A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: UM ESPAÇO ALTERNATIVO DA …

1 A educa O N O formal : UM ESPA O ALTERNATIVO . DA educa O. Ana Claudia Fernandes Lopes1 - UEL. Emily Francisco Leandro2 - UEL. Ashylei Capaci Bomfim3 - UEL. Amanda Larissa Dias4- UEL. Eixo - Representa es Sociais e educa o Ag ncia Financiadora: N o contou com financiamento RESUMO. O estudo tem como tem tica a educa o n o formal . Institui es de educa o n o formal est o inseridas no chamado terceiro setor, sem fins lucrativos, no qual podem ser consideradas as ONGs, as institui es, as entidades e as associa es filantr picas e sem fins lucrativos. Entende-se que o objetivo da mesma proporcionar a educa o extraescolar, juntamente com a promo o do bem estar social, para crian as, jovem e adolescente. Os espa os n o formais possuem atividades educativas no per odo inverso de estudo da crian a ou do adolescente, sendo uma experi ncia did tica, organizada e sistematizada fora do contexto formal da escola, considerando que a educa o tamb m poss vel em outros ambientes.

2 Pretende-se mostrar alguns apontamentos referentes a essa modalidade educativa, pouco conhecida pela sociedade, a fim de informar o leitor sobre a import ncia que esta possui. Para que tal estudo pudesse ser realizado, foi necess rio realizar trabalho de campo em um espa o chamado Centro de Juventude , localizado no munic pio de Camb - PR, a fim de responder algumas quest es da disciplina de Coordena o do Trabalho Pedag gico em Espa os de educa o N o formal , no curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina. O estudo tem o objetivo de mostrar as a es dos espa os de educa o n o formal , a fim de desenvolver e promover a educa o dos cidad os e a import ncia da atua o do pedagogo nesses espa os para promover a es em um espa o ALTERNATIVO .

3 Como resultado do estudo, aponta-se que a educa o n o formal promove a inser o de crian as, adolescentes e jovens em a es recreativas, esportivas, culturais, pedag gicas, entre outras. A reflex o propiciada pelo estudo aponta para a import ncia das a es desenvolvidas neste campo e para a necessidade da presen a do profissional pedagogo nestes espa os, a fim de se cumprir o princ pio da intencionalidade educativa, o qual rege o trabalho no campo n o formal . Palavras-chave: educa o n o formal ; Atua o do Pedagogo; Terceiro Setor. 1. Graduanda em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina. Email: 2. Graduanda em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina. Email: 3. Graduanda em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina.

4 Email: 4. Graduanda em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina. Email: ISSN 2176-1396. 7209. Introdu o Este artigo fruto das discuss es realizadas ao longo da disciplina de Coordena o do Trabalho Pedag gico em Espa os de educa o N o formal , oferecida pelo curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina. A disciplina tem como objetivos reconhecer e analisar os fundamentos te ricos e as a es que sustentam a educa o n o formal . O interesse deu-se a partir de um trabalho de campo realizado ao final da disciplina, que possibilitou conhecer um espa o de educa o n o formal , o qual disponibiliza um ambiente ALTERNATIVO de educa o, o campo em quest o, Centro da Juventude , da cidade de Camb - PR.

5 O estudo em quest o tem como objetivo propor uma reflex o acerca da import ncia do espa o de educa o n o formal , que nos ltimos tempos tem sido tema de muitas discuss es entre os profissionais da educa o. Desta forma, buscou-se identificar uma institui o que se proporciona a oferta de a es no campo da educa o n o formal com a finalidade de conhecer o trabalho desenvolvido nesses espa os multidisciplinares. As reflex es aqui apresentadas partiram de an lises e estudos bibliogr ficos de cunho qualitativo e trabalho de campo, o qual promoveu a assimila o da teoria e da pr tica. A disciplina nos propiciou, com a elabora o deste trabalho, uma reflex o a partir da observa o do ambiente que promove a educa o n o formal , do profissional que atua nesse espa o e das a es que ali s o desenvolvidas.

