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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL: SUA IMPORTÂNCIA NO …

AVALIA O EDUCACIONAL: SUA IMPORT NCIA NO processo DE. aprendizagem DO ALUNO. Autor: Jos Amadeu da Silva Filho . Co-autores: Celeciano da Silva Ferreira . R gia Maria Gomes Moreira . Orientadora: Sheila Maria Gon alves da Silva . RESUMO: O trabalho aqui desenvolvido foi requisito da disciplina de Avalia o Educacional ministrada pela Professora Sheila Gon alves. O mesmo tem o objetivo de fazer um breve hist rico sobre avalia o educacional, dando nfase a sua import ncia para o aprendizado do aluno. Sendo este um tema de relev ncia no campo educacional atualmente. Vasconcelos (1998) define a avalia o como um processo abrangente da exist ncia humana que implica uma reflex o cr tica sobre a pr tica, no sentido de captar seus avan os, resist ncias, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decis es sobre as atividades seguintes. Para a realiza o deste trabalho fizemos uso da pesquisa bibliogr fica, onde nos embasamos nos pensamentos de autores como: ESTEBAN, HAYDT, HOFFMANN, M NDEZ, VASCONCELOS, SOUZA, entre outros autores que abordam sobre a tem tica estudada neste trabalho.

Campina Grande, REALIZE Editora, 2012 1 AVALIAÇÃO EDUCACIONAL: SUA IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DO ALUNO Autor: José Amadeu da Silva Filho ¹

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  Processo, Aprendizagem, Processo de aprendizagem

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1 AVALIA O EDUCACIONAL: SUA IMPORT NCIA NO processo DE. aprendizagem DO ALUNO. Autor: Jos Amadeu da Silva Filho . Co-autores: Celeciano da Silva Ferreira . R gia Maria Gomes Moreira . Orientadora: Sheila Maria Gon alves da Silva . RESUMO: O trabalho aqui desenvolvido foi requisito da disciplina de Avalia o Educacional ministrada pela Professora Sheila Gon alves. O mesmo tem o objetivo de fazer um breve hist rico sobre avalia o educacional, dando nfase a sua import ncia para o aprendizado do aluno. Sendo este um tema de relev ncia no campo educacional atualmente. Vasconcelos (1998) define a avalia o como um processo abrangente da exist ncia humana que implica uma reflex o cr tica sobre a pr tica, no sentido de captar seus avan os, resist ncias, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decis es sobre as atividades seguintes. Para a realiza o deste trabalho fizemos uso da pesquisa bibliogr fica, onde nos embasamos nos pensamentos de autores como: ESTEBAN, HAYDT, HOFFMANN, M NDEZ, VASCONCELOS, SOUZA, entre outros autores que abordam sobre a tem tica estudada neste trabalho.

2 Com a realiza o do mesmo podemos concluir que as pr ticas avaliativas devem assumir um car ter diagn stico processual e cont nuo. Vale salientar a import ncia da pr tica avaliativa continua, pois, somente assim, o professor ser capaz de fazer um acompanhamento do desempenho do aluno no processo de aprendizagem , o que favorecer um aprendizado mais significativo. Palavras Chave: Avalia o Educacional, Import ncia e Aprendizado Campina Grande, REALIZE Editora, 2012. 1. 1. Alunos do 7 semestre do Curso de Gradua o em Pedagogia, Faculdade de Educa o, Ci ncias e Letras do Sert o Central FECLESC / Universidade Estadual do Cear UECE. 2. Professora do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educa o, Ci ncias e Letras do Sert o Central FECLESC / Universidade Estadual do Cear UECE. INTRODU O. Na sociedade atual, um tema que est bastante em pauta a avalia o educacional, que consiste em maneiras para auxiliar o professor no processo de aprendizagem .

