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O COORDENADOR PEDAGÓGICO: SUA RELEVÂNCIA …

O COORDENADOR PEDAG GICO: SUA RELEV NCIA E PAPEL NO CONTEXTO ESCOLAR ATUAL Geam Karlo Gomes Universidade Estadual da para ba RESUMO Este artigo tem como prop sito refletir sobre o papel e a import ncia do COORDENADOR Pedag gico no cotidiano escolar. Diante da multiplicidade de a es que permeiam o contexto educacional, este texto pontua raz es e argumentos para a necessidade desse profissional na escola e seu papel diante das perspectivas atuais. O estudo leva em considera o tamb m as doze raz es pontuadas por Grinspun (2006) em conson ncia com argumentos produzidos por 8 (oito) estudantes do Curso de Pedagogia no decorrer da viv ncia da disciplina Cotidiano Escolar: Forma o Docente . Palavras-chave: COORDENADOR Pedag gico, Cotidiano escolar, Perspectivas atuais. 1. INTRODU O A mais de 70 anos da cria o da fun o do pedagogo, atrav s do Decreto , em conson ncia com a demanda governamental que tinha como prop sito a busca de profissionais especializados, cuja fun o principal era educar, tem-se notado transforma es radicais no cen rio educacional.

função imprescindível do pedagogo na organização do trabalho pedagógico e seu real papel perante os desafios de educar o cidadão para participar ativamente no processo de

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1 O COORDENADOR PEDAG GICO: SUA RELEV NCIA E PAPEL NO CONTEXTO ESCOLAR ATUAL Geam Karlo Gomes Universidade Estadual da para ba RESUMO Este artigo tem como prop sito refletir sobre o papel e a import ncia do COORDENADOR Pedag gico no cotidiano escolar. Diante da multiplicidade de a es que permeiam o contexto educacional, este texto pontua raz es e argumentos para a necessidade desse profissional na escola e seu papel diante das perspectivas atuais. O estudo leva em considera o tamb m as doze raz es pontuadas por Grinspun (2006) em conson ncia com argumentos produzidos por 8 (oito) estudantes do Curso de Pedagogia no decorrer da viv ncia da disciplina Cotidiano Escolar: Forma o Docente . Palavras-chave: COORDENADOR Pedag gico, Cotidiano escolar, Perspectivas atuais. 1. INTRODU O A mais de 70 anos da cria o da fun o do pedagogo, atrav s do Decreto , em conson ncia com a demanda governamental que tinha como prop sito a busca de profissionais especializados, cuja fun o principal era educar, tem-se notado transforma es radicais no cen rio educacional.

2 Com essas mudan as, tornou-se ainda mais essencial a necessidade do pedagogo na organiza o escolar. Seu papel tamb m foi redirecionado, tendo em vista os desafios para organizar o trabalho pedag gico em meio s novas fun es da escola diante de uma sociedade em constantes e crescentes mudan as. Esses fatores come am a se tornar significativos, gerando indaga es e pesquisas a partir da viv ncia da disciplina Cotidiano Escolar: Forma o Docente , ministrada no 4 per odo do Curso de Pedagogia de um faculdade privada. Leituras e debates sobre o hist rico do COORDENADOR Pedag gico, assim como din micas e encena es sobre a postura desse profissional motivaram o desejo de confrontar as pesquisas bibliogr ficas com a pr tica cotidiana do espa o escolar. Buscando articular o conhecimento cient fico acumulado com os novos discursos oriundos de estudantes de gradua o (futuros pedagogos), este texto se prop e argumentar a fun o imprescind vel do pedagogo na organiza o do trabalho pedag gico e seu real papel perante os desafios de educar o cidad o para participar ativamente no processo de transforma o da sociedade.

3 Sendo assim, esta pesquisa traz discursos sobre a interface do cotidiano escolar, seus problemas, conflitos, a complexidade da sociedade atual e os novos meios e caminhos para lidar com o conhecimento e a forma o integrada do cidad o. Tais discursos s o oriundos das vozes de especialistas, que t m se dedicado em pesquisas sobre educa o; e de professores em forma o, protagonistas de um presente/futuro de esfor os em prol de uma educa o comprometida com a democracia do conhecimento e com a garantia da cidadania plena. 2. Passos metodol gicos Esse texto faz parte da consolida o de pesquisas realizadas em 2015, reunindo esfor os em articular os conhecimentos e as experi ncias de estudantes do Curso de Pedagogia de uma faculdade privada, denominada X, cujos mecanismos de consulta foram diversos: livros, artigos, observa es e informa es sobre o espa o da escola, v deos, document rios, filmes, entre outros.

4 O prop sito dessa pesquisa foi discutir a necessidade de um profissional que atendesse a demanda da organiza o do trabalho escolar, diante das in meras e variadas situa es oriundas do contexto da escola. Com essas discuss es, sentiu-se a necessidade de refletir sobre qual seria o papel do COORDENADOR Pedag gico no contexto escolar atual. Os estudos foram sendo dirigidos para essa tem tica, e assim, resumos, coment rios e disserta es escritas, assim como debates e apresenta es de semin rios foram orientadas para ampliar os conhecimentos para esse fim espec fico. E por fim, foi proposto um trabalho final da disciplina, que consistiu em argumentar a necessidade do COORDENADOR Pedag gico frente multiplicidade de a es que ocorrem na escola e na rede de conhecimentos, levando em considera o que o estudante o principal ator e protagonista do conhecimento.

