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RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E …

recomenda ES para ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO. DE EXPOSI AO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOL GICO : HIV E. HEPATITES B e C. 1. Cristiane Rapparini Secretaria Municipal de Sa de RJ Ger ncia de DST/AIDS. Universidade Federal do RJ Servi o DIP do HUCFF. Marco Ant nio de vila Vit ria Departamento de HIV/AIDS Organiza o Mundial de Sa de Genebra Su a Luciana Teodoro de Rezende Lara MS/ SVS/ DEVEP/ Programa Nacional para a Preven o e o Controle das Hepatites Virais 2. SUM RIO. 1- Introdu o 2- Profissionais de sa de e tipos de exposi es 3- Riscos de transmiss o Risco de transmiss o do v rus da imunodefici ncia humana Risco de transmiss o do v rus da hepatite B. Risco de transmiss o do v rus da hepatite C. 4- Preven o da exposi o a materiais biol gicos 5- Procedimentos recomendados nos casos de exposi o aos materiais biol gicos Cuidados imediatos com a rea de exposi o Quimioprofilaxia para o HIV. Quimioprofilaxia para o HBV. Medidas relacionadas ao HCV. 6- Considera es sobre o paciente-fonte Solicita o de teste anti-HIV do paciente-fonte Solicita o de teste HBsAg do paciente-fonte Solicita o de teste anti-HCV do paciente-fonte 7- Acompanhamento cl nico-laboratorial ap s exposi o 8- Registro e notifica o do acidente de trabalho 9- Exposi o n o ocupacional a material biol gico, exceto situa es de viol ncia sexual 10- Refer ncias bibliogr ficas 11- Anexos 3.

Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como casos de emergência médica, uma vez que, para se obter maior eficácia, as intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B necessitam ser iniciadas logo após a ocorrência do acidente.

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1 recomenda ES para ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO. DE EXPOSI AO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOL GICO : HIV E. HEPATITES B e C. 1. Cristiane Rapparini Secretaria Municipal de Sa de RJ Ger ncia de DST/AIDS. Universidade Federal do RJ Servi o DIP do HUCFF. Marco Ant nio de vila Vit ria Departamento de HIV/AIDS Organiza o Mundial de Sa de Genebra Su a Luciana Teodoro de Rezende Lara MS/ SVS/ DEVEP/ Programa Nacional para a Preven o e o Controle das Hepatites Virais 2. SUM RIO. 1- Introdu o 2- Profissionais de sa de e tipos de exposi es 3- Riscos de transmiss o Risco de transmiss o do v rus da imunodefici ncia humana Risco de transmiss o do v rus da hepatite B. Risco de transmiss o do v rus da hepatite C. 4- Preven o da exposi o a materiais biol gicos 5- Procedimentos recomendados nos casos de exposi o aos materiais biol gicos Cuidados imediatos com a rea de exposi o Quimioprofilaxia para o HIV. Quimioprofilaxia para o HBV. Medidas relacionadas ao HCV. 6- Considera es sobre o paciente-fonte Solicita o de teste anti-HIV do paciente-fonte Solicita o de teste HBsAg do paciente-fonte Solicita o de teste anti-HCV do paciente-fonte 7- Acompanhamento cl nico-laboratorial ap s exposi o 8- Registro e notifica o do acidente de trabalho 9- Exposi o n o ocupacional a material biol gico, exceto situa es de viol ncia sexual 10- Refer ncias bibliogr ficas 11- Anexos 3.

2 LISTA DE TABELAS, QUADROS E FLUXOGRAMAS. Tabelas Tabela 1 Estudo caso-controle de fatores de risco para soroconvers o pelo HIV em exposi es percut neas Tabela 2 Indica es de acompanhamento cl nico-laboratorial segundo condi es e sorologias dos pacientes-fonte Tabela 3 Interpreta o dos marcadores sorol gicos relacionados hepatite B. Tabela 4 Acompanhamento laboratorial do profissional de sa de ap s exposi es ocupacionais a materiais biol gicos Quadros Quadro 1 Situa es de exposi o ao HIV, nas quais recomenda -se a opini o de especialistas no tratamento da infec o pelo HIV/aids Quadro 2 Conduta em exposi es envolvendo pacientes-fonte com sorologia anti-HIV desconhecida Quadro 3 - recomenda es para profilaxia de hepatite B ap s exposi o ocupacional a material biol gico Quadro 4 Avalia o e considera es sobre pacientes-fonte Quadro 5 Doses recomendadas de ARV para crian as e adultos. Fluxogramas Fluxograma 1 - Profilaxia anti-retroviral ap s exposi o ocupacional ao HIV. Fluxograma 2 - Uso de teste r pido anti-HIV em situa es de exposi o ocupacional Anexos Anexo 1 Aspectos e avalia o inicial da exposi o Anexo 2 - Avalia o e conduta em acidentes de trabalho com material biol gico Anexo 3 - recomenda es sobre a profilaxia do t tano Anexo 4 - Lista de anti-retrovirais: apresenta o/ posologia e intera o com alimentos Anexo 5 - Efeitos adversos e intera es dos principais anti-retrovirais utilizados na PEP ao HIV.