3 Nesse processo , o desenvolvimento do educando tido como fator mais importante. Nas d cadas passadas, a avalia o educacional era vista como uma esp cie de vil , que servia, em muitos casos, apenas para dar notas ao aluno, que seriam utilizadas para defini o de quem era aprovado ou de quem era reprovado. Aqueles com melhores notas eram vangloriados, enquanto que aqueles com as menores notas eram ridicularizados. Por m, sabemos que as pr ticas avaliativas n o t m exatamente essa finalidade, visto que visam o benef cio do aluno, do professor e de todos envolvidos no processo de ensino- aprendizagem . Existem tr s tipos de avalia o, entre os quais o professor pode optar por um para aplicar em sua sala de aula: avalia o diagn stica, avalia o formativa e avalia o somativa. A diagn stica possibilita ao professor identificar progressos e dificuldades por parte do aluno. J a formativa, busca identificar as principais insufici ncias de aprendizagens iniciais necess rias para o aprendizado de outros conhecimentos.

4 A avalia o somativa caracteriza-se pelo seu aspecto autorit rio e conservador e n o tem a preocupa o de auxiliar o aluno no seu desenvolvimento, pois nela ficam expressos a autoridade do professor e a opress o do aluno, o que cada vez mais dificulta o aprendizado. Nesse sentido, este artigo foi desenvolvido com o intuito de fazer uma caracteriza o das pr ticas avaliativas no processo de ensino- aprendizagem . Para isso, fizemos estudos de autores que abordam essa tem tica. Al m de Vasconcelos, podemos citar: M ndez, Hoffmann, Souza, Esteban, Haydt, entre outros. AVALIA O EDUCACIONAL. No processo de ensino- aprendizagem , o bom desenvolvimento do aluno tido como fato priorit rio. E para que isso venha a acontecer, o professor deve ter uma pr tica Campina Grande, REALIZE Editora, 2012. 2. pedag gica reflexiva, pois assim ele poder diagnosticar qualquer retardo no desempenho dos alunos e o diagnostico pode ser feito atrav s da avalia o.

5 Segundo os PCN's, avaliar significa: Emitir em ju zo de valor sobre a realidade que se questiona, seja proposito das exig ncias de uma a o que se projetou realizar sobre ela, seja a proposito de suas consequ ncia. (PCN, 1997, p. 86). Sabemos que a avalia o n o acontece num vazio conceitual, mas dimensionada por um modelo de mundo e de educa o que visa a obten o de resultados cada vez mais satisfat rios. O verdadeiro papel da avalia o o de auxiliar na constru o da aprendizagem pela supera o do autoritarismo e o estabelecimento da autonomia do educando. Atualmente, a pr tica avaliativa, dever estar atenta aos modos de supera o do autoritarismo e a servi o de uma pedagogia que se preocupe com a transforma o da sociedade a favor do ser humano. Somente assumindo o papel de diagn stica a avali o se constituir num momento dial tico no processo de aprendizagem do aluno. Para que isso realmente ocorra, necess rio que o educador planeje sua pr tica pedag gica compreendendo o est gio em que cada um dos seus alunos se encontra, para que possa trabalhar com eles, fazendo-os avan ar no que se refere aos conhecimentos necess rios.

6 A respeito de uma aprendizagem significativa, os PCN'S colocam que : Necess ria disponibilidade para o envolvimento do aluno na aprendizagem , o empenho em estabelecer rela es entre o que j sabe e o que est aprendendo. Essa aprendizagem exige uma ousadia para se colocar problemas, buscar solu es, e experimentar novos caminhos, de maneira diferente da aprendizagem mec nica, no qual o aluno limita seu esfor o apenas em memorizar ou estabelecer rela es diretas e superficiais. (PCN, 1997, ). A cita o acima nos possibilita fazer uma reflex o sobre o papel do professor no processo de ensino- aprendizagem , visto que cabe a este buscar uma concilia o entre o que o aluno j sabe e o que ele est aprendendo. Na realidade das escolas da nossa sociedade sabemos que esse trabalho torna-se complicado, pois, para cada sala se aula, contamos com um s professor para dar assist ncia a mais de vinte alunos. Campina Grande, REALIZE Editora, 2012.

