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Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria INFEC ES DO TRATO RESPIRAT RIO ORIENTA ES PARA PREVEN O DE INFEC ES RELACIONADAS ASSIST NCIA SA DE Unidade de Investiga o e Preven o das Infec es e dos Eventos Adversos Ger ncia Geral de Tecnologia em Servi os de Sa de - GGTES Outubro de 2009 2 AG NCIA NACIONAL DE VIGIL NCIA SANIT RIA Diretor-Presidente Dirceu Raposo de Mello Diretor Agnelo Santos Queiroz Ger ncia Geral de Tecnologia em Servi os de Sa de - GGTES H der Murari Borba Unidade de Investiga o e Preven o das Infec es e dos Eventos Adversos UIPEA Magda Machado de Miranda Costa - respondendo Elabora o: Luis Fernando Aranha (coordenador) - Hospital Israelita Albert Einstein HIAE - e Universidade Federal de S o Paulo - UNIFESP Luci Corr

Agência Nacional de Vigilância Sanitária INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO ORIENTAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE

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1 Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria INFEC ES DO TRATO RESPIRAT RIO ORIENTA ES PARA PREVEN O DE INFEC ES RELACIONADAS ASSIST NCIA SA DE Unidade de Investiga o e Preven o das Infec es e dos Eventos Adversos Ger ncia Geral de Tecnologia em Servi os de Sa de - GGTES Outubro de 2009 2 AG NCIA NACIONAL DE VIGIL NCIA SANIT RIA Diretor-Presidente Dirceu Raposo de Mello Diretor Agnelo Santos Queiroz Ger ncia Geral de Tecnologia em Servi os de Sa de - GGTES H der Murari Borba Unidade de Investiga o e Preven o das Infec es e dos Eventos Adversos UIPEA Magda Machado de Miranda Costa - respondendo Elabora o.

2 Luis Fernando Aranha (coordenador) - Hospital Israelita Albert Einstein HIAE - e Universidade Federal de S o Paulo - UNIFESP Luci Correa (coordenadora) - Hospital Israelita Albert Einstein HIAE - e Universidade Federal de S o Paulo - UNIFESP Magda Machado de Miranda Costa UIPEA/GGTES/ANVISA Raquel Caserta Eid - Hospital Israelita Albert Einstein HIAE - SP Cl udia Vallone Silva - Hospital Israelita Albert Einstein HIAE - SP Pedro Caruso - Faculdade de Medicina da Universidade de S o Paulo USP Juan Carlos Rosso Verdeal - Associa o de Medicina Intensiva Brasileira AMIB Murillo Santucci Ces r de Assun o - Associa o de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB Ant nio Tadeu Fernandes - Associa o Brasileira de

3 Controle de Infec o Hospitalar ABIH Renato Satovschi Grinbaum - Hospital S o Paulo Universidade Federal de S o Paulo - UNIFESP Carolina Fu - Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de S o Paulo FMUSP Eduardo Alexandrino Servolo de Medeiros - Universidade Federal de S o Paulo UNIFESP e Sociedade Brasileira de Infectologia SBI Jos Natanael Camargo dos Santos - Hospital S o Francisco Ribeir o Preto SP Colaborador: Julival Fagundes Ribeiro Revis o: Edzel Mestrinho Ximenes 3 Luiz Carlos da Fonseca e Silva Jonathan dos Santos Borges 4 SUM RIO 1.

4 INTRODU O .. 04 2. MEDIDAS DE PREVEN O .. 09 MEDIDAS GERAIS .. 09 MEDIDAS ESPEC FICAS FORTEMENTE RECOMENDADAS PARA PREVEN O DE PNEUMONIA .. 12 OUTRAS MEDIDAS DE PREVEN O .. 14 3. PROCESSAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE ASSIST NCIA RESPIRAT RIA .. 18 CLASSIFICA O DOS PRODUTOS OU EQUIPAMENTOS DE ASSIST NCIA RESPIRAT RIA .. 18 4. CONSIDERA ES FINAIS .. 22 5. REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS .. 23 5 1. INTRODU O A cada ano ocorrem nos Estados Unidos entre 5 e 10 epis dios de pneumonia relacionada assist ncia sa de por 1000 admiss es. Estas infec es s o respons veis por 15% das infec es relacionadas assist ncia sa de e aproximadamente 25% de todas as infec es adquiridas nas unidades de terapia intensiva.