3 Anexo 6 Fluxograma para detec o e anticorpos anti-HIV em indiv duos com 4. idade acima de 2 anos. 5. GLOSS RIO DE SIGLAS. ABC Abacavir AIDS Sindrome de imunodefici ncia adquirida ALT/TGP Alanina aminotransferase (ALT) / transaminase glut mico pir vica (TGP). Anti-HBc Anticorpos contra o ant geno c da Hepatite B. Anti-HBe Anticorpos contra o ant geno e da Hepatite B. Anti-HBs Anticorpos contra o ant geno s da Hepatite B. Anti-HCV Anticorpos contra o v rus da Hepatite C. APV Amprenavir ATV Atazanavir AZT Zidovudina CD4 Linf citos CD4 (auxiliares). CDC Centers for Disease Control and Prevention ddC Zalcitabina ddI Didanosina d4T Estavudina DLV Delavirdina DNA Acido desoxirribonucl ico EFZ Efavirenz EIA immunoassay enzyme . ELISA enzyme linked immunosorbent assay . EPI Equipamento de prote o individual HBeAg Ant geno e do v rus da hepatite B. HBsAg Ant geno s do v rus da hepatite B. HBV V rus da hepatite B = Hepatitis B v rus HCV V rus da hepatite C = Hepatitis C v rus HIV V rus da Imunodefici ncia Humana IDV Indinavir IP Inibidores da protease ITRN Inibidores da transcriptase reversa an logos de nucleos deos ITRNN Inibidores da transcriptase reversa n o-an logos de nucleos deos LPV/r Lopinavir/ritonavir NVP Nevirapina NFV Nelfinavir 6.

4 PEP Profilaxia p s-exposi o ocupacional ao HIV. RIBA recombinant immmunoblot assay . RNA Acido ribonucl ico RTV Ritonavir SQV Saquinavir TDF Tenofovir 3TC Lamivudina 1- INTRODU O. Historicamente, os trabalhadores da rea da sa de nunca foram considerados uma categoria profissional de alto risco para acidentes de trabalho. O risco ocupacional com agentes infecciosos conhecido desde o in cio dos anos 40 do s culo XX. Por m, as medidas profil ticas e o acompanhamento cl nico-laboratorial, de trabalhadores expostos aos pat genos de transmiss o sang nea, s foram desenvolvidos e implementados a partir da epidemia de infec o pelo HIV/aids, no in cio da d cada de 80. O objetivo deste manual abordar e orientar as condutas, pr e p s-exposi o, indicadas para prevenir o risco de contamina o de profissionais de sa de pelo V rus da Imunodefici ncia Humana (HIV) e pelos v rus das hepatites B e C no ambiente de trabalho, visto que estes s o os agentes infecciosos mais importantes nas infec es ocupacionais ocorridas em servi os de sa de.

5 Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como casos de emerg ncia m dica, uma vez que, para se obter maior efic cia, as interven es para profilaxia da infec o pelo HIV e hepatite B necessitam ser iniciadas logo ap s a ocorr ncia do acidente. importante ressaltar que as profilaxias p s-exposi o n o s o totalmente eficazes. Assim, a preven o da exposi o ao sangue ou a outros materiais biol gicos a principal e mais eficaz medida para evitar a transmiss o do HIV e dos v rus da hepatite B e C. Portanto, a es educativas permanentes e medidas de prote o individual e coletiva s o fundamentais. 2- PROFISSIONAIS DE SA DE E TIPOS DE EXPOSI ES. Neste manual, ser o considerados todos os profissionais e trabalhadores do setor sa de que atuam, direta ou indiretamente, em atividades onde h risco de exposi o ao sangue e a outros materiais biol gicos, incluindo aqueles profissionais que prestam assist ncia domiciliar, ATENDIMENTO pr -hospitalar e a es de resgate feitas por bombeiros ou outros profissionais.

6 As exposi es que podem trazer riscos de transmiss o ocupacional do HIV e dos v rus das hepatites B. (HBV) e C (HCV) s o definidas como: Exposi es percut neas les es provocadas por instrumentos perfurantes e cortantes ( agulhas, bisturi, vidrarias);. Exposi es em mucosas quando h respingos na face envolvendo olho, nariz, boca ou genit lia;. Exposi es cut neas (pele n o- ntegra) contato com pele com dermatite ou feridas abertas;. 7. Mordeduras humanas consideradas como exposi o de risco quando envolverem a presen a de sangue , devendo ser avaliadas tanto para o indiv duo que provocou a les o quanto quele que tenha sido exposto. 3- RISCOS DE TRANSMISS O. RISCO DE TRANSMISS O DO V RUS DA IMUNODEFICI NCIA HUMANA. V rios fatores podem interferir no risco de transmiss o do HIV. Estudos realizados estimam, em m dia, que o risco de transmiss o do HIV de 0,3% (IC 95% = ) em acidentes percut neos e de 0,09 % (IC. 95% = ) ap s exposi es em mucosas. O risco ap s exposi es envolvendo pele n o- ntegra n o precisamente quantificado, estimando-se que ele seja inferior ao risco das exposi es em mucosas.