7 3. Por m, mesmo com todas as dificuldades, sabemos que existem docentes que conseguem planejar e executar todas suas atividades de modo a favorecer a todos que est o inclu dos no processo de aprendizagem . Muitas escolas utilizam-se da avalia o como classifica o para uso de aprova o ou reprova o no fim do ano letivo. E isso n o deveria ocorrer, pois a avalia o deve ser vista como ferramenta para o aux lio do professor, isto , um meio de intervir no aprendizado do aluno. Avaliar corretamente uma tarefa muito dif cil, pois exige qualifica o, compromisso compet ncia, tica, flexibilidade e outras in meras qualidades que um bom profissional da educa o deve ter. Contudo, de maneira geral, poucas condi es s o oferecidas para a realiza o de um ensino de qualidade, que tem rela o direta com o modo de avaliar. Durante muito tempo, a avalia o, conforme citado anteriormente, era apenas uma quest o de notas, de quantifica o do saber atrav s de provas ou exames.

8 Assim, quem tirava as melhores notas era considerado como melhor aluno , e o que tirava notas mais baixas era ridicularizado pela turma, chamado at de burro , e nada se fazia para mudar essa realidade, visto que a avalia o n o era tida como um aspecto de seu desenvolvimento. Luckesi (1998) nos alerta sobre o perigo de continuar exercendo o mesmo tipo de avalia o que era exercida nas d cadas passadas, que levava em considera o a promo o em vez da verdadeira aprendizagem . Pais, sistema de ensino, profissionais da educa o, professores e alunos, todos t m suas aten es centradas na promo o, ou n o, do estudante de uma serie de escolaridade para outra (..). O nosso exerc cio pedag gico . atravessado por mais uma pedagogia do exame que por uma pedagogia do ensino/ aprendizagem . (LUCKESI, 1998, ). De certa forma, ainda continuamos atrelados a notas, vistas como necess rias no processo avaliativo, uma vez que os educadores n o disp em de concep o e tempo para fazerem uma avalia o mais precisa, atrav s de observa es e meios mais eficazes, al m de uma s rie de fatores que prejudicam a avalia o diagn stica, como as salas de aulas lotadas e alunos com diferen as alarmantes de n vel de aprendizagem .

9 Isso se deve s condi es prec rias em que acontece a educa o em nosso pa s, onde por mais que tenhamos lutado por uma educa o p blica de qualidade, ela ainda n o acontece, tendo em vista a situa o desfavor vel em que muitas escolas se encontram e as Campina Grande, REALIZE Editora, 2012. 4. desigualdades sociais em nossa sociedade. Esteban (2003) critica a proclamada educa o de qualidade para todos : Faz- se hegem nico o discurso de uma educa o de qualidade para todos , que se propaga associado a uma suposta igualdade de oportunidades desconsiderando as desigualdades das condi es sociais e atribuindo os insucessos unicamente a responsabilidade individual. Tal compreens o fortalece e mant m a desigualdade do acesso educa o e aprendizagem , visto que n o questiona os processos que as naturalizam (..). (p. 58). Dentro dos objetivos da educa o, e principalmente na perspectiva de inclus o social, n o h como deixar de refletir sobre a atual avalia o predominante nas escolas, uma vez que ela fundamental no processo de ensino- aprendizagem e na tomada de decis es, com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem .

10 Exatamente o que expresso no Art 9 , Inciso VI da LDB 9394/96 sobre as incumb ncias da Uni o: Assegurar o processo nacional de avalia o do rendimento escolar no ensino fundamental, m dio e superior, em colabora o com os sistemas de ensino, objetivando a defini o de prioridades e a melhoria da qualidade de ensino. (BRASIL, 2002, p. 10). Isso s vem a refor ar um dos mais importantes objetivos da avalia o escolar, que se refere melhoria na qualidade de ensino, o que demanda muito mais esfor o. Por m, esta . importante para que os educadores repensem sua pr tica e sigam novos rumos em dire o a uma a o que tenha xito, no sentido de conseguir realmente com que os educandos aprendam. M ndez afirma: (..) a avalia o torna-se importante no momento da informa o pr tica aos professores sobre a qualidade das aprendizagens que os alunos est o realizando. Ao mesmo tempo, oferece uma boa oportunidade para melhorar tanto o processo de aprendizagem (.)


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