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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - Portal Médico

Associa o M dica Brasileira e Conselho Federal de MedicinaDoen a Pulmonar Obstrutiva Cr nicaSociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Elabora o Final:30 de Julho de 2001 Coordenador:Oliveira JCAE ditores:Jardim JRB, Oliveira JCA, Rufino RGrupo do Consenso:Cukier A, Franco CAB, Barbas CSV, Kirchenchtejn C,Folador E, Jatene F, Lorenzi Filho G, Paschoal I,Godoy I, Hetzel J, Camargo J, Jansen JM, Losso LC,Corr a da Silva LC, Campos LEM, Nery LE, Pereira LF,Medeiros RA, Beyrutti R, Dias RM, Faoro S, CendonS, Faresin SM, Forte V, Haddad RProjeto DiretrizesO Projeto Diretrizes, iniciativa conjunta da Associa o M dica Brasileira e Conselho Federal deMedicina, tem por objetivo conciliar informa es da rea m dica a fim de padronizar condutas queauxiliem o racioc nio e a tomada de decis o do m dico.

Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

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1 Associa o M dica Brasileira e Conselho Federal de MedicinaDoen a Pulmonar Obstrutiva Cr nicaSociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Elabora o Final:30 de Julho de 2001 Coordenador:Oliveira JCAE ditores:Jardim JRB, Oliveira JCA, Rufino RGrupo do Consenso:Cukier A, Franco CAB, Barbas CSV, Kirchenchtejn C,Folador E, Jatene F, Lorenzi Filho G, Paschoal I,Godoy I, Hetzel J, Camargo J, Jansen JM, Losso LC,Corr a da Silva LC, Campos LEM, Nery LE, Pereira LF,Medeiros RA, Beyrutti R, Dias RM, Faoro S, CendonS, Faresin SM, Forte V, Haddad RProjeto DiretrizesO Projeto Diretrizes, iniciativa conjunta da Associa o M dica Brasileira e Conselho Federal deMedicina, tem por objetivo conciliar informa es da rea m dica a fim de padronizar condutas queauxiliem o racioc nio e a tomada de decis o do m dico.

2 As informa es contidas neste projeto devem sersubmetidas avalia o e cr tica do m dico, respons vel pela conduta a ser seguida, frente realidade eao estado cl nico de cada DiretrizesAssocia o M dica Brasileira e Conselho Federal de MedicinaDESCRI O DO M TODO DE COLETA DE EVID NCIAS: Os participantes do grupo de consenso fizeram uma revis o n o-sistem tica dasprincipais evid ncias dispon veis na literatura de l ngua inglesa e DE RECOMENDA O E FOR A DE EVID NCIA:A: Grandes ensaios cl nicos aleatorizados e meta-an : Estudos cl nicos e observacionais bem : Relatos e s ries de casos cl : Publica es baseadas em consensos e opini es de :Definir e recomendar os procedimentos utilizados no diagn stico, estadiamento etratamento da doen a Pulmonar Obstrutiva cr nica(DPOC).

3 PROCEDIMENTOS:Apresentados em diferentes itens comumente abordados no tratamento a Pulmonar Obstrutiva Cr nica3 Projeto DiretrizesAssocia o M dica Brasileira e Conselho Federal de MedicinaDoen a Pulmonar Obstrutiva Cr nicaDIAGN STICOA DPOC uma doen a caracterizada por desenvolvimentoprogressivo de limita o ao fluxo a reo que n o totalmenterevers vel. A limita o do fluxo a reo est associada inala o degases e part culas diagn stico da DPOC se baseia em elementos obtidos dahist ria cl nica, do exame f sico e dos exames complementares. HIST RIA1-4(D)Os principais sintomas que os pacientes apresentam s o:dispn ia ao esfor o, sibilos e tosse geralmente produtiva.

4 Em 75% dos pacientes com DPOC a tosse ou precede ouaparece simultaneamente com a dispn ia. Os sibilos foramrelatados em uma s rie em 83% dos pacientes com DPOC demoderada a grave e constatado ao exame em 66% destes. Adispn ia geralmente progressiva com a evolu o da doen vezes, a dispn ia percebida pela primeira vez numa crisede exacerba o da doen elemento importante da hist ria o relato detabagismo, a principal causa da DPOC, mas n o obrigat causas importantes s o os p s, fumos e a fuma a decombust o de F SICO1-4(D)Os sinais mais teis s o aqueles obtidos inspe o e altera es do exame f sico s o observadas nas formas maisavan adas da doen a e com predom nio do componente o elas: inspe o, t rax hiperinsuflado, tempo expirat rioprolongado, respira o com l bios semicerrados, utiliza o demusculatura acess ria do pesco o.

