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A IMPORTÂNCIA DA BRINQUEDOTECA NA …

A IMPORT NCIA DA BRINQUEDOTECA NA APRENDIZAGEM INFANTIL. Guida Scarlath Ranaira Bonfim de Sousa- Graduanda da UFPI. E-mail: Daiane Pereira Damasceno- Graduanda da UFPI. Email: Resumo Este artigo trata sobre a import ncia da BRINQUEDOTECA na aprendizagem infantil, tendo como objetivo a verifica o da necessidade desse espa o nas escolas como um meio essencial para a constru o da aprendizagem das crian as. A cria o da BRINQUEDOTECA foi um marco legitimador e hist rico da import ncia do brincar para a crian a. Para realizar este estudo primeiramente foi feito um levantamento bibliogr fico sobre o tema, tendo como principais te ricos Friedmann e Kishimoto os quais utilizamos para fundamenta o te rica; depois foram realizadas pesquisas de campo para a verifica o da exist ncia de brinquedotecas em Teresina/PI.

Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 2 A brinquedoteca é um espaço onde o brincar torna-se significativo, e por isso vamos expor neste trabalho qual a sua importância para o desenvolvimento da criança, o

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  Brincar, O brincar

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1 A IMPORT NCIA DA BRINQUEDOTECA NA APRENDIZAGEM INFANTIL. Guida Scarlath Ranaira Bonfim de Sousa- Graduanda da UFPI. E-mail: Daiane Pereira Damasceno- Graduanda da UFPI. Email: Resumo Este artigo trata sobre a import ncia da BRINQUEDOTECA na aprendizagem infantil, tendo como objetivo a verifica o da necessidade desse espa o nas escolas como um meio essencial para a constru o da aprendizagem das crian as. A cria o da BRINQUEDOTECA foi um marco legitimador e hist rico da import ncia do brincar para a crian a. Para realizar este estudo primeiramente foi feito um levantamento bibliogr fico sobre o tema, tendo como principais te ricos Friedmann e Kishimoto os quais utilizamos para fundamenta o te rica; depois foram realizadas pesquisas de campo para a verifica o da exist ncia de brinquedotecas em Teresina/PI.

2 Este estudo pode nos revelar o quanto importante o l dico nas pr ticas de ensino das crian as, porque nada mais motivador para a crian a aprender do que brincando, podendo explorar sua imagina o, desejo, possibilitando o descobrimento de si mesmo, de suas capacidades. Esta pesquisa nos ensinou que para educar crian as com qualidade n o se deve apenas trabalhar com conte dos tradicionalmente, mas valer-se do l dico para construir o conhecimento necess rio para a forma o do ser cr tico- reflexivo. Palavras-Chaves: L dico. Ensino. Crian a. Apresenta o Quando se fala em crian a a primeira coisa que associamos a este ser a brincadeira, o ato de brincar , por este motivo que nos propomos a estudar sobre como estas brincadeiras podem auxiliar na aprendizagem da crian a, deixando de ser tratado o brincar apenas como passa tempo , passando a ser visto como estrat gia para envolver as crian as com o ensino desde os primeiros anos da inser o na escola, trabalhando a aprendizagem atrav s do l dico.

3 Campina Grande, REALIZE Editora, 2012. 1. A BRINQUEDOTECA um espa o onde o brincar torna-se significativo, e por isso vamos expor neste trabalho qual a sua import ncia para o desenvolvimento da crian a, o que este meio pode proporcionar de novo, de atraente para as crian as, para o seu aprendizado escolar, que a sala de aula n o contempla, compreendendo assim a necessidade de cria o da BRINQUEDOTECA em escolas, hospitais, entre outras. O objetivo desse estudo mostrar a import ncia da BRINQUEDOTECA nas escolas como um meio essencial para a constru o da aprendizagem pelas crian as, n o sendo este um lugar para brincar desorganizado, de qualquer forma, um lugar para os (as) professores (as) soltarem as crian as para terem um descanso, mas um lugar onde possa servir para ensinar as crian as atrav s das brincadeiras, pelo l dico, um meio de atrair esse ser t o ativo, agitado, curioso pra descobrir o mundo, por meio de brincadeiras orientadas com um objetivo de ensinar, de possibilitar conhecimento.

4 Para realizar este estudo primeiramente foi feito um levantamento bibliogr fico sobre o tema, tendo como principais te ricos Friedmann e Kishimoto os quais utilizamos para fundamenta o te rica; depois foram realizadas pesquisas de campo para a verifica o da exist ncia de brinquedotecas em Teresina/PI. Antes de expor o que acontece de fato numa BRINQUEDOTECA , necess rio entendermos como acontece a constru o do ser crian a; qual a diferen a entre brinquedo, brincadeira e jogo, depois dessas distin es ser tratada sobre os diferentes tipos de brinquedotecas, e as que s o encontradas em Teresina/PI. 1 Constru o do ser crian a O primeiro elemento que tem influencia na constru o da identidade do ser crian a a fam lia, esta imprescind vel para o desenvolvimento da crian a, nela esta aprender as primeiras palavras, vivenciar num grupo social da qual a sua fam lia Campina Grande, REALIZE Editora, 2012.

