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GESTÃO ESCOLAR: O USO DAS TECNOLOGIAS DE …

ISSN 2176-1396 GEST O ESCOLAR: O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMA O E COMUNICA O E SUAS POSSIBILIDADES Elisane Maria Rampelotto1 - UFSM Adriane Melara2- UFSM Priscila Silva Linassi3 - UFSM Grupo de Trabalho Pol ticas P blicas, Avalia o e Gest o da Educa o B sica Ag ncia Financiadora: n o contou com financiamento Resumo Neste artigo procura-se discutir os limites e as possibilidades do uso das TECNOLOGIAS de Informa o e de Comunica o (TICs) nas escolas, buscando uma reflex o do papel do gestor escolar. Estamos vivendo a era da tecnologia, do acesso a informa o, a comunica o coletiva, dentro destes pressupostos, as TECNOLOGIAS de comunica o e de informa o tornam-se ferramentas presentes e que colaboram para que o pocesso de ensino aprendizagem ocorra de forma din mica e colaborativa.

garantam a apropriação e a sustentabilidade dessas tecnologias, e principalmente, que permitam a autonomia da escola na gestão desse processo (PRATA, 2002, p. 77). A inserção das tecnologias no ambiente escolar vem ocorrendo com mais intensidade, por estas fazerem parte da realidade dos alunos, e das necessidades impostas pela sociedade.

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1 ISSN 2176-1396 GEST O ESCOLAR: O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMA O E COMUNICA O E SUAS POSSIBILIDADES Elisane Maria Rampelotto1 - UFSM Adriane Melara2- UFSM Priscila Silva Linassi3 - UFSM Grupo de Trabalho Pol ticas P blicas, Avalia o e Gest o da Educa o B sica Ag ncia Financiadora: n o contou com financiamento Resumo Neste artigo procura-se discutir os limites e as possibilidades do uso das TECNOLOGIAS de Informa o e de Comunica o (TICs) nas escolas, buscando uma reflex o do papel do gestor escolar. Estamos vivendo a era da tecnologia, do acesso a informa o, a comunica o coletiva, dentro destes pressupostos, as TECNOLOGIAS de comunica o e de informa o tornam-se ferramentas presentes e que colaboram para que o pocesso de ensino aprendizagem ocorra de forma din mica e colaborativa.

2 O gestor dentro desta perspectiva age nas esferas de divulgar, incentivar e colaborar para a forma o continuada e para os processos de gest o democr tica dentro do ambiente escolar. Realizou-se uma pesquisa bibliogr fica em obras relacionadas ao tema, no intuito de discutir os limites e possibilidades do uso desssas TECNOLOGIAS nas escolas. Dentre as bibliografias estudadas temos a LDB Lei de Diretizes e Bases da Educa o/ 1996. A gest o democr tica tem como preceito estimulado pelo gestor, a es que favore am o acesso as TICs como uma forma de potencializar o processo de ensino aprendizagem dos alunos.

3 A atua o do gestor escolar deve ser articulada em todas as esferas pedag gica, administrativa, financeira, estimulando a forma o continuada. E deve levar em considera o a especificidade de cada escola a sua constitui o hist rica, cultural, social. Desta forma procuramos perceber como age o gestor no princ pio de escola democr tica que favorece o acesso ao conhecimento, o trabalho colaborativo que envolva a comunidade escolar, uma a o que favore a o uso das TECNOLOGIAS e a sua difus o. Assim, proporcionou compreender que esta inser o das TECNOLOGIAS no ambiente escolar implica desafios.

4 As TICs dinamizam o processo de ensino e aliadas as metodologias de sala de aula favorecem a constru o do conhecimento e estimulam a busca por novas aprendizagens. Palavras-chave: Tecnologia de Comunica o e Informa o. Gest o. Ferramentas. 1 Doutora em Educa o, Professora do Departamento de Educa o Especial da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: 2 Educadora Especial, Especialista em Educa o Ambiental, Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: 3 Educadora Especial, Mestre em Patrim nio Cultural, Universidade Federal de Santa Maria.

