CONTRASTE IODADO EM TOMOGRAFIA …

1 CONTRASTE IODADO EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: preven o de rea es adversas Beatriz Cavalcanti Juchem*. Clarice Maria Dall Agnol**. Ana Maria M ller Magalh es**. Resumo Abstract Resumen A TOMOGRAFIA computadorizada tem sido um Computed tomography is an X-ray exam that La tomograf a computadorizada ha sido un exame radiol gico de ampla indica o e escolha has been widely indicated and chosen for examen radiol gico muy indicado y escogido para fins diagn sticos, principalmente na ltima diagnostic purposes, especially during the last para fines diagn sticos, principalmente en la d cada. No entanto, apesar de ser bastante few decades. However, although it is highly ltima d cada. Sin embargo, a pesar de ser elucidativo, em diversos casos, o procedimento revealing, in several cases the procedure bastante elucidativo, en diversos casos el oferece riscos associados exposi o presents risks associated with exposure to procedimiento ofrece riesgos que est n radia o e ao meio de CONTRASTE IODADO .

2 Sobre radiation and to the iodine contrast medium. asociados a la exposici n a la radiaci n y al estas quest es escassa a disponibilidade Few publications are available in the nursing medio de CONTRASTE yodado. Sobre ello es de publica es na literatura de enfermagem. literature regarding these issues. Therefore, escasa la disponibilidad de publicaciones en Assim, apresenta-se uma revis o bibliogr fica, a review of literature is presented, la literatura de enfermer a. As , se presenta com nfase na exposi o ao CONTRASTE IODADO emphasizing exposure to iodine contrast and una revisi n bibliogr fica, con nfasis en la e nas rea es adversas que podem advir do adverse reactions that may arise from its use. exposici n al CONTRASTE yodado y en las seu uso. Al m disso, s o descritas as a es In addition, actions are described that can be reacciones adversas que pueden originarse de que os profissionais da equipe de sa de, taken by the health care team professionals su uso.

3 Adem s, se describen las acciones alocados em servi os desta natureza, podem to reduce the occurrence of such adverse que los profesionales del equipo de salud, realizar para diminuir a ocorr ncia desses events or minimize their severity. designados para servicios de esta naturaleza, eventos adversos ou minimizar sua gravidade. Descriptors: computed tomography; contrast pueden realizar para disminuir que ocurren esos Descritores: TOMOGRAFIA computadorizada; media; radiopaque media; adverse effects; side eventos adversos o minimizar su gravedad. meios de CONTRASTE ; meios radiopacos; efeitos effects Descriptores: tomograf a computadorizada;. adversos; efeitos colaterais Title: Iodine contrast in computed tomography: medios de CONTRASTE ; medios radiopacos;. preventing adverse reactions efectos adversos; efectos colaterales T tulo: CONTRASTE yodado en tomograf a computadorizada: prevenci n de reacciones adversas 1 Introdu o vistas a desenvolver esta linha tem tica, mediante coleta de O crescente desenvolvimento tecnol gico tem dados em um servi o radiol gico de um hospital de ensino de contribu do de forma decisiva para o aux lio ao diagn stico de Porto Alegre, RS.

4 Doen as. Neste compasso, a rea de imagenologia logra Neste artigo, protagonizando subseq entes eixos de especial status no campo de elucida o e confirma o de abordagens, re nem-se informa es com o objetivo de diagn sticos cl nicos, na medida em que aumenta a precis o instrumentalizar a equipe de enfermagem e demais das imagens obtidas. Inseridos em tal contexto, a Enfermagem profissionais que atuam em radiologia e setores afins para a e os demais profissionais de sa de t m buscado qualifica o tomada de decis es que perpassam o cuidado/assist ncia, para atender os pacientes que se submetem a exames cada prevenindo ou minimizando a freq ncia de eventos adversos vez mais complexos. No entanto, a literatura especializada ainda relacionados ao uso de CONTRASTE IODADO em TOMOGRAFIA n o disponibiliza resultados de pesquisas que permitam afirmar computadorizada.

5 Esta sistematiza o, portanto, deriva da sobre a efetiva incid ncia de rea es adversas ao CONTRASTE experi ncia profissional das autoras, por m, com ancoragem IODADO , em servi os radiol gicos, no Brasil. Por conseguinte, a em publica es cient ficas a que se teve acesso, aproximando presente abordagem surge da preocupa o cogitada a partir o foco de aten o para a Enfermagem. de achados na literatura estrangeira e da experi ncia A revis o de literatura compreendeu tr s etapas. profissional das pr prias autoras deste trabalho, mediante Primeiramente, compilou-se a colet nea do acervo pessoal das observa es aleat rias. A freq ncia das rea es adversas autoras na qual se pautam para nortear as condutas cotidianas n o intuito da presente abordagem, j sinalizando que merece no locus de trabalho.