5 2. participa, come ar a criar um modo de ver o mundo, de agir, tendo como refer ncia a atitude de seus pais, e os familiares mais pr ximos. A comunica o entre pais e filhos acarretar um maior desenvolvimento de aprendizado de forma fluente ou n o, ou seja, fam lias (pobres ou ricas) que n o tem o h bito da leitura di ria e possuem um vocabul rio pobre, n o incentivando os seus filhos a estudarem, estes ter o uma maior dificuldade para aprender; diferentemente de fam lias (de classe m dia ou n o) que incentivam seus filhos desde cedo a terem bons comportamentos, bem como uma fala mais correta, estes ter o mais fluidez no aprendizado cognitivo, na maioria das vezes j entram na escola sabendo algumas coisas b sicas como: escrever o nome, os numerais, entre outras coisas.

6 Depois do contato inicial com o mundo por meio da fam lia a escola o segundo elemento sendo pe a fundamental para a constru o de aprendizado dos alunos; suas a es, a estrutura o do ensino, as rela es entre os alunos, a forma que feita o contato dos alunos com o conte do, tudo isto importante para a efetiva o do ensino. Este novo meio social para a crian a dotado de estranhamento a primeiro momento, por que tudo . diferente de sua casa, do seu conv vio social familiar, h a intera o com crian as de outras culturas, os professores usam um vocabul rio mais culto, n o conseguindo as crian as compreender o que aqueles falam, e por isso os professores t m que facilitar essa inser o da crian a a um novo mundo.

7 Logo, podemos perceber que a fam lia encarrega-se de transmitir conhecimento comum, a escola ocupa-se principalmente da transmiss o do saber organizado, produto do desenvolvimento cultural (MORENO E CUBERO, 1995, p. 199). Quando a crian a ingressa na pr -escola, esta modalidade de ensino deve ter como pe a chave a orienta o dessas crian as para a consci ncia de seu corpo, para adquirir desenvolvimento do equil brio, coordena o global e espec fica, ajudando na aprendizagem da escrita e leitura e no aumento da capacidade pulmonar, al m de estimular a criatividade. Nesta fase a crian a mostra grande necessidade de demonstra o afetiva e Campina Grande, REALIZE Editora, 2012.

8 3. devida sua viva imagina o, inventa hist rias e as enfeita, desempenha pap is, contados ou falados e seu movimento espont neo possui car ter expressivo. Constatamos que o educador determinante em propiciar o crescimento intelectual do aluno n o apenas para ter bom rendimento na escola, mas para a vida em sociedade. Assim. o desafio ao educador est em criar formas de trabalho pedag gico, isto , a es concretas, atrav s da quais se efetue a media o entre o saber escolar e as condi es de vida e de trabalho dos alunos . (LANE E CODO, 1993 apud ZANELLA, 2004, p. 33). 2 Uma discuss o dos conceitos brinquedo, brincadeira e jogo O brinquedo caracterizado em duas formas: objeto de brincar e atividade l dica.

9 O senso comum reduz o brinquedo inconseq ncia, futilidade, a n o seriedade, como nas express es: deixe de ri que isso n o brincadeira . O que leva alguns adultos a caracterizar a brincadeira algo improdutivo com objetivo apenas de passatempo; n o tendo valor significativo para a forma o (social, cognitivo, psicol gico, f sico), como o estudo escolar atribu do pelos pais e/ou respons veis, considerando os conte dos formais como fundamentais e essenciais para o desenvolvimento da aprendizagem. Para entendermos qual a real fun o do brinquedo utilizamos a seguinte afirmativa: enorme a influ ncia do brinquedo no desenvolvimento de uma crian a.

10 No brinquedo que a crian a aprende a agir numa esfera cognitiva, ao inv s de numa esfera visual externa, dependendo das motiva es e tend ncias internas, e n o dos incentivos fornecidos pelos objetos externos . (VYGOSTSKY 1989, p. 109). O brinquedo proporciona mudan as no processo de desenvolvimento da crian a, no que se referem as suas necessidades e aptid es. A crian a, com o brinquedo, pode colocar hip teses, desafios, al m de construir rela es com outras crian as, com o meio Campina Grande, REALIZE Editora, 2012. 4. que est localizado, com as regras e limites impostos pelos adultos. O brinquedo, visto como objeto, suporte da brincadeira, permite crian a criar, imaginar e representar a realidade e as experi ncias por ela adquiridas.


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