5 E-mail: 19858 Introdu o O presente trabalho de pesquisa tem a finalidade de apresentar um estudo sobre o papel dos gestores escolares frente ao novo paradigma de educa o configurado em fun o do crescente uso das TICs no meio escolar. Neste contexto, perguntamos sobre as contribui es que tais TECNOLOGIAS trazem ao processo de democratiza o escolar. Atualmente, a sociedade encontra-se marcada por in meras transforma es, principalmente em rela o aos meios tecnol gicos virtuais e cient ficos, neste sentido, o processo de ensino-aprendizagem tamb m se depara com essas transforma es tecnol gicas.

6 O uso das TECNOLOGIAS digitais, no processo educativo pode ser compreendido como uma inova o no campo do conhecimento, proporcionando novas formas de intera o, socializa o e aprendizagem. Estes instrumentos ampliam o interc mbio educacional e cultural, quebram fronteiras e barreiras e promovem a autonomia medida que respeitam o ritmo de cada educando. Por isso, o car ter coletivo e democr tico da educa o reivindicado em sua plenitude, exigindo que a gest o escolar se delineie em um ambiente de coparticipa o, estimulador do conhecimento e em concomit ncia aos processos de produ o e significa o culturais.

7 Sobre essa tica, podemos destacar que as TICs, podem expandir o processo de gest o democr tica. Isto acontece medida que proporcionam maior intera o entre os sujeitos que comp em a comunidade escolar, pais, alunos, professores, gestores, por exemplo. Al m disso, promovem novos espa os para circula o de conhecimentos, explorando os diversos significados da a o coletiva. Configurando, assim, um ambiente motivador, repleto de trocas dial gicas, em que as TICs passam a ser uma ferramenta de interven o no processo de articula o do conhecimento e de outras rela es que permeiam o ambiente escolar.

8 Dentro dessas discuss es contempor neas, este trabalho visa refletir sobre medida que as TICs s o capazes de subsidiar o processo de gest o escolar numa perspectiva de aprendizagens coletivas e de din micas organizacionais. Sob esse vi s, temos a inten o de realizar alguns apontamentos sobre a forma de melhor utilizar os instrumentos tecnol gicos para a promo o de viv ncias culturais mais ricas e inclusivas, num processo de democratiza o que considera igualmente a dimens o social e dimens o pol tica da educa o. 19859 Fundamenta o Te rica Considerando as constantes mudan as e inova es que ocorrem em rela o aos meios tecnol gicos podemos constatar que essas altera es criam novas possibilidades no ambiente escolar, uma vez que geram novas formas de aprender e intervir com o mundo.

9 Segundo Belloni (2001, p. 26), as caracter sticas principais das TICs s o a simula o, a virtualidade, a acessibilidade, a superabund ncia e a extrema diversidade de informa es. Essas, por sua vez, demandam concep es metodol gicas diferenciadas, provocando a urg ncia de mudan as radicais na did tica e no ensino, possibilitando a cria o de novas formas de mediatiza o. Formas que contemplem uma educa o mais din mica e democr tica, que favore a o acesso e o di logo. Dentro dessa perspectiva Prata afirma que: necess rio possibilitar a comunidade escolar vivenciar esse processo de inclus o digital, por interm dio de situa es potencialmente pedag gicas e catalisadoras, que garantam a apropria o e a sustentabilidade dessas TECNOLOGIAS , e principalmente, que permitam a autonomia da escola na gest o desse processo (PRATA, 2002, p.)

10 77). A inser o das TECNOLOGIAS no ambiente escolar vem ocorrendo com mais intensidade, por estas fazerem parte da realidade dos alunos, e das necessidades impostas pela sociedade. Desta forma, o papel da gest o vai al m de gerir a escola e o seu funcionamento, um papel que deve abordar esta demanda tecnol gica favorecendo o processo de ensino aprendizagem, no qual o foco n o est apenas centrado na forma de ensinar, mas tamb m est centrada na forma de aprender dos alunos. O gestor deve favorecer a democratiza o das TECNOLOGIAS a comunidade escolar, tornar utiliz veis os recursos tecnol gicos (ALMEIDA, 2009, s/p).


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