Example: air traffic controller

Ações de enfermagem para prevenção de infecção do trato ...

Einstein. 2009; 7(3 Pt 1):372-5 Revis oA es de enfermagem para preven o de infec o do trato urin rio relacionada ao cateter vesical de demoraNursing actions to prevent urinary tract infection associated with long-standing bladder catheterFabr cia Alves Vieira*ResUMoDurante o per odo de interna o de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), s o utilizados v rios recursos de terap utica e procedimentos que podem ocasionar quebra dos mecanismos de defesa do organismo favorecendo infec es, sendo a infec o do trato urin rio a mais frequente. Este estudo foi realizado visando enfatizar a uniformiza o das condutas intervencionistas de enfermagem , com o objetivo de proporcionar ao paciente da UTI menor risco de infec o urin ria associada ao cateter vesical de : Infec es urin rias; Cat teres de demora; Unidades de terapia intensivaABsTRACTD uring hospital stay at the Intensive Care Unit (ICU), many treatments and procedures can breakdown the body defense mechanisms leading to infections.

einstein. 2009; 7(3 Pt 1):372-5 Ações de enfermagem para prevenção de infecção do trato urinário relacionada ao cateter vesical de demora 373

Tags:

  Tarot

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of Ações de enfermagem para prevenção de infecção do trato ...

1 Einstein. 2009; 7(3 Pt 1):372-5 Revis oA es de enfermagem para preven o de infec o do trato urin rio relacionada ao cateter vesical de demoraNursing actions to prevent urinary tract infection associated with long-standing bladder catheterFabr cia Alves Vieira*ResUMoDurante o per odo de interna o de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), s o utilizados v rios recursos de terap utica e procedimentos que podem ocasionar quebra dos mecanismos de defesa do organismo favorecendo infec es, sendo a infec o do trato urin rio a mais frequente. Este estudo foi realizado visando enfatizar a uniformiza o das condutas intervencionistas de enfermagem , com o objetivo de proporcionar ao paciente da UTI menor risco de infec o urin ria associada ao cateter vesical de : Infec es urin rias; Cat teres de demora; Unidades de terapia intensivaABsTRACTD uring hospital stay at the Intensive Care Unit (ICU), many treatments and procedures can breakdown the body defense mechanisms leading to infections.

2 Urinary tract infections are the most frequent. This study was carried out in order to emphasize the standardization of nurse care, with the aim of reducing the ICU patient risk of developing urinary tract infections associated with indwelling bladder : Urinary tract infections; Catheters, indwelling; Intensive care unitsiNTRoDU oA infec o do trato urin rio caracterizada pela invas o de micro-organismos em qualquer tecido da via urin ria e est no grupo dos quatro tipos mais frequentes de in-fec es hospitalares. Segundo dados epidemiol gicos, 35 a 45% de todas as infec es hospitalares adquiridas s o infec es do trato urin rio, sendo que 80% est o relacionadas ao uso do cateter vesical de demora(1).

3 As infec es s o manifesta es frequentes na Uni-dade de Terapia Intensiva (UTI) devido gravidade do paciente, maior diversidade microbiana e maior exposi- o a procedimentos invasivos como o cateterismo ve-sical, indicado na maioria das vezes para avalia o do d bito urin rio, e em pacientes comatosos e sedados(2). Estudos comprovam que, em curto espa o de cateteris-mo vesical, a urina previamente est ril torna-se coloni-zada por bact rias. Os pat genos mais frequentemente envolvidos nas infec es urin rias dos pacientes graves associados ao cateterismo vesical s o: enterobact rias, P. aeruginosa e Enterococcus spp(3).Para a maioria dos pacientes internados nas UTI, a infec o urin ria est relacionada ao uso do cateteris-mo vesical e est associada aos seguintes fatores: bacte-rianos, como a virul ncia e a ader ncia aos receptores uroteliais(4); do hospedeiro, como flora bacteriana nor-mal, pH cido vaginal e urin rio, alta concentra o de ureia, cidos org nicos e o ato da mic o que remove as bact rias da parede vesical, bem como fatores gen ticos e altera es an tomo-funcionais no trato urin rio, nor-malmente dificultam a ader ncia de uropat genos ao urot lio e encontram-se reduzidos(3).

4 Predisponentes, como t cnicas de assepsia e de sondagem vesical, e de tempo de da atua o da equipe de enfermagem na execu o do cateterismo vesical, necess rio que a ge-r ncia de enfermagem da UTI implante medidas para minimizar a incid ncia e os riscos destas infec es, pre-venindo-as pelo aprimoramento t cnico-cient fico de sua equipe, buscando um equil brio entre a seguran a do paciente e o as a es de enfermagem que previnem a infec o do trato urin rio relacionado ao cateter vesical de demora e descrever a import ncia das a es inter-* Enfermeira do Centro Universit rio do Tri ngulo UNITRI, Uberl ndia (MG), Brasil. Autor correspondente: Fabr cia Alves Vieira Rua Jo o Lim rio dos Anjos, Santa M nica CEP 38408-266 Uberl ndia (MG), Brasil Tel.

