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30 Como eu trato herpes zosterN lio Artiles de Freitas 1, Nath lia F lix Ara jo Professor titular da Disciplina de Doen as Infecciosas e Parasit rias da Faculdade de Medicina de Campos. Chefe do Servi o de Doen asInfecciosas e Parasit rias do Hospital Ferrreira Machado, Campos dos Aluna da 4 s rie da Faculdade de Medicina de CamposTratamento t pico:1. Manuten o do rash limpo e seco para diminuir apossibilidade de infec o bacteriana secund contra-indicado o uso de medica o t pica, comoprodutos com anest sicos, antibi ticos e anti-histam nicos, pelo risco de sensibiliza o e porinterferirem com o acompanhamento da evolu o dasles Deve ser evitada a oclus o das les As unhas, principalmente das crian as, devem sermantidas antiviral:1.

30 Como eu trato herpes zoster Nélio Artiles de Freitas 1, Nathália Félix Araújo 2. 1 Professor titular da Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de Campos. Chefe do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital Ferrreira Machado, Campos dos …

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1 30 Como eu trato herpes zosterN lio Artiles de Freitas 1, Nath lia F lix Ara jo Professor titular da Disciplina de Doen as Infecciosas e Parasit rias da Faculdade de Medicina de Campos. Chefe do Servi o de Doen asInfecciosas e Parasit rias do Hospital Ferrreira Machado, Campos dos Aluna da 4 s rie da Faculdade de Medicina de CamposTratamento t pico:1. Manuten o do rash limpo e seco para diminuir apossibilidade de infec o bacteriana secund contra-indicado o uso de medica o t pica, comoprodutos com anest sicos, antibi ticos e anti-histam nicos, pelo risco de sensibiliza o e porinterferirem com o acompanhamento da evolu o dasles Deve ser evitada a oclus o das les As unhas, principalmente das crian as, devem sermantidas antiviral:1.

2 Antivirais sist micosDevem ser administrados idealmente nas primeiras72 horas ap s o aparecimento do rash. O seu uso sefundamenta em estudos que comprovaram sua a o naredu o do tempo de perman ncia viral nas les es, nomenor aparecimento de novas les es e na cura maisr pida do rash. A inibi o da replica o viral tamb m teriaefeito ben fico na neuralgia p s-herp tica atrav s da a ode redu o do dano neural. O aciclovir, valaciclovir e ofanciclovir s o timas op es quando administrados nasprimeiras 72 horas ap s o surgimento das erup es,reduzindo a intensidade da dor e a gravidade de suaevolu o, particularmente no imunodeprimido.

3 - Aciclovir:derivado prim rio an logo da guanosina, que atua inibindoa DNA polimerase. Por via oral no adulto imunocompetenteou com zoster oft lmico ou com uma neurite aguda graveO v rus varicela- zoster (VZV) um v rusexclusivamente humano que pode determinar duasapresenta es cl nicas: a varicela (catapora) que aprimo-infec o em suscept veis e o herpes zoster que decorrente da reativa o de uma lat ncia viral, que ocorreem g nglios das ra zes dorsais dos nervos sensitivos. Estareativa o costuma ocorrer por uma depress o ocasionalna imunidade celular como a que acontece em adultosjovens sadios; ou por depress o progressiva como vistana idade mais avan ada; ou ainda por graveimunossupress o secund ria a neoplasias, uso deimunossupressores, quimioterapia, infec o pelo HIV, pelo aparecimento de uma erup oeritematovesicular em um derm tomo espec fico, ap sum pr dromo de dor de intensidade vari vel,acompanhada de disestesia (hiperestesia ou hipoestesia).

4 As ves culas costumam se agrupar no espa o de 12 a 24horas, podendo evoluir a seguir para bolhas e em sete adez dias para crostas, que podem persistir por duas a tr ssemanas. A localiza o tor cica a mais freq ente,podendo atingir tamb m as regi es craniana, cervical elombossacra. Ocasionalmente pode ocorrer umaapresenta o sem erup o cut nea ou com apenaspoucas e impercept veis les es, explicando alguns casosde neurites n o esclarecidas. O comprometimento doramo oft lmico do trig mio pode determinar s riascomplica es oculares, assim como o do nervo faciallevando a paralisia facial (S ndrome de Ramsay Hunt).