5 Os dados epidemiol gicos sobre a pneumonia relacionada assist ncia sa de s o imprecisos porque h falta de crit rios de diagn stico uniformes e claros. A maioria destas infec es associada ventila o mec nica e h mais dados epidemiol gicos sobre este tipo de pneumonia adquirida no ambiente hospitalar. Dados do Estado de S o Paulo em 2008 mostraram que a mediana da incid ncia de pneumonia associada ventila o mec nica foi de 16,25 casos por dias de uso de ventilador em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) de Adultos, mas alcan ou at 21,06 casos por dias de uso de ventilador em UTIs coronarianas.

6 Em 2008, a incid ncia de pneumonia associada ventila o mec nica nas UTIs cl nico-cir rgicas de hospitais de ensino nos Estados Unidos da Am rica foi de 2,3 casos por dias de uso de ventilador e de 1,2 casos por dias de uso de ventilador em UTIs coronarianas. Estes n meros sugerem que a incid ncia nacional pode ser mais elevada do que a desejada. Infelizmente n o h dados nacionais por falta de uma coleta sistem tica e padronizada em todos os Estados. As taxas de pneumonia associada ventila o mec nica podem variar de acordo com a popula o de pacientes e os m todos diagn sticos dispon veis.

7 Mas v rios estudos demonstram que a incid ncia desta infec o aumenta com a dura o da ventila o mec nica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3% por dia durante os primeiros cinco dias de ventila o e depois 2% para cada dia subseq ente. A mortalidade global nos epis dios de pneumonia associada ventila o mec nica variam de 20 a 60%, refletindo em grande parte a severidade da doen a de base destes pacientes, a fal ncia de rg os e especificidades da popula o estudada e do agente etiol gico envolvido. Estimativas da mortalidade atribu da a 6 esta infec o variam nos diferentes estudos, mas aproximadamente 33% dos pacientes com PAV morrem em decorr ncia direta desta infec o.

8 Al m da mortalidade, o impacto desta infec o, especialmente da PAV, traduz-se no prolongamento da hospitaliza o, em torno de 12 dias e no aumento de custos, em torno de 40000 d lares por epis dio. A patog nese da pneumonia relacionada assist ncia sa de envolve a intera o entre pat geno, hospedeiro e vari veis epidemiol gicas que facilitam esta din mica. V rios mecanismos contribuem para a ocorr ncia destas infec es, por m o papel de cada um destes fatores permanece controverso, podendo variar de acordo com a popula o envolvida e o agente etiol gico (figura 1). Adaptado: Craven DE, Craven KS, Duncan RA.

9 Hospital-acquired pneumonia. In: Jarvis WR. Bennett & Brachman s Hospital Infections. Lippincott Willliams & Wilkins, Philadelphia, 5th edition, 2007, chapter 31:519 A pneumonia relacionada assist ncia sa de geralmente de origem aspirativa, sendo a principal fonte, as secre es da vias reas superiores, seguida pela inocula o ex gena de material contaminado ou pelo refluxo do TRATO gastrintestinal. Estas aspira es s o, mais comumente, microaspira es silenciosas, raramente h macroaspira es, que quando acontecem trazem um quadro de insufici ncia respirat ria grave e rapidamente progressiva.

10 Raramente a pneumonia Fatores relacionados ao pacienteUso de antimicrobianos e outras medica esCirurgiaContamina o de equipamentos de terapia respirat ria e anestesiaColoniza o do TRATO digestivo e respirat rioAspira oBiofilme em sondas (nasog strica, nasoenteral) e tubo traquealColoniza o traquealVirul ncia e n mero de microrganismosDefesas: mec nica, celular e humoralColoniza oTraqueobronquitePNEUMONIAI nocula o, inala oTransloca obacterianaPatog neseEntrada das bact riasEvolu oFigura 1. Patog nese da pneumonia relacionada assist ncia sa de e poss veis alvos para preven gio 1: coloniza o e invas o do TRATO respirat rio inferiorEst gio 2: intera o entre as defesas do paciente e microrganismo (n mero de bact rias, virul ncia versusdefesas mec nica, humoral e celular)Est gio 3.


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