7 Materiais biol gicos e risco de transmiss o do HIV: sangue , outros materiais contendo sangue , s men e secre es vaginais s o considerados materiais biol gicos envolvidos na transmiss o do HIV. Apesar do s men e das secre es vaginais estarem freq entemente relacionados transmiss o sexual desses v rus, esses materiais n o estar o envolvidos habitualmente nas situa es de risco ocupacional para profissionais de sa de. L quidos de serosas (peritoneal, pleural, peric rdico), l quido amni tico, l quor e l quido articular s o fluidos e secre es corporais potencialmente infectantes. N o existem, no entanto, estudos epidemiol gicos que permitam quantificar os riscos associados a estes materiais biol gicos. Estas exposi es devem ser avaliadas de forma individual, j que, em geral, estes materiais s o considerados como de baixo risco para transmiss o viral ocupacional. Suor, l grima, fezes, urina, v mitos, secre es nasais e saliva (exceto em ambientes odontol gicos). s o l quidos biol gicos sem risco de transmiss o ocupacional.

8 Nestes casos, as profilaxias e o acompanhamento cl nico-laboratorial n o s o necess rios. A presen a de sangue nestes l quidos torna-os materiais infectantes. Qualquer contato sem barreira de prote o com material concentrado de v rus (laborat rios de pesquisa, com cultura de v rus e v rus em grandes quantidades) deve ser considerado uma exposi o ocupacional que requer avalia o e acompanhamento. As estimativas baseiam-se em situa es de exposi o a sangue ; o risco de infec o associado a outros materiais biol gicos provavelmente inferior. Casos de contamina o ocupacional pelo HIV podem ser caracterizados como comprovados ou prov veis. De maneira geral, casos comprovados de contamina o por acidente de trabalho s o definidos como aqueles em que h evid ncia documentada de soroconvers o e sua demonstra o temporal associada a exposi o ao v rus. No momento do acidente, os profissionais apresentam sorologia n o reativa, e durante o acompanhamento se evidencia sorologia reativa. Alguns casos em que a exposi o inferida (mas n o documentada) tamb m podem ser considerados como casos comprovados de contamina o quando h.

9 Evid ncia de homologia da an lise seq encial do DNA viral do paciente-fonte e do profissional de sa de. Casos prov veis de contamina o s o aqueles em que a rela o causal entre a exposi o e a infec o n o pode ser estabelecida porque a sorologia do profissional acidentado n o foi obtida no momento do acidente. Os profissionais de sa de apresentam infec o e n o possuem nenhum risco identificado para infec o diferente da exposi o ocupacional, mas n o foi poss vel a documenta o temporal da soroconvers o. 8. Desde o in cio da epidemia da aids (1981) at o momento atual, 103 casos comprovados e 219 casos prov veis de profissionais de sa de contaminados pelo HIV por acidente de trabalho foram publicados em todo o mundo. Em um estudo caso-controle multic ntrico retrospectivo, envolvendo acidentes percut neos, um risco maior de transmiss o esteve associado s exposi es com grande quantidade de sangue do paciente-fonte, cujos marcadores foram: a) dispositivo visivelmente contaminado pelo sangue do paciente; b) procedimentos com agulha diretamente inserida em acesso arterial ou venoso; e c) les o profunda.

10 Ficou demonstrado ainda que o uso profil tico do AZT (zidovudina) esteve associado redu o de 81% do risco de soroconvers o ap s exposi o ocupacional (Tabela 1). Este mesmo estudo evidenciou que um risco aumentado de transmiss o tamb m esteve relacionado com exposi es envolvendo pacientes com aids em fase terminal, podendo refletir uma quantidade elevada de v rus ou a presen a de outros fatores como, por exemplo, cepas virais indutoras de sinc cio. Tabela 1 Estudo caso-controle de fatores de risco para soroconvers o pelo HIV em exposi es percut neas FATOR DE RISCO ODDS RATIO IC95%. Les o profunda 15 41. sangue vis vel no dispositivo 21. Agulha previamente em veia ou art ria do paciente-fonte 12. Paciente-fonte com aids em fase terminal 16. Uso de zidovudina ap s exposi o Fonte: Cardo, D M, 1997. O uso da carga viral do paciente-fonte como um marcador da quantidade de v rus ainda n o est . estabelecido. A carga viral plasm tica reflete apenas a quantidade de part culas virais livres presentes no sangue perif rico; c lulas com infec o latente podem transmitir o HIV na aus ncia de viremia.


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