDUCA O INFANTIL. Shirley Maria da Cunha Fontenele (Graduanda em Pedagogia UFPI) Kr cia de Sousa Silva (Graduanda em Pedagogia UFPI) RESUMO Neste texto apresentamos an lises iniciais de nossa monografia em desenvolvimento na gradua o em Pedagogia pela UFPI. Nessa investiga o, objetivamos compreender e analisar a contribui o do M todo MONTESSORIANO ao processo de ensino- aprendizagem na Educa o Infantil. Por meio de um estudo bibliogr fico este texto intenciona debater, ainda que inicialmente, limites e possibilidades dessa perspectiva metodol gica para o processo de escolariza o de crian as na Educa o Infantil. Realizamos nossa pesquisa do tipo qualitativa, em que abordamos t cnicas etnogr ficas, tais como: a observa o participante, entrevistas e an lise de documentos.

2 Propomos realizar esta pesquisa em tr s fases: a inicial objetiva uma an lise preliminar mais descritiva que ser desenvolvida por meio da observa o participante com a composi o de um di rio de campo. No segundo momento realizaremos entrevistas semiestruturadas. No terceiro momento ser feito a an lise de documentos, como o Projeto Pol tico Pedag gico (PPP) da escola, projetos pedag gicos desenvolvidos nesse espa o, dentre outros, para que possamos apresentar dados relevantes que demonstre como feito o processo de ensino- aprendizagem neste m todo de ensino. PALAVRAS CHAVES: M todo MONTESSORIANO , Processo Ensino- aprendizagem , Educa o Infantil. 1. APRESENTA O Atrav s de nossa pesquisa bibliogr fica, pautada nos autores Carlos Rodigues Brand o, Demerval Saviani, Maria Montessori, Isaltina Machado, entre outros O M todo Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 2 MONTESSORIANO , tem por objetivo a educa o da vontade e da aten o, com o qual a crian a tem a liberdade de escolher o material a ser utilizado, al m de proporcionar a coopera o.

3 A pedagogia de Maria Montessori insere-se no movimento das Escolas Novas, uma oposi o aos m todos tradicionais que n o respeitam as necessidades e os mecanismos evolutivos do desenvolvimento da crian a. Ocupa um papel de destaque neste movimento pelas novas t cnicas que apresentou para os jardins de inf ncia e para as primeiras s ries do ensino formal. O M todo MONTESSORIANO tem a crian a como um ser livre, onde atrav s de suas experi ncias ela pode auto-educar e auto-disciplinar. Este assunto nos interessou pelo fato de estudarmos Maria Montessori e seus m todos de ensino, que s o baseados no fato de que as crian as aprendem melhor pela experi ncia direta de procura e descoberta do que pela imposi o do conhecimento. A livre escolha da crian a aspecto fundamental para que ela tenha concentra o e realize uma atividade formadora e imaginativa.

4 A experi ncia previa que temos sobre o assunto fruto de participa o em semin rios, bem como de alguns estudos desenvolvidos sobre a orienta o de professores. Desse modo, esta pesquisa contribuir para aprofundar nosso conhecimento sobre o M todo MONTESSORIANO e sua devida aplica o, podendo facilitar o estudo de futuros investigadores e de acordo com nossas descobertas beneficiar at os participantes da pesquisa. Nesse sentido, nossa pesquisa prop e conhecer o M todo MONTESSORIANO aplicados ao processo de ensino- aprendizagem na educa o infantil, e descobrir quais as vantagens especificas desse m todo para as crian as que desde o inicio da fase escolar participa dessa proposta pedag gica. 2. PROBLEM TICA A educa o acontece em todos os lugares. Assim n o existe modelo de educa o, pois a escola n o o nico lugar onde ela ocorre e nem muito menos o professor seu nico agente.

5 Existem in meras educa es e cada uma atende a sociedade em que ocorre, pois a Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 3 forma de reprodu o dos saberes que comp e uma cultura, portanto, a educa o de uma sociedade tem identidade pr pria. (Brand o, 1995, ). Segundo Brand o, 1995. A educa o reflete a sociedade em que ocorre, em sociedades tribais ela comunit ria e igualit ria, j em nossa sociedade capitalista: especifica isolada e desigual . Na Gr cia Antiga a educa o se iniciou como comunit ria, mas com o desenvolvimento da sociedade se tornou especifica em que havia uma educa o pra nobres, outra para pebleus e nenhuma para escravos. Surge figura do pedagogo, um escravo dom stico que al m de conduzir s crian as nobres a escola tamb m era o respons vel pela sua educa o.