6 Na organiza o do texto, buscou-se discutir sobre a educa o n o formal e a sua import ncia, al m de apresentar os relatos de campo coletados, bem como refletir sobre a atua o do pedagogo nos espa os de educa o n o formal . Portanto, a analise vem reconhecer este espa o, de forma que a educa o n o se limita apenas a escola, existem muitas outras que auxiliam no processo formativo de diferentes grupos sociais, como: institui es, entidades sem fins lucrativos, as associa es filantr picas, entre outras. Com isso, fundamental destacar tamb m que a educa o N o formal vista como uma modalidade da educa o no qual somente as classes menos favorecidas usufruem.. preciso desconstruir esse ideal. Sendo assim, a Teoria das Representa es Sociais est.

7 Inteiramente relacionada com essa modalidade da educa o, pois uma teoria que diz respeito constru o dos saberes sociais, abrangendo todos os aspectos que envolvem a vida do sujeito. 7210. A educa o n o formal e a sua import ncia O espa o de educa o n o formal recebeu e tem recebido muitas reflex es por parte dos profissionais da educa o nos ltimos tempos. Silva e Perrude (2013) descrevem que o s culo XXI, pode ser destacado como um per odo de mudan as para as pol ticas educacionais. A responsabilidade em propor a es neste campo, j n o pertence ao Estado. Este, por sua vez, descentralizou os seus servi os. O desenvolvimento de a es fora do campo estatal . caracterizado como terceiro setor e a resolu o da quest o social t m ficado a cargo de organiza es n o governamentais, entidades que tem ganhado visibilidade p blica.

8 A educa o n o formal visa atender a popula o que se encontra em um estado financeiro vulner vel e com uma car ncia social. Os espa os n o formais oferecem atividades educacionais no per odo inverso de estudo da crian a ou do adolescente, sendo uma experi ncia did tica, organizada e sistematizada fora do contexto formal da escola. Para Gohn (2006, ): A educa o n o- formal designa um processo com v rias dimens es tais como: a aprendizagem pol tica dos direitos dos indiv duos enquanto cidad os; a capacita o dos indiv duos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ou desenvolvimento de potencialidades; a aprendizagem e exerc cio de pr ticas que capacitam os indiv duos a se organizarem com objetivos comunit rios, voltadas para a solu o de problemas coletivos cotidianos; a aprendizagem de conte dos que possibilitem aos indiv duos fazerem uma leitura do mundo do ponto de vista de compreens o do que se passa ao seu redor.

9 A educa o desenvolvida na m dia e pela m dia, em especial a eletr nica Os estudos nos mostram que espa os fora do ambiente escolar, podem proporcionar recursos pedag gicos complementares. Essas diferentes formas de ensino possuem m todos did ticos diferentes do habitual escolar, produzem arte, experimentos, desfrutam de diferentes projetos e atividades esportivas. S o oferecidas e disponibilizadas um espa o para que a crian a e o adolescente, possam aprender e expressar os novos conhecimentos adquiridos por meio de uma nova linguagem. Al m disso, a educa o n o- formal socializa os indiv duos, desenvolve h bitos, atitudes, comportamentos, modos de pensar e de se expressar no uso da linguagem, segundo valores e cren as da comunidade.

10 Sua finalidade abrir janelas de conhecimento sobre o mundo que circunda os indiv duos e suas rela es sociais (BARRO; SANTOS, 2010, p. 06). Um dos grandes desafios da educa o n o formal em defini-la, e caracteriz -la pelo que ela de fato por ser uma rea pouco conhecida para a sociedade. interessante enfatizar que a educa o n o formal se processa em quaisquer atividades que ocorram fora do ambiente 7211. escolar, se vinculando a museus, meios de comunica o, institui es que organizam eventos de diversas ordens, assim, a aprendizagem se constitui de acordo com o desejo individual. Para N ez (1990) ao definir a a o da educa o n o formal ou ainda educa o social, h que se pensar em dois aspectos, primeiro entender seus limites e alcances atrav s de sua a o social educativa e em segundo lugar, o espa o desta a o educativa.