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RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO: TRATANDO O PROBLEMA …

RISCOS DA automedica O: TRATANDO O PROBLEMA COM CONHECIMENTO. PEREIRA, Januaria Ramos1; SOARES, Lucianos1; HOEPFNER, L gia1; KRUGER, Karin Elisa2; GUTTERVIL, Mariane Leite2; TONINI, Karen Cristine2; DEVEGILI, Daiane Aparecida2; ROCHA, Elaine Regina2; VERDI, Fl via2; DALFOVO, Daiane2; OLSEN, Karina2; MENDES, Tatiana2; DERETTI, Roberta2; SOARES, Viviane2; LOBERMEYER, Cizete2; MOREIRA, Jaciara2; FERREIRA, Jacqueline2; FRANCISCO, Adriana3. 1. Professores do departamento de Farm cia, UNIVILLE 2. Alunos de gradua o, departamento de Farm cia, UNIVILLE 3. Aluno de gradua o, departamento de Medicina, UNIVILLE INTRODU O Os medicamentos ocupam um papel importante nos sistemas sanit rios, pois salvam vidas e melhoram a sa de (MARIN et al, 2003). A utiliza o de medicamentos a forma mais comum de terapia em nossa sociedade, por m existem estudos demonstrando a exist ncia de problemas de sa de cuja origem est relacionada ao uso de f rmacos.

para a população alvo, sob a forma de folder, palestras, oficinas e dinâmicas. • Discutir com estudantes e professores do ensino médio os riscos do uso de medicamentos, mesmo aqueles considerados inofensivos (ex. analgésicos e antiinflamatórios).

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  Oficina, 195 o, Automedica

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1 RISCOS DA automedica O: TRATANDO O PROBLEMA COM CONHECIMENTO. PEREIRA, Januaria Ramos1; SOARES, Lucianos1; HOEPFNER, L gia1; KRUGER, Karin Elisa2; GUTTERVIL, Mariane Leite2; TONINI, Karen Cristine2; DEVEGILI, Daiane Aparecida2; ROCHA, Elaine Regina2; VERDI, Fl via2; DALFOVO, Daiane2; OLSEN, Karina2; MENDES, Tatiana2; DERETTI, Roberta2; SOARES, Viviane2; LOBERMEYER, Cizete2; MOREIRA, Jaciara2; FERREIRA, Jacqueline2; FRANCISCO, Adriana3. 1. Professores do departamento de Farm cia, UNIVILLE 2. Alunos de gradua o, departamento de Farm cia, UNIVILLE 3. Aluno de gradua o, departamento de Medicina, UNIVILLE INTRODU O Os medicamentos ocupam um papel importante nos sistemas sanit rios, pois salvam vidas e melhoram a sa de (MARIN et al, 2003). A utiliza o de medicamentos a forma mais comum de terapia em nossa sociedade, por m existem estudos demonstrando a exist ncia de problemas de sa de cuja origem est relacionada ao uso de f rmacos.

2 S press es sociais as quais est o submetidos os prescritores, a estrutura do sistema de sa de e o marketing farmac utico s o habitualmente citados como fatores envolvidos nessa problem tica (DALL AGNOL, 2004). Ter acesso assist ncia m dica e a medicamentos n o implica necessariamente em melhores condi es de sa de ou qualidade de vida, pois os maus h bitos prescritivos, as falhas na dispensa o, a automedica o inadequada podem levar a tratamentos ineficazes e pouco seguros. No entanto, evidente que a possibilidade de receber o tratamento adequado, conforme e quando necess rio, reduz a incid ncia de agravos sa de, bem como a mortalidade para muitas doen as (ARRAIS et. al, 2005). Fatores econ micos, pol ticos e culturais t m contribu do para o crescimento e a difus o da automedica o no mundo, tornando-a um PROBLEMA de sa de p blica. Mais disponibilidade de produtos no mercado gera maior familiaridade do usu rio leigo com os medicamentos (FILHO et al.)