5 : (34) 3216-2115 e-mail: Data de submiss o: 1/5/2007 Data de aceite: 7/7/2009einstein. 2009; 7(3 Pt 1):372-5A es de enfermagem para preven o de infec o do trato urin rio relacionada ao cateter vesical de demora373vencionistas de enfermagem na redu o da incid ncia de infec o do trato urin rio relacionada ao cateter ve-sical de demora, em pacientes criticamente enfermos internados em que os pacientes de UTI, que usam cateter vesical de demora, apresentam maior incid ncia de in-fec o do trato urin rio e que medidas intervencionis-tas de enfermagem podem reduzir esta incid ToDosFoi realizado um estudo de revis o do tipo explanat -ria, utilizando as bases de dados do Pubmed e LILACS, bem como livros-texto com publica es compreendidas no per odo de 1998 a 2007.

6 Utilizou-se a estrat gia de cruzamento dos descritores infec o do trato urin rio, cateter vesical de demora e UTI. A seguir, optou-se por contextualizar de maneira direta e indireta as publica- es dispon veis e cit -las de forma direta e indireta ao longo do No quadro 1 s o apresentadas as s nteses das revis es explorat rias realizadas, com seus respectivos oA UTI uma rea no hospital onde o risco de aquisi o de infec o hospitalar particularmente elevado, pelas seguintes raz es: - os pacientes de UTI est o gravemente doentes e geralmente possuem mais de uma doen a em curso comparado com os outros pacientes(5,6);- procedimentos invasivos como cateterismo vesical s o mais realizados na UTI(4,6).

7 - o uso excessivo de antibi ticos de amplo espec-tro provoca forma o de micro-organismos resis-tentes que, por fim, favorecem o surgimento de infec o(3,5);- o ritmo das atividades na UTI pode, em geral, tornar a equipe de enfermagem e demais profissionais de sa de menos diligentes com a t cnica ass ptica(6,7).Diante desses fatores que predisp e o surgimento de infec o nas UTI, papel do(a) enfermeiro(a) ado-tar medidas que reduzam a incid ncia destas infec es, em especial das infec es do trato urin rio (ITU) rela-cionadas ao cateterismo vesical, por se tratar de uma pr tica realizada predominantemente pela Enferma-gem. No contexto da multidisciplinaridade existente no ambiente da UTI, necess rio que o(a) enfermeiro(a) desenvolva um papel crucial na preven o e combate infec o hospitalar, pelo treinamento de sua equipe, educa o continuada e melhor intera o e comunica- o com a equipe m dica e da Comiss o de Controle de Infec o Hospitalar (CCIH)

8 De seu servi treinamento da equipe de enfermagem consis-te em capacitar auxiliares e t cnicos de enfermagem a executarem a t cnica de cateterismo vesical de forma ass ptica, educando-os quanto lavagem das m os, vis-to que estes s o os principais respons veis pelas infec- es cruzadas e pelos surtos de ITU nas UTI, revelando a necessidade de uma boa higieniza o no atendimento a um paciente(3). Juntamente com a equipe m dica, cabe tamb m ao enfermeiro(a) discutir os crit rios de indi-ca o de cateterismo vesical, sua necessidade e o tempo de perman ncia do cateter, visto que quanto maior o tempo de dura o, maior s o as chances de ocorrer a ITU.

9 Estudos demonstraram um risco de 2,5% para um dia de cateterismo, 10% para dois a tr s dias, 12,2% para quatro a cinco dias, chegando a 26,9% com dura- o igual ou maior do que seis dias(8).Mediante esse contexto n o se pode deixar de dar nfase ao papel gerencial que o(a) enfermeiro(a) exer-ce, e aos benef cios que sua atua o eficaz proporciona institui o e ao paciente. Isso se torna claro ao im-plantar pol ticas que previnam a infec o hospitalar, pois a preven o permanece como o melhor caminho para reduzir os custos das ITU e, consequentemente, a morbidade e a mortalidade que as ITU representam. Os fatores que predisp em o surgimento de ITU em pacientes com cateterismo vesical nas UTI(5) s o: t cnica impr pria da lavagem das m os; inser o do cateter urin rio sem a execu o da t cnica e assepsia corretamente; sonda vesical desconectada do coletor de urina; sa da do coletor de urina tocando a superf cie contaminada; urina na sonda vesical ou coletor de urina sendo permitido reentrar na bexiga (refluxo); irriga es repetidas da sonda vesical com solu es; o uso indiscri-minado de cateterismo vesical, sem que haja indica o necess ria; a perman ncia aumentada da sonda vesi-cal, al m da necessidade do paciente.

10 A dimens o do cateter maior do que a apropriada para o paciente lesa os tecidos e favorece a coloniza o; o uso de balonetes maiores que o ideal faz com que aumente a quantida-de de urina residual, aumentando a probabilidade de infec es. Cateteres com balonetes maiores do que 10 ml devem ser reservados para situa es com indica o espec fica, como o caso de algumas cirurgias ou em mulheres com rompimento da musculatura p nos resultados obtidos que as pesqui-sas e estudos nos t m retratado que o risco de infec- o reduz, ap s padroniza o de t cnicas ass pticas na einstein. 2009; 7(3 Pt 1):372-5374 Vieira FAQuadro 1. Revis es explorat rias e desfechosAutorObjetivoM todosDesfecho1.


Related search queries