6 Em Roma a educa o surgiu como na Gr cia, comunit ria, mas se desenvolveu de forma diferente, onde a forma o do patriarca agricultor sobressaia sobre o cidad o. Com o desenvolvimento da escrita, apareceu a necessidade de que as pessoas especializadas garantissem a forma o realizada de forma diferente, dependendo da cultura local. Esparta por exemplo, priorizava o treinamento f sico, todo menino tinha um tutor, que exercia a fun o por amizade e n o recebia pelo servi o. J os atenienses foram os primeiros a cobrar para transmitir seus ensinamentos, inaugurando assim a profiss o docente. Durante a Idade M dia, a educa o ficou a cargo da Igreja, que a restringia a membros do clero. A partir da todo mosteiro tinha uma escola. Os professores n o faziam cursos para ministrar aulas, situa o que s mudou a partir do s culo XIX.

7 No Brasil, os jesu tas dominaram o sistema de ensino de 1549 a 1759, quando foram expulsos do pa s. Segundo Saviani em seu livro Escola e Democracia , apresentam-se as teorias da educa o que se caracterizam em teorias n o cr ticas e teorias cr tico-reprodutivistas. Dentre a teoria n o cr tica surge a pedagogia tradicional em que tem: A escola como antinodo ignor ncia. O mestre-escola ser o art fice dessa grande obra. A escola se organiza, pois, como uma ag ncia centrada no professor, o qual transmite segundo uma grada o l gica, acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes s o transmitidos. (SAVIANI, 1985, p. 10). Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 4 As cr ticas formuladas a pedagogia tradicional foram dando origem a outra teoria da educa o, chamada Pedagogia Nova, mais conhecida como Escolanovismo , uns de seus principais representantes Decroly e Montessori adotaram esta pedagogia a partir da preocupa o com os anormais 1.

8 Montessori mudou os rumos da educa o tradicional, que dava privil gio a forma o intelectual. Emprestou um sentido vivo e ativo educa o. Destacou-se pela cria o de casas de crian as, institui es de educa o e vida e n o apenas lugares de instru o. Maria Montessori foi primeira mulher a se formar em Medicina em seu pa s, particularmente interessada nos estudos do m dico franc s douard S guin, um dos desbravadores dos mecanismos do aprendizado infantil, criou sua filosofia e seu m todo com o objetivo de desenvolver o potencial criativo desde a primeira inf ncia, associando-o a vontade de aprender que existe em cada um de n s. Especialmente voltado para a educa o pr -escolar, o M todo Montessori tem como principais objetivos as atividades motoras e sensoriais da crian a, num trabalho individual que abrange tamb m o aspecto da socializa o.

9 Partindo do concreto para o abstrato, est baseado no fato de que as crian as aprendem melhor pela experi ncia direta de procura e descoberta do que pela imposi o do conhecimento. Para Maria Montessori, o esp rito da crian a se forma a partir de est mulos externos que precisam ser determinados . Em seu m todo de ensino a crian a livre, mas livre apenas para escolher os objetivos sobre os quais possa agir. Por isso, Montessori criou materiais did ticos simples e muito atraentes, projetados especialmente para provocar o racioc nio e auxiliar em todo tipo de aprendizado, do sistema decimal estrutura da linguagem, tornando todo o processo muito mais rico e interessante. (MACHADO, 1986) Quando uma crian a se auto-educa e o pr prio material lhe indica seus erros, resta professora observar e dirigir a atividade ps quica das crian as e o seu desenvolvimento fisiol gico, tal concep o justifica sua prefer ncia pelo termo diretora , em substitui o professora.

10 Os objetivos individuais que o m todo prop e s o fazer com que a crian a Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 5 encontre um lugar no mundo, desenvolva um trabalho gratificante e nutra paz e densidade interiores, para ter capacidade de amar. Neste contexto, o papel do educador criar condi es para que a crian a atinja essas metas e desenvolva sua personalidade integral por interm dio do trabalho, do jogo, de atividades prazerosas e da forma o art stica e social. No M todo MONTESSORIANO , a escola n o apenas um lugar de instru o, mas tamb m de educa o para a vida. Nesse sentido, buscamos compreender como surgiu o M todo MONTESSORIANO e quais os principais objetivos e contribui es do M todo, e qual o diferencial da crian a que passa por ele. 3. OBJETIVOS DA PESQUISA OBJETIVO GERAL: Investigar os benef cios da aplica o do M todo MONTESSORIANO nas s ries iniciais da Educa o Infantil a fim de analisar seus objetivos e contribui es.


Related search queries