6 A seguir, percorreu-se o Banco de Dados um estudo parte. Mas, independentemente de ndices, da Bireme LILACS, n o tendo se limitado aos descritores considera-se um fen meno de relev ncia inusitada, uma vez diretos e espec ficos. A busca foi ampliada mediante que pode ser amea ador vida do paciente. investiga o com palavras-chave an logas, por aproxima o, Tomando como pano de fundo a preocupa o para com ou, ainda, por suposta equival ncia de rea tem tica lato sensu. este agravo, houve uma mobiliza o em averigu -lo com Constatou-se que a literatura internacional dispon vel . estudos mais pormenorizados. Ent o, deparou-se com uma origin ria de publica es, principalmente, norte-americanas e car ncia muito grande de publica es brasileiras na rea de europ ias, e, maci amente, na Medicina, enquanto rea do enfermagem em radiologia, cuja lacuna tem instigado uma das conhecimento.

7 A escassez de publica es sobre o tema, na autoras que est direcionando seu projeto de pesquisa com Enfermagem, ainda mais se faz notar na literatura nacional, * Enfermeira da Unidade de Radiologia do Hospital de Cl nicas de Porto Alegre (HCPA). Mestranda junto ao Programa de P s-Gradua o da EEnf- UFRGS. **Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela EEUSP. Professora Adjunta da EEnf-UFRGS, na Gradua o e no Programa de P s-Gradua o. **Mestre em Educa o pela PUCRS. Professora Assistente da EEnf-UFRGS. Enfermeira Chefe do Servi o de Enfermagem Cir rgica do Hospital de Cl nicas de Porto Alegre (HCPA). E-mail do autor: Rev Bras Enferm, Bras lia (DF) 2004 jan/fev;57(1):57-61 57. CONTRASTE IODADO em TOMOGRAFIA fato evidenciado na terceira etapa, de refinamento da busca administra es.

8 Bastante usual classific -las quanto ao seu bibliogr fica. O procedimento consistiu em verificar o conte do mecanismo etiol gico, grau de severidade e tempo decorrido de todos os n meros, nos ltimos dez anos, de peri dicos de ap s a administra o do CONTRASTE , conforme descreve-se a vanguarda, em se tratando de publica es brasileiras de seguir: Enfermagem, a partir da listagem de indexa o emitida pela Quanto ao mecanismo etiol gico: Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior (CAPES), em 2003. Neste rastreamento intensivo, nenhuma Rea es anafilact ides ou idiossincr ticas publica o versando sobre o tema foi localizada. Assemelham-se s rea es al rgicas ou rea es de hipersensibilidade a uma subst ncia em particular e n o 2 Radiologia e TOMOGRAFIA computadorizada dependem da concentra o de iodo, das propriedades qu micas A Unidade de Radiologia o setor do hospital onde, via do CONTRASTE , e do fluxo ou volume de solu o injetada.

9 Estas de regra, realizam-se os exames por imagem, que s o de suma rea es n o s o rea es anafil ticas verdadeiras porque import ncia como recurso diagn stico na pr tica cl nica. No podem ocorrer em pacientes que nunca estiveram expostos ao momento contempor neo, s o amplamente utilizados v rios meio de CONTRASTE previamente. Os sintomas incluem urtic ria, m todos de diagn stico por imagem: radiologia, TOMOGRAFIA prurido, tosse, angioedema, coriza nasal, n usea, v mito, computadorizada, resson ncia magn tica, cintilografia e hipotens o com taquicardia, broncoespasmo e edema lar ngeo, ultrassonografia, entre outros. podendo evoluir para choque e insufici ncia respirat ria A Unidade de TOMOGRAFIA Computadorizada (TC) severa(4-7). Um estudo nos Estados Unidos(8), mostrou que 92%.

10 Desempenha papel importante no desenvolvimento das das rea es adversas ocorridas enquadravam-se como atividades assistenciais do hospital, na medida em que confirma rea es anafilact ides. ou complementa os achados diagn sticos. Um princ pio b sico de funcionamento da TC a utiliza o de feixes muito finos de Rea es n o-idiossincr ticas raios X, em que se agrega recursos avan ados da tecnologia S o tamb m chamadas de rea es quimiot xicas, uma de computa o, de forma a proporcionar a obten o de imagens vez que resultam das propriedades do CONTRASTE como mais detalhadas, aprimorando sobremaneira a visualiza o hiperosmolalidade, quimiotoxicidade e carga el trica, sendo de segmentos corporais. Este aparato tem contribu do n o s pass vel de se estabelecer associa es com a dose para a evolu o da Medicina, mas tamb m vem exigindo da administrada, a concentra o de iodo presente na solu o e a equipe interdisciplinar atuante em radiologia que desenvolva e velocidade de inocula o da subst ncia.