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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DA ROTINA NA …

29 A IMPORT NCIA DO PLANEJAMENTO E DA ROTINA NA EDUCA O INFANTIL JESUS, Degiane Amorim Dermiro de Graduanda - UEL GERMANO, J ssica Graduanda - UEL Eixo Tem tico: Did tica e Pr ticas de Ensino na Educa o B sica Resumo: O presente artigo pretende abordar aspectos referentes import ncia do PLANEJAMENTO de atividades e da ROTINA educativa na educa o infantil, no que se refere atua o docente. Dessa forma, temos o objetivo de apresentar a necessidade do PLANEJAMENTO e da import ncia da ROTINA , que por sua vez s o pr ticas educativas que devem estar presentes na institui o de educa o infantil.

refere ao ato de dar atenção, cuidar, alimentar, trocar fraldas, na hora do sono, dentre outras necessidades. Devemos compreender que não é o suficiente, pois devido à sociedade na qual vivemos, de acordo com a perspectiva histórico-cultural de Vygotsky, o sujeito nasce somente com condições biológicas (pré-disposição),

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1 29 A IMPORT NCIA DO PLANEJAMENTO E DA ROTINA NA EDUCA O INFANTIL JESUS, Degiane Amorim Dermiro de Graduanda - UEL GERMANO, J ssica Graduanda - UEL Eixo Tem tico: Did tica e Pr ticas de Ensino na Educa o B sica Resumo: O presente artigo pretende abordar aspectos referentes import ncia do PLANEJAMENTO de atividades e da ROTINA educativa na educa o infantil, no que se refere atua o docente. Dessa forma, temos o objetivo de apresentar a necessidade do PLANEJAMENTO e da import ncia da ROTINA , que por sua vez s o pr ticas educativas que devem estar presentes na institui o de educa o infantil.

2 Deve-se entender o qu o importante que o docente tenha preparo e fa a planajamento de suas a es no trabalho com crian as pequenas, de modo que, haja uma ROTINA impulsionadora que favore a o desenvolvimento dessas nas suas m ximas capacidades humanas. Nesse sentido buscamos abordar a tem tica por se tratar de um tema relevante, devido a import ncia da organiza o da ROTINA , bem como um PLANEJAMENTO fundamentado para a pr tica docente no Centro de Educa o Infantil. Palavras-chave: PLANEJAMENTO . Organiza o da ROTINA . Educa o Infantil. INTRODU O Compreendendo o hist rico da Educa o Infantil, segundo Kramer (2006), sabemos que o objetivo da educa o infantil, conforme os direitos das crian as o de desenvolv -las integralmente, no sentido de integrar os cuidados 30 b sicos que se exige nesta fase da vida educa o n o letrada. Isso indica que, al m dos cuidados, o professor precisa estimular fisicamente, psicologicamente e cognitivamente a crian a com experi ncias l dicas e diversificadas a fim de, apresent -las as v rias formas de pensar e agir sobre situa es diferentes.

3 Para isso essencial que o professor, bem como todos os profissionais envolvidos nesse trabalho, tenha suas pr ticas fundamentadas em concep es que contribuam para o desenvolvimento integral da crian a na educa o infantil, de modo que a organiza o da ROTINA possua objetivos e o professor projete a es em que se proporcionem a crian a novas e ricas experi ncias para conhecer, explorar, imitar e, portanto, se desenvolver(acrescentei isso). No entanto, muitos professores e agentes educacionais da rea ainda reconhecem a institui o de educa o infantil como dep sito de crian as, considerando o (Centro de Educa o Infantil) como espa o de presta o de servi o de car ter assistencial, que realiza pr ticas b sicas de cuidados na aus ncia dos respons veis pela crian a. Sendo assim, muitas vezes, a concep o que norteia a pr tica docente, a qual precisa ser reestruturada.

4 O PLANEJAMENTO NA EDUCA O INFANTIL A partir da teoria hist rico-cultural percebe-se que o ser humano produto do momento hist rico, social e cultural de que est inserido. Nesse sentido, o seu desenvolvimento considerado como resultado do processo de aprendizagem, tendo em vista que as experi ncias vividas pelo sujeito impulsionam seu desenvolvimento. Dessa forma, entende-se que a intera o com o meio e com os outros indiv duos para a crian as s o efetivamente importante e quanto maior a diversidade nas atividades propostas, bem como estimula o do mediador/facilitador mesmo crian a ainda muito pequena, mais rica ser a aprendizagem e, portanto, o desenvolvimento infantil. Considerando imprescind vel a participa o do adulto como mediador neste processo, compreendemos a fun o do professor na institui o de educa o infantil, que a de oferecer e apresentar situa es diversificadas, a fim de promover um desenvolvimento integral da crian a, tanto no sentido f sico como psicol gico e 31 cognitivo.

5 Com isso, a educa o das crian as assume car ter essencial, uma vez que atua como impulsionadora do desenvolvimento infantil. Logo, fundamental pensar-se em uma educa o intencionalmente organizada (Mello 2010). Diante disso: Refletir sobre a educa o pr -escolar implica levar em considera o a crian a, como sujeito desejante, ativo, cognoscente, filiado a determinado grupo social e familiar e, portanto, um sujeito hist rico, condicionado a determinantes socioculturais. Um sujeito singular em sua maneira de estar no mundo e de adaptar-se, ao mesmo tempo que precisa instrumentalizar-se para modificar e reconstruir sua pr pria realidade. (AROEIRA; SOARES; E MENDES, 1996). O PLANEJAMENTO na Educa o Infantil um momento que possibilita o professor encontrar solu es para obter avan os no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da crian a, por isso deve ser uma atividade cont nua, onde o professor n o somente escolhe os conte dos a serem passados, mas faz todo um processo de acompanhamento onde diagnostica os avan os e dificuldades de toda a turma e tamb m de forma individual, j que fundamental o professore levar em considera o as peculiaridades e as especificidades de cada crian a, j que cada uma tem seu modo de agir, pensar e sentir.