3 , 2002). No Brasil pelo menos 35% dos medicamentos adquiridos s o feitos atrav s de automedica o (AQUINO, 2008). Entende-se como automedica o UUnniivveerrssiiddaaddee ddaa RReeggii oo ddee JJooiinnvviillllee -- UUNNIIVVIILLLLEE PPrr --RReeiittoorriiaa ddee EExxtteennss oo ee AAssssuunnttooss CCoommuunniitt rriiooss -- PPRROOEEXX rreeaa ddee EExxtteennss oo UUnniivveerrssiitt rriiaa o uso de medicamentos sem nenhuma interven o por parte de um m dico, ou outro profissional habilitado, nem no diagn stico, nem na prescri o, nem no acompanhamento do tratamento. Pode-se apontar com uma das causas a facilidade de acesso a medicamentos devido ao n mero elevado de farm cias e drogarias, al m de pr ticas comerciais ticas e legalmente question veis cometidas por diversos estabelecimentos. O amplo uso de medicamentos sem orienta o m dica, quase sempre acompanhado do desconhecimento dos malef cios que pode causar, apontado como uma das causas destes constitu rem o principal agente t xico respons vel pelas intoxica es humanas registradas no pa s (LESSA, et al.

4 , 2008). Dessa forma, o uso indiscriminado de medicamentos tornou-se uma das grandes dificuldades enfrentadas pela sa de no mbito mundial. O ac mulo de medicamentos nas resid ncias, constituindo por vezes um verdadeiro arsenal terap utico, tamb m fator de risco (FERREIRA et al., 2005). Al m de favorecer a pr tica da automedica o, facilitar a ocorr ncia de um equ voco entre medicamentos, e do risco de intoxica o por ingest o acidental, a falta de cuidados com a farm cia caseira pode afetar a efici ncia e a seguran a no uso de medicamentos de diversas maneiras, por exemplo, a ingest o acidental dos medicamentos pelas crian as, causando intoxica es e a perda da efici ncia do medicamento pelo mau armazenamento ou at mesmo por vencimento (ZAMUNER, 2006). Um estudo sobre farm cia caseira observou que 97% das resid ncias visitadas possu am pelo menos um medicamento estocado, e o n mero de medicamentos estocados variou de 1 a 89 itens (m dia de 20 itens).

5 Cerca de 55% dos medicamentos em estoque foram adquiridos sem prescri o m dica. Do total, 25% estavam vencidos e destes, 24% continuavam sendo utilizados (FERNANDES, 2000). Frente a todos os problemas que podem ser gerados pela simples ingest o inconseq ente de medicamentos, muitos dos quais facilmente encontrados nas pr prias resid ncias, e quase livremente comercializados, n o apenas em farm cias como, muitas vezes, em supermercados e postos de combust vel, prop e-se o presente projeto, que visa promover a educa o em sa de junto popula o de Joinville, visando construir uma pr tica de auto-cuidado em reconhecer os RISCOS da automedica o e disseminar esse conhecimento entre as fam lias do munic pio. JUSTIFICATIVA O direito sa de, institu do pela constitui o brasileira, evidencia os medicamentos como componentes essenciais e estrat gicos, sujeitos influ ncia de muitos fatores que v o de aspectos relacionados ao seu desenvolvimento at o uso na terap utica.

6 Os medicamentos constituem um insumo essencial na moderna interven o terap utica, sendo empregado na cura e controle de doen as, com grande custo-efetividade quando usados racionalmente, afetando decisivamente os cuidados de sa de (LEITE; VIEIRA; VEBER, 2008). Apesar do impacto sobre o curso das doen as e do grande avan o ocorrido no desenvolvimento, produ o e controle de qualidade dos medicamentos ao longo do s culo XX, parece cada vez mais evidente que o acesso e o uso dos medicamentos exercem influ ncia significativa sobre o resultado do tratamento, independente da efic cia, seguran a e qualidade do produto. Os resultados de estudos sobre medicamentos apresentam uma situa o grave no que se refere s conseq ncias do uso irracional, como o grande n mero de intoxica es (BORTOLETTO e BOCHNER, 1999; MATOS; ROSENFELD; BORTOLETTO, 2002), a baixa resolutividade dos tratamentos (VILLA et al.)