5 Apesar de ser uma doen a autolimitada noimunocompetente, complica es podem ocorrer, dentreas quais, a mais comum a neuralgia p s-herp tica quepode persistir por meses e at anos ap s o surgimento dadoen a. O zoster n o uma doen a comum em crian assadias; abaixo dos 2 anos de idade , na maioria das vezes, conseq ncia de varicela materna durante a gesta dor intensa que costuma acompanhar a erup ocut nea no adulto est praticamente ausente na inf ncia,bem como a nevralgia p s-herp tica. O herpes zosterRevista Cient fica da Faculdade de Medicina de Campos.

6 Vol. 2, n 1, 2007 COMO EU trato apresenta baixa contagiosidade, sendo de 0,1% a chancede desenvolvimento de varicela ap s contacto compaciente principais objetivos do tratamento desta doen a s o:controle da dor aguda associada ao herpes zoster ;preven o e tratamento da neurite p s- herp tica; controleda replica o viral nos imunodeprimidos ou com herpesoft lmico; e controle das infec es secund , na dose de 25mg noite, com aumentoprogressivo de acordo com a necessidade; ou agabapentina; ou ainda a pregabalina. A gabapentina podeser usada inicialmente na dose de 100mg a 300mg de 8em 8 horas at a dose m xima de 3.

7 600mg por dia. Casonenhuma destas op es traga al vio ao paciente resta apossibilidade do bloqueio das principais complica es do herpeszoster:1. Neuralgia p s-herp ticaA neuralgia p s-herp tica definida como a dorque persiste por mais de 120 dias ap s o in cio do rash. Ador cr nica tem levado a uma queda expressiva daqualidade de vida dos pacientes relacionada a quadrosde depress o, estados de ansiedade extrema einterfer ncia no sono e redu o na capacidade tratamento da neuralgia p s-herp tica necessita deuma abordagem ampla que envolve analg sicos eantidepressivos tric clicos nas mesmas doses descritaspara a dor aguda.

8 Al m da gabapentina podem serutilizados anticonvulsivantes como a Carbamazepina nadose de 200mg inicialmente noite, chegando at o usode 8 em 8horas; ou a fenito na na dose de 100 a 300mg noite. Cremes base de capsaicina ou de lidoca na natopografia da dor podem trazer algum al Infec o secund riaA infec o da pele como complica o ap s oaparecimento das les es t picas do herpes zoster muitocomum, mas infelizmente o in cio de antimicrobianos temsido muito precoce e sem indica o precisa. precisoentender a evolu o natural do processo infeccioso viralcom o aparecimento das ves culas e bolhas eposteriormente crostas com uma secre o pr pria quen o representa infec o bacteriana.

9 A presen a de febre,dor e secre o costuma fazer parte da pr pria evolu odo herpes zoster , sendo necess rio um acompanhamentofreq ente do aspecto da les o para definir uma mudan ado aspecto cl nico como edema, eritema intenso ao redordas les es caracterizando uma celulite, forma o dep stulas , febre alta e retardo na resolu o do processoinflamat rio. O esquema atualmente preconizado umantibi tico betalact mico (penicilina ou cefalosporina)visando atua o em pat genos freq entementereconhecidos como o Streptococcus pyogenes e oStaphylococcus aureus: Cefadroxil (15-30mg/Kg/dia 8 em8horas ou de 12 em 12horas) ou Cefalexina (30-50mg/Kg/dia de 6 em 6horas) por via oral; e Cefalotina (50-200mg/Kg/dia de 4 em 4 ou 6 em 6horas) por via Cient fica da FMC.

10 Vol. 2, n 1, 2007 [ Como eu trato herpes zoster ] - Freitas & Ara jo utilizado na dose de 800mg cinco vezes ao dia ou de 4em 4horas durante o dia, eliminando a ltima tomada damadrugada, por sete a dez dias. A via venosa reservadapara os imunodeficientes, para quadros disseminados oucom comprometimento do sistema nervoso central, nadose de 5 a 10 mg/kg de 8 em 8 horas. - Valaciclovir, umderivado do aciclovir com uma vantagem de ter uma maiorbiodisponibilidade. Deve ser administrado na dose de 1gpor via oral de 8 em 8h tamb m por sete a dez dias.


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