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Rev Psico Escolar 8(2) - scielo.br

Sugest es Pr ticasFOCOS DE INTERVEN O EM psicologia ESCOLAREdla Grisard Caldeira de Andrada1 Atualmente o Psic logo Escolar um profissionalmuito requisitado por educadores, equipe Escolar efam lias, por m, ainda compreendido, na maioria dasvezes, como aquele que pode tratar os alunosproblemas e devolv -los sala de aula bem ajustados .Essa vis o caracteriza e fundamenta a interven ocl nica, uma pr tica que precisa ser abolida das Escolas,e revela a necessidade do estabelecimento de matrizeste ricas que fundamentem a pr tica deste profissionalt o requisitado e t o pouco compreendido. Entre astarefas descritas pelo CFP na resolu o n 014/00 des-taco as seguintes possibilidades de atua o do psic logoescolar:a) aplicar conhecimentos psicol gicos na escola,concernentes ao processo ensino-aprendizagem,em an lises e interven es psicopedag gicas;referentes ao desenvolvimento humano, srela es interpessoa

Sugestões Práticas FOCOS DE INTERVENÇÃO EM PSICOLOGIA ESCOLAR Edla Grisard Caldeira de Andrada1 Atualmente o Psicólogo Escolar é um profissional muito requisitado por educadores, equipe escolar e

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1 Sugest es Pr ticasFOCOS DE INTERVEN O EM psicologia ESCOLAREdla Grisard Caldeira de Andrada1 Atualmente o Psic logo Escolar um profissionalmuito requisitado por educadores, equipe Escolar efam lias, por m, ainda compreendido, na maioria dasvezes, como aquele que pode tratar os alunosproblemas e devolv -los sala de aula bem ajustados .Essa vis o caracteriza e fundamenta a interven ocl nica, uma pr tica que precisa ser abolida das Escolas,e revela a necessidade do estabelecimento de matrizeste ricas que fundamentem a pr tica deste profissionalt o requisitado e t o pouco compreendido. Entre astarefas descritas pelo CFP na resolu o n 014/00 des-taco as seguintes possibilidades de atua o do psic logoescolar:a) aplicar conhecimentos psicol gicos na escola,concernentes ao processo ensino-aprendizagem,em an lises e interven es psicopedag gicas;referentes ao desenvolvimento humano, srela es interpessoais e integra o fam lia-comunidade-escola, para promover o desenvol-vimento integral do ser.

2 B) analisar as rela es entre os diversos segmentosdo sistema de ensino e sua repercuss o no pro-cesso de ensino para auxiliar na elabora o deprocedimentos educacionais capazes de atender s necessidades partir das possibilidades acima descritas, algunsfocos de interven o na escola revelam-se comofundamentais e precisam estar embasados emconhecimentos da psicologia cient fica, tal qual propa-gada no curso de 1 - As implica es do fazer pedag gico:Todo fazer pedag gico precisa estar embasado emteorias do desenvolvimento e da aprendizagem, sendoque a pr tica do educador precisa estar coerente comtais teorias.

3 Isso implica em material e atividades ade-quadas, clima de sala de aula, papel do professor e doaluno e concep o de ensino. Assim, o psic logo escolarprecisa estar atualizado quanto s teorias do desenvol-vimento e da aprendizagem, especialmente com aquelasque embasam o corpo te rico da escola em que traba-lha, focalizando os processos necess rio: Teorias do desenvol-vimento e aprendizagem - inatismo, ambientalismo,construtivismo e psicologia hist rico-cultural (Santos,1997; Zanella, 2001; Davis & Oliveira, 1994).Possibilidade de interven o Uma reuni o inicial com a equipe pedag gica(orientadores e supervisores e dire o, assim comoprofessores) mais que necess ria.

4 Faz-se im-portante deixar claro qual vis o de sujeito o psi-c logo tem (Andrada, 2005), o que pensa acercada aprendizagem e quais estrat gias diferencia-das tem a oferecer al m do esperado atendimen-to individual na sala do psic logo. Faz-se necess rio conhecer o Projeto Pol ticoPedag gico da Escola e participar da sua atuali-za o. Trabalhar junto equipe pedag gica em espa ossemanais ou quinzenais de di logo com os pro-fessores (interven o mediada) a fim de juntoscriar novos significados as situa es cotidianasde sala de aula, eliminando a possibilidade deestigmatizar os alunos com dificuldade de apren-dizagem (Curonici & MacCulloch, 1999).