7 , 2008), o uso abusivo (RAYMUNDO et al., 2003) e ainda, a necessidade de novos tratamentos, geralmente mais complexos como conseq ncia dessa l gica, com um aumento nos custos correspondentes. No Brasil a car ncia de trabalhos de investiga o sobre a morbidade e mortalidade associada ao uso de medicamentos, bem como, a ainda recente implanta o do Sistema Nacional de Farmacovigil ncia, compromete um diagn stico preciso da situa o no pa s. Apesar disso, dados alarmantes publicados pelo Sistema Nacional de Informa es T xico-Farmacol gicas (SINITOX), demonstram que os medicamentos ocupam a primeira posi o entre os tr s principais agentes causadores de intoxica es em seres humanos desde 1996, sendo que em 1999 foram respons veis por 28,3 % dos casos registrados (SINITOX, 2000). Deve-se considerar que os dados do SINITOX referem-se somente a informa es de intoxica o, n o considerando os aspectos relativos a inefetividade terap utica e a inseguran a dos medicamentos utilizados (mesmo dentro de suas margens terap uticas).

8 De acordo com dados da Organiza o Mundial de Sa de, 29% dos bitos ocorridos no Brasil s o provocados por intoxica o medicamentosa. Al m disso, 15% a 20% dos or amentos hospitalares s o utilizados para tratar complica es causadas pelo mal uso de medicamentos. Estes dados deixam claro que as a es realizadas at hoje em termos de preven o e promo o do uso racional de medicamentos n o foram suficientes. No mbito da assist ncia farmac utica, a educa o em sa de, ainda o maior instrumento para a promo o do uso racional dos medicamentos. Este um processo que informa, motiva e ajuda a popula o a adotar e manter pr ticas e estilos de vida saud veis. Inclui a educa o da popula o visando instruir sobre a natureza das enfermidades, motivando-os a participarem ativamente do seu controle e cumprindo com as instru es repassadas pelos profissionais de sa de. Com a promo o do uso racional de medicamentos, pode-se contribuir para a diminui o dos n meros de intoxica o e interna es hospitalares, e conseq entemente atuar mais em n veis de preven o e promo o da sa de proporcionando melhor aloca o dos recursos dispon veis.

9 As atividades desenvolvidas atrav s deste projeto est o de acordo com as diretrizes da Pol tica Nacional de Medicamentos (BRASIL, 1998). Segundo a referida Portaria, deve-se dar nfase ao processo educativo dos usu rios ou consumidores acerca dos RISCOS da automedica o, da interrup o e da troca da medica o prescrita, bem como quanto necessidade da receita m dica, no tocante dispensa o de medicamentos tarjados. OBJETIVO GERAL Promover educa o em sa de junto a estudantes do ensino m dio de Joinville e comunidade em geral acerca dos RISCOS inerentes automedica o e quanto ao uso racional de medicamentos, incluindo outros grupos em que a import ncia do trabalho fique evidenciada. OBJETIVOS ESPEC FICOS Discutir as bases do funcionamento de medicamentos no organismo para o reconhecimento dos RISCOS gerados pelos mesmos. Sistematizar, elaborar e disponibilizar informa es sobre medicamentos para a popula o alvo, sob a forma de folder, palestras, oficinas e din micas.

10 Discutir com estudantes e professores do ensino m dio os RISCOS do uso de medicamentos, mesmo aqueles considerados inofensivos (ex. analg sicos e antiinflamat rios). Avaliar como a popula o adquire, armazena e utiliza os medicamentos. Contribuir para a redu o dos casos de intoxica es por medicamentos. Abordar junto ao p blico alvo os cuidados relativos ao uso correto de medicamentos. Discutir com estudantes e professores sobre a import ncia da prescri o m dica e das orienta es profissionais sobre o uso de medicamentos. METODOLOGIA As atividades desenvolvidas em escolas e comunidades do munic pio de Joinville s o no formato de din micas, palestras, feiras e jogo, partindo-se do conhecimento existente, visando orientar para o uso racional de medicamentos. Todos os alunos extensionistas ao ingressarem no projeto passam por um treinamento que envolve o estudo da literatura sobre a automedica o e o desenvolvimento da din mica de intera o com o p blico.


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