6 Segundo Hoffmann (2001) a organiza o e PLANEJAMENTO das atividades di rias proporcionam ao professor a reflex o de suas a es e metodologias, analisando os resultados de seu projeto. De acordo com Referencial Curricular Nacional para a Educa o Infantil (1998) p. 196 cabe: [..] ao professor planejar uma sequ ncia de atividades que possibilite uma aprendizagem significativa para as crian as, nas quais elas possam reconhecer os limites de seus conhecimentos, ampli -los e/ou reformul -los; Ao projetar a es para o futuro o professor demonstra seus objetivos e consegue identificar junto com as crian as se estes foram ou n o alcan ados com xito, al m de considerar necessidades de mudan as para que o processo se torne ainda mais rico. No entanto, como indica Mello [s/d] para elencar os objetivos no PLANEJAMENTO e organiza o da ROTINA , o professor necessita de embasamento 32 te rico e cientifico, pois n o partindo de experi ncias pr prias que o profissional conseguir projetar atividades para uma aprendizagem enriquecedora.

7 Faz-se necess rio que o professor possua uma concep o que norteie a sua a o pedag gica, o que por sua vez lhe motivar e dar sentido sua pr tica na educa o infantil. A bagagem te rica do docente possibilita a compreens o do desenvolvimento infantil, bem como a compreens o de como a forma o e educa o se d o no per odo da inf ncia. Nesse sentido, aprofundar-se no estudo de teorias e concep es que abordem de maneira diferente o processo de ensino condiciona liberdade na pr tica di ria deste profissional que atuar com intencionalidade e compreens o de suas a es, planejando uma ROTINA flex vel, que considera as necessidades de surjam, mas que esteja norteada numa concep o de educa o e inf ncia que criem condi es de desenvolvimento para a crian a baseadas no desafio de promover e possibilitar as m ximas qualidades humanas no sujeito. Diante disso afirma-se a instru o te rica do docente como subs dio para sua pr tica na educa o infantil, na qual o conhecimento oferece elementos mediadores que devem concretizar as suas a es, apresentando uma clara inten o nestes, para que se concretize o objetivo da educa o infantil como n vel educacional, que promover a constru o de novas capacidades ps quicas da crian a, no qual contribuir para seu desenvolvimento superior e gradual a partir das interven es pedag gicas realizadas pelo docente.

8 Considerando a necessidade de uma concep o sobre a fun o da institui o infantil, bem como a atua o dos profissionais educadores, identificamos que a institui o de educa o infantil no mun cipio de Londrina n o possui nenhuma filosofia norteadora de suas a es. Em observa o as diferentes turmas do n vel 1 - 5 anos de idade, notamos a car ncia de uma organiza o da ROTINA e na falta de planejamentos adequados que promovessem o desenvolvimento das crian as. Isso, pois, em todo o per odo em que estivemos presentes, em poucos momentos observamos atividades direcionadas que buscassem oferecer experi ncias diversificadas elas. O que percebemos em todas as turmas foi a preval ncia de um acolhimento de car ter ainda muito assistencial, com apenas pr ticas de cuidado. Pensando nisso, Aroeira; Soares Mendes (1996) citam que fundamental que o docente esteja preparado, pois mesmo que o professor goste de 33 crian as e seja uma pessoa carinhosa, afetiva com seus alunos, isso n o o suficiente.

9 Assim por mais que o fator assistencial seja importante na institui o infantil, devido grande depend ncia que as crian as t m sobre o adulto, no que se refere ao ato de dar aten o, cuidar, alimentar, trocar fraldas, na hora do sono, dentre outras necessidades. Devemos compreender que n o o suficiente, pois devido sociedade na qual vivemos, de acordo com a perspectiva hist rico-cultural de Vygotsky, o sujeito nasce somente com condi es biol gicas (pr -disposi o), logo para aprender a falar, a raciocinar, a desenvolver habilidades ps quicas e motoras, por exemplo, o mesmo deve se relacionar com outros indiv duos, para que assim possa se desenvolver cognitivamente, historicamente e socialmente. No entanto, isso muito diferente do encontramos na institui o na qual estivemos presentes. O que verificamos na maior parte das turmas foi uma ROTINA pouco planejada, na qual os momentos de cuidado e educa o n o se fizerem relacionados.

10 Como afirmam Bassedas, Huguet e Sole (1999) esses momentos, que exigem do professor a sua sensibilidade para os cuidados e necessidades b sicas nesta fase da crian a devem ser aliados ao desenvolvimento integral da crian a. O professor, ao ter como objetivo oferecer experi ncias diversificadas, a fim de contribuir para o desenvolvimento infantil precisa aproveitar todos os momentos, inclusive os de cuidados, para ent o estimular e pacientemente apresentar a crian a novas formas de pensar, de modo que ela desenvolva suas m ximas capacidades humanas. Acerca da situa o da alimenta o, limpeza e higiene, segundo Bassedas, Huguet e Sole (1999), essas atividades necess rias permitem uma rela o entre o educador e a crian a, por isso que importante que o professor fa a isso de modo que possa tornar essa atividade, uma atividade que contribui para a sa de e o bem-estar dos beb s, no sentido de cuidar e de estabelecer uma rela o com est mulos e desenvolvimento das crian as atrav s das experi ncias vivenciadas.


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