5 Ainda nesse mesmo trabalho foi proposto que os discentes do Curso de Pedagogia escolhessem uma das 12 (doze) raz es para a exist ncia do pedagogo na escola, conforme aponta Grinspun (2006), e assim, refor asse-a com argumentos de suas experi ncias e/ou de suas pr ticas. Do total de 12 (doze) trabalhos finais realizados, tanto em dupla quanto individualmente, foram selecionados 8 (oito) para fazer parte do corpus desta pesquisa. para refer ncia sobre os participantes dessa pesquisa s o usados nomes fict cios, como forma de preserva suas identidades. Dessa forma, raz es e argumentos s o justapostos nesse artigo, com o prop sito de enriquecer a discuss o e solidificar o conhecimento, atrav s do dizer do especialista e do estudante em forma o. Estas vozes s o sistematizadas em duas partes. Nesta abordagem, em di logo com a obra de Grinspun (2006), os estudantes de gradua o dissertaram sobre uma das doze raz es para a exist ncia do COORDENADOR Pedag gico/Supervisor educacional na escola, assim como refletiram sobre o papel desse profissional no contexto escolar atual.

6 Esta escolha pode caracterizar as raz es mais relevantes do ponto de vista da experi ncia e da percep o dos pedagogos em forma o. A partir de cada argumento apresentado pelos pedagogos em forma o, busca-se definir a necessidade do COORDENADOR Pedag gico diante das variadas a es que ocorrem na escola, buscando-se organizar um espa o educativo de forma efetiva, integrada e democr tica, cuja preocupa o maior enxergar o estudante como protagonista de seu conhecimento. 3. para que o COORDENADOR Pedag gico na escola? Qual o seu papel diante das perspectivas atuais. O COORDENADOR Pedag gico um profissional de similar fun o ao Supervisor Pedag gico. No entanto, n o apresenta a mesma atribui o de supervis o, pelo menos nos termos em que ela surgiu no panorama educacional. Conforme aponta Urbanetz e Silva (2008), a Supervis o Pedag gica surgiu com a caracter stica de inspe o, cujo prop sito era reprimir, fiscalizar, monitorar , chegar e vigiar os professores.

7 Em linhas gerais, existiram pelo menos duas fases de supervis o escolar, antes que ela se efetivasse, tanto na forma legal quanto na busca ideol gico-social, no que hoje se aproxima do papel de uma Coordena o Pedag gica/Supervis o educacional. N rice apud Urbanetz e Silva (2008) apresenta tr s fases. A primeira Fiscalizadora dotada de preocupa o com prazos e leis e se caracterizando unicamente como inspe o escolar. A segunda fase foi denominada de Construtiva ou supervis o orientadora . Nela estava presente a preocupa o de orientar os professores sobre posturas, procedimentos e m todos mais adequados. S a partir de 1973 mais ou menos, d -se in cio a perspectiva que dura at hoje: a fase Criativa. Por meio dela, houve o desmembramento definitivo da inspe o escolar, visto que o papel principal da Coordena o pedag gica consiste no desenvolvimento e aperfei oamento das pessoas no processo de ensino e aprendizagem.

8 Mas para que um COORDENADOR de a es pedag gicas na escola? N o se trata apenas de aperfei oar o professor e os estudantes. Antes de tudo preciso estar ciente que na escola h a gest o de diversas dimens es: pessoal, financeira, administrativa, entre outras. Al m dessas, os integrantes da escola precisam estar atentos dimens o pedag gica, que na opini o do professor Wittmann (2004), garante a articula o e coordena o de um conjunto que se chama espa o escolar. De acordo com esse professor, a tarefa de gest o pedag gica n o papel de um nico agente; s o de todos os envolvidos, mas coordenada por uma equipe: a Equipe Gestora. Assim, a gest o escolar inerente ao pr prio movimento pedag gico-did tico da escola tarefa de todos os agentes envolvidos e demanda compartilhamento. (WITTMANN, 2004, p. 39). Al m disso, na busca de uma Coordena o Pedag gica/Supervis o Escolar criativa, faz-se necess rio estar atento s mudan as ocorridas na sociedade contempor nea.

9 A escola que se apresenta hoje n o pode simplesmente confiar no conhecimento, t cnicas e metodologias que vigoram em outros tempos. preciso ir em busca de novas estrat gias, e isso representa um constante desafio para todos que est o envolvidos com o processo educativo; e ainda mais para aqueles que est o com a incumb ncia de gerir a dimens o pedag gica da escola. M rian Grinspun, ao abordar o papel do orientador educacional1 nos dias atuais, enfatiza: o desafio maior educar crian as, jovens num mundo de crise, com 1 para Grinspun, esse profissional atua junto aos demais professores da escola, assemelhando-se muito ao papel da Supervis o Educacional. mudan as substanciais, hoje ampliada por uma nova sociedade que virtual, onde entrecruzam como redes, teias, valores diferenciados, exig ncias m (GRINSPUN, 2006, p.)

10 71). para essa autora, o mundo de hoje extremante complexo, com problemas que v o desde a mis ria produ o de novas tecnologias. Isso acentua o fator da desigualdade social, associada a outras quest es oriundas da pr pria diversidade cultural, de cor, de religi o, de g nero, entre outros. em fun o desses desafios que ocorrem dentro e fora da escola que Grinspun (2006) elenca doze raz es fundamentais em favor e defesa da exist ncia de dois especialistas em educa o na escola: o Supervisor Educacional/Escolar ( COORDENADOR pedag gico)2 e o Orientador Educacional. Tais raz es s o demandas de a es que ocorrem na escola tendo o estudante como principal ator. Na perspectiva dos PFs3, o Projeto Pol tico Pedag gico da escola uma das principais raz es para a presen a do COORDENADOR pedag gico no mbito escolar. Vejamos: Com planejamento, fica bem claro o que se pretende e o que deve ser feito para se chegar aonde se quer.


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