5 Criar espa os de discuss o acerca das teoriasde aprendizagem em Paradas Pedag gicas,sempre vislumbrando o Projeto Pol tico Pedag -gico (PPP) da escola e a pr tica pedag Psic loga e docente da Universidade Federal de Santa Catarina2 Estudante do Curso de psicologia da USF e bolsista da inicia o cient fica es Pr ticas164 FOCO 2 - O envolvimento de pais e educadoresno processo de forma o e educa o dascrian as e adolescentes:Quando pensamos em processo de forma o dosalunos n o podemos excluir a participa o ativa dasfam lias e, certamente, dos educadores. Envolver afam lia, co-respons vel no processo de educa o de seusfilhos e filhas, a fim de que se possa colher dados acercado outro sistema direto em que participa o aluno maisque necess rio (Andrada, 2003).

6 Conhecimento necess rio: hist ria das fam liasno Brasil (Costa, 1983); teorias sobre a din mica familiare teorias sobre o desenvolvimento das fam lias (Carter& Mcgoldrick, 1995).Possibilidade de Interven o Em entrevista com a fam lia levantar dadosacerca das seguintes quest es: autonomia X de-pend ncia; limites; autoritarismo X autoridade;relacionamento cognitivo e emocional na fam lia,com o objetivo de resignificar os relacionamentosintra-familiar (Papp, 1992; Minuchin, 1982). Junto com a fam lia, em encontros sistematizados, refletirsobre a fun o da dificuldade de aprendizagem nestemomento do ciclo de vida familiar (Carter & Mcgoldrick,1995), criando estrat gias com pais e cuidadores quepossibilitem o sucesso Escolar da crian a.

7 Confrontar fam lia e professor quando necess rio,criando um espa o de dialogo franco acerca dasdificuldades de todos, n o s do aluno, diluindo nos sistemas a culpa pelo fracasso Escolar . Assim,outra armadilha enfraquecida: a culpa sempre da fam lia . Unir pais e professores no processo educacionaldas crian as em estrat gias cognitivas que contemcom a participa o de ambas as partes. O Psic logo Escolar , questionador, curioso eacima de tudo assumindo uma posi o inves-tigativa, pode criar junto equipe uma estrat giade interven o colaborativa, na qual todos t minflu ncia sobre o aluno, assim como sofreminflu ncia mutuamente (Andrada, 2005; Curonici& McCulloch, 1999).

8 FOCO 3 - O esclarecimento das dimens espsicol gicas implicadas no processo deensino e processo de ensino e aprendizagem implica emv rias reas do conhecimento humano, sendo quenenhuma rea se sobrep e a outra. A educa o umfen meno muito complexo para ser vislumbrada somentepela pedagogia, ou pela psicologia , ou medicina. Dessaforma, preciso reconhecer que a dificuldade deaprendizagem tem origem, causas e desenvolvimentom ltiplos o que exige do profissional pesquisa em reasdistintas do conhecimento (Polity, 2001; Fernandez,1990). Faz-se necess rio um trabalho que considere to-das as dimens es implicadas, dentre as quais a psicologiase faz necess rio: Processos cognitivos;teorias sobre mem ria, aten o, concentra o,apropria o do conhecimento e linguagem (Antunes,1998; Rezende, Tronca & Tronca, 2004; Antunes, 2002).

9 Problemas de aprendizagem: hiperatividade, d ficit deaten o, dislexia, dislalia, disgrafia, entre outros (Ciasca,2003; Neves & Almeida, 2003).Possibilidades de interven o Diagn stico e encaminhamento das crian as comsuspeita de dificuldades de aprendizagem paraespecialistas da rea. Acompanhamento do processo de aprendizagemdos alunos com dificuldades de aprendizagem. Cria o de estrat gias psicopedag gicas junto equipe Escolar e professores envolvidos. Ouvir os professores, suas demandas e faz -losparticipar em alguns dos atendimentos com ascrian as, repensando novas pr ticas e novosolhares sobre o aluno que chama de problema.

10 Participar das reuni es e conselhos de classe, nasquais o psic logo poder estabelecer novasmaneiras de perceber o processo educacional dosalunos, evitando r tulos, diagn sticos imprecisose hip teses nicas e 4 - Os sistemas de intera es existentesno interior da problemas de aprendizagem podem ser frutode falhas nas inter-rela es do sistema direto do quala crian a participa. A crian a precisa ser compreen-dida dentro de seu sistema social de intera o, comoparte insepar vel do seu sistema social, o qual incluifam lia, escola, entre outros. Dentro da escola, faz-se necess rio procurar entender os problemas que acrian a est apresentando relacionando-os aos dife-rentes sujeitos envolvidos, com o objetivo de planejaras interven es necess rias (Del Prette, 2001; Souza,1997).


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