5 Ausculta, diminui o dos sonsrespirat rios, sibilos e raramente estertores crepitantes. Os dados de hist ria e exame f sico podem distinguir entredoen a compensada (est vel) e doen a exacerbada (agudizada).Na forma agudizada, a dispn ia geralmente acentuada, comin cio bem definido, associada tosse produtiva, com aumento dovolume da expectora o, mudan a recente no seu aspecto,passando de muc ide purulenta; estes dadosindicam uma prov vel infec o br nquica, que a causa mais freq ente de exacerba o daDPOC. Algumas vezes dif cil distinguir entredoen a avan ada e agudizada. EXAMES COMPLEMENTARESO paciente com suspeita cl nica de DPOC dever ser submetido a radiograma de t rax,avalia o espirom trica e oximetria de pulso1-4(D).

6 Avalia o radiol gica Um radiograma simples de t rax em PA eperfil deve ser solicitado de rotina frente suspeita de DPOC, n o para defini o desta,mas para afastar outras doen as pulmonares,principalmente a neoplasia pulmonar1-4(D) . Atomografia est indicada na DPOC somenteem casos especiais, tais como: suspeita debronquiectasias ou bolhas, indica o decorre o cir rgica destas, programa o decirurgia redutora de volume3,4(D). Avalia o funcional respirat ria1-4(D) A avalia o funcional confirma a suspeitacl nica da doen a, quantifica o grau decomprometimento, avalia o progn stico eauxilia no acompanhamento evolutivo damesma. A avalia o funcional pode ser divididaem avalia o espirom trica e gasom trica.

7 Avalia o espirom trica1-4(D)A espirometria, com obten o das curvasfluxo-volume e volume-tempo, obrigat ria frentea suspeita cl nica de DPOC, devendo ser realizadaantes e ap s administra o de broncodilatador, deprefer ncia em fase est vel1-4(D) .Os par metros mais importantes do pontode vista de aplica o cl nica s o a CVF, oVEF1 e a rela o VEF1 o da oxigena oEsta avalia o deve ser feita inicialmente demaneira n o-invasiva pela oximetria de for identificada uma satura o perif rica deoxig nio (SpO2) igual ou inferior a 90%, est indicada, ent o, a realiza o de gasometriaarterial para avalia o da PaO2 e a oximetria for normal, esta deve serrepetida periodicamente nos pacientes a partirdo estadio II, e sempre que houver exacerba- o4(D).

8 A realiza o de outros testes da avalia orespirat ria no paciente com DPOC n o rotineira, podendo, por m, ser considerada emcondi es especiais, tais como (D):dosagem de alfa-1 antitripsina indicadanos casos de aparecimento de enfisemapulmonar em pacientes com idade inferior acinq enta anos;avalia o eletro e ecocardiogr ficaindicada nos casos em que h suspeita dehipertens o Pulmonar e cor pulmonale,geralmente em fases avan adas da doen a, e nodiagn stico diferencial com cardiopatiasprim rias. ESTADIAMENTOE stadiar uma doen a consiste emclassific -la em n veis de acordo com a suagravidade, com a finalidade de propororienta o terap utica, definir progn sticoe comparar resultados de tratamentos.

9 Ospacientes com DPOC podem serestadiados de acordo com os dadosapresentados no quadro a seguir4(D):4 Projeto DiretrizesAssocia o M dica Brasileira e Conselho Federal de MedicinaDoen a Pulmonar Obstrutiva Cr nicaTRATAMENTOANTIBI TICOSO uso de antibi ticos na DPOC est indicado nasexacerba es infecciosas da doen a que apresentempelo menos duas das seguintes manifesta es5(A):aumento do volume da expectora o;mudan a do aspecto da expectora o parapurulento;aumento da intensidade da dispn escolha do antibi tico seguir asrecomenda es abaixo, que dividem os pacientesde acordo com grupos espec ficos4(D): 5 Projeto DiretrizesAssocia o M dica Brasileira e Conselho Federal de MedicinaDoen a Pulmonar Obstrutiva Cr nicaQuadro 1 - DPOC.

10 EstadiamentoPar metroEstadioEstadio IDoen a leve Estadio IIDoen a moderadaEstadio IIIDoen a graveEstadio IVDoen a muitograveVEF1(p s-bd - faseest vel)> 60 % VEF1/CVF< 90%< 60 % > 40%< 40 %Qualquer valorGeralmenteinferior a 40%SpO2-(satura o de oxig niopor oximetria cut nea)> 88%> 88% 88% ou > 88% comVEF1 < 40 % 88%ou > 88% comdispn ia incapacitanteHipercapnia (avaliada porgasometria, quando hou-ver hipoxemia indicadapela oximetria)N o N o N oSim / N oPode ser n o, sedispn ia for IncapacitanteDispn ia- (incapaci-dade de sustenta o ehigiene pessoais)N oN oN o Sim / N oPode ser n o,se hipercapnia sim*Aidade, isoladamente, n o muda de forma obrigat ria o paciente de grupo.**Pneumococos e Hemophilus apresentam alta resist ncia ao SMT+ TMP.


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