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O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO - psicologia.pt

Diana Manuela Gomes Cancela 1 Documento produzido em 16-05-2008 O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO 2007 Trabalho realizado no Est gio de Complemento ao Diploma de Licenciatura em Psicologia pela Universidade Lus ada do Porto Diana Manuela Gomes Cancela Psic loga licenciada pela Universidade Lus ada do Porto, Portugal RESUMO Fala-se correntemente do ENVELHECIMENTO como se tratando de um estado tendencialmente classificado de terceira idade ou ainda quarta idade . No entanto, o ENVELHECIMENTO n o um estado, mas sim um PROCESSO de degrada o progressiva e diferencial.

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1 Diana Manuela Gomes Cancela 1 Documento produzido em 16-05-2008 O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO 2007 Trabalho realizado no Est gio de Complemento ao Diploma de Licenciatura em Psicologia pela Universidade Lus ada do Porto Diana Manuela Gomes Cancela Psic loga licenciada pela Universidade Lus ada do Porto, Portugal RESUMO Fala-se correntemente do ENVELHECIMENTO como se tratando de um estado tendencialmente classificado de terceira idade ou ainda quarta idade . No entanto, o ENVELHECIMENTO n o um estado, mas sim um PROCESSO de degrada o progressiva e diferencial.

2 Ele afecta todos os seres vivos e o seu termo natural a morte do organismo. , assim, imposs vel datar o seu come o, porque de acordo com o n vel no qual ele se situa (biol gico, psicol gico ou sociol gico), a sua velocidade e gravidade variam de indiv duo para indiv duo. Neste trabalho s o abordados aspectos do ENVELHECIMENTO humano como o ENVELHECIMENTO e as sensa es e percep es, as teorias do ENVELHECIMENTO , as suas altera es neuroanat micas, os seus efeitos no desempenho cognitivo, e os factores que influenciam esse mesmo ENVELHECIMENTO , entre outros.

3 Palavras-chave: ENVELHECIMENTO , teorias, desempenho cognitivo, d fice cognitivo Todo organismo multicelular possui um tempo limitado de vida e sofre mudan as fisiol gicas com o passar do tempo. A vida de um organismo multicelular costuma ser dividida em tr s fases: a fase de crescimento e desenvolvimento, a fase reprodutiva e a senesc ncia, ou ENVELHECIMENTO . Durante a primeira fase, ocorre o desenvolvimento e crescimento dos rg os especializados, o organismo vai crescendo e adquirindo capacidades funcionais que o tornam apto a se reproduzir.

4 A fase seguinte caracterizada pela capacidade de reprodu o do indiv duo, que garante a sobreviv ncia, perpetua o e evolu o da pr pria esp cie. A terceira fase, a senesc ncia, caracterizada pelo decl nio da capacidade funcional do organismo. Diana Manuela Gomes Cancela 2 Documento produzido em 16-05-2008 Fala-se correntemente do ENVELHECIMENTO como se tratando de um estado tendencialmente classificado de terceira idade ou ainda quarta idade . No entanto, o ENVELHECIMENTO n o um estado, mas sim um PROCESSO de degrada o progressiva e diferencial. Ele afecta todos os seres vivos e o seu termo natural a morte do organismo.

5 , assim, imposs vel datar o seu come o, porque de acordo com o n vel no qual ele se situa (biol gico, psicol gico ou sociol gico), a sua velocidade e gravidade variam de indiv duo para indiv duo. Assim, podemos dizer que os indiv duos envelhecem de formas muito diversas e, a este respeito, podemos falar de idade biol gica, de idade social e de idade psicol gica, que podem ser muito diferentes da idade cronol gica (Fontaine, 2000). Idade biol gica - est ligada ao ENVELHECIMENTO org nico. Cada rg o sofre modifica es que diminuem o seu funcionamento durante a vida e a capacidade de auto-regula o torna-se tamb m menos eficaz.

6 Idade social - refere-se ao papel, aos estatutos e aos h bitos da pessoa, relativamente aos outros membros da sociedade. Esta idade fortemente determinada pela cultura e pela hist ria de um pa s. Idade psicol gica - relaciona-se com as compet ncias comportamentais que a pessoa pode mobilizar em resposta s mudan as do ambiente; inclui a intelig ncia, mem ria e motiva o. O ENVELHECIMENTO antes de mais uma quest o demogr fica. Entre 1960 e 2001 o fen meno do ENVELHECIMENTO demogr fico traduziu-se por um decr scimo de cerca de 36% na popula o jovem e um incremento de 140% da popula o idosa.

7 A propor o da popula o idosa, que representava 8,0% do total da popula o em 1960, mais que duplicou, passando para 16,4% em 12 de Mar o de 2001, data do ltimo Recenseamento da Popula o. Em valores absolutos, a popula o idosa aumentou quase um milh o de indiv duos, passando de 708 570, em 1960, para 1 702 120, em 2001, dos quais 715 073 homens e 987 047 mulheres (Gr fico 1). Gr fico 1. Evolu o da propor o da popula o jovem e idosa, Portugal 1960 2001 Diana Manuela Gomes Cancela 3 Documento produzido em 16-05-2008 Portugal est a tornar-se num pa s envelhecido.

8 O peso dos idosos na estrutura populacional, tem vindo a aumentar de forma significativa, devido por um lado diminui o dos nascimentos e por outro ao aumento da esperan a de vida. Esta redefini o da estrutura et ria tem diferentes implica es: exige pol ticas sociais que permitam fazer face nova realidade e onde a sa de e o apoio social ter o de ser redimensionados; em termos econ micos leva a um esfor o acrescido da seguran a social, com o pagamento de reformas e tamb m com os servi os especializados destinados a este grupo populacional.

9 A n vel social h ainda outras implica es no mbito da exclus o social, solid o e pobreza. ASPECTOS GERAIS DO ENVELHECIMENTO A senesc ncia o PROCESSO natural do ENVELHECIMENTO , o qual compromete progressivamente aspectos f sicos e cognitivos. Segundo a OMS, a terceira idade tem in cio entre os 60 e 65 anos. No entanto, esta uma idade institu da para efeitos de pesquisa, j que o PROCESSO de ENVELHECIMENTO depende de tr s classes de factores principais: biol gicos, ps quicos e sociais. S o estes factores que podem preconizar a velhice, acelerando ou retardando o aparecimento e a instala o de doen as e de sintomas caracter sticos da idade madura.

10 O ENVELHECIMENTO fisiol gico compreende uma s rie de altera es nas fun es org nicas e mentais devido exclusivamente aos efeitos da idade avan ada sobre o organismo, fazendo com que o mesmo perca a capacidade de manter o equil brio homeost tico e que todas as fun es fisiol gicas gradualmente comecem a declinar. Tais altera es t m por caracter stica principal a diminui o progressiva da reserva funcional. Ou seja, um organismo envelhecido, em condi es normais, poder sobreviver adequadamente, por m, quando submetido a situa es de stress f sico, emocional, etc.


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